Estudo:

Capítulo 10 – BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS – INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: III – É PERMITIDO REPREENDER OS OUTROS – itens 19 a 21.

O homem verdadeiramente bom procura elevar, aos seus próprios olhos, aquele que lhe é inferior, diminuindo a distância que os separa. (Questão 885 – LE, comentado por Miramez) Capítulo 10 – BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS – INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: III – É PERMITIDO REPREENDER OS OUTROS – itens 19 a 21. Que a Paz de Jesus permeie nossos corações hoje e sempre.

Vamos asserenando nossos corações, harmonizando nossos pensamentos, sentindo a leveza da paz a nos envolver..., vamos respirando profundamente e assim, vamos nos elevando e rogando ao Mestre Jesus a sua presença em nossas vidas.

Vamos trazendo próximo a nós a figura meiga de nosso Divino Mestre, sentindo Sua presença amiga, impondo suas mãos sobre cada um de nós. De suas mãos e de seu coração espargem luzes, fluidos balsâmicos, que nos envolvem e acalmam, que se espalham por todo nosso ambiente harmonizando e deixando vibrações de amor.

Vamos sentindo mais e mais o Amor do Mestre nos envolvendo e assim, sentindo-nos protegidos e amparados, pedimos que nos abençoe, que abençoe nossos propósitos no bem, que abençoe nosso encontro de hoje e que nos inspire, para que nosso estudo e nossas reflexões encontrem abrigo em nossos espíritos e sejam sempre lembradas e colocadas em prática no nosso dia a dia.

Mestre Jesus coloca em nossos corações o sincero desejo de amar nossa Família e nossos semelhantes como a nós mesmos,

Livra-nos do orgulho, da vaidade e do indiferentismo, para aprendermos que nesta Vida, o essencial é saber valorizar o Amor de Deus nosso Pai, por todos nós.

Dai-nos sempre força e coragem para as provas de cada dia.

Esteja sempre em nossa companhia para nos sentirmos seguros, protegidos e guardados por Ti, e assim, em Teu nome e em nome da espiritualidade amiga que coordena esta tarefa, mas sobretudo em nome de Deus, iniciamos mais um Estudo do Evangelho.
Permaneça conosco Senhor, por hoje, amanhã e sempre.

Que assim seja, graças a Deus, graças a Jesus. FALATÓRIOSDentre os muitos males que o verbo infeliz pode produzir, o mexerico é, possivelmente, dos mais graves.

Semelhante a vaso pútrido, o falatório exala miasma pestilencial, que contamina os incautos, que dele se acercam.

Ali proliferam a maledicência insensata, o julgamento arbitrário, a acusação indébita, a suspeita inapelável, a infâmia disfarçada, quando não irrompe a calúnia maleável, capaz de engendrar a destruição dos mais nobres ideais e vidas respeitáveis.

Atira-se a brasa do falatório inconsciente e espera-se que o fogo da irresponsabilidade ameace, devorador, a estrutura onde produz chamas.

Nasce na conversa simples, porém, perniciosa.

Emana de uma observação candente e feita de impiedade, a qual se difunde facilmente por ausência de serviço edificante, em decorrência da hora vazia, pela dilatação das apreciações indébitas.

O falatório é, também, verdugo do falador, porquanto, aquele que se compraz em censurar, torna-se vítima da censura alheia.

Acautela-te dos que somente sabem colocar ácido e observações infelizes.

Não estás indene à acusação deles.

Se te trazem informação inditosa, por mais amigo que te seja, de ti levará informação incorreta para outrem, a quem chama amigo, e que ignoras.

Não permitas que os teus ouvidos, voltados para a verdade, se convertam em caixa de acusações desditosas.

Ninguém te pede a santificação em um dia, nem espera a tua redenção numa hora.

Aliás, se isto se dera, o beneficiado seria tu próprio.

Todavia, todos aguardam que não incidas, reincidas ou insistas no erro, promovendo a renovação dos teus propósitos cada dia, a toda hora, em cada instante...

O teu chamado ao Evangelho de Jesus significa compromisso novo para com a vida, e, se outrem erra, não te utilizes do erro dele, para que justifiques o teu erro.

Não prestarás satisfação da tua conduta ao teu próximo, mas Àquele que te enviou a servir.

Sempre que falares, faze o relatório do bem: desculpa, ajuda, perdoa e compreende.

O irmão caído não necessita de empurrão para mais baixo, entretanto, espera mão amiga para reerguer-se.

Quem erra, tem a ferida do engano; aquele que se equivoca, padece a ulceração do erro.

Disputa a honra de acertar, falando sobre o bem, em nome do Supremo Bem, para o teu próprio bem.

Do livro "Celereiro de Bênçãos", Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco. Capítulo 10 – BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS – INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: III – É PERMITIDO REPREENDER OS OUTROS – itens 19 a 21. SÃO LUIS, Paris, 1860

19 – Ninguém sendo perfeito, não se segue que ninguém tem o direito de repreender o próximo?

Certamente que não, pois cada um de vós deve trabalhar para o progresso de todos, e sobretudo dos que estão sob a vossa tutela. Mas isso é também uma razão para o fazerdes com moderação, com uma intenção útil, e não como geralmente se faz, pelo prazer de denegrir. Neste último caso, a censura é uma maldade; no primeiro, é um dever que a caridade manda cumprir com todas as cautelas possíveis; e ainda assim, a censura que se faz a outro deve ser endereçada também a nós mesmos, para vermos se não a merecemos.


SÃO LUIS, Paris, 1860

20 – Será repreensível observar as imperfeições dos outros, quando disso não possa resultar nenhum benefício para eles, e mesmo que não as divulguemos?

Tudo depende da intenção. Certamente que não é proibido ver o mal, quando o mal existe. Seria mesmo inconveniente ver-se por toda a parte somente o bem: essa ilusão prejudicaria o progresso. O erro está em fazer essa observação em prejuízo do próximo, desacreditando-o sem necessidade na opinião pública. Seria ainda repreensível fazê-la com um sentimento de malevolência, e de satisfação por encontrar os outros em falta. Mas dá-se inteiramente o contrário, quanto, lançando um véu sobre o mal, para ocultá-lo do público, limitamo-nos a observá-lo para proveito pessoal, ou seja, para estudá-lo e evitar aquilo que censuramos nos outros. Essa observação, aliás, não é útil ao moralista? Como descreveria ele as extravagâncias humanas, se não estudasse os seus exemplos?


SÃO LUIS, Paris, 1860

21 – Há casos em que seja útil descobrir o mal alheio?

Esta questão é muito delicada, e precisamos recorrer à caridade bem compreendida. Se as imperfeições de uma pessoa só prejudicam a ela mesma, não há jamais utilidade em divulgá-las. Mas se elas podem prejudicar a outros, é necessário preferir o interesse do maior número ao de um só. Conforme as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode ser um dever, pois é melhor que um homem caia, do que muitos serem enganados e se tornarem suas vítimas. Em semelhante caso, é necessário balancear as vantagens e os inconvenientes. Ao Espírito São Luís, Kardec fez três perguntas e essas perguntas e suas respostas mostram a importância do raciocínio e do conhecimento das leis morais para podermos escolher as melhores soluções para as diversas situações.

Para sabermos optar por essa ou aquela conduta, com acerto, sem provocar novos problemas, muitas vezes mais sérios, o conhecimento da moral divina, trazida por Jesus é condição indispensável para fazer-se a escolha mais correta, a que possa resolver, sem causar danos maiores a ninguém.

Portanto, haverá casos e casos, mas sempre a caridade deverá pautar nossas ações, ainda que para advertir, afastar ou orientar alguém.

Muitas vezes nos depararemos com pessoas e situações que trarão prejuízos a muitos e o dever da caridade impõe nossa ação de Falar ao invés de Não Falar. Porém, de maneira que não haverá interferência no livre-arbítrio das criaturas e, com “benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas”, como ensinam os Bons Espíritos.

Obs.: Ver questão 886 de O Livro dos Espíritos. "Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]SÃO LUIS, Paris, 1860

19 – Ninguém sendo perfeito, não se segue que ninguém tem o direito de repreender o próximo?

Certamente que não, pois cada um de vós deve trabalhar para o progresso de todos, e sobretudo dos que estão sob a vossa tutela. Mas isso é também uma razão para o fazerdes com moderação, com uma intenção útil, e não como geralmente se faz, pelo prazer de denegrir. Neste último caso, a censura é uma maldade; no primeiro, é um dever que a caridade manda cumprir com todas as cautelas possíveis; e ainda assim, a censura que se faz a outro deve ser endereçada também a nós mesmos, para vermos se não a merecemos.


SÃO LUIS, Paris, 1860

20 – Será repreensível observar as imperfeições dos outros, quando disso não possa resultar nenhum benefício para eles, e mesmo que não as divulguemos?

Tudo depende da intenção. Certamente que não é proibido ver o mal, quando o mal existe. Seria mesmo inconveniente ver-se por toda a parte somente o bem: essa ilusão prejudicaria o progresso. O erro está em fazer essa observação em prejuízo do próximo, desacreditando-o sem necessidade na opinião pública. Seria ainda repreensível fazê-la com um sentimento de malevolência, e de satisfação por encontrar os outros em falta. Mas dá-se inteiramente o contrário, quanto, lançando um véu sobre o mal, para ocultá-lo do público, limitamo-nos a observá-lo para proveito pessoal, ou seja, para estudá-lo e evitar aquilo que censuramos nos outros. Essa observação, aliás, não é útil ao moralista? Como descreveria ele as extravagâncias humanas, se não estudasse os seus exemplos?


SÃO LUIS, Paris, 1860

21 – Há casos em que seja útil descobrir o mal alheio?

Esta questão é muito delicada, e precisamos recorrer à caridade bem compreendida. Se as imperfeições de uma pessoa só prejudicam a ela mesma, não há jamais utilidade em divulgá-las. Mas se elas podem prejudicar a outros, é necessário preferir o interesse do maior número ao de um só. Conforme as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode ser um dever, pois é melhor que um homem caia, do que muitos serem enganados e se tornarem suas vítimas. Em semelhante caso, é necessário balancear as vantagens e os inconvenientes. Agradecidos por estes momentos de reflexões e aprendizado, com nossos pensamentos elevados, envolvidos em vibrações de amor e paz, pedimos a Jesus por todos os povos, por todos os países, especialmente pelo nosso Brasil, que a Luz Divina restabeleça o equilíbrio e instale a saúde e a paz entre nós.

Mestre Jesus que Teu bálsamo de amor possa envolver todos os que sofrem em um leito de dor, nos hospitais, nos asilos, em suas próprias casas ou pelas ruas. Suaviza Senhor, as dores de cada um deles.

Mestre que através de Tua Divina Luz, todos os que se acham perdidos, que se encontram nos vícios, que sentem solidão, que estão em depressão, desempregados, desconsolados e desamparados de si mesmos, possam encontrar a Paz e o caminho para sua recuperação.

Abençoe senhor todos aqueles que estão enfraquecidos, auxilie-os Mestre Amado a superem com fé e esperança essas dificuldades.

Que a Tua Proteção se estenda também por todos os lares, ao nosso também, para que tenham sempre: respeito, harmonia e amor familiar.

Abençoe e Proteja Senhor, a todos dirigentes espíritas, todos os membros, colaboradores e assistidos de nossas casas espíritas, a todos os irmãos que nos acompanham e aos seus familiares.

Derrama Senhor, Tuas bênçãos sobre todos nós, permitindo assim, que os Benfeitores depositem em nossas águas os fluidos balsâmicos que revigoram a saúde e nos dão força e coragem para que possamos viver sempre em harmonia com tudo e com todos.

Agradecidos Senhor, pelo privilégio do trabalho no bem, pelo estudo edificante, pelos amigos sinceros e principalmente por Tua presença em nossas vidas, encerramos nossas reflexões de hoje.

Permaneça conosco e que assim seja!

Que assim seja! Paz e Bem.