Estudo:

Capítulo 10 – BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS – O ARGUEIRO E A TRAVE NO OLHO – itens 09 e 10.

"Aquele que diz permanecer nele, deve também andar como ele andou." João (I João, 2:6) Capítulo 10 – BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS – O ARGUEIRO E A TRAVE NO OLHO – itens 09 e 10. Queridos irmãos, que a Paz de Jesus permeie nossas vidas hoje e sempre!

Vamos orar.

Pai Nosso que estais em toda parte;
Santificado seja o Teu nome, no louvor de todas as criaturas;
Venha a nós o Teu reino de amor e sabedoria;
Seja feita a Tua vontade, acima dos nossos desejos;
Tanto na terra, quanto nos círculos espirituais;
O pão nosso do corpo e da mente dá-nos hoje;
Perdoa as nossas dividas, ensinando-nos a perdoar nossos devedores com o esquecimento de todo mal;
Não permitas que venhamos a cair sobre os golpes da tentação de nossa própria inferioridade;
Livrai-nos do mal que ainda reside em nós mesmos;
Porque só em Ti brilha a luz eterna do reino e do poder, da gloria e da paz, da justiça e do amor para sempre.
Que assim seja!

Em nome de nosso Mestre Jesus, mas acima de tudo em nome de Deus, nosso Pai, iniciamos nossos estudos de hoje.

Permaneça conosco Senhor e que assim seja. Observemo-nos Há quem afirme viver com a bondade de Jesus e não hesita em atirar-se contra os semelhantes, através da maledicência e da crueldade.

Há quem assevere compreender o otimismo do Divino Mestre e não vacila em concentrar-se nas sombras do pessimismo e do desespero.

Há quem proclame a fraternidade do Cristo, incentivando a separação e a discórdia.

Há quem exalte o trabalho incessante do Senhor na extensão do bem, acomodando-se na rede da preguiça e do comodismo.

Há quem louve a simplicidade do Eterno Amigo, complicando todos os problemas da estrada.

Há quem glorifique a paciência do Sublime Instrutor, agarrando-se ao pedregulho da agressividade e da intolerância.

Se nos confessamos aprendizes do Evangelho, observemos os nossos próprios passos.

Lembremo-nos de que o nome de Jesus está empenhado em nossas mãos.

Assim compreendendo, afeiçoemo-nos ao Modelo Divino.

Quando o apóstolo nos declara: - "aquele que diz permanecer nele, deve também andar como ele andou" -, deseja naturalmente dizer:

- "quem se afirma seguidor de Jesus, decerto deverá imitar-lhe a conduta, buscando viver na exemplificação em que o Mestre viveu".


XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 167. Capítulo 10 – BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS – O ARGUEIRO E A TRAVE NO OLHO – itens 09 e 10. 9 – Por que vês tu, pois, o argueiro no olho do teu irmão, e não vês a trave no teu olho? Ou como dizes a teu irmão: Deixa-me tirar-te do teu olho o argueiro, quando tens no teu uma trave? Hipócrita, tira primeira a trave do teu olho, e então verás como hás de tirar o argueiro do olho de teu irmão. (Mateus, VII: 3-5).

10 – Um dos caprichos da humanidade é ver cada qual o mal alheio antes do próprio. Para julgar-se a si mesmo, seria necessário poder mirar-se num espelho, transportar-se de qualquer maneira fora de si mesmo, e considerar-se como outra pessoa, perguntando: Que pensaria eu, se visse alguém fazendo o que faço? É o orgulho, incontestavelmente, o que leva o homem a disfarçar os seus próprios defeitos, tanto morais como físicos. Esse capricho é essencialmente contrário à caridade, pois a verdadeira caridade é modesta, simples e indulgente. A caridade orgulhosa é um contra senso, pois esses dois sentimentos se neutralizam mutuamente. Como, de fato, um homem bastante fútil para crer na importância de sua personalidade e na supremacia de suas qualidades, poderia ter ao mesmo tempo, bastante abnegação para ressaltar nos outros o bem que poderia eclipsá-lo, em lugar do mal que poderia pô-lo em destaque? Se o orgulho é a fonte de muitos vícios, é também a negação de muitas virtudes. Encontramo-lo no fundo e como móvel de quase todas as ações. Foi por isso que Jesus se empenhou em combatê-lo, como o principal obstáculo ao progresso. O discurso é breve e começa condenando os que julgam os outros, pois também serão julgados.

Argueiro, para quem não sabe, é um cisco. Aquele cisco que cai no olho e incomoda muito, fazendo com que pisquemos sem parar para expulsá-lo.

O ensinamento de Jesus é destinado aos que têm uma trave, ou seja, um pedaço de pau no olho e não percebem, mas enxergam claramente o cisco, que é algo minúsculo, no olho de outra pessoa.

Jesus, em Sua sabedoria questiona: Por que olhas para o argueiro (cisco) que está no olho de teu irmão e não notas a trave no teu olho?

É assim que, muitos de nós, procedemos. Reprovamos os defeitos dos outros e esquecemos de dar uma olhadinha em nosso próprio modo de ser.

Criticamos nos outros o que costumamos fazer rotineiramente, sem nos darmos conta.

Então, Jesus, recomenda que:

- Tira primeiro a trave do teu olho, e então verás para tirar o cisco do olho do teu irmão.

Ou seja, antes de pensarmos em criticar quem quer que seja, voltemos nosso olhar para a nossa própria situação, para nós mesmos, observando-nos para não cairmos em erros levados pelo orgulho para disfarçarmos nossos próprios defeitos morais ou físicos. Pensemos nisto!"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier] 9 – Por que vês tu, pois, o argueiro no olho do teu irmão, e não vês a trave no teu olho? Ou como dizes a teu irmão: Deixa-me tirar-te do teu olho o argueiro, quando tens no teu uma trave? Hipócrita, tira primeira a trave do teu olho, e então verás como hás de tirar o argueiro do olho de teu irmão. (Mateus, VII: 3-5).

10 – Um dos caprichos da humanidade é ver cada qual o mal alheio antes do próprio. Para julgar-se a si mesmo, seria necessário poder mirar-se num espelho, transportar-se de qualquer maneira fora de si mesmo, e considerar-se como outra pessoa, perguntando: Que pensaria eu, se visse alguém fazendo o que faço? É o orgulho, incontestavelmente, o que leva o homem a disfarçar os seus próprios defeitos, tanto morais como físicos. Esse capricho é essencialmente contrário à caridade, pois a verdadeira caridade é modesta, simples e indulgente. A caridade orgulhosa é um contra senso, pois esses dois sentimentos se neutralizam mutuamente. Como, de fato, um homem bastante fútil para crer na importância de sua personalidade e na supremacia de suas qualidades, poderia ter ao mesmo tempo, bastante abnegação para ressaltar nos outros o bem que poderia eclipsá-lo, em lugar do mal que poderia pô-lo em destaque? Se o orgulho é a fonte de muitos vícios, é também a negação de muitas virtudes. Encontramo-lo no fundo e como móvel de quase todas as ações. Foi por isso que Jesus se empenhou em combatê-lo, como o principal obstáculo ao progresso. Senhor Jesus, Te agradecemos por tantas bênçãos que temos recebido em nossas vidas, agradecemos ao Pai pela benção da presente encarnação, agradecemos pela proteção de nossos anjos guardiões, pela família que nos acolhe.

Agradecemos Senhor, o corpo que nos serve de instrumento, que nos possibilita executarmos o nosso plano de ação.

Gratidão Senhor, pelos amigos que nos acolhem, que nos dão ensejo da luta constante, no congraçamento e na solidariedade, na amizade e na fraternidade que nos envolve.

Gratidão Senhor, pela Casa de Oração que nos acolhe amorosamente, pois é um oásis no deserto, um porto seguro para todos aqueles que lá se aportam. É uma escola que minimiza nossas ignorâncias e acima de tudo um hospital que nos traz a cura da alma.

E é assim Senhor, com muita gratidão em nossos corações que queremos rogar por aqueles nossos irmãos que, encarnados ou desencarnados, estejam em sofrimento neste momento.

E assim toda nossa alma rogamos: abençoa Senhor, os que sofrem!

Dê a cada um deles a suavização de suas dores, um bálsamo para suas tristezas.

Rogamos Senhor, por todos os que estão nos hospitais, nos lares, nos abrigos, pelas ruas ou em casas de repouso e por todos os enfermos do corpo físico e da alma. Que as nossas vibrações cheguem até eles, levando-lhes um pouco de alívio para seus males e se for permitido, a cura.

Rogamos Senhor pelas crianças, os jovens, por todos aqueles que estão em busca de um emprego, que se encontram tristes e deprimidos, que não lhes falte o amparo e a orientação espiritual.

Rogamos Mestre por todas as criaturas que querem praticar o bem, trabalhar em favor do próximo, que consigam realizar todo o bem que desejam e que saibamos ampará-las e cooperar com suas tarefas caridosas.

Que a proteção divina se estenda sobre todos os lares, ao nosso também. Que neles reinem o respeito, a harmonia, a ajuda mútua e o amor.

Agora, Senhor, queremos pedir por aqueles que nos antecederam na viagem em direção ao mundo espiritual e que prosseguem ligados ao nosso coração, apertado pela saudade.

Rogamos Senhor, que os abençoe e os guarde, a fim de que encontrem paz e serenidade no mundo espiritual. Rogamos que Tuas bênçãos os envolvam e que sejam banhados na Luz da Tua Infinita Bondade. Que hoje e amanhã, em especial, possamos levar a todos eles nosso pensamento de ternura e gratidão, para que saibam que, estejam onde estiverem, não estão esquecidos na Terra. Habitam em nossas lembranças, em nossos corações com a mesma força, intensidade e a mesma sinceridade de antes. Que nesses dias a saudade se faz mais forte e a ausência mais dolorida, mas que compreendemos o caminhar da vida e os abençoamos de onde estamos, com muito carinho e amor, rogando ao Senhor que lhes deem as forças necessárias a fim de continuarem na vida espiritual trabalhando no bem e pelo bem, rumo ao progresso espiritual, à Vida Eterna.

E assim, Mestre Jesus, ao encerrarmos nossos estudos de hoje, rogamos Tua permissão para que os benfeitores espirituais depositem em nossas águas os fluidos medicamentosos que tanto necessitamos para nossas dores físicas, morais e espirituais. Que hoje as saudades daqueles que sofrem com a ausência de seus entes queridos sejam amenizadas e que a fé os fortaleça em seus dias.

Que a fé seja o nosso alicerce e que o Amor seja sempre a nossa sustentação.

Sê conosco Senhor, agora e sempre.Paz e Bem!