Estudo:

Capítulo 11 – AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO – DAÍ A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR – itens 05 a 07

“Pois daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. (Mateus, XXII: 21; Marcos, XII: 17) Capítulo 11 – AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO – DAÍ A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR – itens 05 a 07Jesus amigo, mais uma vez, aqui estamos reunidos em Teu Nome e rogamos ao Teu coração generoso que nos ampare nos estudos de hoje. Envolva-nos a todos para que possamos ser inspirados por Teus Mensageiros de Luz.
Que ao término de nossos estudos, possamos estar mais pacificados, mais esclarecidos, compreendendo melhor as dificuldades dos nossos semelhantes, compreendendo melhor a vida, compreendendo nossas próprias fragilidades e ainda assim, seguirmos, com firmeza e ânimo, o caminho que veio nos mostrar.
Que em Teu nome Mestre Jesus, em nome da espiritualidade amiga que coordena esta tarefa, mas sobretudo em nome de Deus, iniciamos mais um Estudo do Evangelho.

Permaneça conosco Senhor, por hoje, amanhã e sempre.

“Pai Nosso que estais nos céus...”

Que assim seja! DIANTE DE DEUS E DE CÉSAREm nosso relacionamento habitual com César – simbolizando o governo político – não nos esqueçamos de que o mundo é de Deus e não de César, a fim de que não sejamos parasitas na organização social em que fomos chamados a viver.

Muitos se acreditam plenamente exonerados de quaisquer obrigações para com o poder administrativo da Terra, simplesmente porque, certo dia, pagaram à máquina governamental que os dirige os impostos de estilo, exigindo-lhes em troca serviços sacrificiais por longo tempo.

É justo não olvidar que somos de Deus e não de César e que César não dispõe de meios para substituir junto de nós a assistência de Deus. Por isso mesmo, a Lei, expressando as determinações do Alto, conta com a nossa participação constante no bem, se nos propomos alcançar a vitória com progresso real.

Examinando o assunto nestes termos, ouçamos a voz do Senhor que nos fala na acústica da própria consciência e procuremos a execução de nossos deveres sem esperar que César nos visite com exigências ou aguilhões.

O trabalho é regulamento da vida e cultivemo-lo com diligência, utilizando os recursos de que dispomos na consolidação do melhor para todos os que nos cercam.

Auxiliar aos outros é recomendação do Céu e em razão disso, auxiliemos sempre, seja amparando a um companheiro infeliz, protegendo uma fonte ameaçada pela secura ou plantando uma árvore benfeitora que amanhã falará por nós à margem do caminho.

Todos prestaremos contas à Divina Providência quanto aos bens que nos são temporariamente emprestados e, sem qualquer constrangimento da autoridade humana, exercitemos a compreensão e a bondade, a paciência e a tolerância, o otimismo e a fé, apagando os incêndios da rebelião ou da crítica onde estiverem e estimulando, em toda parte, a plantação de valores suscetíveis de estabelecer a harmonia e a prosperidade em torno de nós.

Não vale dar a César algumas moedas por ano, cobrindo-o de acusações e reprovações, todos os dias.

Doemos a Deus o que é de Deus, oferecendo o melhor de nós mesmos, em favor dos outros e, desse modo, César estará realmente habilitado a amparar-nos e a servir-nos, hoje e sempre, em nome do Senhor.

Do livro “Dinheiro”, Emmanuel/ Chico XavierCapítulo 11 – AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO – DAÍ A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR – itens 05 a 075 – Então, retirando-se os fariseus, projetaram entre si comprometê-lo no que falasse. E enviaram-lhe seus discípulos, juntamente com os herodianos, que lhe disseram: Mestre, sabemos que és verdadeiro, e não se te dá de ninguém, porque não levas em conta a pessoa dos homens; dize-nos, pois, qual é o teu parecer: é lícito dar tributo a César ou não? Porém Jesus, conhecendo a sua malícia, disse-lhes: Por que me tentais, hipócritas? Mostrai-me cá a moeda do censo. E eles lhes apresentaram um dinheiro. E Jesus lhes disse: De quem é esta imagem e inscrição? Responderam-lhe eles: De César. Então lhes disse Jesus: Pois daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E quando ouviram isto, admiraram-se, e deixando-o se retiraram. (Mateus, XXII: 15-22; Marcos, XII: 13-17).

6 – A questão proposta a Jesus era motivada pela circunstância de haverem os judeus transformados em motivo de horror o pagamento do tributo exigido pelos romanos, elevando-o a problema religioso. Numeroso partido se havia formado para rejeitar o imposto. O pagamento do tributo, portanto, era para eles uma questão de irritante atualidade, sem o que, a pergunta feita a Jesus: “É lícito dar tributo a César ou não?”, não teria nenhum sentido. Essa questão era uma cilada, pois, segundo a resposta, esperavam excitar contra ele as autoridades romanas ou os judeus dissidentes. Mas “Jesus, conhecendo a sua malícia”, escapa à dificuldade, dando-lhes uma lição de justiça, ao dizer que dessem a cada um o que lhes era devido.

7 – Esta máxima: “Daí a César o que é de César” não deve ser entendida de maneira restritiva e absoluta. Como todos os ensinamentos de Jesus, é um princípio geral, resumido numa forma prática e usual, e deduzido de uma circunstância particular. Esse princípio é uma consequência daquele que manda agir com os outros como quereríamos que os outros agissem conosco. Condena todo prejuízo moral e material causado aos outros, toda violação dos seus interesses, e prescreve o respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja ver os seus respeitados. Estende-se ao cumprimento dos deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, bem como para os indivíduos. “Daí a César o que é de César e a Deus o que é Deus” - Tal afirmativa, tão simples e tão sábia, foi suficiente para surpreender os fariseus. Com esse ensino, Jesus nos deixa clara a legitimidade de nossos deveres civis, como é o caso dos impostos e de outras obrigações. Jesus nos ensina que devemos respeitar os direitos dos outros, como se quer que os nossos sejam respeitados. E ainda que, por meio do seu Evangelho, é possível entendermos as nossas necessidades e responsabilidades, que cada espírito tem ou que assume em sua encarnação. Jesus pediu que fosse respeitadas as normas, ou seja, respeitar as responsabilidades dos impostos materiais. Jesus ensinava não só para os de sua época, mas para todas as épocas e toda a humanidade da Terra, indicando o caminho a seguir para nossa evolução.

César e Deus podem significar, num sentindo mais amplo, o humano e o divino, o material e o espiritual, ou ainda, o imediato e o mediato.

Jesus usou, como sempre o fez, aquele momento, para ensinar a humanidade a respeitar os direitos dos outros, como querem que os seus sejam respeitados.

“Na ideia, que deve ser transformada em ações, de dar ao homem o que é do homem e a Deus o que é de Deus, está implícito todos os deveres materiais e espirituais dos homens.”

Dar a cada um o que lhe pertence, condenando “todo prejuízo moral e material causado a outros, toda violação dos seus interesses.”

Para finalizar, o Evangelho nos ensina que para cada um de nós, é dado o que lhe é devido, assim como as provas que temos que passar.

“Dai a César o que é de César”, significa que no âmbito material temos que respeitar o próximo e suas responsabilidades. E na progressão do Espírito, temos que viver os problemas e as dificuldades com fé e com resignação."Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier] 5 – Então, retirando-se os fariseus, projetaram entre si comprometê-lo no que falasse. E enviaram-lhe seus discípulos, juntamente com os herodianos, que lhe disseram: Mestre, sabemos que és verdadeiro, e não se te dá de ninguém, porque não levas em conta a pessoa dos homens; dize-nos, pois, qual é o teu parecer: é lícito dar tributo a César ou não? Porém Jesus, conhecendo a sua malícia, disse-lhes: Por que me tentais, hipócritas? Mostrai-me cá a moeda do censo. E eles lhes apresentaram um dinheiro. E Jesus lhes disse: De quem é esta imagem e inscrição? Responderam-lhe eles: De César. Então lhes disse Jesus: Pois daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E quando ouviram isto, admiraram-se, e deixando-o se retiraram. (Mateus, XXII: 15-22; Marcos, XII: 13-17).

6 – A questão proposta a Jesus era motivada pela circunstância de haverem os judeus transformados em motivo de horror o pagamento do tributo exigido pelos romanos, elevando-o a problema religioso. Numeroso partido se havia formado para rejeitar o imposto. O pagamento do tributo, portanto, era para eles uma questão de irritante atualidade, sem o que, a pergunta feita a Jesus: “É lícito dar tributo a César ou não?”, não teria nenhum sentido. Essa questão era uma cilada, pois, segundo a resposta, esperavam excitar contra ele as autoridades romanas ou os judeus dissidentes. Mas “Jesus, conhecendo a sua malícia”, escapa à dificuldade, dando-lhes uma lição de justiça, ao dizer que dessem a cada um o que lhes era devido.

7 – Esta máxima: “Daí a César o que é de César” não deve ser entendida de maneira restritiva e absoluta. Como todos os ensinamentos de Jesus, é um princípio geral, resumido numa forma prática e usual, e deduzido de uma circunstância particular. Esse princípio é uma consequência daquele que manda agir com os outros como quereríamos que os outros agissem conosco. Condena todo prejuízo moral e material causado aos outros, toda violação dos seus interesses, e prescreve o respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja ver os seus respeitados. Estende-se ao cumprimento dos deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, bem como para os indivíduos. Senhor Jesus, que TUA LUZ afaste de nossos caminhos as trevas que se projetam de nós mesmo; que TUA INSPIRAÇÂO nos guie nas decisões que devemos tomar a cada dia; que não sejamos instrumentos do mal para ninguém; que TUA BONDADE nos ensine a sermos melhores e que TEU PERDÃO nos incline à misericórdia para com os nossos semelhantes.

Mestre Amado, tem misericórdia de todos nós; não nos deixes entregues aos próprios impulsos; que não nos falte alegria e ânimo na tarefa que nos confiaste; não nos permitas a queda no comprometimento do serviço mediúnico; que a cada dia, possamos nos tornar mais dignos da confiança dos espíritos amigos.

Jesus, Divino Amigo, somos todos espíritos doentes, revelando as chagas que trazemos em nossas almas, Cura-nos, Senhor, com TEU AMOR, como curaste outrora os cegos e os paralíticos, os leprosos e os desequilibrados mentais.

Cicatriza-nos as feridas de nossos muitos erros e não nos deixeis sem o remédio da TUA Proteção, para que não venhamos a nos tornar mais doentes ainda.

Através de nossas mãos, Senhor, ampara nossos irmãos em humanidade - os tristes deprimidos e desconsolados, os que estejam pensando em morrer e aqueles que, a todo instante, temem sucumbir ao peso da cruz, ao doente do corpo e do espírito. Que tenhamos a palavra certa para encorajá-los e o sorriso amigo que incentive a luta que todos travamos contra nossas próprias deficiências.

Que, em Teu Nome, doemos o pão e o agasalho, o remédio e a esperança. Que onde estivermos sejamos um humilde traço da TUA PRESENÇA junto a tantos que se desesperam.

Liberta-nos, Senhor do jugo da tentação; não nos consinta cair sob o assédio constante dos pensamentos infelizes. Que os Espíritos que nos atormentam se compadeçam de nós e nos perdoem o mal que lhes tenhamos feito outrora.

E assim Mestre, rogamos ainda que os fluidos divinos sejam depositados em nossas águas e que através deles possamos adquirir equilíbrio físico e espiritual, força e coragem para as lutas de todos os dias.

Graças Vos damos Senhor, pelo privilégio do trabalho no bem, pelo estudo edificante, por nossos familiares, amigos, irmãos de fé e principalmente pela Tua presença em nossas vidas.

Permaneça conosco Mestre Amado, hoje e sempre.

Que assim seja, graças ao Bom Deus.

Gratidão. Paz e Bem.