Estudo:
CAPÍTULO 12 – AMAI OS VOSSOS INIMIGOS - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS I – A VINGANÇA – item 9
HORA DO EVANGELHO NO LAR
“A vingança é um dos últimos resíduos dos costumes bárbaros, que tendem a desaparecer dentre os homens.” (ESE-Cap. XII, item 9 - Jules Olivier)
PRECE
Jesus amigo, Mestre de todas as horas, mais uma vez estamos aqui reunidos em Teu Nome e queremos pedir-Te que nos abençoe e nos dê proteção e sabedoria nos estudos de hoje, para que possamos assimilar e aplicar as lições em nosso dia a dia.
Senhor, que sejamos amparados e fortalecidos, envolvidos e inspirados sempre pelo Teu Amor e com a prece que nos ensinou, iniciamos nossos estudos e reflexões de hoje.
“Pai Nosso, que estais nos céus...”
Que assim seja, hoje e sempre.
MENSAGEM INICIAL
AGUARDEMOS
Em qualquer circunstância, espera com paciência.
Se alguém te ofendeu, espera.
Não tomes desforço a quem já carrega a infelicidade
em si mesmo.
Se alguém te prejudicou, espera.
Não precisas vingar-te de quem já se encontra assinalado
pela justiça.
Se sofres, espera.
A dor é sempre aviso santificante.
Se o obstáculo te visita, espera.
O embaraço de hoje, muita vez, é benefício amanhã.
A fonte, ajudando onde passa, espera pelo rio e atinge o oceano vasto.
A árvore, prestando incessante auxílio, espera pela flor e ganha a benção do fruto.
Todavia, a enxada que espera, imóvel, adquire a ferrugem que a desgasta.
O poço que espera, guardando águas paradas, converte a si próprio em vaso de
podridão.
Sejam, pois, quais forem as tuas dificuldades, espera, fazendo em favor dos outros
o melhor que puderes, a fim de que a tua esperança se erga sublime, em luminosa realização.
Obra: Palavras de Vida Eterna – Emmanuel/Chico Xavier – Cap. 68.
LEITURA DO EVANGELHO
CAPÍTULO 12 – AMAI OS VOSSOS INIMIGOS - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS:
I – A VINGANÇA – item 9.
JULES OLIVIER - Paris, 1862
9 – A vingança é um dos últimos resíduos dos costumes bárbaros, que tendem a desaparecer dentre os homens. Ela é, como o duelo, um dos derradeiros vestígios daqueles costumes selvagens em que se debatia a humanidade, no começo da era cristã. Por isso, a vingança é um índice seguro do atraso dos homens que a ela se entregam, e dos Espíritos que ainda podem inspirá-la. Portanto, meus amigos, esse sentimento jamais deve fazer vibrar o coração de quem quer que se diga e se afirme espírita. Vingar-se é ainda, vós o sabeis, de tal maneira contrário a este preceito do Cristo: “Perdoai aos vossos inimigos”, que aquele que se recusa a perdoar, não somente não é espírita, como também não é cristão.
A vingança é um sentimento tanto mais funesto, quanto à falsidade e a vileza são suas companheiras assíduas. Com efeito, aquele que se entrega a essa paixão cega e fatal quase nunca se vinga às claras. Quando é o mais forte, precipita-se como uma fera sobre o que considera seu inimigo, pois basta vê-lo para que se inflamem a sua paixão, a sua cólera e o seu ódio. No mais das vezes, porém, assume uma atitude hipócrita, dissimulando no mais profundo do seu coração os maus sentimentos que o animam. Toma, então, caminhos escusos, seguindo o inimigo na sombra, sem que este desconfie, e aguarda o momento propício para feri-lo sem perigo. Ocultando-se, vigia-o sem cessar, prepara-lhe cilada odiosa, e quando surge à ocasião, derrama-lhe o veneno na taça.
Se o seu ódio não chega a esses extremos, ataca-o na sua honra e nas suas afeições. Não recua diante da calúnia, e suas pérfidas insinuações, habilmente espalhadas em todas as direções, vão crescendo pelo caminho. Dessa maneira, quando o perseguido aparece nos meios atingidos pelo seu sopro envenenado, admira-se de encontrar semblantes frios onde outrora havia rostos amigos e bondosos; fica estupefato, quando as mãos que procuravam a sua agora se recusam a apertá-la; enfim, sente-se aniquilado, quando os amigos mais caros e os parentes o evitam e se esquivam dele. Ah!, o covarde que se vinga dessa forma é cem vezes mais criminoso que aquele que vai direto ao inimigo e o insulta face a face!
Para trás, portanto, com esses costumes selvagens! Para trás com esses hábitos de outros tempos! Todo espírita que pretendesse ter, ainda hoje, o direito de vingar-se, seria indigno de figurar por mais tempo na falange que tomou por divisa o lema: Fora da caridade não há salvação. Mas não, não me deterei em semelhante ideia, de que um membro da grande família espírita possa jamais ceder ao impulso da vingança, mas, pelo contrário, ao do perdão.
REFLEXÕES: A doutrina espírita nos ensina que a vingança só desaparecerá da Terra, quando o homem, usando recursos do Evangelho e da prece e se esforçar para perdoar. O perdão liberta o agressor e restaura a alegria de viver, e a vingança nada mais é do que o atraso moral do espírito, já que é a manifestação de um coração rancoroso.
O vingador, além de aumentar os débitos com a justiça divina, deixa escapar a oportunidade de se regenerar por meio do perdão ao agressor, pessoa está que terá que se reconciliar um dia.
O desejo de vingança leva o vingador a alegrar-se com os sofrimentos alheios e com sua participação em provocá-los, impedindo o desenvolvimento dos sentimentos da piedade, da compaixão, da abnegação, do amor.
O espírita, pelos conhecimentos que tem, jamais deve acolhê-la em seu coração e em sua mente.
Quando sentir, dentro de si, o desejo de vingar-se de alguém - o espírita não é perfeito - o sentimento negativo da raiva, do ódio, dê uma parada, busque olhar-se como se fosse outra pessoa, e ore: - Perdão, meus Deus, ajude-me a libertar-me desses sentimentos primitivos e negativos que ainda trago dentro de mim. Não os quero, desejo aprender a perdoar agora e sempre.
PRECE E VIBRAÇÕES –
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]
Senhor Jesus, Mestre amado e querido, hoje queremos iniciar vibrando em benefício daqueles que se fazem instrumentos de injustiças, pois são criaturas infelizes, que enriquecem à custa de vidas alheias, de lares destroçados. São criaturas seriamente comprometidas e irão responder por toda a infelicidade que estão cultivando.
Vibramos então, Senhor, por todos aqueles que deixaram crianças sem pai e mulheres sem marido, porque sabemos que todos os que espalham o mal, brevemente enfrentarão o julgamento da própria consciência.
Vibramos pelos corações das mães que têm seus filhos encarcerados nas prisões, que os receberam em seus braços, que o amamentaram e que tiveram sonhos lindos para eles e esses sonhos foram destroçados.
Vibramos Senhor, pelas mães que sofrem por ouvirem muitos chamarem seus filhos de bandidos, criminosos, de homens sem alma e por todas as mães que por conta desses mesmos homens perderam seus filhos.
Vibramos Senhor por todos aqueles que provocam a fome, por aqueles que abandonam idosos nos asilos, nas ruas, nas clínicas, pois um dia colherão a exata medida do que estão plantando.
Vibramos por todos aqueles que neste momento estão sorrindo, mas que trazem o coração em chaga viva; por aqueles que parecem ser vencedores no mundo, mas que trazem na intimidade a mensagem da frustração, do desamor e da solidão.
Vibramos por todos os que se encontram no momento da semeadura infeliz, porque na época da colheita, sofrerão imensamente por todos os espinhos que terão de colher.
Vibramos agora Mestre Amado por nosso Brasil, por nosso Presidente, por nosso Governador e por nosso povo;
Vibramos por nossa cidade;
Vibramos rogando Paz e Equilíbrio entre as famílias; vibramos por nossa Casa Espírita e seus dirigentes;
Vibramos por nossos lares, nossos familiares e, finalmente, por nós mesmos, rogando Tua permissão para que os Benfeitores Espirituais, encarregados da fluidificação das águas, depositem em nossas águas os fluidos necessários ao nosso equilíbrio físico, espiritual e mental.
E assim, finalizando nossos estudos Te agradecendo por todas as graças que nos foram enviadas neste momento de prece em que nossos espíritos entraram em comunhão convosco.
Agradecemos aos Teus mensageiros de Luz que estão sempre a orientar nossos caminhos.
Agradecemos a Jesus, por nos ter ensinado que, através da prece, recebemos o alimento necessário para a nossa sobrevivência espiritual e ainda rogamos que nos mostre sempre os caminhos seguros do bem e do amor, dando-nos as forças necessárias para podermos superar nossas próprias fragilidades e caminharmos com segurança rumo a nossa evolução espiritual.
Esteja sempre conosco Senhor, na certeza de que estaremos sempre contigo.
Que assim seja.
Paz e Bem!
“A vingança é um dos últimos resíduos dos costumes bárbaros, que tendem a desaparecer dentre os homens.” (ESE-Cap. XII, item 9 - Jules Olivier)
PRECE
Jesus amigo, Mestre de todas as horas, mais uma vez estamos aqui reunidos em Teu Nome e queremos pedir-Te que nos abençoe e nos dê proteção e sabedoria nos estudos de hoje, para que possamos assimilar e aplicar as lições em nosso dia a dia.
Senhor, que sejamos amparados e fortalecidos, envolvidos e inspirados sempre pelo Teu Amor e com a prece que nos ensinou, iniciamos nossos estudos e reflexões de hoje.
“Pai Nosso, que estais nos céus...”
Que assim seja, hoje e sempre.
MENSAGEM INICIAL
AGUARDEMOS
Em qualquer circunstância, espera com paciência.
Se alguém te ofendeu, espera.
Não tomes desforço a quem já carrega a infelicidade
em si mesmo.
Se alguém te prejudicou, espera.
Não precisas vingar-te de quem já se encontra assinalado
pela justiça.
Se sofres, espera.
A dor é sempre aviso santificante.
Se o obstáculo te visita, espera.
O embaraço de hoje, muita vez, é benefício amanhã.
A fonte, ajudando onde passa, espera pelo rio e atinge o oceano vasto.
A árvore, prestando incessante auxílio, espera pela flor e ganha a benção do fruto.
Todavia, a enxada que espera, imóvel, adquire a ferrugem que a desgasta.
O poço que espera, guardando águas paradas, converte a si próprio em vaso de
podridão.
Sejam, pois, quais forem as tuas dificuldades, espera, fazendo em favor dos outros
o melhor que puderes, a fim de que a tua esperança se erga sublime, em luminosa realização.
Obra: Palavras de Vida Eterna – Emmanuel/Chico Xavier – Cap. 68.
LEITURA DO EVANGELHO
CAPÍTULO 12 – AMAI OS VOSSOS INIMIGOS - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS:
I – A VINGANÇA – item 9.
JULES OLIVIER - Paris, 1862
9 – A vingança é um dos últimos resíduos dos costumes bárbaros, que tendem a desaparecer dentre os homens. Ela é, como o duelo, um dos derradeiros vestígios daqueles costumes selvagens em que se debatia a humanidade, no começo da era cristã. Por isso, a vingança é um índice seguro do atraso dos homens que a ela se entregam, e dos Espíritos que ainda podem inspirá-la. Portanto, meus amigos, esse sentimento jamais deve fazer vibrar o coração de quem quer que se diga e se afirme espírita. Vingar-se é ainda, vós o sabeis, de tal maneira contrário a este preceito do Cristo: “Perdoai aos vossos inimigos”, que aquele que se recusa a perdoar, não somente não é espírita, como também não é cristão.
A vingança é um sentimento tanto mais funesto, quanto à falsidade e a vileza são suas companheiras assíduas. Com efeito, aquele que se entrega a essa paixão cega e fatal quase nunca se vinga às claras. Quando é o mais forte, precipita-se como uma fera sobre o que considera seu inimigo, pois basta vê-lo para que se inflamem a sua paixão, a sua cólera e o seu ódio. No mais das vezes, porém, assume uma atitude hipócrita, dissimulando no mais profundo do seu coração os maus sentimentos que o animam. Toma, então, caminhos escusos, seguindo o inimigo na sombra, sem que este desconfie, e aguarda o momento propício para feri-lo sem perigo. Ocultando-se, vigia-o sem cessar, prepara-lhe cilada odiosa, e quando surge à ocasião, derrama-lhe o veneno na taça.
Se o seu ódio não chega a esses extremos, ataca-o na sua honra e nas suas afeições. Não recua diante da calúnia, e suas pérfidas insinuações, habilmente espalhadas em todas as direções, vão crescendo pelo caminho. Dessa maneira, quando o perseguido aparece nos meios atingidos pelo seu sopro envenenado, admira-se de encontrar semblantes frios onde outrora havia rostos amigos e bondosos; fica estupefato, quando as mãos que procuravam a sua agora se recusam a apertá-la; enfim, sente-se aniquilado, quando os amigos mais caros e os parentes o evitam e se esquivam dele. Ah!, o covarde que se vinga dessa forma é cem vezes mais criminoso que aquele que vai direto ao inimigo e o insulta face a face!
Para trás, portanto, com esses costumes selvagens! Para trás com esses hábitos de outros tempos! Todo espírita que pretendesse ter, ainda hoje, o direito de vingar-se, seria indigno de figurar por mais tempo na falange que tomou por divisa o lema: Fora da caridade não há salvação. Mas não, não me deterei em semelhante ideia, de que um membro da grande família espírita possa jamais ceder ao impulso da vingança, mas, pelo contrário, ao do perdão.
REFLEXÕES: A doutrina espírita nos ensina que a vingança só desaparecerá da Terra, quando o homem, usando recursos do Evangelho e da prece e se esforçar para perdoar. O perdão liberta o agressor e restaura a alegria de viver, e a vingança nada mais é do que o atraso moral do espírito, já que é a manifestação de um coração rancoroso.
O vingador, além de aumentar os débitos com a justiça divina, deixa escapar a oportunidade de se regenerar por meio do perdão ao agressor, pessoa está que terá que se reconciliar um dia.
O desejo de vingança leva o vingador a alegrar-se com os sofrimentos alheios e com sua participação em provocá-los, impedindo o desenvolvimento dos sentimentos da piedade, da compaixão, da abnegação, do amor.
O espírita, pelos conhecimentos que tem, jamais deve acolhê-la em seu coração e em sua mente.
Quando sentir, dentro de si, o desejo de vingar-se de alguém - o espírita não é perfeito - o sentimento negativo da raiva, do ódio, dê uma parada, busque olhar-se como se fosse outra pessoa, e ore: - Perdão, meus Deus, ajude-me a libertar-me desses sentimentos primitivos e negativos que ainda trago dentro de mim. Não os quero, desejo aprender a perdoar agora e sempre.
PRECE E VIBRAÇÕES –
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]
Senhor Jesus, Mestre amado e querido, hoje queremos iniciar vibrando em benefício daqueles que se fazem instrumentos de injustiças, pois são criaturas infelizes, que enriquecem à custa de vidas alheias, de lares destroçados. São criaturas seriamente comprometidas e irão responder por toda a infelicidade que estão cultivando.
Vibramos então, Senhor, por todos aqueles que deixaram crianças sem pai e mulheres sem marido, porque sabemos que todos os que espalham o mal, brevemente enfrentarão o julgamento da própria consciência.
Vibramos pelos corações das mães que têm seus filhos encarcerados nas prisões, que os receberam em seus braços, que o amamentaram e que tiveram sonhos lindos para eles e esses sonhos foram destroçados.
Vibramos Senhor, pelas mães que sofrem por ouvirem muitos chamarem seus filhos de bandidos, criminosos, de homens sem alma e por todas as mães que por conta desses mesmos homens perderam seus filhos.
Vibramos Senhor por todos aqueles que provocam a fome, por aqueles que abandonam idosos nos asilos, nas ruas, nas clínicas, pois um dia colherão a exata medida do que estão plantando.
Vibramos por todos aqueles que neste momento estão sorrindo, mas que trazem o coração em chaga viva; por aqueles que parecem ser vencedores no mundo, mas que trazem na intimidade a mensagem da frustração, do desamor e da solidão.
Vibramos por todos os que se encontram no momento da semeadura infeliz, porque na época da colheita, sofrerão imensamente por todos os espinhos que terão de colher.
Vibramos agora Mestre Amado por nosso Brasil, por nosso Presidente, por nosso Governador e por nosso povo;
Vibramos por nossa cidade;
Vibramos rogando Paz e Equilíbrio entre as famílias; vibramos por nossa Casa Espírita e seus dirigentes;
Vibramos por nossos lares, nossos familiares e, finalmente, por nós mesmos, rogando Tua permissão para que os Benfeitores Espirituais, encarregados da fluidificação das águas, depositem em nossas águas os fluidos necessários ao nosso equilíbrio físico, espiritual e mental.
E assim, finalizando nossos estudos Te agradecendo por todas as graças que nos foram enviadas neste momento de prece em que nossos espíritos entraram em comunhão convosco.
Agradecemos aos Teus mensageiros de Luz que estão sempre a orientar nossos caminhos.
Agradecemos a Jesus, por nos ter ensinado que, através da prece, recebemos o alimento necessário para a nossa sobrevivência espiritual e ainda rogamos que nos mostre sempre os caminhos seguros do bem e do amor, dando-nos as forças necessárias para podermos superar nossas próprias fragilidades e caminharmos com segurança rumo a nossa evolução espiritual.
Esteja sempre conosco Senhor, na certeza de que estaremos sempre contigo.
Que assim seja.
Paz e Bem!