Estudo:

CAPÍTULO 14 – HONRAI A VOSSO PAI E A VOSSA MÃE – INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS - I – A INGRATIDÃO DOS FILHOS E OS LAÇOS DE FAMÍLIA – ITEM 9

HORA DO EVANGELHO NO LAR 
“A ingratidão é um dos frutos mais diretos do egoísmo. Revolta sempre os corações honestos, mas a dos filhos para com os pais apresenta caráter ainda mais odioso.” 
(Santo Agostinho - ESE – Cap. 14, item 9.) 
 
PRECE INICIAL  
 
Vamos acalmando nossos corações, colocando nossas angustias e aflições nas Mãos Misericordiosas de Jesus, suplicando a Ele que nos ampare, fortaleça e que abençoe nossa caminhada rumo a evolução espiritual.
Vamos deixar fluir em nossas mentes, em nossos corações, a Paz que Jesus nos deu e oremos:
Pai de Infinita Bondade, sustenta-nos o coração no caminho que nos assinalaste! Infunde-nos o desejo de ajudar àqueles que nos cercam, dando-lhes das migalhas que possuímos para que a felicidade se multiplique entre nós. Dai-nos forças para lutarmos pela nossa própria regeneração, nos círculos de trabalho em que fomos situados, por teus sábios desígnios. 
Auxilia-nos a contermos nossas próprias fraquezas, para que não venhamos a cair nas trevas, vitimados pela violência. 
Ensina-nos a reconhecer Tua bondade em todos os acontecimentos e em todas as coisas. 
Concede-nos, sobretudo, a graça de compreendermos a Tua vontade seja como for, onde estivermos, a fim de que saibamos servir em Teu nome e para que sejamos filhos dignos de Teu infinito amor.  
E assim, com as Tuas bênçãos, iniciamos nossos estudos de hoje.
Que assim seja! 
 
MENSAGEM INICIAL 
VIDA EM FAMÍLIA 
 
Os filhos não são cópias Xerox dos pais, que apenas produzem o corpo, graças aos mecanismos do atavismo biológico.  
As heranças e parecenças físicas são decorrências dos gametas, no entanto, o caráter, a inteligência e o sentimento procedem do Espírito que se corporifica pela reencarnação, sem maior dependência dos vínculos genéticos com os progenitores.  
Atados por compromissos anteriores, retornam, ao lar, não somente aqueles seres a quem se ama, senão aqueloutros a quem se deve ou que estão com dívidas....  
Cobradores empedernidos surgem na forma fisiológica, renteando com o devedor, utilizando-se do processo superior das Leis de Deus para o reajuste de contas, no qual, não poucas vezes, se complicam as situações, por indisposições dos consortes...  
Adversários reaparecem como membros da família para receber amor, no entanto, na batalha das afinidades padecem campanhas de perseguição inconsciente, experimentando o pesado ônus da antipatia e da animosidade.  
A família é, antes de tudo, um laboratório de experiências reparadoras, na qual a felicidade e a dor se alternam, programando a paz futura.  
Nem é o grupo da bênção, nem o élan da desdita.  
Antes é a escola de aprendizagem e redenção futura.  
Irmãos que se amam, ou se detestam, pais que se digladiam no proscênio doméstico, genitores que destacam uns filhos em detrimento dos outros, ou filhos que agridem ou amparam pais, são Espíritos em processo de evolução, retornando ao palco da vida física para a encenação da peça em que fracassaram, no passado.  
A vida é incessante, e a família carnal são experiências transitórias em programação que objetiva a família universal.  
Abençoa, desse modo, com a paciência e o perdão, o filho ingrato e calceta.  
Compreende com ternura o genitor atormentado que te não corresponde às aspirações.  
Desculpa o esposo irresponsável ou a companheira leviana, perseverando ao seu lado, mesmo que o ser a quem te vinculas queira ir-se adiante.  
Não o retenhas com amarras de ódio ou de ressentimento. Irá além, sim, no entanto, prossegue tu, fiel, no posto, e amando...  
Não te creias responsável direto na provação que te abate ante o filho limitado, física ou mentalmente. Tu e ele sois comprometidos perante os códigos Divinos pelo pretérito espiritual. O teu corpo lhe ofereceu os elementos com que se apresenta, porém, foi ele, o ser espiritual, quem modelou a roupagem na qual comparece para o compromisso libertador. Ante o filhinho deficiente não te inculpes. Ama-o mais e completa-lhe as limitações com os teus recursos, preenchendo os vazios que ele experimenta. Suas carências são abençoados mecanismos de crescimento eterno. Faze por ele, hoje, o que descuidaste antes.  
A vida em família é oportunidade sublime que não deve ser descuidada ou malbaratada. Com muita propriedade e irretorquível sabedoria, afirmou Jesus, ao doutor da Lei: “Ninguém entrará no reino dos céus, se não nascer de novo...  
E a Doutrina Espírita estabelece com segurança: 
“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre — é a lei. Fora da caridade não há salvação.”  
 
Da obra: S.O.S. Família – ditado por Joana de Angelis e Diversos Espíritos / Divaldo Franco  
 
 
LEITURA DO EVANGELHO  
CAPÍTULO 14 – HONRAI A VOSSO PÁI E A VOSSA MÃE  – INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS:  I – A INGRATIDÃO DOS FILHOS E OS LAÇOS DE FAMÍLIA – ITEM 9. 
 
SANTO AGOSTINHO 
Paris, 1862 
 
 9 – A ingratidão é um dos frutos mais imediatos do egoísmo, e revolta sempre os corações virtuosos. Mas a dos filhos para com os pais tem um sentido ainda mais odioso. É desse ponto de vista que a vamos encarar mais especialmente, para analisar-lhe as causas e os efeitos. Nisto, como em tudo, o Espiritismo vem lançar luz sobre um dos problemas do coração humano. 
Quando o Espírito deixa a Terra, leva consigo as paixões ou as virtudes inerentes à sua natureza, e vai no espaço aperfeiçoar-se ou estacionar, até que deseje esclarecer-se. Alguns, portanto, levam consigo ódios violentos e desejos de vingança. A alguns deles, porém, mais adiantados, é permitido entrever algo da verdade: reconhecem os funestos efeitos de suas paixões, e tomam então boas resoluções; compreendem que, para se dirigirem a Deus, só existe uma senha – caridade. Mas não há caridade sem esquecimento das ofensas e das injúrias, não há caridade com ódio no coração e sem perdão. 
É então que, por um esforço inaudito, voltam o seu olhar para os que detestaram na Terra. À vista deles, porém, sua animosidade desperta. Revoltam-se à ideia de perdoar, e ainda mais a de renunciarem a si mesmos, mas sobretudo a de amar aqueles que lhes destruíram talvez a fortuna, a honra, a família. Não obstante, o coração desses infortunados está abalado. Eles hesitam, vacilam, agitados por sentimentos contrários. Se a boa resolução triunfa, eles oram a Deus, imploram aos Bons Espíritos que lhes deem forças no momento mais decisivo da prova. 
Enfim, depois de alguns anos de meditação e de preces, o Espírito se aproveita de um corpo que se prepara, na família daquele que ele detestou, e pede, aos Espíritos encarregados de transmitir as ordens supremas, permissão para ir cumprir sobre a Terra os destinos desse corpo que vem de se formar. Qual será, então, a sua conduta nessa família? Ela dependerá da maior ou menor persistência das suas boas resoluções. O contato incessante dos seres que ele odiou é uma prova terrível, da qual às vezes sucumbe, se a sua vontade não for bastante forte. Assim, segundo a boa ou má resolução que prevalecer, ele será amigo ou inimigo daqueles em cujo meio foi chamado a viver. É assim que se explicam esses ódios, essas repulsas instintivas, que se notam em certas crianças, e que nenhum fato exterior parece justificar. Nada, com efeito, nessa existência, poderia provocar essa antipatia. Para encontrar-lhe a causa, é necessário voltar os olhos ao passado. 
Oh!, espíritas! Compreendei neste momento o grande papel da Humanidade! Compreendei que, quando gerais um corpo, a alma que se encarna vem do espaço para progredir. Tomai conhecimento dos vossos deveres, e ponde todo o vosso amor em aproximar essa alma de Deus: é essa a missão que vos está confiada e da qual recebereis a recompensa, se a cumprirdes fielmente. Vossos cuidados, a educação que lhe derdes, auxiliarão o seu aperfeiçoamento e a sua felicidade futura. Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe, Deus perguntará: “Que fizestes da criança confiada à vossa guarda?” Se permaneceu atrasada por vossa culpa, vosso castigo será o de vê-la entre os Espíritos sofredores, quando dependia de vós que fosse feliz. Então vós mesmos, carregados de remorsos, pedireis para reparar a vossa falta: solicitareis uma nova encarnação, para vós e para ela, na qual a cercareis de mais atentos cuidados, e ela, cheia de reconhecimento, vos envolverá no seu amor. 
Não recuseis, portanto, o filho que no berço repele a mãe, nem aquele que vos paga com a ingratidão: não foi o acaso que o fez assim e que vo-lo enviou. Uma intuição imperfeita do passado se revela, e dela podeis deduzir que um ou outro já odiou muito ou foi muito ofendido, que um ou outro veio para perdoar ou expiar. Mães! Abraçai, pois, a criança que vos causa aborrecimentos, e dizei para vós mesmas: “Uma de nós duas foi culpada”. Merecei as divinas alegrias que Deus concedeu à maternidade, ensinando a essa criança que ela está na Terra para se aperfeiçoar, amar e abençoar. Mas, ah! Muitas dentre vós, em vez de expulsar por meio da educação os maus princípios inatos, provenientes das existências anteriores, entretém e desenvolvem esses princípios, por descuido ou por uma culposa fraqueza. E, mais tarde, o vosso coração ulcerado pela ingratidão dos filhos, será para vós, desde esta vida, o começo da vossa expiação. 
A tarefa não é tão difícil como podereis pensar. Não exige o saber do mundo: o ignorante e o sábio podem cumpri-la, e o Espiritismo vem facilitá-la, ao revelar a causa das imperfeições do coração humano. 
Desde o berço, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz de sua existência anterior. É necessário aplicar-se em estudá-los. Todos os males têm sua origem no egoísmo e no orgulho. Espreitai, pois, os menores sinais que revelam os germens desses vícios e dedicai-vos a combatê-los, sem esperar que eles lancem raízes profundas. Fazei como o bom jardineiro, que arranca os brotos daninhos à medida que os vê aparecerem na árvore. Se deixardes que o egoísmo e o orgulho se desenvolvam, não vos espanteis de ser pagos mais tarde pela ingratidão. Quando os pais tudo fizeram para o adiantamento moral dos filhos, se não conseguem êxito, não tem do que lamentar e sua consciência pode estar tranquila. Quanto à amargura muito natural que experimentam, pelo insucesso de seus esforços, Deus reserva-lhes uma grande, imensa consolação, pela certeza de que é apenas um atraso momentâneo, e que lhe será dado acabar em outra existência a obra então começada, e que um dia o filho ingrato os recompensará com o seu amor. (Ver cap. XIII, nº 19) 
Deus não faz as provas superiores às forças daquele que as pede; só permite as que podem ser cumpridas; se isto não se verifica, não é por falta de possibilidades, mas de vontade. Pois quantos existem, que em lugar de resistir aos maus arrastamentos, neles se comprazem: é para eles que estão reservados o choro e o ranger de dentes, em suas existências posteriores. Admirai, entretanto, a bondade de Deus, que nunca fecha a porta ao arrependimento. Chega um dia em que o culpado está cansado de sofrer, o seu orgulho foi por fim dominado, e é então que Deus abre os braços paternais para o filho pródigo, que se lança aos seus pés. As grandes provas, — escutai bem, — são quase sempre o indício de um fim de sofrimento e de um aperfeiçoamento do Espírito, desde que sejam aceitas por amor a Deus. É um momento supremo, e é nele sobretudo que importa não falir pela murmuração, se não se quiser perder o fruto da prova e ter de recomeçar. Em vez de vos queixardes, agradecei a Deus, que vos oferece a ocasião de vencer para vos dar o prêmio da vitória. Então quando, saído do turbilhão do mundo terreno, entrardes no mundo dos Espíritos, sereis ali aclamado, como o soldado que saiu vitorioso do centro da refrega. 
De todas as provas, as mais penosas são as que afetam o coração. Aquele que suporta com coragem a miséria das privações materiais, sucumbe ao peso das amarguras domésticas, esmagadas pela ingratidão dos seus. Oh! é essa uma pungente angústia! Mas o que pode, nessas circunstâncias, reerguer a coragem moral, senão o conhecimento das causas do mal, com a certeza de que, se há longas dilacerações, não há desesperos eternos, porque Deus não pode querer que a sua criatura sofra para sempre? O que há de mais consolador, de mais encorajador, do que esse pensamento de que depende de si mesmo, de seus próprios esforços, abreviar o sofrimento, destruindo em si as causas do mal? Mas, para isso, é necessário não reter o olhar na Terra e não ver apenas uma existência; é necessário elevar-se, pairar no infinito do passado e do futuro. Então, a grande justiça de Deus se revela aos vossos olhos, e esperais com paciência, porque explicou a vós mesmos o que vos parecia monstruosidade da Terra. Os ferimentos que recebestes vos parecem simples arranhaduras. Nesse golpe de vista lançado sobre o conjunto, os laços de família aparecem no seu verdadeiro sentido: não mais os laços frágeis da matéria que ligam os seus membros, mas os laços duráveis do Espírito, que se perpetuam, e se consolidam, ao se depurarem, em vez de se quebrarem com a reencarnação. 
Os Espíritos cuja similitude de gostos, identidade do progresso moral e a afeição, levam a reunir-se, formam famílias. Esses mesmos Espíritos, nas suas migrações terrenas, buscam-se para agrupar-se, como faziam no espaço, dando origem às famílias unidas e homogêneas. E se, nas suas peregrinações, ficam momentaneamente separados, mais tarde se reencontram, felizes por seus novos progressos. Mas como não devem trabalhar somente para si mesmos, Deus permite que Espíritos menos adiantados venham encarnar-se entre eles, a fim de haurirem conselhos e bons exemplos, no interesse do seu próprio progresso. Eles causam, por vezes, perturbações no meio, mas é lá que está a prova, lá que se encontra a tarefa. Recebei-os, pois, como irmãos; ajudai-os, e, mais tarde, no mundo dos Espíritos, a família se felicitará por haver salvo do naufrágio os que, por sua vez, poderão salvar outros. 
 
REFLEXÕES: Santo Agostinho inicia sua mensagem afirmando ser a ingratidão um dos frutos diretos do egoísmo. Na visão Espírita, a ingratidão é uma prova para a nossa perseverança na prática do bem. Não nos cabe julgar os ingratos, porquanto eles serão submetidos à justiça divina. Ao falarmos de ingratidão dos filhos, portanto, é necessário que saibamos qual o favor que fazemos a eles, nossos filhos, para que venhamos a esperar deles gratidão. Talvez nossos filhos nos devam ser gratos porque os trouxemos à vida. Talvez nos devam ser gratos porque os agasalhamos, abrigamos e educamos. Será? ...  A única coisa que podemos dar a nossos filhos que, em tese, mereceria gratidão, é justamente o que nada espera em troca, é o amor incondicional.  
Os filhos são espíritos que vem ao nosso encontro para acerto de contas - a grande maioria -, e outros para nos auxiliarem, nos darem forças, para que possamos prosseguir em nossa jornada, vencer obstáculos, superar aquelas dificuldades que nós não vencemos em vidas passadas.  
A convivência íntima com pessoas a quem se odiou em vidas passadas, é sempre uma prova difícil e a transformação dos sentimentos negativos em positivos, vai depender da manutenção das boas intenções, criadas e desenvolvidas no plano espiritual.  
Nossos filhos são Espíritos, filhos de Deus que estão sob nossos cuidados. Santo Agostinho então, faz um apelo à missão educativa dos pais em relação a todos os filhos, especialmente dos filhos mais difíceis, que vêm para perdoar as dívidas do passado e serem perdoados, para amar e serem amados, transformando relacionamentos antipáticos em simpáticos, desagradáveis em agradáveis, de ódio em amor.  Façamos o que se espera de nós dando o melhor que temos nessa missão.  
Diante do filho ingrato, seja qual for a situação em que se encontre, guarda piedade para com ele e dá-lhe mais amor... Nossa recompensa pelo amor que dedicarmos a eles será a satisfação de vê-los trilhando o caminho do bem, sinalizando para nós que nossa missão para com eles terá sido cumprida.  
Aos filhos compete amar aos pais, mesmo quando negligentes ou irresponsáveis porquanto é do código Superior da Vida, o impositivo: “Honrar pai e mãe”.  
 
PRECE FINAL E VIBRAÇÕES  
 
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier] 
 
Mestre Jesus, agradecidos por estes momentos de paz e reflexão, por mais este dia em nossas vidas, encerramos este nosso encontro rogando que ampare nosso propósito de servir. 
De toda a alma Te rogamos: abençoa os que sofrem. Dê a cada um deles a suavização para suas dores, um bálsamo para suas tristezas.
Senhor, rogamos por todos os que estão nos hospitais, nos lares, nos abrigos, pelas ruas ou em casas de repouso, por todos os enfermos, que as nossas vibrações possam levar até eles um pouco de alívio para seus males e se for permitido, que recuperem a saúde.
Vibramos por todas as crianças, pelos jovens, por todos aqueles que estão em busca de um emprego, para que tenham sempre o amparo e a orientação espiritual que necessitam.
Vibramos por todas as criaturas que querem praticar o bem, trabalhar em favor do próximo, para que consigam realizar todo o bem que desejam e que saibamos ampará-las e cooperar com elas em suas tarefas caridosas.
Que a proteção divina se estenda a todos os lares, ao nosso também, para que neles reinem o respeito, a harmonia, a ajuda mútua e o amor. 
Que neste momento o nosso carinho, nosso amor envolva a todos os pais, encarnados e desencarnados, a todos os filhos também Senhor, para que todos nós saibamos valorizar aqueles que nos abrem as portas da reencarnação e saibamos envolvê-los em nossas vibrações de gratidão.
Quanto a nós, Senhor, rogamos que nos ensine a Te oferecermos o coração puro e o pensamento elevado na oração. Auxilie-nos a desenvolvermos as virtudes que colocaste dentro de nossas almas. Ajude-nos a sermos mais serenos, compreensivos e fraternos uns com os outros. A afastarmos de nossas mentes a negatividade para deixarmos o amor fluir, para que nosso sorriso seja puro, nosso olhar seja compassivo, nossa língua silencie a toda maldade e para que nossos gestos estejam impregnados de ternura, principalmente para com aqueles que compartilham de nossa jornada.   
E assim ainda Te rogamos para que nos ampare sempre, a fim de que nossos sentimentos se harmonizem com a Tua vontade e que possamos, a cada dia, sermos instrumentos vivos e operosos da paz e do amor, do aperfeiçoamento e da alegria de acordo com Tua Lei. 
E assim, nós Te agradecemos por mais esta oportunidade de aprendizado, pedindo permissão para que os Benfeitores Espirituais fluidifiquem nossas águas, para obtermos equilíbrio físico, mental e espiritual.  
Obrigada Mestre por tudo que nos proporciona.  
Permaneça conosco, Senhor e que assim seja. 
 
Paz e Bem.