Estudo:

Capítulo 7 – BEM-AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITO - Instruções dos Espíritos: I – O Orgulho e a Humildade - item 12 - MENSAGEM DE ADOLFO, BISPO DE ALGER

“Não podeis ser felizes, sem mútua benevolência; mas, como pode a benevolência coexistir com o orgulho? O orgulho, eis a fonte de todos os vossos males.” (ESE - Cap. VII – item 12) Capítulo 7 – BEM-AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITO - Instruções dos Espíritos: I – O Orgulho e a Humildade - item 12 - MENSAGEM DE ADOLFO, BISPO DE ALGER Que a Paz de Jesus envolva a todos neste momento.

Mestre Jesus, neste momento em que iniciamos o estudo do Teu Evangelho de Luz, roteiro de nossas vidas, nós Te pedimos: ajuda-nos, Senhor, a mantermos a serenidade diante das dificuldades que, porventura, surgirem. Auxilia-nos a superarmos nossas fragilidades para que elas não sejam empecilhos para não irradiarmos paz e amor a todos que se encontrarem ao nosso redor.

Mestre, que saibamos ouvir a todos que nos buscarem a presença e utilizarmos sempre nossas palavras com bondade e simpatia.

Enfim, ampara-nos Senhor, a fim de que possamos, não só hoje, mas em cada novo dia, seja onde for e diante de quem for, compreendermos, entendermos, auxiliarmos, perdoarmos e principalmente exercitarmos o aprendizado sobre "Amar ao próximo como a ti mesmo."

Mestre Jesus, que o estudo de hoje possa iluminar e permanecer sempre em nossos corações e em nossas ações.

Que possamos ter a assistência dos bons espíritos e que sejamos amparados na fé e no amor.

E assim, em nome de Deus, nosso Pai e em Teu Nome, Mestre Jesus, iniciamos nosso estudo de hoje.

Que assim seja!


“Pai Nosso, que estais nos céus. ANTE NOSSO PAIImaginemos um pai justo e nobre, em face dos próprios filhos, na governança doméstica.

Desde cedo, cada dia, desvela-se na execução dos próprios deveres, amealhando o necessário para que a dignidade e o valor lhes não faltem à existência.

Observa-lhes o crescimento, incutindo-lhes respeitabilidade e elevação de caráter.

Sacrifica-se, jubiloso, para que a luz lhes banhe o ninho familiar e para que o pão lhes nutra a mesa.

Resume-se-lhe a felicidade na felicidade que lhes é própria.

Fibras de seu coração, almas de sua alma, regozija-se na própria renúncia e contempla-se neles para alimentar em si próprio a razão de viver.

Entretanto, maduros de raciocínio, eis que os rapazes, muitas vezes, confiam-se a sendas opostas.

Foragidos do bem, entregam-se ao mal e transviados da luz, confiam-se às trevas.

E porque não conseguem esquecer o amor que lhes deu a vida, tornam, de quando em quando, ao santuário doméstico, trazendo ao progenitor os frutos do roubo, os remanescentes da rapinagem, os resultados da delinquência e o dízimo da viciação em que se comprazem.

Decerto, não multiplicariam no coração paterno mais que a dor e a angústia, o flagelo moral e a desolação.

Eis o quadro a que se ajusta a maioria das oblatas humanas nos recintos suntuosos, consagrados a Deus na Terra.

Por séculos e séculos, gestos de adoração e votos de louvor expressam-nos simplesmente o fogo e o espinheiro de nossas negações.

Meditemos a lição singela e lembremo-nos de que, qual acontece no lar humano, enobrecido pelo trabalho, nosso único sacrifício abençoado nos Céus é aquele que nos defina a extinção dos erros, a abolição da rebeldia, o aniquilamento da vaidade, a supressão do egoísmo e a vitória da humildade sobre o nosso orgulho, feroz e impertinente.

O Pai Misericordioso e Sábio, Poderoso e Justo, inegavelmente prescinde das nossas dádivas e se algo lhe podemos oferecer, em troca do infinito amor com que nos preserva e aperfeiçoa, é o aprimoramento de nossas próprias almas, a fim de que no espelho cristalino da própria consciência e na fonte limpa do coração lhe possamos retratar a grandeza.


Livro Seguindo Juntos, pelo Espírito Emmanuel / Chico Xavier. Capítulo 7 – BEM-AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITO - Instruções dos Espíritos: I – O Orgulho e a Humildade - item 12 - MENSAGEM DE ADOLFO, BISPO DE ALGER ADOLFO

Bispo de Alger, Marmande, 1862



12 – Homens, por que lamentais as calamidades que vós mesmos amontoastes sobre a vossa cabeça? Desprezastes a santa e divina moral do Cristo; não vos admireis de que a taça da iniquidade tenha transbordado por toda parte.

O mal-estar se torna geral. A quem se deve, senão a vós mesmos, que incessantemente procurais aniquilar-vos uns aos outros? Não podeis ser felizes, sem mútua benevolência, e como poderá esta existir juntamente com o orgulho? O orgulho, eis a fonte de todos os vossos males. Dedicai-vos, pois, à tarefa de destruí-lo, se não quiserdes perpetuar as suas funestas consequências. Um só meio tendes para isso, mas infalível: tomai a lei do Cristo por regra invariável de vossa conduta, essa lei que haveis rejeitado ou falseado na sua interpretação.

Por que tendes em tão grande estima o que brilha e encanta os vossos olhos, em lugar do que vos toca o coração? Por que o vício que se desenvolve na opulência é o objeto da vossa reverência, enquanto só tendes um olhar de desdém para o verdadeiro mérito, que se oculta na obscuridade? Que um rico libertino, perdido de corpo e alma, se apresente em qualquer lugar, e todas as portas lhe são abertas, todas as honras lhe são dispensadas, enquanto dificilmente se concede um gesto de proteção ao homem de bem que vive do seu trabalho. Quando a consideração que se dispensa às pessoas é medida pelo peso do ouro que elas possuem, ou pelo nome que trazem, que interesse podem ter elas em se corrigem de seu defeito?

Bem diferente seria, entretanto, se o vício doirado fosse fustigado pela opinião pública, como o é o vício andrajoso. Mas o orgulho é indulgente para tudo quanto o agrada. Século de concupiscência e de dinheiro, dizeis vós. Sem dúvida; mas por que deixastes as necessidades materiais se sobreporem ao bom-senso e à razão? Por que cada qual deseja se elevar sobre o seu irmão? Agora, a sociedade sofre as consequências.

Não esqueçais que um tal estado de coisa é sempre o sinal da decadência moral. Quando o orgulho atinge o seu extremo, é indício de uma próxima queda, pois Deus pune sempre os soberbos. Se às vezes os deixa subir, é para lhes dar tempo de refletir e de emendar-se, sob os golpes que, de tempos a tempos, desfere no seu orgulho como advertência. Entretanto, em vez de se humilharem, eles se revoltam. Então, quando a medida está cheia. Ele a vira de repente, e a queda é tanto mais terrível, quanto mais alto tiverem se elevado.

Pobre raça humana, cujos caminhos foram todos corrompidos pelo egoísmo, reanimai-te, apesar disso! Na sua infinita misericórdia, Deus envia um poderoso remédio aos teus males, um socorro inesperado à tua aflição. Abre os olhos à luz: eis que as almas dos que se foram estão de volta, para te recordar os verdadeiros deveres. Elas te dirão, com a autoridade da experiência, quanto às vaidades e as grandezas da vossa passageira existência são pequeninas, diante da eternidade. Dirão deste mundo; que nesta, será maior o que foi menor entre os pequenos deste mundo; que o que mais amou os seus irmãos será o mais amado no céu; que os poderosos da Terra, se abusaram da autoridade, serão obrigados a obedecer aos seus servos; que a caridade e a humildade, enfim, essas duas irmãs que se dão às mãos, são os títulos mais eficazes para obter-se a graça diante do Eterno. MENSAGEM DE ADOLFO, BISPO DE ALGER - Inicia, o autor, afirmando que as calamidades, os sofrimentos dos habitantes da Terra, são consequências do orgulho, que os levam a desprezar os ensinos de Jesus. O orgulho leva o homem a ser rigoroso, exigente com os demais. A benevolência ao contrário, leva o homem a colocar-se no lugar do outro, compreendendo-o nas suas dificuldades, tendo boa vontade para com suas falhas, sua maneira de viver. São sentimentos incompatíveis, antagônicos.

Assim, o autor convida a todos os homens a eliminarem o orgulho que têm em si, seguindo a lei do Cristo, se almejam ser felizes, e tornarem a Terra um mundo melhor. A mensagem é de 1862, de lá para cá, houve melhorias substanciáveis no relacionamento entre os homens. Todavia, continua existindo a supervalorização dos valores materiais e das suas necessidades, sobrepondo-se ao bom senso e à razão.

Lembremo-nos que “O orgulho e a ambição serão sempre uma barreira erguida entre o homem e Deus” - Prolegômenos d´O Livro dos Espíritos.

Enquanto não houver entre nós, seres humanos, o sentimento real de fraternidade, é óbvio que o orgulho continuará imperando.

Quando, porém, a fraternidade for de fato uma realidade, poderemos repetir a frase que Allan Kardec: “Onde há verdadeira fraternidade, o orgulho é uma anomalia” - parte III da Conclusão do O Livro dos Espíritos.

Pensemos nisto! "Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier] ADOLFO

Bispo de Alger, Marmande, 1862



12 – Homens, por que lamentais as calamidades que vós mesmos amontoastes sobre a vossa cabeça? Desprezastes a santa e divina moral do Cristo; não vos admireis de que a taça da iniquidade tenha transbordado por toda parte.

O mal-estar se torna geral. A quem se deve, senão a vós mesmos, que incessantemente procurais aniquilar-vos uns aos outros? Não podeis ser felizes, sem mútua benevolência, e como poderá esta existir juntamente com o orgulho? O orgulho, eis a fonte de todos os vossos males. Dedicai-vos, pois, à tarefa de destruí-lo, se não quiserdes perpetuar as suas funestas consequências. Um só meio tendes para isso, mas infalível: tomai a lei do Cristo por regra invariável de vossa conduta, essa lei que haveis rejeitado ou falseado na sua interpretação.

Por que tendes em tão grande estima o que brilha e encanta os vossos olhos, em lugar do que vos toca o coração? Por que o vício que se desenvolve na opulência é o objeto da vossa reverência, enquanto só tendes um olhar de desdém para o verdadeiro mérito, que se oculta na obscuridade? Que um rico libertino, perdido de corpo e alma, se apresente em qualquer lugar, e todas as portas lhe são abertas, todas as honras lhe são dispensadas, enquanto dificilmente se concede um gesto de proteção ao homem de bem que vive do seu trabalho. Quando a consideração que se dispensa às pessoas é medida pelo peso do ouro que elas possuem, ou pelo nome que trazem, que interesse podem ter elas em se corrigem de seu defeito?

Bem diferente seria, entretanto, se o vício doirado fosse fustigado pela opinião pública, como o é o vício andrajoso. Mas o orgulho é indulgente para tudo quanto o agrada. Século de concupiscência e de dinheiro, dizeis vós. Sem dúvida; mas por que deixastes as necessidades materiais se sobreporem ao bom-senso e à razão? Por que cada qual deseja se elevar sobre o seu irmão? Agora, a sociedade sofre as consequências.

Não esqueçais que um tal estado de coisa é sempre o sinal da decadência moral. Quando o orgulho atinge o seu extremo, é indício de uma próxima queda, pois Deus pune sempre os soberbos. Se às vezes os deixa subir, é para lhes dar tempo de refletir e de emendar-se, sob os golpes que, de tempos a tempos, desfere no seu orgulho como advertência. Entretanto, em vez de se humilharem, eles se revoltam. Então, quando a medida está cheia. Ele a vira de repente, e a queda é tanto mais terrível, quanto mais alto tiverem se elevado.

Pobre raça humana, cujos caminhos foram todos corrompidos pelo egoísmo, reanimai-te, apesar disso! Na sua infinita misericórdia, Deus envia um poderoso remédio aos teus males, um socorro inesperado à tua aflição. Abre os olhos à luz: eis que as almas dos que se foram estão de volta, para te recordar os verdadeiros deveres. Elas te dirão, com a autoridade da experiência, quanto às vaidades e as grandezas da vossa passageira existência são pequeninas, diante da eternidade. Dirão deste mundo; que nesta, será maior o que foi menor entre os pequenos deste mundo; que o que mais amou os seus irmãos será o mais amado no céu; que os poderosos da Terra, se abusaram da autoridade, serão obrigados a obedecer aos seus servos; que a caridade e a humildade, enfim, essas duas irmãs que se dão às mãos, são os títulos mais eficazes para obter-se a graça diante do Eterno. E assim, Senhor Jesus, gratos pelos ensinamentos de hoje vamos vibrando amorosamente por todos aqueles a quem muito amamos e por todos aqueles que, encarnados ou desencarnados, necessitam de nossas preces. Vamos então, deixando fluir em nós os sentimentos mais puros, mais doces e amorosos que temos e, com o auxílio da Espiritualidade Amiga, encaminhá-los aos mais necessitados.

Vamos iniciar vibrando pela nossa Mãe Terra, por todos os países e por todos os povos, para que haja Paz entre todos.

Vibremos por nosso Brasil e nossos governantes e governados; que nosso Brasil alcance a Paz, o Progresso e o Amor entre seu povo.

Vamos vibrar agora, por todos os que se encontrem num leito de dor, seja em hospitais ou em seus lares – que, se possível, recebam a cura, o bálsamo para suas dores, o alivio para seus sofrimentos.
Vibramos por todos os que estão passando por dificuldades materiais, espirituais e emocionais; pelos desempregados, por todos os que carregam mágoas, revoltas e ódio em seus corações; por aqueles Senhor, que passam pela desesperança, pela depressão.

Vibramos pelos desencarnados e suicidas, para que sejam esclarecidos e para que aceitem sua nova realidade, sem revoltas. Vibramos por seus familiares para que se fortaleçam na fé.

Vibramos pelos idosos, pelas crianças e jovens abandonados, relegados a própria sorte; pelo desenvolvimento espiritual da juventude, para que sejam protegidos e afastados dos vícios, das drogas e da violência;

Vibramos por nossas Casas Espíritas, que estão sempre prontas a nos amparar; por seus dirigentes; por todos os assistidos, pelos coordenadores e trabalhadores voluntários.

Rogamos Pai, luzes de amor para os nossos supostos inimigos, encarnados e desencarnados, que saibamos perdoar, para sermos igualmente perdoados.

Rogamos e vibramos agora pelos nossos queridos, por nossos familiares e amigos, que sejam sempre amparados e fortalecidos na fé. Que Tua Luz, Senhor Jesus, se faça sempre presente em nossos lares, que o amor e a harmonia reinem sempre.

Vibramos finalmente, por nós mesmos, pequenos servidores, para que possamos através de nossas pequenas e frágeis atitudes, com o auxílio de Jesus e dos benfeitores, alcançarmos o conhecimento de nós mesmos e assim, evoluirmos em nossa caminhada espiritual.

Senhor Jesus, é com gratidão em nossos corações, sentindo nosso ambiente repleto de paz e harmonia, que pedimos Tua permissão para que os Benfeitores depositem em nossas águas os fluidos divinos, que revigoram a saúde, que nos dão força e coragem para que possamos viver sempre em harmonia com tudo e com todos.

Agradecidos Senhor, pelo privilégio do trabalho no bem, pelo estudo edificante, pelos amigos sinceros e principalmente por Tua presença em nossas vidas, encerramos nossas reflexões de hoje.

Permaneça conosco e que assim seja!Paz e Bem!