Estudo:

Capítulo 8 – BEM-AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO – INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: II - Bem aventurados os que tem os olhos fechados - itens 20 e 21.

“Bem aventurados os que tem os olhos fechados.” (VIANNEY - Cura de Ars, Paris, 1863). Capítulo 8 – BEM-AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO – INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: II - Bem aventurados os que tem os olhos fechados - itens 20 e 21.Que a Paz de Jesus envolva a todos neste momento.

Vamos elevando nossos pensamentos a Deus, a Jesus, agradecendo por tudo que temos e por tudo que recebemos diariamente em nossas vidas. São tantas as bênçãos que por vezes nem as percebemos, obrigado Pai por cuidar de todos nós com tanto amor, obrigada Mestre Jesus por Teus ensinamentos.

Que o estudo de hoje possa nos iluminar e nos fazer refletir sobre nossas ações e atitudes de cada dia, lembrando-nos que cada gesto de amor que realizarmos em favor de nossos semelhantes e em favor de nós mesmos é mais um passo que damos em direção de nossa evolução espiritual, é mais um passo que damos em Tua direção, Mestre.

Rogamos Senhor Jesus, a presença dos Benfeitores Espirituais, nossos mentores, nossos anjos da guarda a fim de que sejamos amparados, protegidos e esclarecidos para assimilarmos os ensinamentos de hoje.

E assim, em Teu nome, Mestre amado, em nome da espiritualidade amiga, mas, sobretudo em nome de Deus nosso Pai, iniciamos os estudos de hoje. Permaneça conosco.

Que assim seja! A pior cegueira Há muita gente que enxerga a provação, mas não vê a oportunidade de ajudar.

Enxerga a miséria, mas não vê o auxílio.

Enxerga a fome, mas não vê o socorro.

Enxerga a doença, mas não vê o alivio.

Enxerga o tormento, mas não vê a solução.

Enxerga o desajuste, mas não vê o recurso.

Enxerga o fracasso, mas não vê o incentivo.

Enxerga o desespero, mas não vê o consolo.

Enxerga a solidão, mas não vê o apoio.

Enxerga o abandono, mas não vê o conforto.

Enxerga o desanimo, mas não vê o estimulo.

Enxerga o sofrimento, mas não vê o lenitivo.

Enxerga o infortúnio, mas não vê o amparo.

A privação da vista é prova dolorosa, cujas raízes remontam ao passado de dívidas.

Contudo a pior cegueira é aquela que impede a visão da caridade e não vê o bem que lhe pode fazer.

André Luiz/Antônio Baduy Filho, da obra Vivendo o Evangelho – Vol. I Capítulo 8 – BEM-AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO – INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: II - Bem aventurados os que tem os olhos fechados - itens 20 e 21.VIANNEY - Cura de Ars, Paris, 1863

20 – Meus bons amigos, porque me chamastes? Para que eu imponha as mãos sobre esta pobre sofredora que está aqui, e a cure? Ah, que sofrimento, bom Deus! Perdeu a vista, e as trevas se fizeram para ela. Pobre criança! Que ore e espere. Eu não sei fazer milagres, eu, sem à vontade do bom Deus. Todas as curas que obtive, e que conheceis, não se atribuais senão Aquele que é o Pai de todos nós. Nas vossas aflições, voltai sempre os vossos olhos para o céu, e dizei, do fundo do vosso coração: “Meu Pai, curai-me, mas fazei que a minha alma doente seja curada antes das enfermidades do corpo; que minha carne seja castigada, se necessário, para que a minha alma se eleve para vós com a brancura que possuía quando a criastes”. Após esta prece, meus bons amigos, que o bom Deus sempre ouvirá a força e a coragem vos serão dadas, e talvez também a cura que temerosamente pedistes, como recompensa da vossa abnegação.

Mas desde que aqui me encontro, numa assembleia em que se trata sobretudo de estudar, eu vos direi que os que estão privados da vista deviam considerar-se como os bem-aventurados da expiação. Lembrai-vos de que o Cristo disse que era necessário arrancar o vosso olho, se ele fosse mau, e que mais valia atirá-lo ao fogo que ser a causa da vossa perdição. Ah, quantos existem sobre a Terra que um dia maldirão, nas trevas, por terem visto a luz! Oh, sim, como são felizes os que, na expiação, foram punidos pelos olhos! Seu olho não será causa de escândalo e de queda, e eles podem viver completamente a vida das almas, podem ver mais do que vós que tendes boa visão. Quando Deus me permite abrir as pálpebras de algum desses pobres sofredores e devolvê-los à luz, digo a mim mesmo: Alma querida, por que não conheces todas as delícias do Espírito, que vive de contemplação e de amor? Então não pediríeis para ver as imagens menos puras e menos suaves, que aquelas que podes entrever na tua cegueira.

Oh, sim, bem-aventurado o cego que quer viver com Deus! Mais feliz do que vós que estais aqui, ele sente a felicidade, pode tocá-la, vê as almas e pode lançar-se com elas nas esferas espirituais, que nem mesmo os predestinados da vossa Terra conseguem ver. O olho aberto está sempre pronto a fazer a alma cair; o olho fechado, pelo contrário, está sempre pronto a fazê-la subir até Deus. Crede-me, meus bons e queridos amigos, a cegueira dos olhos é quase sempre a verdadeira luz do coração, enquanto a vista é quase sempre o anjo tenebroso que conduz à morte.

E agora algumas palavras para ti, minha pobre sofredora: espera e tem coragem! Se eu te dissesse: Minha filha, teus olhos vão abrir-se, como ficarias alegre! E quem sabe se está alegria não te perderia? Tem confiança no bom Deus, que fez a felicidade e permite a tristeza! Farei tudo o que me for permitido em teu favor; mas, por tua vez, ora, e sobretudo, pensa em tudo o que venho de dizer-te.

Antes de me afastar, vós todos que estais aqui, recebei a minha benção.

21 – NOTA: Quando uma aflição não é a consequência dos atos da vida presente, é necessário procurar a sua causa numa vida anterior. Isso que chamamos caprichos da sorte nada mais são que os efeitos da justiça de Deus. Ele não aplica punições arbitrárias, pois quer sempre que entre a falta e a pena exista correlação. Se, na sua bondade, lança um véu sobre os nossos atos passados, entretanto nos aponta o caminho a dizer: “Quem matou pela espada, pela espada perecerá”, palavras que podemos traduzir assim: “Somos sempre punidos naquilo em que pecamos”. Se, pois, alguém é afligido com a perda da visão, é que a vista foi para ele uma causa de queda. Talvez também tenha sido causa da perda da vista para outro; pode alguém ter ficado cego pelo excesso de trabalho que lhe impôs, ou ainda em consequência de maus tratos, de falta de cuidados, etc., e então sofre agora a pena de talião. Ele mesmo, no seu arrependimento, pode ter escolhido esta expiação, aplicando a si próprio estas palavras de Jesus: “Se vosso olho for motivo de escândalo, arrancai-o”. Inicialmente, é importante dizer que a frase “Bem aventurados os que tem os olhos fechados”, não faz parte do maravilhoso Sermão da Montanha, proferido por Jesus.

Essa frase foi dita por João Maria Batista Vianney (João Vianney), mais conhecido como o Cura d’Ars.

A mensagem de Vianney nos auxilia a compreender que:

1. Existem provas, expiações que são necessárias para o aprimoramento de nosso espírito.

2. que o remédio para um espírito é muitas vezes o próprio mal, a própria dor que ele está enfrentando.

3. que há dois tipos de cegueira: a física e a espiritual, porém a cegueira espiritual é mais cruel, ficamos cegos pelo orgulho, pela insensibilidade, pela ingratidão, pelo egoísmo. Por isso bem aventurados os que tem os olhos fechados, pois para esses é mais fácil sintonizaram-se com os planos elevados e compreenderem os desígnios de Deus. Os olhos físicos nos mostram somente aquilo que conhecemos no nosso mundo ou aquilo que passamos a acreditar e que aceitamos existir. Os olhos da alma é que nos mostram, pelos sentidos e a intuição o que pode ser verdadeiro ao nosso entender. Então, “Se teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz”.

Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”.

Sigamos com Jesus, coloquemos os ensinamentos do Mestre em nossas vidas, em nossas ações, em nosso dia a dia para efetuarmos a nossa transformação moral.

À medida que vamos aguçando o nosso olhar e a nossa audição, sob a direção do Evangelho, vamos nos libertando de nossos erros. Vamos nos tornando pessoas melhores, preocupados em colocarmos em prática os ensinamentos trazidos por Jesus.

E Jesus, pensando em nossa felicidade, nos diz amorosamente: “Eu vim para que tenham vida e a vida em abundancia”. "Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier] VIANNEY - Cura de Ars, Paris, 1863

20 – Meus bons amigos, porque me chamastes? Para que eu imponha as mãos sobre esta pobre sofredora que está aqui, e a cure? Ah, que sofrimento, bom Deus! Perdeu a vista, e as trevas se fizeram para ela. Pobre criança! Que ore e espere. Eu não sei fazer milagres, eu, sem à vontade do bom Deus. Todas as curas que obtive, e que conheceis, não se atribuais senão Aquele que é o Pai de todos nós. Nas vossas aflições, voltai sempre os vossos olhos para o céu, e dizei, do fundo do vosso coração: “Meu Pai, curai-me, mas fazei que a minha alma doente seja curada antes das enfermidades do corpo; que minha carne seja castigada, se necessário, para que a minha alma se eleve para vós com a brancura que possuía quando a criastes”. Após esta prece, meus bons amigos, que o bom Deus sempre ouvirá a força e a coragem vos serão dadas, e talvez também a cura que temerosamente pedistes, como recompensa da vossa abnegação.

Mas desde que aqui me encontro, numa assembleia em que se trata sobretudo de estudar, eu vos direi que os que estão privados da vista deviam considerar-se como os bem-aventurados da expiação. Lembrai-vos de que o Cristo disse que era necessário arrancar o vosso olho, se ele fosse mau, e que mais valia atirá-lo ao fogo que ser a causa da vossa perdição. Ah, quantos existem sobre a Terra que um dia maldirão, nas trevas, por terem visto a luz! Oh, sim, como são felizes os que, na expiação, foram punidos pelos olhos! Seu olho não será causa de escândalo e de queda, e eles podem viver completamente a vida das almas, podem ver mais do que vós que tendes boa visão. Quando Deus me permite abrir as pálpebras de algum desses pobres sofredores e devolvê-los à luz, digo a mim mesmo: Alma querida, por que não conheces todas as delícias do Espírito, que vive de contemplação e de amor? Então não pediríeis para ver as imagens menos puras e menos suaves, que aquelas que podes entrever na tua cegueira.

Oh, sim, bem-aventurado o cego que quer viver com Deus! Mais feliz do que vós que estais aqui, ele sente a felicidade, pode tocá-la, vê as almas e pode lançar-se com elas nas esferas espirituais, que nem mesmo os predestinados da vossa Terra conseguem ver. O olho aberto está sempre pronto a fazer a alma cair; o olho fechado, pelo contrário, está sempre pronto a fazê-la subir até Deus. Crede-me, meus bons e queridos amigos, a cegueira dos olhos é quase sempre a verdadeira luz do coração, enquanto a vista é quase sempre o anjo tenebroso que conduz à morte.

E agora algumas palavras para ti, minha pobre sofredora: espera e tem coragem! Se eu te dissesse: Minha filha, teus olhos vão abrir-se, como ficarias alegre! E quem sabe se está alegria não te perderia? Tem confiança no bom Deus, que fez a felicidade e permite a tristeza! Farei tudo o que me for permitido em teu favor; mas, por tua vez, ora, e sobretudo, pensa em tudo o que venho de dizer-te.

Antes de me afastar, vós todos que estais aqui, recebei a minha benção.

21 – NOTA: Quando uma aflição não é a consequência dos atos da vida presente, é necessário procurar a sua causa numa vida anterior. Isso que chamamos caprichos da sorte nada mais são que os efeitos da justiça de Deus. Ele não aplica punições arbitrárias, pois quer sempre que entre a falta e a pena exista correlação. Se, na sua bondade, lança um véu sobre os nossos atos passados, entretanto nos aponta o caminho a dizer: “Quem matou pela espada, pela espada perecerá”, palavras que podemos traduzir assim: “Somos sempre punidos naquilo em que pecamos”. Se, pois, alguém é afligido com a perda da visão, é que a vista foi para ele uma causa de queda. Talvez também tenha sido causa da perda da vista para outro; pode alguém ter ficado cego pelo excesso de trabalho que lhe impôs, ou ainda em consequência de maus tratos, de falta de cuidados, etc., e então sofre agora a pena de talião. Ele mesmo, no seu arrependimento, pode ter escolhido esta expiação, aplicando a si próprio estas palavras de Jesus: “Se vosso olho for motivo de escândalo, arrancai-o”. Senhor Jesus ampara nosso propósito de servir, que em Teu nome e com o auxílio dos bons espíritos, possamos ajudar a quem está mais necessitado do que nós.

Que através de nossas vibrações amorosas, todos aqueles que estejam sofrendo, que estejam infelizes, possam receber a suavização de suas dores

Que todos os irmãos que estão nos vícios, nos crimes, recebam o estímulo edificante do reequilíbrio e busquem o auxílio, o amparo para que possam se reabilitaram e buscarem a renovação espiritual.

Que os enfermos que se encontram nos hospitais, nos asilos, no seu próprio lar, nos albergues, desesperançados, recebam, neste momento, o lenitivo que necessitam para aliviarem suas dores.

Que as crianças e os jovens, sejam protegidos, amados e que não lhes falte nunca o amparo material e espiritual.

Que os governantes de todas as nações, especialmente os do nosso querido Brasil, tenham Tua proteção, Senhor e que suas ações sejam sempre executadas com justiça, amor e sempre a favor do nosso povo sofrido.

Que todas criaturas, cheias de amor e boa vontade, que querem praticar o bem, trabalhar em favor do próximo, consigam realizar todo o bem que desejam fazer.

Vibramos, fraternalmente, por todas as Casas Espíritas, que possibilitam o estudo edificante e o conhecimento, especialmente por nossa Casa Espírita, por seus dirigentes, coordenadores, voluntários e assistidos, que tenham sempre a Proteção do Alto, e assim, continue sendo o porto seguro de tantos corações aflitos.

Vibramos amorosamente por todos os lares, inclusive o nosso, para que, a compreensão e amor prevaleçam sempre.

Finalmente, vibramos por nós mesmos, pedindo a Jesus que nos auxilie a desenvolvermos sempre mais nossa visão espiritual a fim de sermos instrumentos operosos de sua seara.

Agradecemos a Deus, nosso Pai de Bondade pela oportunidade da presente reencarnação. Agradecemos nossa Doce e Meiga Maria, pelas bênçãos e proteção recebidas. A João Vianney pela mensagem esclarecedora e por suas bênçãos.

Agradecemos, a Ti Mestre Jesus, pela Luz esclarecedora do Teu Evangelho e por todo amor que nos dedica;

Aos nossos Mentores Espirituais, nossos Anjos da Guarda, agradecemos o auxílio e a sustentação em todos os dias de nossas vidas.

Agradecidos, rogamos Mestre Jesus, que permita aos Bons Espíritos, encarregados da fluidificação das águas, que depositem em nossas águas as energias salutares para o equilíbrio físico, espiritual e mental de todos que delas usufruírem.

Que possamos Senhor, retribuirmos sempre o muito que recebemos, amando-nos uns aos outros, transformando-nos em pessoas melhores, para que possamos estar sempre Contigo, na certeza de que estás sempre conosco.
Que assim seja. Paz e Bem!