Estudo:

Capítulo 8 – BEM-AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO – VERDADEIRA PUREZA E MÃOS NÃO LAVADAS – itens 08 a 10

"...Porque a sua boca fala o de que está cheio o coração." (Lucas: 6-45) Capítulo 8 – BEM-AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO – VERDADEIRA PUREZA E MÃOS NÃO LAVADAS – itens 08 a 10 Queridos irmãos, vamos orar:

Senhor Jesus, se for da Vossa vontade, fazei-nos instrumentos da Tua paz, conscientes de Teus ensinamentos. Que esses ensinamentos Senhor, não saiam somente de nossas bocas, mas que eles, principalmente, brotem do fundo do nosso coração e estejam sempre presentes em nossas palavras, em nossos pensamentos e em nossas ações.

Rogamos Senhor, Tua proteção e Teu amparo para que possamos nos manter afastados da ambição, do egoísmo, da vaidade, dos melindres e do desejo de posses inúteis ao nosso processo evolutivo.

Que sejamos sempre agradecidos e satisfeitos por aquilo que temos e pelas bençãos que recebemos.

Que possamos Senhor, sermos merecedores do Teu Amor.

E assim Mestre Jesus, em Teu Nome, em nome de Francisco de Assis e, acima de tudo, em nome de Deus, nosso Pai de Amor e Bondade, damos início aos estudos de hoje.

Que assim seja! Purificação Íntima "Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações." - (TIAGO, capítulo 4, versículo 8.)

Cada homem tem a vida exterior, conhecida e analisada pelos que o rodeiam, e a vida íntima da qual somente ele próprio poderá fornecer o testemunho.

O mundo interior é a fonte de todos os princípios bons ou maus e todas as expressões exteriores guardam aí os seus fundamentos.

Em regra geral, todos somos portadores de graves deficiências íntimas, necessitadas de retificação.

Mas o trabalho de purificar não é tão simples quanto parece.

Será muito fácil ao homem confessar a aceitação de verdades religiosas, operar a adesão verbal a ideologias edificantes...

Outra coisa, porém, é realizar a obra da elevação de si mesmo, valendo-se da autodisciplina, da compreensão fraternal e do espírito de sacrifício.

O apóstolo Tiago entendia perfeitamente a gravidade do assunto e aconselhava aos discípulos alimpassem as mãos, isto é, retificassem as atividades do plano exterior, renovassem suas ações ao olhar de todos, apelando para que se efetuasse, igualmente, a purificação do sentimento, no recinto sagrado da consciência, apenas conhecido pelo aprendiz, na soledade indevassável de seus pensamentos.

O companheiro valoroso do Cristo, contudo, não se esqueceu de afirmar que isso é trabalho para os de duplo ânimo, porque semelhante renovação jamais se fará tão somente à custa de palavras brilhantes.

Da Obra: Caminho, Verdade e Vida – Emmanuel/Chico Xavier - Capítulo 18. Capítulo 8 – BEM-AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO – VERDADEIRA PUREZA E MÃOS NÃO LAVADAS – itens 08 a 10 8 – Então chegaram a ele uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo: Por que violam os teus discípulos a tradição dos antigos? Pois não lavam as mãos quando comem o pão. E ele, respondendo, lhes disse: E vós também, por que transgredis o mandamento de Deus, pela vossa tradição? Porque Deus disse: Honra a teu pai e a tua mãe, e o que amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, morra de morte. Vós outros, porém, dizeis: Qualquer que disser a seu pai ou a sua mãe: Toda a oferta que faço a Deus te aproveitará a ti, está cumprindo a lei. Pois é certo que o tal não honrará a seu pai ou a sua mãe. Assim é que vós tendes feito vão os mandamentos de Deus, pela vossa tradição. Hipócritas, bem profetizou de vós outros Isaías, quando diz: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão, pois, me honram, ensinando doutrinas e mandamentos que vêm dos homens. E chamando a si as turbas, lhes disse: Ouvi e entendei. Não é o que entra pela boca o que faz imundo o homem, mas o que sai da boca, isso é o que faz imundo o homem. Então, chegando-se a ele os discípulos, lhe disseram: Sabes que os fariseus, depois que ouviram o que disseste, ficaram escandalizados? Mas ele, respondendo, lhes disse: Toda a planta que meu Pai não plantou será arrancada pela raiz. Deixai-os; cegos são, e condutores de cegos. E se um cego guia a outro cego, ambos vêm a cair no barranco. E respondendo Pedro, lhe disse: Explica-nos essa parábola. E respondeu Jesus: Também vós outros estais ainda sem inteligência? Não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce ao ventre, e se lança depois num lugar escuso? Mas as coisas que saem da boca vêm do coração, e estas são as que fazem o homem imundo; porque do coração é que saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as fornicações, os furtos, os falsos testemunhos, as blasfêmias. Estas coisas são as que fazem imundo o homem. O comer, porém, com as mãos por lavar, isso não faz imundo o homem. (Mateus, XV: 1-20).


9 – E quando Jesus estava falando, pediu-lhe um fariseu que fosse jantar com ele, e havendo entrado, sentou-se à mesa. E o fariseu começou a discorrer lá consigo mesmo sobre o motivo por que não se tinha lavado antes de comer. E o Senhor lhe disse: Agora vós outros, os fariseus, limpais o que está por fora do copo e do prato, mas o vosso interior está cheio de rapina e de maldade. Néscios, quem fez tudo o que está de fora não fez também o que está de dentro? (Lucas, XI: 37-40).


10 – Os Judeus haviam negligenciado os verdadeiros mandamentos de Deus, apegando-se à prática de regras estabelecidas pelos homens, e das quais os rígidos observadores faziam casos de consciência. O fundo, muito simples, acabara por desaparecer sob a complicação da forma. Como era mais fácil observar a prática dos atos exteriores, do que se reformar moralmente, de lavar as mãos do que limpar o coração, os homens se iludiam a si mesmos, acreditando-se quites com a justiça de Deus, porque se habituavam a essas práticas e continuavam como eram, sem se modificarem, pois lhes ensinavam que Deus não exigia nada mais. Eis porque o profeta dizia: “É em vão que esse povo me honra com os lábios, ensinando máximas e mandamentos dos homens”.

Assim também aconteceu com a doutrina moral do Cristo, que acabou por ser deixada em segundo plano, o que faz que muitos cristãos, à semelhança dos antigos judeus, creiam que a sua salvação está mais assegurada pelas práticas exteriores do que pelas da moral. É a esses acréscimos que os homens fizeram à lei de Deus, que Jesus se refere, quando diz: “Toda a planta que meu Pai não plantou, será arrancada pela raiz”.

A finalidade da religião é conduzir o homem a Deus. Mas o homem não chega a Deus enquanto não se fizer perfeito. Toda religião, portanto, que não melhorar o homem, não atinge a sua finalidade. Aquela em que ele pensa poder apoiar-se para fazer o mal, é falsa ou foi falseada no seu início. Esse é o resultado a que chegam todas aquelas em que a forma supera o fundo. A crença na eficácia dos símbolos exteriores é nula, quando não impede os assassínios, os adultérios, as espoliações, as calúnias e a prática do mal ao próximo, seja qual for. Ela faz supersticiosos, hipócritas e fanáticos, mas não faz homens de bem.

Não é suficiente ter as aparências da pureza, é necessário antes de tudo ter a pureza de coração.Na passagem acima, os fariseus (guardiões da tradição), e alguns dos escribas (os legalistas), vieram de Jerusalém acompanhando os passos de Jesus e puderam observar que os discípulos de Jesus comiam pão com as mãos impuras, ou seja, sem lavá-las.

Lavar as mãos antes de comer não era exigido pela lei de Moisés, mas os fariseus e os escribas consideravam que isto fazia parte da santidade de vida. Tornou-se um ritual obrigatório, com vários regulamentos, envolvendo lavagem não só antes, como depois, e mesmo durante as refeições. As mãos tinham que ser imersas. A água tinha que ser "pura", e os utensílios também tinham que estar cerimonialmente "limpos". Havia vasilhas próprias para a água usada nas purificações.

Assim, a questão levantada nesta ocasião pelos inimigos do Senhor nada tinha a ver com etiqueta ou higiene, mas era um pecado sério no seu entender.

Lavar as mãos antes das refeições era um preceito mais fácil de ser cumprido do que limpar o coração, escreve Kardec, esclarecendo porque Isaias dissera: “Este povo me honra com os lábios, ensinando máximas e mandamentos dos homens.”

Verificou-se o mesmo com a doutrina moral do Cristo, que acabou ficando em segundo plano, resultando que muitos cristãos, a exemplo dos antigos judeus, consideram mais garantida a salvação por meio das práticas exteriores, do que pelas da moral. É a isso que Jesus se refere quando diz: “Arrancada será toda planta que meu Pai celestial não plantou.”

Manifestações exteriores cumpre formalidades – mas e o aperfeiçoamento íntimo? os pensamentos e as maledicências? Quanto mal podem fazer palavras que ferem.

Religião é a escola para a Evolução do Espírito.

Na Doutrina dos Espíritos aprendemos que: “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações.”

Por isso, hoje, quem pretende seguir os ensinos de Jesus, precisa estar, continuamente, estudando-os, a fim de promover sua própria transformação moral, a fim de que a sua atitude religiosa não seja como bolha de sabão, reluzente por fora, mas vazia de conteúdo, para que não confunda ato exterior com atitude íntima.

Não se pode amar de verdade com o coração impregnado de egoísmo.

Melhore seu mundo interior seguindo os ensinamentos de Jesus, vale o esforço de estudar os ensinos do Mestre à luz do espiritismo, porque quem o faz, constante e perseverantemente, esforçando-se para vivenciá-los no dia-a-dia, sente crescer o entusiasmo pela vida, porque se reconhece fazendo parte de uma humanidade que tem por destino ser perfeita e feliz. "Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier] 8 – Então chegaram a ele uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo: Por que violam os teus discípulos a tradição dos antigos? Pois não lavam as mãos quando comem o pão. E ele, respondendo, lhes disse: E vós também, por que transgredis o mandamento de Deus, pela vossa tradição? Porque Deus disse: Honra a teu pai e a tua mãe, e o que amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, morra de morte. Vós outros, porém, dizeis: Qualquer que disser a seu pai ou a sua mãe: Toda a oferta que faço a Deus te aproveitará a ti, está cumprindo a lei. Pois é certo que o tal não honrará a seu pai ou a sua mãe. Assim é que vós tendes feito vão os mandamentos de Deus, pela vossa tradição. Hipócritas, bem profetizou de vós outros Isaías, quando diz: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão, pois, me honram, ensinando doutrinas e mandamentos que vêm dos homens. E chamando a si as turbas, lhes disse: Ouvi e entendei. Não é o que entra pela boca o que faz imundo o homem, mas o que sai da boca, isso é o que faz imundo o homem. Então, chegando-se a ele os discípulos, lhe disseram: Sabes que os fariseus, depois que ouviram o que disseste, ficaram escandalizados? Mas ele, respondendo, lhes disse: Toda a planta que meu Pai não plantou será arrancada pela raiz. Deixai-os; cegos são, e condutores de cegos. E se um cego guia a outro cego, ambos vêm a cair no barranco. E respondendo Pedro, lhe disse: Explica-nos essa parábola. E respondeu Jesus: Também vós outros estais ainda sem inteligência? Não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce ao ventre, e se lança depois num lugar escuso? Mas as coisas que saem da boca vêm do coração, e estas são as que fazem o homem imundo; porque do coração é que saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as fornicações, os furtos, os falsos testemunhos, as blasfêmias. Estas coisas são as que fazem imundo o homem. O comer, porém, com as mãos por lavar, isso não faz imundo o homem. (Mateus, XV: 1-20).


9 – E quando Jesus estava falando, pediu-lhe um fariseu que fosse jantar com ele, e havendo entrado, sentou-se à mesa. E o fariseu começou a discorrer lá consigo mesmo sobre o motivo por que não se tinha lavado antes de comer. E o Senhor lhe disse: Agora vós outros, os fariseus, limpais o que está por fora do copo e do prato, mas o vosso interior está cheio de rapina e de maldade. Néscios, quem fez tudo o que está de fora não fez também o que está de dentro? (Lucas, XI: 37-40).


10 – Os Judeus haviam negligenciado os verdadeiros mandamentos de Deus, apegando-se à prática de regras estabelecidas pelos homens, e das quais os rígidos observadores faziam casos de consciência. O fundo, muito simples, acabara por desaparecer sob a complicação da forma. Como era mais fácil observar a prática dos atos exteriores, do que se reformar moralmente, de lavar as mãos do que limpar o coração, os homens se iludiam a si mesmos, acreditando-se quites com a justiça de Deus, porque se habituavam a essas práticas e continuavam como eram, sem se modificarem, pois lhes ensinavam que Deus não exigia nada mais. Eis porque o profeta dizia: “É em vão que esse povo me honra com os lábios, ensinando máximas e mandamentos dos homens”.

Assim também aconteceu com a doutrina moral do Cristo, que acabou por ser deixada em segundo plano, o que faz que muitos cristãos, à semelhança dos antigos judeus, creiam que a sua salvação está mais assegurada pelas práticas exteriores do que pelas da moral. É a esses acréscimos que os homens fizeram à lei de Deus, que Jesus se refere, quando diz: “Toda a planta que meu Pai não plantou, será arrancada pela raiz”.

A finalidade da religião é conduzir o homem a Deus. Mas o homem não chega a Deus enquanto não se fizer perfeito. Toda religião, portanto, que não melhorar o homem, não atinge a sua finalidade. Aquela em que ele pensa poder apoiar-se para fazer o mal, é falsa ou foi falseada no seu início. Esse é o resultado a que chegam todas aquelas em que a forma supera o fundo. A crença na eficácia dos símbolos exteriores é nula, quando não impede os assassínios, os adultérios, as espoliações, as calúnias e a prática do mal ao próximo, seja qual for. Ela faz supersticiosos, hipócritas e fanáticos, mas não faz homens de bem.

Não é suficiente ter as aparências da pureza, é necessário antes de tudo ter a pureza de coração.E assim, Mestre Amado, agradecidos por mais este momento de estudo, reflexão e preces, caminhando para o encerramento, vamos elevando nossos pensamentos, sentimentos e vibrarmos em benefício de todos aqueles que neste momento estão passando por provações, dificuldades, sofrimentos físicos e espirituais, sejam eles, encarnados e desencarnados.

Iniciamos, Mestre Amado, vibramos pela paz Universal, por todos os povos e por nosso querido Brasil, visualizando todo nosso Planeta envolto nas Luzes do Teu imenso Amor;

Vibramos por todos os doentes do corpo e da alma, que se encontram internados ou em seus lares, pelas vítimas de graves doenças, que todos sejam envolvidos na Luz do Teu Amor e recebam assim o medicamento necessários para suas dores físicas e espirituais. Que Tua Luz, Senhor, se expanda e envolva todos os trabalhadores da saúde, cientistas, médicos, faxineiros, cozinheiros, todos os auxiliares dos ambientes hospitalares, que zelam pelo bem estar de todos os pacientes;

Vibramos pelos idosos, por aqueles internados em asilos, casas de repousos, solitários e desamparados dos familiares e, também por aqueles que mesmo em suas residências são negligenciados pela família. Daí a todos resignação e paciência, Senhor;

Vibramos pelos jovens e por todas as crianças, para que sejam sempre protegidos de todo o mal e amparados em sua evolução, que tenham o direito a educação e à saúde física e mental;

Vibramos pelas casas de orações que propagam o Evangelho de Jesus, pelos seus dirigentes, colaboradores e assistidos; por nossas Casas Espíritas também;

Vibramos amorosamente por nossos amigos, nossos queridos e também, por aqueles que se colocam como nossos inimigos, que eles encontrem a liberdade e a paz;

Vibramos pelos lares da terra, pelo nosso também, para que haja sempre harmonia, compreensão e paz entre os casais e os filhos;

Vamos deixando uma suave vibração amorosa para que seja utilizada pela equipe espiritual de socorro, nos casos mais necessitados;

Por fim, com muita gratidão em nossos corações, pedimos permissão para vibrarmos por nós mesmos e, para que através da misericórdia Divina, nossas águas sejam fluidificadas, que Tua Luz amorosa e generosa nos envolva e que tenhamos os medicamentos necessários para nosso equilíbrio.

Graças vos damos Mestre Amado por tudo que têm nos ensinado no decorrer de nossas vidas, por nos permitir o amparo e o alicerce dos benfeitores espirituais, anjos dos céus, que nos socorre e nos fortalece quando fraquejamos.

Que Tua Paz, Senhor, nos envolva hoje e sempre.

E assim, pacificados, asserenados, encerramos nossos estudos de hoje. Permaneça conosco e que assim seja.

Graças a Deus. Graças a Jesus. Paz e Bem!