Estudo:

Capítulo II – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO - Instruções dos Espíritos – Uma Realeza Terrena – item 8

"O meu Reino não é deste mundo... ...Para preparar um lugar nesse reino são necessárias a abnegação, a humildade, a caridade, a benevolência para com todos...” (ESE – Cap. II – item 8). Capítulo II – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO - Instruções dos Espíritos – Uma Realeza Terrena – item 8Jesus amigo, Mestre de todas as horas, mais uma vez estamos aqui reunidos em Teu nome e queremos pedir-te que nos abençoe e nos ampare nos estudos de hoje.

Que todos os companheiros, participantes, sejam amparados e fortalecidos em suas necessidades e que todos nós sejamos envolvidos e inspirados pelo Teu Amor Mestre Jesus.

Auxilia-nos, Senhor, a sermos merecedores do Teu Amor, que Tua Divina presença em nossos lares seja sempre a força do amparo, da proteção e da coragem que necessitamos para aprendermos, evoluindo sempre. Seja sempre, Senhor, nossa fonte de inspiração.

E assim, em Teu Nome e em nome dos Benfeitores responsáveis por esta tarefa de amor, mas sobretudo em nome de Deus, iniciamos nossos estudos.

Esteja conosco Senhor, hoje e sempre.
Que assim seja! NAS SENDAS DO MUNDODeus que nos auxilia sempre nos permite possuir, para que aprendamos também a auxiliar.

Habitualmente, atraímos a riqueza e supomos detê-la para sempre, adornados com as facilidades que o ouro proporciona...Um dia, porém, nas fronteiras da morte, somos despojados de todas as posses exteriores e se algo nos fica será simplesmente a plantação das migalhas de amor que houvermos distribuído, creditadas em nosso nome pela alegria, ainda mesmo precária e momentânea, daqueles que nos fizeram a bondade de recebê-las.

Via de regra, amontoamos títulos de poder e admitimo-nos donos deles, enfeitando- nos com as vantagens que a influência prodigaliza...Um dia, porém, nas fronteiras da morte, somos despojados de todas as primazias de convenção e se algo fica será simplesmente o saldo dos pequenos favores que houvermos articulado, mantidos em nosso nome pelo alívio, ainda mesmo insignificante e despercebido, daqueles que nos fizeram a gentileza de aceitar-nos os impulsos fraternos.

Geralmente repetimos frases santificantes, crendo-as definitivamente incorporadas ao nosso patrimônio espiritual, ornando-nos com o prestigio que a frase brilhante atribui...Um dia, porém, nas fronteiras da morte, somos despojados de todas as ilusões e se algo nos fica será simplesmente a estreita coleção dos benefícios que houvermos feito, assinalados em nosso nome pelo conforto, ainda mesmo ligeiro e desconhecido, daqueles que nos deram oportunidade a singelos ensaios de elevação.

Serve onde estiveres e como puderes, nos moldes da consciência tranquila.

Caridade não é tão-somente a divina virtude, é também o sistema contábil.do Universo, que nos permite a felicidade de auxiliar para sermos auxiliados.

Um dia, nas alfândegas da morte, toda a bagagem daquilo de que não necessites ser-te-á confiscada, entretanto, as Leis Divinas determinarão recolhas, com avultados juros de alegria, tudo o que destes do que és, do que fazes, do que sabes e do que tens, em socorro dos outros, transfigurando-te as concessões em valores eternos da alma, que te assegurarão amplos recursos aquisitivos no Plano Espiritual.

Não digas, assim, que a propriedade não existe ou que não vale dispor disso ou daquilo.

Em verdade, devemos a Deus tudo o que temos, mas possuímos o que damos.

Da obra: Estude e Viva, de André Luiz/Chico Xavier e Waldo Vieira.Capítulo II – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO - Instruções dos Espíritos – Uma Realeza Terrena – item 8UMA RAINHA DE FRANÇA

Havre, 1863


8 – Quem poderia, melhor do que eu, compreender a verdade destas palavras de Nosso Senhor: Meu reino não é deste mundo? O orgulho me perdeu sobre a Terra. Quem, pois, compreenderia o nada dos reinos do mundo, se eu não o compreendesse? O que foi que eu levei comigo, da minha realeza terrena? Nada, absolutamente nada. E como para tornar a lição mais terrível, ela não me acompanhou sequer até o túmulo! Rainha eu fui entre os homens, e rainha pensei chegar no Reino dos Céus. Mas que desilusão! E que humilhação, quando, em vez de ser ali recebida como soberana, tive de ver acima de mim, mas muito acima, homens que eu considerava pequeninos e os desprezava, por não terem nas veias um sangue nobre! Oh, só então compreendi a fatuidade dos homens e das grandezas que tão avidamente buscamos sobre a Terra!

Para preparar um lugar nesse reino são necessárias à abnegação, a humildade, a caridade, a benevolência para com todos. Não se pergunta o que fostes, que posição ocupastes, mas o bem que fizestes, as lágrimas que enxugastes.

Oh, Jesus! Disseste que teu reino não era deste mundo, porque é necessário sofrer para chegar ao Céu, e os degraus do trono não levam até lá. São os caminhos mais penosos da vida os que conduzem a ele. Procurai, pois o caminho através de espinhos e abrolhos e não por entre as flores!

Os homens correm atrás dos bens terrenos, como se os pudessem guardar para sempre. Mas aqui não há ilusões, e logo eles se apercebem de que conquistaram apenas sombras, desprezando os únicos bens sólidos e duráveis, os únicos que lhes podem abrir as portas dessa morada.

Tende piedade dos que não ganharam o Reino dos Céus. Ajudai-os com as vossas preces, porque a prece aproxima o homem do Altíssimo, é o traço de união entre o Céu e a Terra. Não o esqueçais! Chegamos ao final deste capítulo, em que Kardec estuda o ponto central dos ensinos de Jesus: a vida futura, que o espiritismo, através da mediunidade, veio comprovar. É uma comunicação que merece muita atenção e reflexão de nossa parte, visto que se não somos reis e rainhas, temos, todavia, nossos pequeninos reinos, onde nos julgamos poderosos: “Aqui, mando eu!”

São os nossos lares, na função de marido, esposa, pais e mães, as posições sociais ou as profissionais de mais ou menos poder, etc.

Como nos comportamos nestes casos, em nossos pequeninos reinos?

A ex-rainha inicia dizendo que somente no plano espiritual compreendeu a verdade de Jesus nas palavras: Meu reino não é deste mundo.

Pensava ela que seria recebida no reino dos céus, como rainha. Pensamento este coerente com o que se pensava naquela época. Surpreendeu-se ao despertar no plano espiritual, pois não levou consigo a sua realeza e surpreendeu-se muito mais ainda por ver, muito acima dela, homens a quem desprezara, por não terem sangue nobre.

A rainha que veio nos contar a sua experiência após a morte, percebeu então, que Deus não privilegia nenhum dos seus filhos, dando a todos experiências, através da quais devem desenvolver-se.

Percebeu que para penetrar no reino de Deus, somente as ações nobres em favor dos outros é que se constituem na chave que abre a porta desse reino de paz e felicidade. "Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]UMA RAINHA DE FRANÇA

Havre, 1863


8 – Quem poderia, melhor do que eu, compreender a verdade destas palavras de Nosso Senhor: Meu reino não é deste mundo? O orgulho me perdeu sobre a Terra. Quem, pois, compreenderia o nada dos reinos do mundo, se eu não o compreendesse? O que foi que eu levei comigo, da minha realeza terrena? Nada, absolutamente nada. E como para tornar a lição mais terrível, ela não me acompanhou sequer até o túmulo! Rainha eu fui entre os homens, e rainha pensei chegar no Reino dos Céus. Mas que desilusão! E que humilhação, quando, em vez de ser ali recebida como soberana, tive de ver acima de mim, mas muito acima, homens que eu considerava pequeninos e os desprezava, por não terem nas veias um sangue nobre! Oh, só então compreendi a fatuidade dos homens e das grandezas que tão avidamente buscamos sobre a Terra!

Para preparar um lugar nesse reino são necessárias à abnegação, a humildade, a caridade, a benevolência para com todos. Não se pergunta o que fostes, que posição ocupastes, mas o bem que fizestes, as lágrimas que enxugastes.

Oh, Jesus! Disseste que teu reino não era deste mundo, porque é necessário sofrer para chegar ao Céu, e os degraus do trono não levam até lá. São os caminhos mais penosos da vida os que conduzem a ele. Procurai, pois o caminho através de espinhos e abrolhos e não por entre as flores!

Os homens correm atrás dos bens terrenos, como se os pudessem guardar para sempre. Mas aqui não há ilusões, e logo eles se apercebem de que conquistaram apenas sombras, desprezando os únicos bens sólidos e duráveis, os únicos que lhes podem abrir as portas dessa morada.

Tende piedade dos que não ganharam o Reino dos Céus. Ajudai-os com as vossas preces, porque a prece aproxima o homem do Altíssimo, é o traço de união entre o Céu e a Terra. Não o esqueçais! Com os pensamentos elevados, vamos à prática da caridade.
Vamos deixar fluir os sentimentos mais puros, mais doces e amorosos que temos e vamos encaminhando-os até os mais necessitados, a começar pela nossa Mãe Terra, que nosso Mestre envolva com a Sua Paz todos os povos, fazendo reinar o entendimento, a compreensão, o amor e a solidariedade;
Vamos vibrar por todos aqueles que se encontram neste momento, em um leito de dor, seja nos hospitais, internados ou em seus lares – que recebam o balsamo para suas dores, o medicamento salutar e o esclarecimento, se possível, a cura de seus males. A cada um, de acordo com seu merecimento, mas acima de tudo de acordo com a vontade de nosso Pai Misericordioso;
Vibremos por todos os que são pobres, materialmente ou espiritualmente, pelos idosos, pelas crianças e jovens abandonados, que se encontram relegados a própria sorte. Que recebam o consolo e amparo do Mestre;
Vibremos pelo desenvolvimento espiritual da juventude, que sejam protegidos e afastados dos vícios, das drogas e da violência;

Por nossa Casa Espírita, que está sempre pronta a nos amparar, que todos os dirigentes, assistidos, coordenadores e trabalhadores voluntários sejam abençoados. Que os benfeitores espirituais envolvam nossa Casa de Oração com uma luz prateada brilhante, protetora, que fortalece e protege espiritualmente a todos que ali adentrarem

Rogamos Senhor, luzes para os nossos supostos inimigos encarnados e desencarnados, que saibamos perdoar sempre, para sermos igualmente perdoados.
Vibremos agora pelos nossos entes queridos, nossos familiares e amigos, para que sejam envolvidos, protegidos, fortalecidos e amparados em suas necessidades e fragilidades, agora e sempre. Que a luz de Jesus envolva os nossos lares e, que o amor e a paz prevaleçam sempre.

Vibremos por todos aqueles que estão sofrendo de solidão, de depressão, que estão desesperançados, para que sejam fortalecidos.

Neste momento rogamos a Jesus, que permita que os benfeitores que nos assistem, depositem em nossas águas os fluidos divinos para que através deles possamos adquirir força e coragem para as lutas de todos os dias, para nossa transformação moral e espiritual, para vivermos em harmonia com tudo e com todos, para nosso pronto restabelecimento e revitalização de nossa saúde física, espiritual e mental.
E assim, agradecemos nosso Mestre Jesus pela dedicação com que nos cuida, nos ampara e nos consola, através de seus ensinamentos tão profundos e repletos de bondade.
Que o estudo de hoje seja refletido e aplicado em nossos dias, renovando nossa maneira de pensar e nossas atitudes, fazendo-nos compreensivos e nos fazendo enxergar o mundo com mais amor, para que a morte física não nos surpreenda e para que possamos chegar ao mundo espiritual sabendo que tentamos, com todas as nossas forças, nos melhorarmos e praticarmos a caridade, que aproveitamos todo o tempo que nos foi dado.
E assim, agradecidos, encerramos nossos estudos de hoje.
Que as vibrações amorosas de nosso Mestre Jesus permaneçam conosco no decorrer deste dia e que a Tua Paz esteja sempre presente em nossas vidas.
Que assim seja.Paz e Bem!