Estudo:
Capítulo IV – NINGUÉM PODE VER O REINO DE DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: II NECESSIDADE DA ENCARNAÇÃO - ITENS 25 E 26.
“Nascer, crescer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei”. (Frase atribuída a Kardec)Capítulo IV – NINGUÉM PODE VER O REINO DE DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: II NECESSIDADE DA ENCARNAÇÃO - ITENS 25 E 26. Que a Paz do Divino Mestre esteja em nossos corações. Vamos orar:
Senhor! Fazei de mim um instrumento de Vossa Paz!
Onde haja ódio, que eu leve amor.
Onde haja ofensa, que eu leve perdão.
Onde haja discórdia, que eu leve união.
Onde haja dúvida, que eu leve fé.
Onde haja desespero, que eu leve esperança.
Onde haja tristeza, que eu leve alegria.
Onde haja erro, que eu leve verdade.
Onde haja trevas, que eu leve luz.
MESTRE! Fazei que não procure tanto ser consolado como consolar, ser amado como amar, porque é dando que se recebe.
É esquecendo-nos que nos encontramos.
É perdoando que obtemos perdão.
E é morrendo que renascemos para a vida eterna.
Que em nome de Nosso Mestre Jesus, em nome de Francisco de Assis, mas acima de tudo em nome de Deus Pai iniciamos os estudos de hoje. Que possamos contar com a presença e auxílio dos nossos benfeitores espirituais para o entendimento da lição de hoje.
Que assim seja. Renascer O transitório esquecimento do passado facilita os recomeços, ensejando mais amplas possibilidades ao entendimento e à cordialidade.
Lembrasse-se o Espírito dos motivos da antipatia ou do amor, vincular-se-ia apenas aos seres simpáticos, afastando-se daqueles por quem se sentiu prejudicado, complicando, indefinidamente, a libertação das causas infelizes do fracasso.
Assim, o filho revel retorna na condição de pai, a esposa ultrajada volve como mãe abnegada, o criminoso odiento reinicia ao lado da vítima antiga, o infrator da existência física, autocida, reencarna com as limitações que ocasionou, mediante o atentado perpetrado contra a organização somática.
A cerebração mal aplicada redunda em idiotia irreversível e a impiedade, o ultraje, o abuso de qualquer natureza constroem o suplício da miséria, física ou moral, como medida educadora de que necessita o defraudador.
Seja qual for a situação em que te encontres, agradece a Deus a atual conjuntura expiatória ou provacional, utilizando-te do tempo com sabedoria e discernimento, de modo a construíres o futuro, desde que o presente se te afigure afligente ou doloroso.
O que hoje possuis vem de ontem, podendo edificar para o amanhã, através do uso que faças das faculdades ao teu alcance.
Qualquer corpo, mesmo quando mutilado ou limitado, assinalado por enfermidades ultrizes e rigorosas, constitui concessão superior que a todos cabe zelar e cultivar, desdobrando recursos e entesourando aquisições, mediante os quais poderá planar logo mais nas Regiões Felizes, livre dos retornos dolorosos e recomeços difíceis.
Estudos Espíritas. Espírito Joanna de Ângelis/ Divaldo Pereira. FEB. Capítulo IV – NINGUÉM PODE VER O REINO DE DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: II NECESSIDADE DA ENCARNAÇÃO - ITENS 25 E 26. SÃO LUIS
Paris
25 – A encarnação é uma punição, e somente os Espíritos culpados é que lhe estão sujeitos?
A passagem dos Espíritos pela vida corpórea é necessária, para que eles possam realizar, com a ajuda do elemento material, os propósitos cuja execução Deus lhes confiou. É ainda necessária por eles mesmos, pois a atividade que então se veem obrigados a desempenhar ajuda-os a desenvolver a inteligência. Deus, sendo soberanamente justo, deve aquinhoar equitativamente a todos os seus filhos. É por isso que Ele concede a todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de ação. Todo privilégio seria uma preferência, e toda preferência uma injustiça. Mas a encarnação, para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. É uma tarefa que Deus lhes impõe, no princípio da existência, como primeira prova do uso que farão do seu livre arbítrio. Os que executam essa tarefa com zelo, sobem rapidamente, e de maneira menos penosa, os primeiros degraus da iniciação, e gozam mais cedo o resultado do seu trabalho. Os que, ao contrário, fazem mau uso da liberdade que Deus lhes concede, retardam o seu progresso. E é assim que por sua obstinação, podem prolongar indefinidamente a necessidade de se reencarnarem. E é então que a encarnação se torna um castigo.
26 – Observação – Uma comparação vulgar nos fará melhor compreender esta diferença. O estudante não atinge os graus superiores, sem ter percorrido a série de classes que o levam até lá. Essas classes, por mais trabalho que exijam, são o meio de atingir o fim, e não uma punição. O estudante laborioso abrevia a caminhada, encontrando menos dificuldades. Acontece o contrário com aquele que a negligência e a preguiça obrigam a repetir certas classes. Não é, porém, o estudo que constitui uma punição, mas a obrigação de recomeçá-lo em cada classe.
É o que se passa com o homem na Terra. Para o Espírito do selvagem, que está quase no começo da vida espiritual, a encarnação é um meio de desenvolver a inteligência. Mas, para o homem esclarecido, em que o senso moral está largamente desenvolvido, e que se vê obrigado a repetir as etapas de uma vida corporal cheia de angústias, enquanto já podia ter atingido o fim, é um castigo, pela necessidade em que se acha de prolongar a sua permanência nos mundos inferiores e infelizes. Aquele que, ao contrário, trabalha ativamente para o seu progresso moral, pode não somente abreviar a duração de sua encarnação material, mas franquear de uma vez os graus intermediários, que o distanciam dos mundos superiores.
Os Espíritos não poderiam encarnar-se uma só vez num mesmo globo, e passar suas diferentes existências em diferentes esferas? Esta opinião seria admissível, se todos os homens estivessem na Terra, exatamente no mesmo nível intelectual e moral. As diferenças existentes entre eles, desde o selvagem até o homem civilizado, revelam os graus que têm de percorrer. A encanação, aliás, deve ter uma finalidade útil. Ora, qual seria a finalidade das encarnações efêmeras, das crianças que morrem em tenra idade?
Teriam sofrido sem qualquer proveito, nem para elas nem para os outros? Deus, cujas leis são todas soberanamente sábias, nada faz de inútil. Pelas reencarnações no mesmo globo, quis que os mesmos Espíritos se pusessem de novo em contato, tendo assim ocasião de reparar as suas faltas recíprocas. E tendo e conta as suas relações anteriores, quis, ainda, fundar uma base espiritual os laços de família, apoiando numa lei natural os princípios de solidariedade, fraternidade e igualdade. Encarnar, é viver em um corpo físico, não se refere à quantidade de vezes em que isso é possível a um único Espírito. Reencarnar, já diz respeito a quantidade de renascimentos sucessivos do Espírito, em um mesmo Planeta ou em outros.
Assim, Deus impõe aos homens a “encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição...”. A encarnação tem ainda outra finalidade: a de pôr o Espírito em condições de cumprir sua parte na obra da Criação. É contribuindo para obra geral, que ele próprio se adianta.
A encarnação é necessária ao progresso moral e intelectual do Espírito.
Ao progresso intelectual, através das atividades obrigatórias do trabalho;
Ao progresso moral, através das necessidades recíprocas que têm os Espíritos de relacionar-se uns com os outros. A vida social é a pedra de toque das boas ou más qualidades.
Em cada existência corpórea, o Espírito recebe oportunidades para reparar equívocos cometidos em existências anteriores e para desenvolver novos aprendizados.
A reencarnação é aceita como lei natural, que favorece a evolução do Espírito, ela expressa a justiça e a misericórdia divinas que, não condenando o infrator — tal como algumas interpretações religiosas pregam — concede ao Espírito a oportunidade de corrigir erros cometidos.
Assim, a reencarnação é o reajuste da consciência culpada perante as leis sábias e amorosas que governam o Universo.
Vamos refletir sobre o que estamos fazendo pelo nosso reajuste?
Ver: LE, questões 132 a 133ª. O Céu e o Inferno, Primeira Parte, cap. III, itens 8 a 10."Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier] SÃO LUIS
Paris
25 – A encarnação é uma punição, e somente os Espíritos culpados é que lhe estão sujeitos?
A passagem dos Espíritos pela vida corpórea é necessária, para que eles possam realizar, com a ajuda do elemento material, os propósitos cuja execução Deus lhes confiou. É ainda necessária por eles mesmos, pois a atividade que então se veem obrigados a desempenhar ajuda-os a desenvolver a inteligência. Deus, sendo soberanamente justo, deve aquinhoar equitativamente a todos os seus filhos. É por isso que Ele concede a todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de ação. Todo privilégio seria uma preferência, e toda preferência uma injustiça. Mas a encarnação, para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. É uma tarefa que Deus lhes impõe, no princípio da existência, como primeira prova do uso que farão do seu livre arbítrio. Os que executam essa tarefa com zelo, sobem rapidamente, e de maneira menos penosa, os primeiros degraus da iniciação, e gozam mais cedo o resultado do seu trabalho. Os que, ao contrário, fazem mau uso da liberdade que Deus lhes concede, retardam o seu progresso. E é assim que por sua obstinação, podem prolongar indefinidamente a necessidade de se reencarnarem. E é então que a encarnação se torna um castigo.
26 – Observação – Uma comparação vulgar nos fará melhor compreender esta diferença. O estudante não atinge os graus superiores, sem ter percorrido a série de classes que o levam até lá. Essas classes, por mais trabalho que exijam, são o meio de atingir o fim, e não uma punição. O estudante laborioso abrevia a caminhada, encontrando menos dificuldades. Acontece o contrário com aquele que a negligência e a preguiça obrigam a repetir certas classes. Não é, porém, o estudo que constitui uma punição, mas a obrigação de recomeçá-lo em cada classe.
É o que se passa com o homem na Terra. Para o Espírito do selvagem, que está quase no começo da vida espiritual, a encarnação é um meio de desenvolver a inteligência. Mas, para o homem esclarecido, em que o senso moral está largamente desenvolvido, e que se vê obrigado a repetir as etapas de uma vida corporal cheia de angústias, enquanto já podia ter atingido o fim, é um castigo, pela necessidade em que se acha de prolongar a sua permanência nos mundos inferiores e infelizes. Aquele que, ao contrário, trabalha ativamente para o seu progresso moral, pode não somente abreviar a duração de sua encarnação material, mas franquear de uma vez os graus intermediários, que o distanciam dos mundos superiores.
Os Espíritos não poderiam encarnar-se uma só vez num mesmo globo, e passar suas diferentes existências em diferentes esferas? Esta opinião seria admissível, se todos os homens estivessem na Terra, exatamente no mesmo nível intelectual e moral. As diferenças existentes entre eles, desde o selvagem até o homem civilizado, revelam os graus que têm de percorrer. A encanação, aliás, deve ter uma finalidade útil. Ora, qual seria a finalidade das encarnações efêmeras, das crianças que morrem em tenra idade?
Teriam sofrido sem qualquer proveito, nem para elas nem para os outros? Deus, cujas leis são todas soberanamente sábias, nada faz de inútil. Pelas reencarnações no mesmo globo, quis que os mesmos Espíritos se pusessem de novo em contato, tendo assim ocasião de reparar as suas faltas recíprocas. E tendo e conta as suas relações anteriores, quis, ainda, fundar uma base espiritual os laços de família, apoiando numa lei natural os princípios de solidariedade, fraternidade e igualdade. Elevando nosso coração ao alto vamos vibrar sentimentos de Paz, de Amor, de Harmonização, de Saúde e Equilíbrio em benefício de todos nós e de nossos irmãos. Vamos orar.
Pai Nosso que estais no céu, na terra, em todos os mundos espirituais.
Santificado e Bendito seja sempre o Vosso Nome, mesmo quando a dor e a desilusão ferirem nosso coração. Bendito Sejas.
O pão nosso de cada dia, dai-nos hoje.
Pai, dai-nos o pão que revigora as forças físicas, mas dai-nos também o pão para o espírito.
Perdoai as nossas ofensas, mas ensinai-nos antes a merecer o Vosso perdão, perdoando aqueles que tripudiam sobre nossas dores, espezinham nossos corações e destroem nossas ilusões. Que possamos perdoá-los, não com os lábios e sim com o coração.
Afastai Senhor de nosso caminho todo sentimento contrário a caridade.
Que este Pai Nosso seja generoso para com todos aqueles que sofrem como espíritos encarnados ou desencarnados.
Que uma partícula deste Pai Nosso vá até os cárceres onde alguns sofrem merecidamente, mas outros pelo erro judiciário.
Que vá até os hospícios iluminando os cérebros conturbados que ali se encontram.
Que vá até os hospitais, onde muitos choram e sofrem sem o consolo da palavra amiga. Em especial, que vá até aqueles que estão sendo vítimas da violência, da depressão e do desemprego.
Que vá a todos aqueles que neste momento partem da vida terrena para a vida espiritual, para que tenham um guia e o Vosso perdão.
Que este Pai Nosso vá até os lugares menos felizes, os lugares de prostituição e erga as pobres e infelizes criaturas que para ali foram tocadas pela fome, dando-lhes apoio e fé.
Que vá até o seio da Terra onde o mineiro está exposto ao fogo do gás e que ele, ao fim do dia, possa voltar ao seio de sua família.
Que este Pai Nosso vá até os dirigentes das nações para que evitem a guerra e cultivem a paz. Que vá até os dirigentes e trabalhadores voluntários de todas as casas espíritas para que tenham força e bom ânimo sempre.
Tende Piedade Pai, dos órfãos e viúvas.
Daqueles que até esta hora não tiveram uma casca de pão.
Tende compaixão dos navegadores dos ares.
Dos que lutam com os vendavais no meio do mar bravio.
Tende piedade da mulher que abre os olhos do ser à vida.
E que a Paz e a Harmonia do Bem fiquem entre nós hoje e sempre. Que através de Vossa bondade, nossas águas sejam fluidificadas, trazendo-nos saúde e paz.
Que Vosso amor proteja a todos nós e não nos deixes cair na tentação do repouso.
Livrai-nos Pai de todo o mal agora e sempre para que tenhamos força para lutarmos as batalhas da vida. Fé, para vencermos as nossas fragilidades. Ânimo, para jamais desistirmos. Esperança, para que tudo dê certo. E Vosso amor para estarmos sempre fazendo o melhor que há em nós.
Graças Vos damos Pai Misericordioso.
Que assim seja. Paz e Bem!
Senhor! Fazei de mim um instrumento de Vossa Paz!
Onde haja ódio, que eu leve amor.
Onde haja ofensa, que eu leve perdão.
Onde haja discórdia, que eu leve união.
Onde haja dúvida, que eu leve fé.
Onde haja desespero, que eu leve esperança.
Onde haja tristeza, que eu leve alegria.
Onde haja erro, que eu leve verdade.
Onde haja trevas, que eu leve luz.
MESTRE! Fazei que não procure tanto ser consolado como consolar, ser amado como amar, porque é dando que se recebe.
É esquecendo-nos que nos encontramos.
É perdoando que obtemos perdão.
E é morrendo que renascemos para a vida eterna.
Que em nome de Nosso Mestre Jesus, em nome de Francisco de Assis, mas acima de tudo em nome de Deus Pai iniciamos os estudos de hoje. Que possamos contar com a presença e auxílio dos nossos benfeitores espirituais para o entendimento da lição de hoje.
Que assim seja. Renascer O transitório esquecimento do passado facilita os recomeços, ensejando mais amplas possibilidades ao entendimento e à cordialidade.
Lembrasse-se o Espírito dos motivos da antipatia ou do amor, vincular-se-ia apenas aos seres simpáticos, afastando-se daqueles por quem se sentiu prejudicado, complicando, indefinidamente, a libertação das causas infelizes do fracasso.
Assim, o filho revel retorna na condição de pai, a esposa ultrajada volve como mãe abnegada, o criminoso odiento reinicia ao lado da vítima antiga, o infrator da existência física, autocida, reencarna com as limitações que ocasionou, mediante o atentado perpetrado contra a organização somática.
A cerebração mal aplicada redunda em idiotia irreversível e a impiedade, o ultraje, o abuso de qualquer natureza constroem o suplício da miséria, física ou moral, como medida educadora de que necessita o defraudador.
Seja qual for a situação em que te encontres, agradece a Deus a atual conjuntura expiatória ou provacional, utilizando-te do tempo com sabedoria e discernimento, de modo a construíres o futuro, desde que o presente se te afigure afligente ou doloroso.
O que hoje possuis vem de ontem, podendo edificar para o amanhã, através do uso que faças das faculdades ao teu alcance.
Qualquer corpo, mesmo quando mutilado ou limitado, assinalado por enfermidades ultrizes e rigorosas, constitui concessão superior que a todos cabe zelar e cultivar, desdobrando recursos e entesourando aquisições, mediante os quais poderá planar logo mais nas Regiões Felizes, livre dos retornos dolorosos e recomeços difíceis.
Estudos Espíritas. Espírito Joanna de Ângelis/ Divaldo Pereira. FEB. Capítulo IV – NINGUÉM PODE VER O REINO DE DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: II NECESSIDADE DA ENCARNAÇÃO - ITENS 25 E 26. SÃO LUIS
Paris
25 – A encarnação é uma punição, e somente os Espíritos culpados é que lhe estão sujeitos?
A passagem dos Espíritos pela vida corpórea é necessária, para que eles possam realizar, com a ajuda do elemento material, os propósitos cuja execução Deus lhes confiou. É ainda necessária por eles mesmos, pois a atividade que então se veem obrigados a desempenhar ajuda-os a desenvolver a inteligência. Deus, sendo soberanamente justo, deve aquinhoar equitativamente a todos os seus filhos. É por isso que Ele concede a todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de ação. Todo privilégio seria uma preferência, e toda preferência uma injustiça. Mas a encarnação, para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. É uma tarefa que Deus lhes impõe, no princípio da existência, como primeira prova do uso que farão do seu livre arbítrio. Os que executam essa tarefa com zelo, sobem rapidamente, e de maneira menos penosa, os primeiros degraus da iniciação, e gozam mais cedo o resultado do seu trabalho. Os que, ao contrário, fazem mau uso da liberdade que Deus lhes concede, retardam o seu progresso. E é assim que por sua obstinação, podem prolongar indefinidamente a necessidade de se reencarnarem. E é então que a encarnação se torna um castigo.
26 – Observação – Uma comparação vulgar nos fará melhor compreender esta diferença. O estudante não atinge os graus superiores, sem ter percorrido a série de classes que o levam até lá. Essas classes, por mais trabalho que exijam, são o meio de atingir o fim, e não uma punição. O estudante laborioso abrevia a caminhada, encontrando menos dificuldades. Acontece o contrário com aquele que a negligência e a preguiça obrigam a repetir certas classes. Não é, porém, o estudo que constitui uma punição, mas a obrigação de recomeçá-lo em cada classe.
É o que se passa com o homem na Terra. Para o Espírito do selvagem, que está quase no começo da vida espiritual, a encarnação é um meio de desenvolver a inteligência. Mas, para o homem esclarecido, em que o senso moral está largamente desenvolvido, e que se vê obrigado a repetir as etapas de uma vida corporal cheia de angústias, enquanto já podia ter atingido o fim, é um castigo, pela necessidade em que se acha de prolongar a sua permanência nos mundos inferiores e infelizes. Aquele que, ao contrário, trabalha ativamente para o seu progresso moral, pode não somente abreviar a duração de sua encarnação material, mas franquear de uma vez os graus intermediários, que o distanciam dos mundos superiores.
Os Espíritos não poderiam encarnar-se uma só vez num mesmo globo, e passar suas diferentes existências em diferentes esferas? Esta opinião seria admissível, se todos os homens estivessem na Terra, exatamente no mesmo nível intelectual e moral. As diferenças existentes entre eles, desde o selvagem até o homem civilizado, revelam os graus que têm de percorrer. A encanação, aliás, deve ter uma finalidade útil. Ora, qual seria a finalidade das encarnações efêmeras, das crianças que morrem em tenra idade?
Teriam sofrido sem qualquer proveito, nem para elas nem para os outros? Deus, cujas leis são todas soberanamente sábias, nada faz de inútil. Pelas reencarnações no mesmo globo, quis que os mesmos Espíritos se pusessem de novo em contato, tendo assim ocasião de reparar as suas faltas recíprocas. E tendo e conta as suas relações anteriores, quis, ainda, fundar uma base espiritual os laços de família, apoiando numa lei natural os princípios de solidariedade, fraternidade e igualdade. Encarnar, é viver em um corpo físico, não se refere à quantidade de vezes em que isso é possível a um único Espírito. Reencarnar, já diz respeito a quantidade de renascimentos sucessivos do Espírito, em um mesmo Planeta ou em outros.
Assim, Deus impõe aos homens a “encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição...”. A encarnação tem ainda outra finalidade: a de pôr o Espírito em condições de cumprir sua parte na obra da Criação. É contribuindo para obra geral, que ele próprio se adianta.
A encarnação é necessária ao progresso moral e intelectual do Espírito.
Ao progresso intelectual, através das atividades obrigatórias do trabalho;
Ao progresso moral, através das necessidades recíprocas que têm os Espíritos de relacionar-se uns com os outros. A vida social é a pedra de toque das boas ou más qualidades.
Em cada existência corpórea, o Espírito recebe oportunidades para reparar equívocos cometidos em existências anteriores e para desenvolver novos aprendizados.
A reencarnação é aceita como lei natural, que favorece a evolução do Espírito, ela expressa a justiça e a misericórdia divinas que, não condenando o infrator — tal como algumas interpretações religiosas pregam — concede ao Espírito a oportunidade de corrigir erros cometidos.
Assim, a reencarnação é o reajuste da consciência culpada perante as leis sábias e amorosas que governam o Universo.
Vamos refletir sobre o que estamos fazendo pelo nosso reajuste?
Ver: LE, questões 132 a 133ª. O Céu e o Inferno, Primeira Parte, cap. III, itens 8 a 10."Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier] SÃO LUIS
Paris
25 – A encarnação é uma punição, e somente os Espíritos culpados é que lhe estão sujeitos?
A passagem dos Espíritos pela vida corpórea é necessária, para que eles possam realizar, com a ajuda do elemento material, os propósitos cuja execução Deus lhes confiou. É ainda necessária por eles mesmos, pois a atividade que então se veem obrigados a desempenhar ajuda-os a desenvolver a inteligência. Deus, sendo soberanamente justo, deve aquinhoar equitativamente a todos os seus filhos. É por isso que Ele concede a todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de ação. Todo privilégio seria uma preferência, e toda preferência uma injustiça. Mas a encarnação, para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. É uma tarefa que Deus lhes impõe, no princípio da existência, como primeira prova do uso que farão do seu livre arbítrio. Os que executam essa tarefa com zelo, sobem rapidamente, e de maneira menos penosa, os primeiros degraus da iniciação, e gozam mais cedo o resultado do seu trabalho. Os que, ao contrário, fazem mau uso da liberdade que Deus lhes concede, retardam o seu progresso. E é assim que por sua obstinação, podem prolongar indefinidamente a necessidade de se reencarnarem. E é então que a encarnação se torna um castigo.
26 – Observação – Uma comparação vulgar nos fará melhor compreender esta diferença. O estudante não atinge os graus superiores, sem ter percorrido a série de classes que o levam até lá. Essas classes, por mais trabalho que exijam, são o meio de atingir o fim, e não uma punição. O estudante laborioso abrevia a caminhada, encontrando menos dificuldades. Acontece o contrário com aquele que a negligência e a preguiça obrigam a repetir certas classes. Não é, porém, o estudo que constitui uma punição, mas a obrigação de recomeçá-lo em cada classe.
É o que se passa com o homem na Terra. Para o Espírito do selvagem, que está quase no começo da vida espiritual, a encarnação é um meio de desenvolver a inteligência. Mas, para o homem esclarecido, em que o senso moral está largamente desenvolvido, e que se vê obrigado a repetir as etapas de uma vida corporal cheia de angústias, enquanto já podia ter atingido o fim, é um castigo, pela necessidade em que se acha de prolongar a sua permanência nos mundos inferiores e infelizes. Aquele que, ao contrário, trabalha ativamente para o seu progresso moral, pode não somente abreviar a duração de sua encarnação material, mas franquear de uma vez os graus intermediários, que o distanciam dos mundos superiores.
Os Espíritos não poderiam encarnar-se uma só vez num mesmo globo, e passar suas diferentes existências em diferentes esferas? Esta opinião seria admissível, se todos os homens estivessem na Terra, exatamente no mesmo nível intelectual e moral. As diferenças existentes entre eles, desde o selvagem até o homem civilizado, revelam os graus que têm de percorrer. A encanação, aliás, deve ter uma finalidade útil. Ora, qual seria a finalidade das encarnações efêmeras, das crianças que morrem em tenra idade?
Teriam sofrido sem qualquer proveito, nem para elas nem para os outros? Deus, cujas leis são todas soberanamente sábias, nada faz de inútil. Pelas reencarnações no mesmo globo, quis que os mesmos Espíritos se pusessem de novo em contato, tendo assim ocasião de reparar as suas faltas recíprocas. E tendo e conta as suas relações anteriores, quis, ainda, fundar uma base espiritual os laços de família, apoiando numa lei natural os princípios de solidariedade, fraternidade e igualdade. Elevando nosso coração ao alto vamos vibrar sentimentos de Paz, de Amor, de Harmonização, de Saúde e Equilíbrio em benefício de todos nós e de nossos irmãos. Vamos orar.
Pai Nosso que estais no céu, na terra, em todos os mundos espirituais.
Santificado e Bendito seja sempre o Vosso Nome, mesmo quando a dor e a desilusão ferirem nosso coração. Bendito Sejas.
O pão nosso de cada dia, dai-nos hoje.
Pai, dai-nos o pão que revigora as forças físicas, mas dai-nos também o pão para o espírito.
Perdoai as nossas ofensas, mas ensinai-nos antes a merecer o Vosso perdão, perdoando aqueles que tripudiam sobre nossas dores, espezinham nossos corações e destroem nossas ilusões. Que possamos perdoá-los, não com os lábios e sim com o coração.
Afastai Senhor de nosso caminho todo sentimento contrário a caridade.
Que este Pai Nosso seja generoso para com todos aqueles que sofrem como espíritos encarnados ou desencarnados.
Que uma partícula deste Pai Nosso vá até os cárceres onde alguns sofrem merecidamente, mas outros pelo erro judiciário.
Que vá até os hospícios iluminando os cérebros conturbados que ali se encontram.
Que vá até os hospitais, onde muitos choram e sofrem sem o consolo da palavra amiga. Em especial, que vá até aqueles que estão sendo vítimas da violência, da depressão e do desemprego.
Que vá a todos aqueles que neste momento partem da vida terrena para a vida espiritual, para que tenham um guia e o Vosso perdão.
Que este Pai Nosso vá até os lugares menos felizes, os lugares de prostituição e erga as pobres e infelizes criaturas que para ali foram tocadas pela fome, dando-lhes apoio e fé.
Que vá até o seio da Terra onde o mineiro está exposto ao fogo do gás e que ele, ao fim do dia, possa voltar ao seio de sua família.
Que este Pai Nosso vá até os dirigentes das nações para que evitem a guerra e cultivem a paz. Que vá até os dirigentes e trabalhadores voluntários de todas as casas espíritas para que tenham força e bom ânimo sempre.
Tende Piedade Pai, dos órfãos e viúvas.
Daqueles que até esta hora não tiveram uma casca de pão.
Tende compaixão dos navegadores dos ares.
Dos que lutam com os vendavais no meio do mar bravio.
Tende piedade da mulher que abre os olhos do ser à vida.
E que a Paz e a Harmonia do Bem fiquem entre nós hoje e sempre. Que através de Vossa bondade, nossas águas sejam fluidificadas, trazendo-nos saúde e paz.
Que Vosso amor proteja a todos nós e não nos deixes cair na tentação do repouso.
Livrai-nos Pai de todo o mal agora e sempre para que tenhamos força para lutarmos as batalhas da vida. Fé, para vencermos as nossas fragilidades. Ânimo, para jamais desistirmos. Esperança, para que tudo dê certo. E Vosso amor para estarmos sempre fazendo o melhor que há em nós.
Graças Vos damos Pai Misericordioso.
Que assim seja. Paz e Bem!