Estudo:

Capítulo IX – BEM-AVENTURADOS OS MANSOS E PACÍFICOS – INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: I – A AFABILIDADE E A DOÇURA – item 6.

“Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus". (Mateus, V: 9) Capítulo IX – BEM-AVENTURADOS OS MANSOS E PACÍFICOS – INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: I – A AFABILIDADE E A DOÇURA – item 6.Jesus amigo, companheiro de todas as horas, rogamos ao Teu coração generoso que esteja junto a nós, neste momento de estudo e entendimento das Leis Divinas.

Mestre, ampara o nosso propósito de servir-Te e promovermos a nossa transformação moral. Que Teus Mensageiros de Luz, nos inspirem a termos atitudes renovadoras e de amor ao próximo, que nos amparem e protejam sempre, nos fortalecendo em nossa caminhada rumo ao progresso espiritual.

Que o estudo de hoje nos ilumine e nos dê sabedoria em nossas ações.

Em Teu Nome Senhor Jesus e com Tua permissão iniciamos nosso estudo de hoje.

Sê conosco, agora e sempre.

Que assim seja.

Graças a Deus e a Jesus. AFABILIDADE E DOÇURA No exercício da afabilidade e da doçura, que atrairá em teu favor as correntes da simpatia, compadece-te de todos e guarda, acima de tudo, a boa vontade e a sinceridade no coração.

Não será porque sorrias a todo instante que conseguirás o milagre da fraternidade.

A incompreensão sorri no sarcasmo e a maldade sorri na vingança.

Não será porque espalhes teus ósculos com os outros que edificarás o teu santuário de carinho.

Judas, enganado pelas próprias paixões, entregou o Mestre com um beijo.

Por outro lado, não é porque apregoas a verdade, com rigor, que te farás abençoado na vida; a irreflexão no serviço assistencial agrava as doenças e multiplica os desastres.

Com a franqueza agressiva, embora tocada de boas intenções, não serás portador do auxílio que desejas, conseguindo gerar tão somente o desespero e a indisciplina.

Não será com o elogio público ou com a acusação aberta que ajudarás ao companheiro; quase sempre, o louvor humano é uma pedra no caminho e a queixa, habitualmente, é uma crueldade.

Sorrisos e palavras podem estar simplesmente na máscara.

Na alegria ou na dor, no verbo ou no silêncio, no estímulo ou no aviso, acende a luz do amor no coração e age com bondade.

Cultivemos a brandura sem afetação; e a sinceridade, sem espinhos.

Somente o amor sabe ser doce e afável, para compreender e ajudar, usando situações e problemas, circunstâncias e experiências da vida, para elevar nosso espírito eterno ao templo da luz divina.

Do Livro “Escrínio de Luz” – Emmanuel/ Chico Xavier
Capítulo IX – BEM-AVENTURADOS OS MANSOS E PACÍFICOS – INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: I – A AFABILIDADE E A DOÇURA – item 6.LÁZARO, Paris, 1861.

6 – A benevolência para com os semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que são a sua manifestação. Entretanto, nem sempre se deve fiar nas aparências, pois a educação e o traquejo do mundo podem dar o verniz dessas qualidades. Quantos há, cuja fingida bonomia é apenas uma máscara para uso externo, uma roupagem cujo corte bem calculado disfarça as deformidades ocultas! O mundo está cheio de pessoas que trazem o sorriso nos lábios e o veneno no coração; que são doces, contanto que ninguém as moleste, mas que mordem à menor contrariedade; cuja língua, doirada quando falam face a face, se transforma em dardo venenoso, quando falam por trás.

A essa classe pertencem ainda esses homens que são benignos fora de casa, mas tiranos domésticos, que fazem a família e os subordinados suportarem o peso do seu orgulho e do seu despotismo, como para compensar o constrangimento a que se submetem lá fora. Não ousando impor sua autoridade aos estranhos, que os colocariam no seu lugar, querem pelo menos ser temidos pelos que não podem resistir-lhes. Sua vaidade se satisfaz com o poderem dizer: “Aqui eu mando e sou obedecido”, sem pensar que poderiam acrescentar, com mais razão: “E sou detestado”.

Não basta que os lábios destilem leite e mel, pois se o coração nada tem com isso, trata-se de hipocrisia. Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas, jamais se desmente. É o mesmo para o mundo ou na intimidade, e sabe que se podem enganar os homens pelas aparências, não podem enganar a Deus. Lázaro, irmão de Marta e Maria, vem nos falar de duas virtudes, Afabilidade e Doçura, que são pouco comentadas no cotidiano dos homens em geral, mas que são exaltadas por Jesus. Afabilidade é a qualidade de quem é cortês, delicado, amável, agradável, com quem se pode falar facilmente, acessível.

Doçura é a qualidade de quem é suave, meigo, brando.

Escreve Lazaro, que a afabilidade e a doçura se originam da benevolência (boa vontade, bondade para com alguém), que por sua vez, é fruto do amor ao próximo.

Isso significa que não basta termos atitudes exteriores, de boa educação, de gestos e atitudes suaves, ser afável no falar, se são apenas resultados de aparências sociais, do verniz social.

É necessário cultivarmos o amor ao próximo.

Disse o Divino Mestre: “Bem-aventurados os pacificadores...”

Usemos para com os outros o alimento da paz, porque, estendendo paz aos outros, asseguramos a paz a nós mesmos."Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier] LÁZARO, Paris, 1861.

6 – A benevolência para com os semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que são a sua manifestação. Entretanto, nem sempre se deve fiar nas aparências, pois a educação e o traquejo do mundo podem dar o verniz dessas qualidades. Quantos há, cuja fingida bonomia é apenas uma máscara para uso externo, uma roupagem cujo corte bem calculado disfarça as deformidades ocultas! O mundo está cheio de pessoas que trazem o sorriso nos lábios e o veneno no coração; que são doces, contanto que ninguém as moleste, mas que mordem à menor contrariedade; cuja língua, doirada quando falam face a face, se transforma em dardo venenoso, quando falam por trás.

A essa classe pertencem ainda esses homens que são benignos fora de casa, mas tiranos domésticos, que fazem a família e os subordinados suportarem o peso do seu orgulho e do seu despotismo, como para compensar o constrangimento a que se submetem lá fora. Não ousando impor sua autoridade aos estranhos, que os colocariam no seu lugar, querem pelo menos ser temidos pelos que não podem resistir-lhes. Sua vaidade se satisfaz com o poderem dizer: “Aqui eu mando e sou obedecido”, sem pensar que poderiam acrescentar, com mais razão: “E sou detestado”.

Não basta que os lábios destilem leite e mel, pois se o coração nada tem com isso, trata-se de hipocrisia. Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas, jamais se desmente. É o mesmo para o mundo ou na intimidade, e sabe que se podem enganar os homens pelas aparências, não podem enganar a Deus. Mestre Jesus! Ampara nosso propósito de servir. Que em Teu nome e com o auxílio dos bons espíritos, possamos ajudar àqueles que estão mais necessitados do que nós.

Senhor, há quem esteja muito infeliz, Te rogamos: abençoa os que sofrem. Dá a cada sofredor a suavização de suas dores, um bálsamo para suas tristezas.

Senhor, muitos de nossos irmãos estão nos vícios, no crime, nos grandes prejuízos físicos e morais. Tenha piedade deles, Senhor. Que sejam auxiliados e esclarecidos para que possam se corrigir a tempo, para não sofrerem as duras consequências de seus erros.

Nos hospitais, nos lares, os enfermos esperam um conforto e querem sarar. Senhor, que as nossas vibrações cheguem até eles como um balsamo e possa lhes dar o alívio que tanto necessitam.

Os dirigentes de todas as nações, especialmente os do nosso país, necessitam de amparo, esclarecimento e equilíbrio. Que sob Tua proteção, governem com amor e justiça, em favor dos seus povos.

Os líderes religiosos, as Casas Espíritas e os seus colaboradores, necessitam de Tua Força para que possam levar sempre os Teus ensinamentos a todos os lugares. Proteja-os Senhor e fortaleça sempre.

Os lares da terra, precisam de Tua Doçura Senhor. Que a Luz dos Teus ensinamentos adentre os corações dos familiares, gerando a compreensão, o amor e a bondade, para que neles reinem o respeito, a harmonia e a ajuda mútua.

Quanto a nós, Senhor, rogamos o perdão de nossas falhas e o auxílio para desenvolvermos as virtudes que colocaste dentro de nossas almas, para que possamos sempre, sermos merecedores do Teu imenso Amor.

Graças Vos damos, por todas as bênçãos recebidas.

Graças Vos damos, pelos ensinamentos que nos dão a coragem de enxergarmos as dificuldades criadas por nós mesmos;

pelas provas que nos aperfeiçoa o raciocínio e nos abranda o coração;

pela fé na imortalidade;

pelo privilégio de servir;

pelo dom de saber que somos responsáveis pelas próprias ações;

pelo conforto de reconhecermos que a nossa felicidade tem o tamanho da felicidade que fizermos para os outros;

pelo discernimento que nos permite diferenciar aquilo que nos é útil daquilo que não nos serve;

pela bênção da oração que nos dá apoio interior para a necessária solução de nossos problemas;

pelas nossas águas que estão sendo fluidificadas neste momento, trazendo-nos equilíbrio e forças;

pela tranquilidade de consciência que ninguém consegue nos tirar;

pela afabilidade e doçura com que nos envolve sempre,

e por todos os demais tesouros, de esperança e de amor, de alegria e de paz, com que nos enriquece a existência...

por tudo, nós te agradecemos Senhor!...

Obrigada Senhor.

Que assim seja agora e sempre. Paz e Bem!