Estudo:

Capítulo IX – BEM-AVENTURADOS OS MANSOS E PACÍFICOS - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS:III – OBEDIÊNCIA E RESIGNAÇÃO – item 8.

“A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração.” (ESE – cap. IX – item 8.) Capítulo IX – BEM-AVENTURADOS OS MANSOS E PACÍFICOS - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS:III – OBEDIÊNCIA E RESIGNAÇÃO – item 8. Queridos irmãos... que Jesus nos abençoe. Vamos orar.

Mestre Jesus, aqui estamos reunidos em Teu nome a fim de aprendermos um pouco da arte do bem viver.

Que hoje Senhor, possamos não apenas ler e ouvir, mas compreender e apreender os conhecimentos que nos fazem pessoas melhores e mais felizes.

Que saibamos seguir os Teus passos em todos os momentos de nossas vidas, que saibamos caminhar rumo a nossa evolução espiritual através dos Teus exemplos de fé, amor, obediência e resignação às Leis Divinas.

“Pai Nosso, que estais nos céus...”

Ampara-nos a todos Senhor e permaneça conosco,

Que assim seja! CULTO DA GENTILEZA Evita negligenciar o necessário culto da gentileza, na esfera de ação em que foste chamado a produzir.

A energia para a execução das tarefas não dispensa a gentileza na realização das metas a desenvolver.

Gentileza é, também, expressão de cordialidade e de afeto.

Quando o homem empreende a façanha de fazer-se amar, chega-lhe à mente o valor expressivo da gentileza e da afabilidade, como sendo pórticos pelos quais se adentra na busca de entendimento e de afeição.

Logo, no entanto, se apropria da intimidade dos sentimentos do próximo, ignora as comezinhas normas de comportamento fraternal, desdenhando as regras da conduta sadia junto aos corações amigos.

Não acredites que o “tempo-sem-tempo” seja responsável pelos deslizes para com a gentileza na roda dos teus amigos.

Embora seja lícito asseverar-se que não há mais tempo para as pequeninas normas da etiqueta, merece considerar que uma palavra cálida de amizade, um verbete gentil, uma expressão delicada, um gesto de meiguice, um sorriso de ternura, um aceno cordial sempre encontra guarida, mesmo naqueles que parecem impermeáveis às boas maneiras.

A aresta necessariamente lixada adquire contorno agradável e brilhante.

A pedra burilada muda de feição.

A plântula resguardada transforma-se em árvore.

O gesto gentil é um passo para modificar, não poucas vezes, uma inimizade nascente, uma suspeita infundada, uma informação infeliz, uma inspiração negativa e abrir horizontes novos à melhor compreensão e a mais amplo descortino.

Não aguardes, porém, que sejam os outros gentis para contigo. Sejam os teus hábitos no culto da gentileza, uma metodologia de equilíbrio que te imponhas como disciplina de auto burilamento da vontade e do comportamento, numa preparação às colônias espirituais para onde transferirás mais tarde residência, onde o respeito e a cordialidade, como a gentileza e o afeto, preponderam em todos os círculos.

Como ninguém tem obrigação de te amar, antes te impuseste o dever de a todos amar, respeita nos ásperos, nos ingratos e nos frios do teu caminho criaturas e corações empedernidos, infelizes, a quem deves doar maior quota de gentileza, pois que ela é também caridade em nome de Deus para o grande mal de que padece a humanidade, em forma de egoísmo avassalador.

Do livro "Celeiro de Bênçãos" – Joanna de Ângelis / Divaldo Franco. Capítulo IX – BEM-AVENTURADOS OS MANSOS E PACÍFICOS - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS:III – OBEDIÊNCIA E RESIGNAÇÃO – item 8. LÁZARO, Paris, 1863


8 – A doutrina de Jesus ensina sempre a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura, muito ativas, embora os homens as confundam erroneamente com a negação do sentimento e da vontade. A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração. Ambas são forças ativas, porque levam o fardo das provas que a revolta insensata deixa cair. O poltrão não pode ser resignado, assim como o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes. Jesus foi à encarnação dessas virtudes desprezadas pela antiguidade materialista. Chegou no momento em que a sociedade romana perecia nas fraquezas da corrupção, e vieram fazer brilhar, no seio da humanidade abatida, os triunfos do sacrifício e da renúncia à sensualidade.

Cada época é assim marcada pelo cunho da virtude ou do vício que a devem salvar ou perder. A virtude da vossa geração é a atividade intelectual, seu vício é a indiferença moral. Digo somente atividade, porque o gênio se eleva de súbito e descobre de relance os horizontes que a multidão só verá depois dele, enquanto a atividade é a reunião dos esforços de todos, para atingir um alvo menos brilhante, mas que prova a elevação intelectual de uma época. Submetei-vos ao impulso que vimos dar aos vossos Espíritos. Obedecei à grande lei do progresso, que é a palavra da vossa geração. Infeliz do Espírito preguiçoso, daquele que fecha o seu entendimento! Infeliz, porque nós, que somos os guias da humanidade em marcha, o chicotearemos, e forçaremos a sua vontade rebelde, com o duplo esforço do freio e da espora. Toda resistência orgulhosa deverá ceder, cedo ou tarde. Mas bem-aventurados os que são mansos, porque darão ouvidos dóceis aos ensinamentos. Acredita-se que submissão e obediência à Vontade Divina é um ato de covardia e acomodação. Mas, o Espírito Lázaro afirma que a obediência e a resignação são “duas virtudes companheiras da doçura muito ativas, se bem que os homens erradamente as confundam com a negação do sentimento e da vontade.” Obedecer e resignar-se são atos e ações de quem age segundo a vontade de alguém, submetendo-se a ela. O cristão se submete ás leis divinas, porque confia no seu Criador. Na obediência e resignação cristãs, segundo o espiritismo, o homem de hoje esforça-se para entender as leis morais, trazidas por Jesus, pelo consentimento da razão e da sensibilidade, compreendendo serem essas ações morais necessárias para um viver produtivo, de transformações internas e de progresso espiritual. A obediência e a resignação, por medo ou ignorância, sem compreensão, apenas pela “autoridade” de quem as exige, estão cada vez mais raras, porque hoje o homem quer compreender antes de aceitar, ou acreditar. Jesus não renasceria na Terra, para agir com seus irmãos imperfeitos, usando os mesmos métodos usados pelos poderosos da Terra, ou seja, exigindo, pela força ou pelo temor, a obediência e a resignação às leis divinas. Não, ele veio trazer as leis morais, indispensáveis para o progresso moral da humanidade da Terra, que devem primeiro, se desenvolver na mente e no coração de cada Espírito, encarnado ou desencarnado, pela vontade de cada um. A Doutrina dos Espíritos mostra-nos que as nossas aflições têm causas anteriores, de vidas passadas ou desta vida atual, criadas por nossos descuidos e irresponsabilidades em relação às leis divinas, que geram débitos que precisam ser reajustados, através da reencarnação. Dá-nos o Pai Criador a oportunidade de recomeçar a experiência em novo corpo, o que nos permite rever caminhos, aprender e crescer. Assim, aquele que, compreende isso, resigna-se, isto é, não reclama, não se revolta, não se desespera, porque sabe que esses males são necessários ao seu progresso espiritual.Jesus, o exemplo maior de resignação e submissão à vontade de Deus, nos ampara com Seus ensinamentos, que faz de nós seres mais fortalecidos e confiantes. O Seu exemplo ensina-nos que a submissão à vontade do Pai é, no fundo, uma forma de libertação das nossas tendências inferiores. O autor usa, às vezes de uma linguagem dura, “o chicotearemos e forçaremos a sua vontade rebelde, com o duplo esforço do freio e da espora”, que devemos entender como metáforas e não como ações reais desses guias da humanidade. Refere-se, ele, à Lei de Causa e Efeito, que dá a cada um o resultado do que fez. "Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]LÁZARO, Paris, 1863


8 – A doutrina de Jesus ensina sempre a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura, muito ativas, embora os homens as confundam erroneamente com a negação do sentimento e da vontade. A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração. Ambas são forças ativas, porque levam o fardo das provas que a revolta insensata deixa cair. O poltrão não pode ser resignado, assim como o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes. Jesus foi à encarnação dessas virtudes desprezadas pela antiguidade materialista. Chegou no momento em que a sociedade romana perecia nas fraquezas da corrupção, e vieram fazer brilhar, no seio da humanidade abatida, os triunfos do sacrifício e da renúncia à sensualidade.

Cada época é assim marcada pelo cunho da virtude ou do vício que a devem salvar ou perder. A virtude da vossa geração é a atividade intelectual, seu vício é a indiferença moral. Digo somente atividade, porque o gênio se eleva de súbito e descobre de relance os horizontes que a multidão só verá depois dele, enquanto a atividade é a reunião dos esforços de todos, para atingir um alvo menos brilhante, mas que prova a elevação intelectual de uma época. Submetei-vos ao impulso que vimos dar aos vossos Espíritos. Obedecei à grande lei do progresso, que é a palavra da vossa geração. Infeliz do Espírito preguiçoso, daquele que fecha o seu entendimento! Infeliz, porque nós, que somos os guias da humanidade em marcha, o chicotearemos, e forçaremos a sua vontade rebelde, com o duplo esforço do freio e da espora. Toda resistência orgulhosa deverá ceder, cedo ou tarde. Mas bem-aventurados os que são mansos, porque darão ouvidos dóceis aos ensinamentos. E assim, Jesus Amigo, neste momento em que vamos encerrando mais um encontro de corações, nós Vos pedimos que os fluidos divinos sejam depositados em nossas águas e que através deles possamos receber as bênçãos de que tanto necessitamos para nosso equilíbrio físico, espiritual e mental.

Te agradecemos Mestre Jesus, por tudo que temos recebido, pelos Teus ensinamentos, pela oportunidade do estudo e do trabalho edificante em nossas vidas e neste momento, queremos pedir e nos doar a todos aqueles que se encontram em sofrimento, sejam eles encarnados ou desencarnados.

Rogamos Tuas bênçãos Senhor, aos que estão sofrendo por doenças do corpo ou da mente. Sabemos que as enfermidades nos favorecem momentos de reflexões através dos caminhos de dor e silêncio, mas apelamos para Tua misericórdia e Te pedimos:

Mestre estenda Tuas mãos luminosas sobre os que se encontram doentes, sofrendo dores, limitações e incertezas. Faz a fé e a confiança brotarem fortes em seus corações. Alivia suas dores e dá-lhes calma e paz.

Cura Senhor, suas almas para que os corpos também se restabeleçam.

Dá-lhes alívio, consolação e acende a luz da confiança em seus corações, para que, amparados pela fé e a esperança, possam desenvolver o amor universal, porque esse é o caminho da felicidade e do bem-estar. É o caminho que nos leva a Ti.

Estenda Senhor Tuas mãos em direção ao nosso Planeta, à nossa Terra e abençoe a todos os povos, todos os Países, ao nosso Brasil e aos seus governantes.

Que Tuas Mãos amorosas sejam estendidas sobre os lares da Terra, em especial àqueles que se encontram desajustados. Que Teu amor inunde o coração dos familiares e que a compreensão e a fraternidade despertem em todos eles.

Agora Senhor, pedimos humildemente:

Estenda Senhor, Tuas mãos sobre nossas cabeças, dando-nos discernimento, compreensão e resignação diante das nossas aflições.

Auxilia-nos Mestre, a termos nossa visão espiritual cada dia mais desenvolvida a fim de sermos instrumentos operosos na sua seara.

Que possamos Senhor, retribuirmos sempre o muito que recebemos, amando-nos uns aos outros, transformando-nos em pessoas melhores e que assim, possamos estar sempre Contigo, na certeza de que estás sempre conosco.
Que assim seja. Paz e Bem!