Estudo:

Capítulo IX – BEM-AVENTURADOS OS MANSOS E PACÍFICOS - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: IV – A COLÉRA – itens 9 e 10.

“O corpo não dá impulsos de cólera a quem não os tem...” – (ESE, Cap. IX, item 10) Capítulo IX – BEM-AVENTURADOS OS MANSOS E PACÍFICOS - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: IV – A COLÉRA – itens 9 e 10.Queridos irmãos... que Jesus nos abençoe.

Vamos neste momento elevando nossos pensamentos a Deus, o Pai da vida e agradecermos por tudo que tem nos oferecido, inclusive a presente reencarnação, oportunidade bendita de reajuste e recuperação.

Vamos agradecermos a Jesus por nos ter deixado um legado de amor e exemplos de compreensão e sabedoria, seus ensinamentos e seu abençoado exemplo de vida.

E assim, agradecemos a oportunidade que nos é oferecida neste momento, de aprendizado e de estudo edificante, que saibamos aproveitá-la e fazer com que floresçam em nossas vidas, dando-nos sabedoria e discernimento em nosso dia a dia.

Que Jesus nos abençoe e permita a presença de nossos benfeitores espirituais, nossos mentores, para que nos auxiliem a compreendermos os ensinamentos de hoje e que, através dessa compreensão, possamos mudar nossas ações e nossos pensamentos, tendo assim, menos orgulho e mais humildade.

Mestre Amado, com Tua permissão e em Teu nome, em nome de nosso Patrono, Francisco de Assis e da espiritualidade amiga, responsável por este trabalho de amor e sobretudo em nome de Deus, iniciamos nossas reflexões.

Permaneça conosco Mestre Jesus e que assim seja. FALTAS É possível que o constrangimento do companheiro tenha surgido do gesto impensado de tua parte.

O gracejo impróprio ou o apontamento inoportuno teria tido efeito de um golpe.

Decerto, não alimentaste a intenção de ferir, mas a desarmonia partiu de bagatela, agigantando-se em conflito de grandes proporções.

De outras vezes, a mente adoece, conturbada.

Teremos ofendido realmente.

A cólera ter-nos-á cegado e cortamos o coração de quem ouve.

Pretendemos aconselhar e cortamos o coração de quem ouve.

Alegando franqueza, envenenamos a língua.

No pretexto de consolar, ampliamos chagas abertas.

E começa para logo a distância e a aversão.

Se a consciência te acusa, repara a falta enquanto é cedo.

Chispa de fogo gera incêndio.

Leve alfinetada prepara a infecção.

Humildade é caminho.

Entendimento é remédio.

Perdão é profilaxia.

Muitas vezes, loucura e crime, dispersão e calamidade nascem de pequeninos desajustes acalentados.

Não hesites rogar desculpas, nem vaciles apagar-te a favor da concórdia, com aparente desvantagem particular, porquanto, na maioria dos casos de incompreensão, em que nos imaginamos sofredores e vítimas, os verdadeiros culpados somos nós mesmos.

Do livro "Justiça Divina" – Emmanuel/Chico Xavier – cap. 6. Capítulo IX – BEM-AVENTURADOS OS MANSOS E PACÍFICOS - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: IV – A COLÉRA – itens 9 e 10.UM ESPÍRITO PROTETOR, Bordeaux, 1863.

9 – O orgulho vos leva a vos julgardes mais do que sois, a não aceitar uma comparação que vos possa rebaixar, e a vos considerardes, ao contrário, de tal maneira acima de vossos irmãos, seja na finura de espírito, seja no tocante à posição social, seja ainda em relação às vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e vos fere. E o que acontece, então? Entregai-vos à cólera.

Procurai a origem desses acessos de demência passageira, que vos assemelham aos brutos, fazendo-vos perder o sangue frio e a razão: procurai-a, e encontrareis quase sempre por base o orgulho ferido. Não é acaso o orgulho ferido por uma contradita, que vos faz repelir as observações justas e rejeitar, encolerizados, os mais sábios conselhos? Até mesmo a impaciência, causada pelas contrariedades, em geral pueris, decorre da importância atribuída à personalidade, perante a qual julgais que todos devem curvar-se.

No seu frenesi, o homem colérico se volta contra tudo, à própria natureza bruta, aos objetos inanimados, que espedaça, por não o obedecerem. Ah!, se nesses momentos ele pudesse ver-se a sangue frio, teria horror de si mesmo ou se reconheceria ridículo! Que julgue por isso a impressão que deve causar aos outros. Ao menos pelo respeito a si mesmo, deveria esforçar-se, pois, para vencer essa tendência que o torna digno de piedade.

Se pudesse pensar que a cólera nada resolve, que lhe altera a saúde, compromete a sua própria vida, veria que é ele mesmo a sua primeira vítima. Mas ainda há outra consideração que o deveria deter: o pensamento de que torna infelizes todos os que o cercam. Se tiver coração, não sentirá remorsos por fazer sofrer as criaturas que mais ama? E que mágoa mortal não sentiria se, num acesso de arrebatamento, cometesse um ato de que teria de recriminar-se por toda a vida!

Em suma: a cólera não exclui certas qualidades do coração, mas impede que se faça muito bem, e pode levar a fazer-se muito mal. Isso deve ser suficiente para incitar os esforços por dominá-la. O espírita, aliás, é incitado por outro motivo: o de que ela é contrária à caridade e à humildade cristãs.

*

HAHNEMANN, Paris, 1863.

10 – Segundo a ideia muito falsa de que não se pode reformar a própria natureza, o homem se julga dispensado de fazer esforços para se corrigir dos defeitos em que se compraz voluntariamente, ou que para isso exigiriam muita perseverança. É assim, por exemplo, que o homem inclinado à cólera se desculpa quase sempre com o seu temperamento. Em vez de se considerar culpado, atribui a falta ao seu organismo, acusando assim a Deus pelos seus próprios defeitos. É ainda uma consequência do orgulho, que se encontra mesclada a todas as suas imperfeições.

Não há dúvida que existem temperamentos que se prestam melhor aos atos de violência, como existem músculos mais flexíveis, que melhor se prestam a exercícios físicos. Não penseis, porém, que seja essa a causa fundamental da cólera, e acreditai que um Espírito pacífico, mesmo num corpo bilioso, será sempre pacífico, enquanto um Espírito violento, num corpo linfático, não seria mais dócil. Nesse caso, a violência apenas tomaria outro caráter. Não dispondo de um organismo apropriado à sua manifestação, a cólera seria concentrada, enquanto no caso contrário seria expansiva.

O corpo não dá impulsos de cólera a quem não os tem, como não dá outros vícios. Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito. Sem isso, onde estariam o mérito e a responsabilidade? O homem que é deformado não pode tornar-se direito, porque o Espírito nada tem com isso, mas pode modificar o que se relaciona com o Espírito, quando dispõe de uma vontade firme. A experiência não vos prova, espíritas, até onde pode ir o poder da vontade, pelas transformações verdadeiramente miraculosas que se operam aos vossos olhos? Dizei, pois, que o homem só permanece vicioso porque o quer, mas que aquele que deseja corrigir-se sempre o pode fazer. De outra maneira, a lei do progresso não existiria para o homem. Nos três primeiros parágrafos, o autor, que se nomeou Um Espírito Protetor, explica que a origem da cólera está no orgulho, que leva o homem a se julgar tão acima do que é, que a menor comparação o irrita e o fere. Um dos males que o orgulho causa ao homem é a cólera, a irritação, sempre que se sente contrariado em algo, demonstrando-lhe o quanto ainda é dominado pelo instinto.

”A cólera não resolve os problemas evolutivos e nada mais significa que um traço de recordação dos primórdios da vida humana em suas expressões mais grosseiras. A energia serena edifica sempre, na construção dos sentimentos purificadores; mas a cólera impulsiva, nos seus movimentos atrabiliários, é um vinho envenenado de cuja embriaguez a alma desperta sempre com o coração tocado de amargosos ressaibos.” Questão 181 de O Consolador.

André Luiz, na obra Estude e Viva nos diz assim: “Se a agressividade nos assinala o modo de ser, tratemos do caráter enfermiço, com a mesma atenção com que se medica um órgão doente. E se nossa consciência jaz tranquila, na certeza de que temos procurado realizar o melhor ao nosso alcance, no aproveitamento das oportunidades que o Senhor nos concedeu, estejamos serenos na dificuldade e operosos na prática do bem, à frente de quaisquer circunstâncias...”

Cuidemos, portanto, do nosso caráter enfermiço o mais rápido possível, enquanto é tempo. "Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier] UM ESPÍRITO PROTETOR, Bordeaux, 1863.

9 – O orgulho vos leva a vos julgardes mais do que sois, a não aceitar uma comparação que vos possa rebaixar, e a vos considerardes, ao contrário, de tal maneira acima de vossos irmãos, seja na finura de espírito, seja no tocante à posição social, seja ainda em relação às vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e vos fere. E o que acontece, então? Entregai-vos à cólera.

Procurai a origem desses acessos de demência passageira, que vos assemelham aos brutos, fazendo-vos perder o sangue frio e a razão: procurai-a, e encontrareis quase sempre por base o orgulho ferido. Não é acaso o orgulho ferido por uma contradita, que vos faz repelir as observações justas e rejeitar, encolerizados, os mais sábios conselhos? Até mesmo a impaciência, causada pelas contrariedades, em geral pueris, decorre da importância atribuída à personalidade, perante a qual julgais que todos devem curvar-se.

No seu frenesi, o homem colérico se volta contra tudo, à própria natureza bruta, aos objetos inanimados, que espedaça, por não o obedecerem. Ah!, se nesses momentos ele pudesse ver-se a sangue frio, teria horror de si mesmo ou se reconheceria ridículo! Que julgue por isso a impressão que deve causar aos outros. Ao menos pelo respeito a si mesmo, deveria esforçar-se, pois, para vencer essa tendência que o torna digno de piedade.

Se pudesse pensar que a cólera nada resolve, que lhe altera a saúde, compromete a sua própria vida, veria que é ele mesmo a sua primeira vítima. Mas ainda há outra consideração que o deveria deter: o pensamento de que torna infelizes todos os que o cercam. Se tiver coração, não sentirá remorsos por fazer sofrer as criaturas que mais ama? E que mágoa mortal não sentiria se, num acesso de arrebatamento, cometesse um ato de que teria de recriminar-se por toda a vida!

Em suma: a cólera não exclui certas qualidades do coração, mas impede que se faça muito bem, e pode levar a fazer-se muito mal. Isso deve ser suficiente para incitar os esforços por dominá-la. O espírita, aliás, é incitado por outro motivo: o de que ela é contrária à caridade e à humildade cristãs.

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HAHNEMANN, Paris, 1863.

10 – Segundo a ideia muito falsa de que não se pode reformar a própria natureza, o homem se julga dispensado de fazer esforços para se corrigir dos defeitos em que se compraz voluntariamente, ou que para isso exigiriam muita perseverança. É assim, por exemplo, que o homem inclinado à cólera se desculpa quase sempre com o seu temperamento. Em vez de se considerar culpado, atribui a falta ao seu organismo, acusando assim a Deus pelos seus próprios defeitos. É ainda uma consequência do orgulho, que se encontra mesclada a todas as suas imperfeições.

Não há dúvida que existem temperamentos que se prestam melhor aos atos de violência, como existem músculos mais flexíveis, que melhor se prestam a exercícios físicos. Não penseis, porém, que seja essa a causa fundamental da cólera, e acreditai que um Espírito pacífico, mesmo num corpo bilioso, será sempre pacífico, enquanto um Espírito violento, num corpo linfático, não seria mais dócil. Nesse caso, a violência apenas tomaria outro caráter. Não dispondo de um organismo apropriado à sua manifestação, a cólera seria concentrada, enquanto no caso contrário seria expansiva.

O corpo não dá impulsos de cólera a quem não os tem, como não dá outros vícios. Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito. Sem isso, onde estariam o mérito e a responsabilidade? O homem que é deformado não pode tornar-se direito, porque o Espírito nada tem com isso, mas pode modificar o que se relaciona com o Espírito, quando dispõe de uma vontade firme. A experiência não vos prova, espíritas, até onde pode ir o poder da vontade, pelas transformações verdadeiramente miraculosas que se operam aos vossos olhos? Dizei, pois, que o homem só permanece vicioso porque o quer, mas que aquele que deseja corrigir-se sempre o pode fazer. De outra maneira, a lei do progresso não existiria para o homem. Neste momento, com nossos corações pacificados, fortalecidos, harmonizados com Deus nosso Pai e Jesus nosso Mestre, vamos vibrar, e vibrar é desejar os nossos melhores pensamentos e os nossos melhores sentimentos.

Então, juntos, elevemos nossos pensamentos mentalizando Jesus, com suas mãos abertas em nossa direção, em direção ao nosso planeta derramando muita Luz e Paz, unindo-nos como irmãos que somos, em laços de profunda paz e de amor.

Que essa imensa Luz ilumine mentes e corações para que a Paz seja estabelecida entre todos os povos e em todos os lugares de nosso planeta.

Que essa Luz se faça presente especialmente sobre nosso Brasil, sobre nossos governantes, nosso povo e que todos recebam através dela ondas de Paz, Amor e Esperança.

Que essa Luz se faça mais forte e penetre todos os lares, no nosso também, iluminando e protegendo nossos queridos, higienizando todo o ambiente, retirando todas as energias deletérias e deixando as suaves vibrações de amor.

E assim, unidos na Paz do Cristo, vamos vibrando também por todos os necessitados, doentes e sofredores, encarnados e desencarnados, para que recebam a paz desta oração, a Luz do Amor de Jesus.

Vibramos pelos jovens e pelas crianças, pelos idosos e por todos aqueles que ainda não conhecem a Tua bondade Senhor.

Vibramos por nossa Casa Espírita que acolhe amorosamente a todos, por seus trabalhadores e assistidos, seus coordenadores e dirigentes, que seus propósitos no bem sejam sempre abençoados e protegidos.

Rogamos Senhor, ao nosso Patrono Francisco de Assis que nos auxilie a valorizarmos a beleza da obra Divina, a natureza, e a tratarmos nossos irmãos menores, os animais, com amor, carinho e respeito, pois muitas vezes esses nossos irmãos menores são vítimas de nossos desequilíbrios, da ira, da raiva, da cólera. Que tenhamos Luz em nossos olhos e discernimento em nossos corações para enxergá-los como inocentes que são.

Rogamos agora Senhor, por nós mesmos, criaturas ainda necessitadas do amparo e da misericórdia Divina. Que possamos reconhecer e combater em nós a causa primeira da cólera: o orgulho e, nos esforçarmos para desenvolvermos a humildade e o amor, pois a cólera nada resolve, só altera nossa saúde e compromete nossa própria vida. Que possamos manter a Paz em nossos corações, tendo sempre em nossas ações sentimentos de bondade e de compreensão.

E assim Senhor, envolvidos pelo Teu Amor, rogamos ainda que permita que nossas águas sejam fluidificadas, que nelas seja depositado os medicamentos necessários para nosso reequilíbrio físico, espiritual e mental;

E assim, agradecidos, envolvidos nas Tuas Vibrações de Amor, encerramos as reflexões de hoje.

Graças vos damos Mestre Jesus. Permaneça conosco, agora e sempre.

Que assim seja. Paz e Bem!