Estudo:

Capítulo V – BEM AVENTURADOS OS AFLITOS - Causas Atuais das Aflições – itens 4 e 5

“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. ”(Mateus, V:6) Capítulo V – BEM AVENTURADOS OS AFLITOS - Causas Atuais das Aflições – itens 4 e 5 Queridos irmãos, que Jesus nos abençoe. Vamos orar:

Pai amado,

Neste início de semana nós Vos pedimos, dai-nos uma semana de paz, de saúde, alegrias e muito aprendizado espiritual, para que assim instruídos possamos ser mais caridosos com os nossos semelhantes, dando o nosso melhor, na nossa jornada evolutiva. Para que sejamos indulgentes com as imperfeições alheias, compreendendo estamos em estágios evolutivos diferentes. Para que busquemos construir em nossa alma a perfeição que tanto cobramos nos outros. Para que possamos entender o nosso papel dentro da Tua obra e para que possamos ser sempre instrumentos operosos do Teu infinito amor.

Que os ensinamentos de nosso Mestre Jesus encontrem abrigo em nossos corações e se tornem exemplos através de nossas ações.

Gratos somos, Mestre Amado, por tudo que nos ensinou e ensina diariamente.

E assim, em nome de nosso Pai Misericordioso e em Teu nome Mestre Jesus iniciamos nosso estudo de hoje.

Permaneça conosco Mestre, agora e sempre.

Que assim seja NO CAMINHO DA PERFEIÇÃORecorda a sementeira de bênçãos na Terra, se desejas atingir a seara do aperfeiçoamento maior, na Espiritualidade Superior.

Não há edifício sem base, tanto quanto não existe realização sem esforço.

Lembra-te de que Jesus não nos pediu o impossível.

As lições do Divino Mestre permanecem vazadas nos quadros mais simples da natureza.

Um grão de mostarda.

Uma candeia sob o velador.

Uma dracma perdida.

Cinco pães e dois peixes.

Nas adjacências de um lago e através de barcos humildes, emoldurou, sem ouro e sem poder humano, a maior epopeia de amor universal que a Humanidade já presenciou no curso dos séculos.

Não te esqueças de que o serviço de aprimoramento deve começar nos aspectos mais insignificantes de nossa própria vida.

Um sorriso em casa.

Um favor espontâneo aos amigos.

Um olhar de compreensão a quem sofre.

Uma prece pelos adversários.

Um gesto de fraternidade.

O silencio diante da calúnia.

O socorro mudo aos enfermos.

A caridade de uma boa palavra em auxílio aos ausentes.

Não procures a perfeição pela virtude postiça.

Ninguém pode começar a construção de uma casa pelo telhado.

Somos seres humanos, encarnados e desencarnados, com as nossas raízes ainda presas a Terra, mãe admirável de nosso desenvolvimento através dos milênios.

Não pretendas voar sem asas.

Entretanto, se ainda não somos anjos, podemos ser companheiros da bondade fiel.

Tanto quanto possível, começa hoje o ministério da boa vontade para com todos, a partir do teu santuário doméstico, e amanhã conseguirás abençoado equilíbrio em mais amplos degraus no caminho ascensional da evolução.


Obra: Reconforto. Lição nº 02, página 25, por Emmanuel/Chico Xavier. Capítulo V – BEM AVENTURADOS OS AFLITOS - Causas Atuais das Aflições – itens 4 e 5 4 – As vicissitudes da vida são de duas espécies, ou, se quisermos, tem duas origens bem diversas, que importa distinguir: umas têm sua causa na vida presente; fora desta vida.

Remontando à fonte dos males terrenos, reconhece-se que muitos são as consequências naturais do caráter e da conduta daqueles que os sofrem. Quantos homens caem por sua própria culpa! Quantos são vítimas de sua imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição! Quantas pessoas arruinadas por falta de ordem, de perseverança, por mau comportamento ou por terem limitado os seus desejos!

Quantas uniões infelizes, porque resultaram dos cálculos do interesse ou da vaidade, nada tendo com isso o coração! Que de dissensões de disputas funestas, poderiam ser evitadas com mais moderação e menos suscetibilidade! Quantas doenças e aleijões são o efeito da intemperança e dos excessos de toda ordem!

Quantos pais infelizes com os filhos, por não terem combatido as suas más tendências desde o princípio. Por fraqueza ou indiferença, deixaram que se desenvolvessem neles os germes do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que ressecam o coração. Mais tarde, colhendo o que semearam, admiram-se e afligem-se com a sua falta de respeito e a sua ingratidão. Que todos os que têm o coração ferido pelas vicissitudes e as decepções da vida, interroguem friamente a própria consciência. Que remontem passo a passo à fonte dos males que os afligem, e verão se, na maioria das vezes, não podem dizer: “Se eu tivesse ou não tivesse feito tal coisa, não estaria nesta situação”.

A quem, portanto, devem todas essas aflições, senão a si mesmos? O homem é, assim, num grande número de casos o autor de seus próprios infortúnios. Mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples, e menos humilhante para a sua vaidade, acusar a sorte, a Providência, a falta de oportunidade, sua má estrela, enquanto, na verdade, sua má estrela é a sua própria incúria.

Os males dessa espécie constituem, seguramente, um número considerável das vicissitudes da vida. O homem os evitará, quando trabalhar para o seu adiantamento moral e intelectual.


5 – A lei humana alcança certas faltas e as pune. O condenado pode então dizer que sofreu a consequência do que praticou. Mas a lei não alcança nem pode alcançar a todas as faltas. Ela castiga especialmente as que causam prejuízos à sociedade, e não as que prejudicam apenas os que as cometem. Mas Deus vê o progresso de todas as criaturas. Eis por que não deixa impune nenhum desvio do caminho reto. Não há uma só falta, por mais leve que seja, uma única infração à sua lei, que não tenha consequências forçosas e inevitáveis, mais ou menos desagradáveis. Donde se segue que, nas pequenas como nas grandes coisas, o homem é sempre punido naquilo em que pecou. Os sofrimentos consequentes são então uma advertência de que ele andou mal. Dão-lhe as experiências e o fazem sentir, a diferença entre o bem e o mal, bem como a necessidade de se melhorar, para evitar no futuro o que já foi para ele uma causa de mágoas. Sem isso, ele não teria nenhum motivo para se emendar, e confiante na impunidade, retardaria o seu adiantamento, e portanto a sua felicidade futura.

Mas a experiência chega, algumas vezes, um pouco tarde; e quando a vida já foi desperdiçada e perturbada, gastas as forças, e o mal é irremediável, então o homem se surpreende a dizer: “Se no começo da vida eu soubesse o que hoje sei, quantas faltas teria evitado; se tivesse de recomeçar, eu me portaria de maneira inteiramente outra; mas já não há mais tempo!” Como o trabalhador preguiçoso que diz: “Perdi o meu dia”, ele também diz: “Perdi a minha vida”. Mas, assim como para o trabalhador o sol nasce no dia seguinte, e começa uma nova jornada, em que pode recuperar o tempo perdido, para ele também brilhará o sol de uma vida nova, após a noite do túmulo, e na qual poderá aproveitar a experiência do passado e pôr em execução suas boas resoluções para o futuro. No campo das aflições da criatura humana, podemos identificar causas que são criadas agora. Isso quer dizer que nosso sofrimento geralmente advém da conduta que adotamos, exercício do livre arbítrio, na mesma encarnação. Muitos de nossos sofrimentos têm origem em nosso egoísmo, que nos impede de ver as necessidades alheias, pensando apenas em nós; em nosso orgulho, que nos coloca em posição superior aos demais, vendo-nos bons e inteligentes e aos outros como ignorantes e aproveitadores; em nossa aspereza no trato com os demais, afastando até os que se simpatizam conosco ou nos amam; em nossa intolerância com as faltas alheias, não perdoando nada, sem mesmo percebermos o quanto precisamos do perdão alheio.

Outra causa de intensas aflições é o temperamento das criaturas. Vão gerando em torno de si medo em alguns, raiva em outros, indiferença em várias. Ofendemos pessoas, não fazemos a escolha certa, damos origem a novas situações desagradáveis, porque toda ação gera uma reação, que por sua vez vai gerar outra reação e assim, sucessivamente.

Também há problemas, aflições nesta atualidade, que são pendentes dos vícios que adquirimos. Quantas são as enfermidades, amputações, degenerescências orgânicas por causa do tabagismo? Quantos desgastes orgânicos, problemas neurológicos, dificuldades sociais que começam na família, atormentada com uma pessoa alcoólatra? Quantas são as pessoas que vão limpar a janela do prédio, do edifício, sem qualquer instrumento de segurança? Então começamos a perceber que há muitas aflições que geramos agora.

Kardec aconselha a todos que sofrem, a interrogar a própria consciência, procurando saber, de verdade, se esse sofrimento não foi provocado, bem na sua origem, por eles mesmos, quando ao invés de agirem de um modo o fizeram de outro não adequado, dando origem ao sofrimento atual.

Somos responsáveis por tudo que sentimos, pensamos e fazemos.

Pensemos nisto! "Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier] 4 – As vicissitudes da vida são de duas espécies, ou, se quisermos, tem duas origens bem diversas, que importa distinguir: umas têm sua causa na vida presente; fora desta vida.

Remontando à fonte dos males terrenos, reconhece-se que muitos são as consequências naturais do caráter e da conduta daqueles que os sofrem. Quantos homens caem por sua própria culpa! Quantos são vítimas de sua imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição! Quantas pessoas arruinadas por falta de ordem, de perseverança, por mau comportamento ou por terem limitado os seus desejos!

Quantas uniões infelizes, porque resultaram dos cálculos do interesse ou da vaidade, nada tendo com isso o coração! Que de dissensões de disputas funestas, poderiam ser evitadas com mais moderação e menos suscetibilidade! Quantas doenças e aleijões são o efeito da intemperança e dos excessos de toda ordem!

Quantos pais infelizes com os filhos, por não terem combatido as suas más tendências desde o princípio. Por fraqueza ou indiferença, deixaram que se desenvolvessem neles os germes do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que ressecam o coração. Mais tarde, colhendo o que semearam, admiram-se e afligem-se com a sua falta de respeito e a sua ingratidão. Que todos os que têm o coração ferido pelas vicissitudes e as decepções da vida, interroguem friamente a própria consciência. Que remontem passo a passo à fonte dos males que os afligem, e verão se, na maioria das vezes, não podem dizer: “Se eu tivesse ou não tivesse feito tal coisa, não estaria nesta situação”.

A quem, portanto, devem todas essas aflições, senão a si mesmos? O homem é, assim, num grande número de casos o autor de seus próprios infortúnios. Mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples, e menos humilhante para a sua vaidade, acusar a sorte, a Providência, a falta de oportunidade, sua má estrela, enquanto, na verdade, sua má estrela é a sua própria incúria.

Os males dessa espécie constituem, seguramente, um número considerável das vicissitudes da vida. O homem os evitará, quando trabalhar para o seu adiantamento moral e intelectual.


5 – A lei humana alcança certas faltas e as pune. O condenado pode então dizer que sofreu a consequência do que praticou. Mas a lei não alcança nem pode alcançar a todas as faltas. Ela castiga especialmente as que causam prejuízos à sociedade, e não as que prejudicam apenas os que as cometem. Mas Deus vê o progresso de todas as criaturas. Eis por que não deixa impune nenhum desvio do caminho reto. Não há uma só falta, por mais leve que seja, uma única infração à sua lei, que não tenha consequências forçosas e inevitáveis, mais ou menos desagradáveis. Donde se segue que, nas pequenas como nas grandes coisas, o homem é sempre punido naquilo em que pecou. Os sofrimentos consequentes são então uma advertência de que ele andou mal. Dão-lhe as experiências e o fazem sentir, a diferença entre o bem e o mal, bem como a necessidade de se melhorar, para evitar no futuro o que já foi para ele uma causa de mágoas. Sem isso, ele não teria nenhum motivo para se emendar, e confiante na impunidade, retardaria o seu adiantamento, e portanto a sua felicidade futura.

Mas a experiência chega, algumas vezes, um pouco tarde; e quando a vida já foi desperdiçada e perturbada, gastas as forças, e o mal é irremediável, então o homem se surpreende a dizer: “Se no começo da vida eu soubesse o que hoje sei, quantas faltas teria evitado; se tivesse de recomeçar, eu me portaria de maneira inteiramente outra; mas já não há mais tempo!” Como o trabalhador preguiçoso que diz: “Perdi o meu dia”, ele também diz: “Perdi a minha vida”. Mas, assim como para o trabalhador o sol nasce no dia seguinte, e começa uma nova jornada, em que pode recuperar o tempo perdido, para ele também brilhará o sol de uma vida nova, após a noite do túmulo, e na qual poderá aproveitar a experiência do passado e pôr em execução suas boas resoluções para o futuro. Com os pensamentos elevados, envolvidos em vibrações de amor e paz, pedimos a Jesus por todos os povos, por todos os países, especialmente pelo nosso Brasil, pelo nosso Estado e por nossa cidade. Que nosso Planeta seja envolvida pela Luz Divina, espalhando por toda superfície Paz, Saúde e a Harmonia;

Mestre Jesus, que seu bálsamo de amor envolva, neste momento, todos os que sofrem em um leito de dor, nos hospitais, nos asilos, em suas próprias casas ou pelas ruas. Suaviza Senhor, as dores de cada um deles.

Que através de sua Luz, todos os que se acham perdidos, que se encontram nos vícios, que sentem solidão, que estão em depressão, desconsolados e desamparados de si mesmos, possam encontrar a Paz e o caminho para sua recuperação e reequilíbrio.

Que a Proteção Divina se estenda por todos os lares, ao nosso também, para que o respeito, a harmonia e o amor estejam sempre presentes.

Abençoe e Proteja a todos dirigentes espíritas, colaboradores e assistidos, para que assim protegidos e amparados continuem com seus ideais de amor.

Vibremos, por todos aqueles que estão enfraquecidos na fé, pelos que estão desempregados, que todos possam ser fortalecidos e conduzidos para os melhores caminhos.

Vibremos, especialmente e amorosamente por todos nossos irmãos contaminados pela pandemia do covid, que estão lutando pela vida, por todos os enfermos, pelos cientistas, trabalhadores da área da saúde, pelos suicidas e por todos os que partiram desta vida, para que sejam amparados, fortalecidos, protegidos e acolhidos.

E, por fim, pedimos por nós mesmos, que nossa Doce e Meiga Maria nos envolva com seu manto de amor e de paz e deposite em nós a sua meiguice e sua proteção, rogando a Jesus, permissão para que os Benfeitores depositem em nossas águas os fluidos divinos, que revigoram nossa saúde e nos dão força e coragem para nossa transformação moral e espiritual, para que possamos viver sempre em harmonia com tudo e com todos.

Mestre Querido abençoe e fortaleça nosso propósito de nos melhorarmos, dê-nos sempre senhor força e coragem para enfrentarmos os desafios de nossos dias.

Agradecidos Senhor pelo privilégio do trabalho no bem, do estudo edificante e principalmente pela Tua presença em nossas vidas, encerramos nossas reflexões de hoje.

Esteja sempre conosco e que assim seja!

Paz e Bem!