Estudo:

Capítulo V – Bem aventurados os aflitos - Instruções dos Espíritos: IV – Perda de Pessoas Amadas e Mortes Prematuras – item 21.

“Disse o Cristo: Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados. Mas, como há de alguém sentir-se ditoso por sofrer, se não sabe por que sofre? O Espiritismo mostra a causa dos sofrimentos...”. (ESE – cap.VI – O Cristo Consolador) Capítulo V – Bem aventurados os aflitos - Instruções dos Espíritos: IV – Perda de Pessoas Amadas e Mortes Prematuras – item 21. Mestre Sublime Jesus, fazei-nos entender a Vossa Vontade e nunca a nossa, entregando-nos às vossas mãos fortes para conduzir-nos;

Permite que possamos desincumbir-nos dos deveres que nos cabem, mas, não conforme os nossos desejos;
Lançai Vosso olhar sobre nós, a fim de que tenhamos a claridade da Vossa ternura, e não as sombras da nossa ignorância;
Abençoai os nossos propósitos de servir-Vos, quando somente nos preocupamos em utilizar de Vosso santo nome para servir-nos;
Senhor! Neste momento em que nos reunimos para o estudo do Teu Evangelho de Luz, rogamos o Teu auxílio, para que possamos compreendê-lo, mas que acima de tudo possamos tê-lo em nós.

Mestre Amado, intercedei, junto ao Pai de Todo Amor, por todos nós, criaturas ainda necessitadas do amparo e da misericórdia divina.

E assim, em Teu nome Mestre Jesus, em nome de Francisco de Assis e da espiritualidade amiga que coordena esta tarefa, mas sobretudo em nome de Deus, Pai de Todo Amor, iniciamos nossos Estudos.
Esteja conosco, Senhor, agora e sempre.

Que assim seja
MORTOS AMADOSNa Terra, quando perdemos a companhia de seres amados, ante a visitação da morte, sentimo-nos como se nos arrancassem o coração, para que se faça alvejado fora do peito.
Ânsia de rever sorrisos que se extinguiram, fome de escutar palavras que emudeceram.
E bastas vezes, tudo o que nos resta no mundo íntimo é um veio de lágrimas estanques, sem recursos de evasão, pelas fontes dos olhos.
Compreendemos, sim, neste outro lado da vida, o suplício dos que vagueiam entre as paredes do lar ou se imobilizam no espaço exíguo de um túmulo, indagando porquê….
Se varas semelhantes sombras de saudade e distância, se o vazio te atormenta o espírito, asserena-te e ora, como saibas e como possas, desejando a paz e a segurança dos entes inesquecíveis que te antecederam na Vida Maior.
Lembra a criatura querida que não mais te compartilha as experiências no plano físico, não por pessoa que desapareceu para sempre e sim à feição de criatura invisível, mas não de toda ausente.
Os que rumaram para outros caminhos, além das fronteiras que marcam a desencarnação, também lutam e amam, sofrem e se renovam.
Enfeita-lhes a memória com as melhores lembranças que consigas enfileirar e busca tranquilizá-los com o apoio de tua conformidade e de teu amor.
Se te deixas vencer pela angústia, ao recordar-lhes a imagem, sempre que se vejam em sintonia mental contigo, ei-los que suportam angústia maior, de vez que passam a carregar as aflições sobretaxadas com as tuas.
Compadece-te dos entes amados que te precederam na romagem da Grande Renovação.
Chora, quando não possas evitar o pranto que se te derrama da alma; no entanto, converte quanto possível as próprias lágrimas em bênçãos de trabalho e preces de esperança, porquanto eles todos te ouvem o coração na Vida Superior, sequiosos de se reunirem contigo para o reencontro no trabalho do próprio aperfeiçoamento, à procura do amor sem adeus.

Livro: Na Era do Espírito. Lição nº 13. Página 79 - Pelo Espírito Emmanuel/Chico Xavier.Capítulo V – Bem aventurados os aflitos - Instruções dos Espíritos: IV – Perda de Pessoas Amadas e Mortes Prematuras – item 21. SANSÃO
Antigo membro da Sociedade Espírita de Paris, 1863

21 – Quando a morte vem ceifar em vossas famílias, levando sem consideração os jovens em lugar dos velhos, dizeis frequentemente: “Deus não é justo, pois sacrifica o que está forte e com o futuro pela frente, para conservar os que já viveram longos anos, carregados de decepções: leva os que são úteis e deixa os que não servem para nada mais; fere um coração de mãe, privando-o da inocente criatura que era toda a sua alegria”.

Criaturas humanas, são nisto que tendes necessidades de vos elevar, para compreender que o bem está muitas vezes onde pensais ver a cega fatalidade. Por que medir a justiça divina pela medida da vossa? Podeis pensar que o Senhor dos Mundos queira, por um simples capricho, infringir-vos penas cruéis? Nada se faz sem uma finalidade inteligente, e tudo o que acontece tem a sua razão de ser. Se perscrutásseis melhor todas as dores que vos atingem, sempre encontraria nela a razão divina, razão regeneradora, e vossos miseráveis interesses representariam umas considerações secundárias, que relegaríeis ao último plano.

Acreditai no que vos digo: a morte é preferível, mesmo numa encarnação de vinte anos, a esses desregramentos vergonhosos que desolam as famílias respeitáveis, ferem um coração de mãe, e fazem branquear antes do tempo os cabelos dos pais. A morte prematura é quase sempre um grande benefício, que Deus concede ao que se vai, sendo assim preservado das misérias da vida, ou das seduções que poderiam arrastá-lo à perdição. Aquele que morre na flor da idade não é uma vítima da fatalidade, pois Deus julga que não lhe será útil permanecer maior tempo na Terra.

É uma terrível desgraça, dizeis, que uma vida tão cheia de esperanças seja cortada tão cedo! Mas de que esperanças querem falar? Das esperanças da Terra onde aquele que se foi poderia brilhar, fazer sua carreira e sua fortuna? Sempre essa visão estreita, que não consegue elevar-se acima da matéria! Sabeis qual teria sido a sorte dessa vida tão cheia de esperanças, segundo entendeis? Quem vos diz que ela não poderia estar carregada de amarguras? Considerais como nada as esperanças da vida futura, preferindo as da vida efêmera que arrastais pela Terra? Pensais, então, que mais vale um lugar entre os homens que entre os Espíritos bem-aventurados?

Regozijai-vos em vez de chorar, quando apraz a Deus retirar um de seus filhos deste vale de misérias. Não é egoísmo desejar que ele fique, para sofrer convosco? Ah! essa dor se concebe entre os que não tem fé, e que veem na morte a separação eterna. Mas vós, espíritas, sabeis que a alma vive melhor quando livre de seu invólucro corporal. Mães, vós sabeis que vossos filhos bem-aventurados estão perto de vós; sim, eles estão bem perto: seus corpos fluídicos vos envolvem, seus pensamentos vos protegem, vossa lembrança os inebria de contentamento; mas também as vossas dores sem razão os afligem, porque revela uma falta de fé e constituem uma revolta contra a vontade de Deus.

Vós que compreendeis a vida espiritual, escutai as pulsações de vosso coração, chamando esses entes queridos. E se pedirdes a Deus para os abençoar, sentireis em vós mesmas a consolação poderosa que faz secarem as lágrimas, e essas aspirações sedutoras, que vos mostram o futuro prometido pelo soberano Senhor.

Não é tarefa fácil aliviar o coração de quem perdeu um ente querido, em consequência das emoções e sentimentos que se fazem presentes nessas ocasiões. O que é natural e compreensível. Felizmente, o Espiritismo ajuda-nos a lidar, de uma forma racional, com tais acontecimentos, suavizando as dores e fortalecendo as criaturas.

O Espiritismos nos explica que o objetivo de cada existência é sempre o progresso do Espírito e que esse progresso continuará sendo feito também no plano espiritual. O espiritualista, principalmente o espírita, já sabe, que a separação é apenas material, física, que pelo sentimento e pelo pensamento os entes queridos estão bem perto. Auxiliemos aos que partiram, com pensamentos amorosos, com saudade saudável, desejando a eles tudo que necessitam para sentirem-se felizes e tenham sucesso moral e espiritual onde estiverem, confiantes de que Deus, Pai de Todo Amor, não desampara seus filhos. "Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier] SANSÃO
Antigo membro da Sociedade Espírita de Paris, 1863

21 – Quando a morte vem ceifar em vossas famílias, levando sem consideração os jovens em lugar dos velhos, dizeis frequentemente: “Deus não é justo, pois sacrifica o que está forte e com o futuro pela frente, para conservar os que já viveram longos anos, carregados de decepções: leva os que são úteis e deixa os que não servem para nada mais; fere um coração de mãe, privando-o da inocente criatura que era toda a sua alegria”.

Criaturas humanas, são nisto que tendes necessidades de vos elevar, para compreender que o bem está muitas vezes onde pensais ver a cega fatalidade. Por que medir a justiça divina pela medida da vossa? Podeis pensar que o Senhor dos Mundos queira, por um simples capricho, infringir-vos penas cruéis? Nada se faz sem uma finalidade inteligente, e tudo o que acontece tem a sua razão de ser. Se perscrutásseis melhor todas as dores que vos atingem, sempre encontraria nela a razão divina, razão regeneradora, e vossos miseráveis interesses representariam umas considerações secundárias, que relegaríeis ao último plano.

Acreditai no que vos digo: a morte é preferível, mesmo numa encarnação de vinte anos, a esses desregramentos vergonhosos que desolam as famílias respeitáveis, ferem um coração de mãe, e fazem branquear antes do tempo os cabelos dos pais. A morte prematura é quase sempre um grande benefício, que Deus concede ao que se vai, sendo assim preservado das misérias da vida, ou das seduções que poderiam arrastá-lo à perdição. Aquele que morre na flor da idade não é uma vítima da fatalidade, pois Deus julga que não lhe será útil permanecer maior tempo na Terra.

É uma terrível desgraça, dizeis, que uma vida tão cheia de esperanças seja cortada tão cedo! Mas de que esperanças querem falar? Das esperanças da Terra onde aquele que se foi poderia brilhar, fazer sua carreira e sua fortuna? Sempre essa visão estreita, que não consegue elevar-se acima da matéria! Sabeis qual teria sido a sorte dessa vida tão cheia de esperanças, segundo entendeis? Quem vos diz que ela não poderia estar carregada de amarguras? Considerais como nada as esperanças da vida futura, preferindo as da vida efêmera que arrastais pela Terra? Pensais, então, que mais vale um lugar entre os homens que entre os Espíritos bem-aventurados?

Regozijai-vos em vez de chorar, quando apraz a Deus retirar um de seus filhos deste vale de misérias. Não é egoísmo desejar que ele fique, para sofrer convosco? Ah! essa dor se concebe entre os que não tem fé, e que veem na morte a separação eterna. Mas vós, espíritas, sabeis que a alma vive melhor quando livre de seu invólucro corporal. Mães, vós sabeis que vossos filhos bem-aventurados estão perto de vós; sim, eles estão bem perto: seus corpos fluídicos vos envolvem, seus pensamentos vos protegem, vossa lembrança os inebria de contentamento; mas também as vossas dores sem razão os afligem, porque revela uma falta de fé e constituem uma revolta contra a vontade de Deus.

Vós que compreendeis a vida espiritual, escutai as pulsações de vosso coração, chamando esses entes queridos. E se pedirdes a Deus para os abençoar, sentireis em vós mesmas a consolação poderosa que faz secarem as lágrimas, e essas aspirações sedutoras, que vos mostram o futuro prometido pelo soberano Senhor.

Agora, vamos elevemos nossos pensamentos ao alto, deixando-nos envolver pelas vibrações de amor e paz, e vamos doar de nós mesmos em benefício de nosso próximo.

- Jesus, Médico Sublime, pedimos que abençoe e suavize as dores de todos aqueles que estão sofrendo, doentes, internados nos hospitais, em suas próprias casas, nos asilos ou pelas ruas.... desejamos ardentemente que suas dores físicas e espirituais sejam amenizadas através do lenitivo de Teu Amor.

- Mestre Jesus pedimos que, com o Teu auxílio e com o auxílio dos benfeitores espirituais, nosso Amor se transforme em Luz para todos aqueles que se acham perdidos em meio aos vícios, a solidão, a depressões, desconsolados e desamparados de si mesmos. Que eles possam sentir-se envolvidos em doces vibrações, que lhes proporcionem o fortalecimento espiritual, físico e mental.

- Vibramos Mestre Amado por todas as famílias que perderam algum ente querido e que estão passando pela dor da separação, que recebam, amparo e fortalecimento para passarem por esses momentos de dor.

- Vibramos, respeitosamente, por nossos irmãos suicidas, para que sejam acolhidos e esclarecidos.

- Abençoe Mestre Jesus e Proteja a nossa Casa Espírita e todos seus colaboradores, para que continue sendo o Porto Seguro de Almas Aflitas em busca de socorro e amparo espiritual.

- Vibramos pelas crianças e por todos os jovens, para que sejam protegidos e sempre conduzidos pelos caminhos do bem.

- Que a Tua Proteção Divina se estenda por todos os lares, ao nosso também. Que neles reinem o respeito, a harmonia e o amor.

- Por fim, Mestre Amigo, te pedimos por nós mesmos, compadece-te de nossas fraquezas, de nossas fragilidades e ampara-nos sempre. Que nossas águas sejam fluidificadas e que nelas contenham os medicamentos para nosso equilíbrio mental, espiritual e físico.

E que a tua Paz nos envolva a todos, agora e sempre.

Que assim seja. Paz e Bem!