Estudo:

Capítulo V – Bem aventurados os aflitos - Instruções dos Espíritos: IX - Provas Voluntárias e Verdadeiro Cilício – itens 26 e 27

“O espírita deve pensar que sua vida inteira tem de ser um ato de amor e de abnegação, e que por mais que faça para contrariar as decisões do Senhor, sua justiça seguirá o seu curso”. ESE – Cap. V- item 27Capítulo V – Bem aventurados os aflitos - Instruções dos Espíritos: IX - Provas Voluntárias e Verdadeiro Cilício – itens 26 e 27Queridos irmãos, que a Paz de Jesus nos envolva e nos ampare neste nosso encontro de corações. Vamos elevando nossos pensamentos e vamos orar:

Mestre Jesus, que o estudo de hoje possa nos iluminar e nos fazer refletir com clareza sobre nossas ações de cada dia, lembrando-nos sempre que, cada gesto de amor que realizarmos em favor de nossos semelhantes é mais um passo que damos na direção de nossa evolução espiritual. Envolva-nos com Tuas doces vibrações, inspire-nos Mestre, auxilie-nos o entendimento e acima de tudo, mostre-nos o caminho do bem, para que possamos dar continuidade a nossa evolução moral e espiritual. Que ao fim dos estudos possamos estar mais enriquecidos em nossos conceitos doutrinários, enriquecidos de compreensão e amor.

E assim Senhor Jesus, em Teu nome, em nome de Francisco de Assis, mas sobretudo em nome de Deus, iniciamos os estudos de hoje.

Que assim seja!

Graças a Deus. (se preferir faça sua prece do coração) CILÍCIO E VIDACilícios para ganhar os Céus!

A Infinita Bondade abençoe a quem os pratique de boa-fé, no entanto, convém recordar que o Apelo Divino solicita "misericórdia e não sacrifício".

Nessa legenda, lógica espírita aconselha disciplinas edificantes e não rigores inúteis; austeridades que rendam educação e progresso; regimes que frutifiquem compreensão e beneficência; cooperação por escola e trabalho exprimindo aprendizado espontâneo.

Quando tenhas uma hora disponível, acima do repouso que te restaure, canaliza atenção e força para que se atenuem os sofrimentos da retaguarda.

Um minuto de carinho para com os alienados mentais ensina a preservar o próprio juízo. Alguns momentos de serviço, junto ao leito dos paralíticos, articulam preciosa aula de paciência. Simples visita ao hospital diminui ilusões.

Cozinhar prato humilde, a benefício dos que não conseguem assegurar a subsistência, impele a corrigir os excessos da mesa.

Costurar em socorro dos que tremem desnudos, auxilia a esquecer extravagâncias de vestuários.

Entregar voluntariamente algum recurso, nos lares desprotegidos, criando reconforto e esperança, imuniza contra o flagelo da usura e contra a voragem do desperdício.

Amparar em pessoa aos que vagam sem rumo ensina respeito ao lar que nos aconchega.

Cilícios para conquistar os talentos celestes!...

Façamos aqueles que se transfigurem nas obras de fraternidade e elevação, por melhorarem a vida, melhorando a nós mesmos.

Não ignoramos que tanto o Planeta Terrestre, quanto as criaturas que povoam jazem vivos, em pleno céu, entretanto, jamais contemplaremos a luz divina do céu que nos circunda sem acendê-la, dentro de nós

Opinião Espírita –Emmanuel/ Chico Xavier – mensag. 44. Capítulo V – Bem aventurados os aflitos - Instruções dos Espíritos: IX - Provas Voluntárias e Verdadeiro Cilício – itens 26 e 27UM ANJO DA GUARDA

Paris, 1863


26 – Perguntais se é permitido abrandar a vossas provas. Essa pergunta lembra estas outras: É permitido ao que se afoga procurar salvar-se? E a quem se espetou num espinho, retirá-lo? Ao que está doente, chamar um médico? As provas têm por fim exercitar a inteligência, assim como a paciência e a resignação. Um homem pode nascer numa posição penosa e difícil, precisamente para obrigá-lo a procurar os meios de vencer as dificuldades. O mérito consiste em suportar sem murmurações as consequências dos males que não se podem evitar, em preservar na luta, em não se desesperar quando não se sai bem, e nunca em deixar as coisas correrem, que seria antes preguiça que virtude.

Essa questão nos conduz naturalmente a outra. Desde que Jesus disse: “Bem-aventurados os aflitos”, há mérito em procurar as aflições, agravando as provas por meio de sofrimentos voluntários? A isso responderei muito claramente: Sim, é um grande mérito, quando os sofrimentos e as privações têm por fim o bem do próximo, porque se trata da caridade pelo sacrifício; não, quando eles só têm por fim o bem próprio, porque se trata de egoísmo pelo fanatismo.

Há uma grande distinção a fazer. Quanto a vós, pessoalmente, contentai-vos com as provas que Deus vos manda, não aumenteis a carga já por vezes bem pesada; aceitai-as sem queixas e com fé, eis tudo o que Ele vos pede. Não enfraqueçais o vosso corpo com privações inúteis e macerações sem propósito, porque tendes necessidades de todas as vossas forças, para cumprir vossa missão de trabalho na Terra. Torturar voluntariamente, martirizar o vosso corpo, é infligir a lei de Deus, que vos dá os meios de sustentá-lo e de fortalecê-lo. Debilitá-lo sem necessidade é um verdadeiro suicídio. Usai, mas não abuseis: tal é a lei. O abuso das melhores coisas traz as suas punições, pelas consequências inevitáveis.

Bem outra é a questão dos sofrimentos que uma pessoa se impõe para aliviar o próximo. Se suportardes o frio e a fome para agasalhar e alimentar aquele que necessita, e vosso corpo sofrer com isso, eis um sacrifício que é abençoado por Deus. Vós, que deixais vossos toucadores perfumados para levar consolação aos aposentos infectos; que sujais vossas mãos delicadas curando chagas; que vos privais do sono para velar à cabeceira de um doente que é vosso irmão em Deus; vós, enfim, que aplicais a vossa saúde na prática das boas obras, tendes nisso o vosso cilício, verdadeiro cilício de bênçãos, porque as alegrias do mundo não ressecaram o vosso coração. Vós não adormecestes no seio das voluptuosidades enlanguescedoras da fortuna, mas vos transformastes nos anjos consoladores dos pobres deserdados.

Mas vós que vos retirais do mundo para evitar suas seduções e viver no isolamento, qual a vossa utilidade na Terra? Onde está a vossa coragem nas provas, pois que fugis da luta e desertais do combate? Se quiserdes um cilício, aplicai-o à vossa alma e não ao vosso corpo; mortificai o vosso Espírito e não a vossa carne; fustigai o vosso orgulho; recebei as humilhações sem vos queixardes; machucai vosso amor próprio; insensibilizai-vos para a dor da injúria e da calúnia, mais pungente que a dor física. Eis aí o verdadeiro cilício, cujas feridas vos serão contadas, porque atestarão a vossa coragem e a vossa submissão à vontade de Deus.

*

BERNARDIN

Espírito protetor, Bordeaux, 1863


27 – Deve-se pôr termo às provas do próximo, quando se pode, ou devemos, por respeito aos desígnios de Deus, deixá-las seguir o seu curso?

Já vos dissemos e repetimos, muitas vezes, que estão na terra de expiação para completarem as vossas provas, e que tudo o que vos acontece é consequência de vossas existências anteriores, as parcelas da dívida que tendes a pagar. Mas este pensamento provoca em certas pessoas reflexões que devem ser afastadas, porque podem ter funestas consequências.

Pensam alguns que, uma vez que se está na Terra para expiar, é necessário que as provas sigam o seu curso. Há outros que chegam a pensar que não somente devemos evitar atenuá-las, mas também devemos contribuir para torná-las mais proveitosas, agravando-as. É um grande erro. Sim, vossas provas devem seguir o curso que Deus lhes traçou, mas acaso conheceis esse curso? Sabeis até que ponto elas devem ir, e se vosso Pai Misericordioso não disse ao sofrimento deste ou daquele vosso irmão: “Não irás além disto?” Sabeis se a Providência não vos escolheu, não como instrumento de suplício, para agravar o sofrimento do culpado, mas como bálsamo consolador, que deve cicatrizar as chagas abertas pela sua justiça?

Não digais, portanto, aos verdes um irmão ferido: “É a justiça de Deus, e é necessário que siga o seu curso”, mas dizei, ao contrário: “Vejamos que meios nosso Pai misericordioso me concedeu, para aliviar o sofrimento de meu irmão. Vejamos se o meu conforto moral, meu amparo material, meus conselhos, poderão ajudá-lo a transpor esta prova com mais força, paciência e resignação. Vejamos mesmo se Deus não me pôs nas mãos os meios de fazer cessar este sofrimento; se não me deu, como prova também, ou talvez como expiação, o poder de cortar o mal e substituí-lo pela benção da paz”.

Auxiliai-vos sempre, pois em vossas provas mútuas, e jamais vos encareis como instrumentos de tortura. Esse pensamento deve revoltar todo homem de bom coração, sobretudo os espíritas. Porque o espírito mais que qualquer outro, deve compreender a extensão infinita da bondade de Deus. O espírita deve pensar que sua vida inteira tem de ser um ato de amor e de abnegação, e que por mais que faça para contrariar as decisões do Senhor, sua justiça seguirá o seu curso. Ele pode, pois, sem medo, fazer todos os esforços para aliviar o amargor da expiação, porque somente Deus pode cortá-la ou prolongá-la, segundo o que julgar a respeito.

Não seria excessivo orgulho, da parte do homem, julgar-se com o direito de revolver, por assim dizer, a arma na ferida? De aumentar a dose de veneno para aquele que sofre, sob o pretexto de que essa é a sua expiação? Oh!, considerai-vos sempre como o instrumento escolhido para fazê-la cessar. Resumamos assim: estais todos na Terra para expiar; mas todos, sem exceção, deveis fazer todos os esforços para aliviar a expiação de vossos irmãos, segundo a lei de amor e caridade. Os Espíritos que ditaram estas mensagens, em Paris, em 1863, nomearam-se UM ANJO DA GUARDA e, em Bordeaux, 1863, BERNARDIN, um ESPÍRITO PROTETOR, esses são aqueles que exercem a tarefa de auxiliar Espíritos encarnados na Terra. Exercem, a meu ver, uma missão muito mais difícil do que a de pais aqui na Terra, pois, podem apenas sugerir, sem que suas palavras sejam ouvidas ou percebidas de forma consciente; amparar, sem ser, na maioria das vezes, sequer percebidos, vendo a indisciplina e a rebeldia de seus tutelados, sem poder ajudá-los, a não ser quando eles assim o querem. Cumprem essa difícil tarefa com grande renúncia, com amor, no intuito de auxiliar seus pupilos, para que façam seu desenvolvimento na Terra com menos sofrimentos, inspirando-lhes bons sentimentos, bons pensamentos, boas ações, tentando afastá-los do mal. Lembremo-nos deles em nossas preces de agradecimento a Deus. A mensagem desse Anjo da Guarda refere-se às provas e sacrifícios voluntários realizados por pessoas que, em assim fazendo, julgam estar se purificando e se elevando até Deus. O cilício é um cinto ou cordão de crina ou de arame fino, cheio de pontas, que cortam a pele. Eram utilizados antigamente, colocados diretamente sobre a pele, na cintura e até mesmo na perna, na altura da coxa, para pagarem penitências, para pagar pecados ou afugentar tentações e maus pensamentos. O cilício ainda é utilizado por algumas religiões, para a autoflagelação, mas não tanto quanto já foi no passado. Hoje, não castigamos nosso corpo fisicamente, mas castigamos de outras formas, como por exemplo, através de pensamentos destruidores, das reclamações de toda ordem, dos excessivos melindres, da magoa...

Cilício, hoje, pode significar sacrifícios, mas sacrifícios, que além de beneficiar outras pessoas, elevam quem se esforça para tal, visando seu próprio aperfeiçoamento, como por exemplo: renunciar em favor de outros, perdoar setenta vezes sete vezes, fazer bem a quem faz o mal, e outros mais.

“O espírita deve pensar que sua vida inteira tem de ser um ato de amor e de abnegação, e que por mais que faça para contrariar as decisões do Senhor, sua justiça seguirá o seu curso”.

Que cada um de nós, dentro de nossas realidades, possamos fazer nossas reflexões sobre a lição de hoje e entendermos que nosso caminho deve ser o da compaixão, do amor ao próximo, do amor a Deus e do amor para conosco mesmo. "Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]UM ANJO DA GUARDA

Paris, 1863


26 – Perguntais se é permitido abrandar a vossas provas. Essa pergunta lembra estas outras: É permitido ao que se afoga procurar salvar-se? E a quem se espetou num espinho, retirá-lo? Ao que está doente, chamar um médico? As provas têm por fim exercitar a inteligência, assim como a paciência e a resignação. Um homem pode nascer numa posição penosa e difícil, precisamente para obrigá-lo a procurar os meios de vencer as dificuldades. O mérito consiste em suportar sem murmurações as consequências dos males que não se podem evitar, em preservar na luta, em não se desesperar quando não se sai bem, e nunca em deixar as coisas correrem, que seria antes preguiça que virtude.

Essa questão nos conduz naturalmente a outra. Desde que Jesus disse: “Bem-aventurados os aflitos”, há mérito em procurar as aflições, agravando as provas por meio de sofrimentos voluntários? A isso responderei muito claramente: Sim, é um grande mérito, quando os sofrimentos e as privações têm por fim o bem do próximo, porque se trata da caridade pelo sacrifício; não, quando eles só têm por fim o bem próprio, porque se trata de egoísmo pelo fanatismo.

Há uma grande distinção a fazer. Quanto a vós, pessoalmente, contentai-vos com as provas que Deus vos manda, não aumenteis a carga já por vezes bem pesada; aceitai-as sem queixas e com fé, eis tudo o que Ele vos pede. Não enfraqueçais o vosso corpo com privações inúteis e macerações sem propósito, porque tendes necessidades de todas as vossas forças, para cumprir vossa missão de trabalho na Terra. Torturar voluntariamente, martirizar o vosso corpo, é infligir a lei de Deus, que vos dá os meios de sustentá-lo e de fortalecê-lo. Debilitá-lo sem necessidade é um verdadeiro suicídio. Usai, mas não abuseis: tal é a lei. O abuso das melhores coisas traz as suas punições, pelas consequências inevitáveis.

Bem outra é a questão dos sofrimentos que uma pessoa se impõe para aliviar o próximo. Se suportardes o frio e a fome para agasalhar e alimentar aquele que necessita, e vosso corpo sofrer com isso, eis um sacrifício que é abençoado por Deus. Vós, que deixais vossos toucadores perfumados para levar consolação aos aposentos infectos; que sujais vossas mãos delicadas curando chagas; que vos privais do sono para velar à cabeceira de um doente que é vosso irmão em Deus; vós, enfim, que aplicais a vossa saúde na prática das boas obras, tendes nisso o vosso cilício, verdadeiro cilício de bênçãos, porque as alegrias do mundo não ressecaram o vosso coração. Vós não adormecestes no seio das voluptuosidades enlanguescedoras da fortuna, mas vos transformastes nos anjos consoladores dos pobres deserdados.

Mas vós que vos retirais do mundo para evitar suas seduções e viver no isolamento, qual a vossa utilidade na Terra? Onde está a vossa coragem nas provas, pois que fugis da luta e desertais do combate? Se quiserdes um cilício, aplicai-o à vossa alma e não ao vosso corpo; mortificai o vosso Espírito e não a vossa carne; fustigai o vosso orgulho; recebei as humilhações sem vos queixardes; machucai vosso amor próprio; insensibilizai-vos para a dor da injúria e da calúnia, mais pungente que a dor física. Eis aí o verdadeiro cilício, cujas feridas vos serão contadas, porque atestarão a vossa coragem e a vossa submissão à vontade de Deus.

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BERNARDIN

Espírito protetor, Bordeaux, 1863


27 – Deve-se pôr termo às provas do próximo, quando se pode, ou devemos, por respeito aos desígnios de Deus, deixá-las seguir o seu curso?

Já vos dissemos e repetimos, muitas vezes, que estão na terra de expiação para completarem as vossas provas, e que tudo o que vos acontece é consequência de vossas existências anteriores, as parcelas da dívida que tendes a pagar. Mas este pensamento provoca em certas pessoas reflexões que devem ser afastadas, porque podem ter funestas consequências.

Pensam alguns que, uma vez que se está na Terra para expiar, é necessário que as provas sigam o seu curso. Há outros que chegam a pensar que não somente devemos evitar atenuá-las, mas também devemos contribuir para torná-las mais proveitosas, agravando-as. É um grande erro. Sim, vossas provas devem seguir o curso que Deus lhes traçou, mas acaso conheceis esse curso? Sabeis até que ponto elas devem ir, e se vosso Pai Misericordioso não disse ao sofrimento deste ou daquele vosso irmão: “Não irás além disto?” Sabeis se a Providência não vos escolheu, não como instrumento de suplício, para agravar o sofrimento do culpado, mas como bálsamo consolador, que deve cicatrizar as chagas abertas pela sua justiça?

Não digais, portanto, aos verdes um irmão ferido: “É a justiça de Deus, e é necessário que siga o seu curso”, mas dizei, ao contrário: “Vejamos que meios nosso Pai misericordioso me concedeu, para aliviar o sofrimento de meu irmão. Vejamos se o meu conforto moral, meu amparo material, meus conselhos, poderão ajudá-lo a transpor esta prova com mais força, paciência e resignação. Vejamos mesmo se Deus não me pôs nas mãos os meios de fazer cessar este sofrimento; se não me deu, como prova também, ou talvez como expiação, o poder de cortar o mal e substituí-lo pela benção da paz”.

Auxiliai-vos sempre, pois em vossas provas mútuas, e jamais vos encareis como instrumentos de tortura. Esse pensamento deve revoltar todo homem de bom coração, sobretudo os espíritas. Porque o espírito mais que qualquer outro, deve compreender a extensão infinita da bondade de Deus. O espírita deve pensar que sua vida inteira tem de ser um ato de amor e de abnegação, e que por mais que faça para contrariar as decisões do Senhor, sua justiça seguirá o seu curso. Ele pode, pois, sem medo, fazer todos os esforços para aliviar o amargor da expiação, porque somente Deus pode cortá-la ou prolongá-la, segundo o que julgar a respeito.

Não seria excessivo orgulho, da parte do homem, julgar-se com o direito de revolver, por assim dizer, a arma na ferida? De aumentar a dose de veneno para aquele que sofre, sob o pretexto de que essa é a sua expiação? Oh!, considerai-vos sempre como o instrumento escolhido para fazê-la cessar. Resumamos assim: estais todos na Terra para expiar; mas todos, sem exceção, deveis fazer todos os esforços para aliviar a expiação de vossos irmãos, segundo a lei de amor e caridade. Com os pensamentos elevados vamos doar e vibrar por todos aqueles que necessitam de um gesto amigo, de um bálsamo para suas dores.
Que em teu Nome, Pai Amado, em Nome de Jesus nosso Mestre e com o auxílio dos bons Espíritos, possamos ajudar àqueles que estão mais necessitados do que nós.
Pai, há quem esteja muito infeliz neste momento. De toda a alma te rogamos: abençoa os que sofrem. Dê a cada sofredor a suavização de suas dores, um bálsamo para suas tristezas.
Senhor, muitos de nossos irmãos estão nos vícios, no crime, nos grandes prejuízos físicos e morais, muitos de nossos irmãos estão na depressão, sofrendo com seus transtornos emocionais. Rogamos que os Bons Espíritos, os ajudem a sair desse estado de doença espiritual e reencontrar equilíbrio, a força enobrecedora e a dignidade.
Nos hospitais, nos lares, nos abrigos, pelas ruas ou em casas de repouso, os enfermos esperam um conforto e querem sarar. Senhor, que as nossas vibrações, neste instante, levem até eles o alívio para seus males e se for permitido, que recuperem a saúde. Pedimos especialmente por aqueles que se encontram nas UTIs lutando pela vida Senhor, que seja feito a Vossa Vontade.
Agora, Deus bondoso, vibramos pelas crianças e pelos jovens, física e emocionalmente: que não lhes falte o amparo material e espiritual, o amor, a orientação da alma e a compreensão de seus estados emocionais.
Abençoa, Senhor, os dirigentes de todas as nações, especialmente os do nosso país. Que sob Tua proteção, governem com amor e justiça, em favor do seu povo.
Abençoa os maus, Senhor, afim de que se arrependam, progridam e se melhorem.
Abençoe Senhor a todos aqueles que estão desempregados, para que todos tenham a inspiração, esperança e fé, para que encontrem novos empregos dignos e sérios que lhes dê dignidade.
Abençoe igualmente, Pai, as criaturas que, cheias de amor e boa vontade, querem praticar o bem, trabalhar em favor do próximo.

Que consigam realizar todo o bem que desejam fazer!

E que saibamos ampará-las e cooperar com elas em seus labores, em suas tarefas caridosas.
Que a proteção divina se estenda a todos os lares, ao nosso também, que neles reinem o respeito, a harmonia, a ajuda mútua e o amor.
Quanto a nós, Senhor, pedimos perdão de nossas falhas e te suplicamos, auxilia-nos a desenvolvermos as virtudes que colocaste dentro de nossas almas. Auxilia-nos a sermos mais serenos, compreensivos e fraternos uns com os outros.

Receba Pai nossa gratidão e nosso amor, rogando que permitas a Jesus a fluidificação de nossas águas, para que sejam portadoras dos fluidos divinos que nos trazem saúde e vitalidade, força e coragem para as lutas de todos os dias.

Graças Vos damos Mestre Jesus, por estar sempre ao nosso lado, por seu amor incondicional e por nos ajudarmos a chegar ao final de nossos estudos, auxiliando e sendo auxiliados.

Derrame Senhor, a Tua luz de amor, de paz, de reequilíbrio sobre todos nós, para que estejamos sempre dispostos a cultivarmos a coragem e ânimo, e sermos sempre fiéis às Leis Divinas.

Que Tuas doces vibrações nos envolvam sempre, permaneça conosco Senhor, hoje e sempre.

Que assim seja. Paz e Bem!