Estudo:

Capítulo V – BEM AVENTURADOS OS AFLITOS Motivos de Resignação – itens 12 e 13

“Bem-aventurados os que choram porque serão consolados” – Jesus (Mateus, 5: 4)Capítulo V – BEM AVENTURADOS OS AFLITOS Motivos de Resignação – itens 12 e 13 Mestre Amado, aqui estamos reunidos para mais um estudo do Teu Evangelho de Luz. Rogamos a Ti Senhor, entendimento e discernimento, inspiração e bênção, para que possamos compreender e aproveitar o Teu exemplo de amor e Tua mensagem de luz.

Que no decorrer da semana que se inicia, sejamos mais generosos e compreensivos com todos aqueles que caminham conosco, especialmente com os nossos familiares.

Que, através dos Teus ensinamentos possamos nos afastar do desânimo, da impaciência e de todo o mal e chegarmos ao fim desta semana com o coração agradecido e cheio de paz.
E assim, amparados e protegidos, em Teu Nome, em nome dos Benfeitores Espirituais, responsáveis por este trabalho de amor, mas sobretudo em nome de Deus, iniciamos nossos estudos de hoje.

Permaneça conosco Senhor, e que assim seja. Remédio Justo Perguntas, muitas vezes, pela presença dos espíritos guardiões, quando tudo indica, que forças contrárias às tuas noções de segurança e conforto, comparecem, terríveis, nos caminhos terrestres.

Desastres, provações, enfermidades e flagelos inesperados arrancam-te indagações aflitivas.

Onde os amigos desencarnados que protegem as criaturas?

Como não puderam prevenir certos transes que te parecem desoladoras calamidades?

Se aspiras, no entanto, a conhecer a atitude moral dos espíritos benfeitores, diante dos padecimentos desse matiz, consulta os corações que amam verdadeiramente na Terra.

Ausculta o sentimento das mães devotadas que bendizem com lágrimas as grades do manicômio para os filhos que se desvairaram no vicio, de modo a que não se transfiram da loucura à criminalidade confessa.

Ouve os gemidos de amargura suprema dos pais amorosos que entregam os rebentos, do próprio sangue no hospital, para que lhes seja amputado esse ou aquele membro do corpo, a fim de que a moléstia corruptora, a que fizeram jus pelos erros do passado, não lhes abrevie a existência.

Escuta as esposas abnegadas, quando compelidas a concordarem chorando com os suplícios do cárcere para os companheiros queridos, evitando-lhes a queda, em fossas mais profundas de delinquência.

Perquire o pensamento dos filhos afetuosos, ao carregarem, esmagados de dor, os pais endividados em doenças infectocontagiosas, na direção das casas de isolamento, a fim de que não se convertam em perigo para a comunidade.

Todos eles trocam as frases de carinho e os dedos veludosos pelas palavras e pelas mãos de guardas e enfermeiros, algumas vezes desapiedados e frios, embora continuem mentalmente jungidos aos seres que mais amam, orando e trabalhando para que lhes retornem ao seio.

Quando vejas alguém submetido aos mais duros entraves, não suponhas que esse alguém permaneça no olvido, por parte dos benfeitores espirituais que lhe seguem a marcha.

O amor brilha e paira sobre todas as dificuldades, à maneira do sol que paira e brilha sobre todas as nuvens.

Ao invés de revolta e desalento, oferece paz e esperança ao companheiro que chora, para que, à frente de todo mal, todo o bem prevaleça.

Isso porque onde existem almas sinceras, à procura do bem, o sofrimento é sempre o remédio justo da vida para que, junto delas, não suceda o pior.

(Do livro "Esperança", Emmanuel, Francisco C. Xavier) Capítulo V – BEM AVENTURADOS OS AFLITOS Motivos de Resignação – itens 12 e 13 12 – Pelas palavras: Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados, Jesus indica, ao mesmo tempo, a compensação que espera os que sofrem e a resignação que nos faz bendizer o sofrimento, como o prelúdio da cura.

Essas palavras podem, também, ser traduzidas assim: deveis considerar-vos felizes por sofrer, porque as vossas dores neste mundo são as dívidas de vossas faltas passadas, e essas dores, suportadas pacientemente na Terra, vos poupam séculos de sofrimento na vida futura. Deveis, portanto, estar felizes por Deus ter reduzido vossa dívida, permitindo-vos quitá-las no presente, o que vos assegura a tranquilidade para o futuro.

O homem que sofre é semelhante a um devedor de grande soma, a quem o credor dissesse: “Se me pagares hoje mesmo a centésima parte, darei quitação do resto e ficarás livre; se não, vou perseguir-te até que pagues o último centavo”. O devedor não ficaria feliz de submeter-se a todas as privações, para se livrar da dívida, pagando somente a centésima parte da mesma? Em vez de queixar-se do credor, não lhe agradeceria?

É esse o sentido das palavras: “Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados”. Eles são felizes porque pagam suas dívidas, e porque, após a quitação, estarão livres. Mas se, ao procurar quitá-las de um lado, de outro se endividarem, nunca se tornarão livres. Ora, cada nova falta aumenta a dívida, pois não existe uma única falta, qualquer que seja, que não traga consigo a própria punição, necessária e inevitável. Se não for hoje, será amanhã; se não for nesta vida, será na outra. Entre essas faltas, devemos colocar em primeiro lugar a falta de submissão à vontade de Deus, de maneira que, se reclamamos das aflições, se não as aceitamos com resignação, como alguma coisa que merecemos, se acusamos a Deus de injusto, contraímos uma nova dívida, que nos faz perder os benefícios do sofrimento. Eis por que precisamos recomeçar, exatamente como se, a um credor que nos atormenta, enquanto pagamos as contas, vamos pedindo novos empréstimos.

Ao entrar no Mundo dos Espíritos, o homem é semelhante ao trabalhador que comparece no dia de pagamento. A uns, dirá o patrão: “Eis a paga do teu dia de trabalho”. A outros, aos felizes da Terra, aos que viveram na ociosidade, que puseram a sua felicidade na satisfação do amor próprio e dos prazeres mundanos, dirá: “Nada tendes a receber, porque já recebestes o vosso salário na Terra. Ide, e recomeçai a vossa tarefa”.


13 – O homem pode abrandar ou aumentar o amargor das suas provas, pela maneira de encarar a vida terrena. Maior é o eu sofrimento, quando o considera mais longo. Ora, aquele que se coloca no ponto de vista da vida espiritual, abrange na sua visão a vida corpórea, como um ponto no infinito, compreendendo a sua brevidade, sabendo que esse momento penoso passa bem depressa. A certeza de um futuro próximo e mais feliz o sustenta encoraja, e em vez de lamentar-se, ele agradece ao céu as dores que o fazem avançar. Para aquele que, ao contrário, só vê a vida corpórea, esta parece interminável, e a dor pesa sobre ele com todo o seu peso. O resultado da maneira espiritual de encarar a vida é a diminuição de importância das coisas mundanas, a moderação dos desejos humanos, fazendo o homem contentar-se com a sua posição, sem invejar a dos outros, e sentir menos os seus revezes e decepções. Ele adquire, assim, uma calma e uma resignação tão úteis à saúde do corpo como à da alma, enquanto com a inveja, o ciúme e a ambição, entregam-se voluntariamente à tortura, aumentando as misérias e as angústias de sua curta existência.A resignação anda sempre de mãos dadas com a fé — ela é uma das formas de aplicar a fé em nosso cotidiano. O que caracteriza a resignação é a aceitação completa, não apenas do sofrimento em si, mas de todas as circunstâncias que se encontram fora de nosso controle. É através dela que aprendemos que debater-se não nos leva a nada. Porém, muita atenção: a aceitação de uma circunstância não quer dizer imobilizar-se diante dela. Muito pelo contrário — essa aceitação nos chama à ação, à procura de outras possibilidades. Enquanto o conformista se acomoda às circunstâncias, seja por preguiça, indolência, orgulho ou, até mesmo, por ignorância, o resignado procura se adequar sempre aos desígnios divinos e às lições de Jesus, sem deixar de se melhorar, melhorando a vida em torno de si e daqueles com quem vive.

Os que vivem revoltados ou indignados contra tudo e contra todos, acabam por se tornar antipáticos aos outros, além de correr o risco de prejudicar a própria saúde, física e mental. Já os submissos a Deus, confiantes na bondade e na misericórdia divina, acabam por conquistar a simpatia e a admiração dos outros, tornando-se, eles mesmos, exemplos dessa virtude.

Com a revolta diante das aflições da vida, não alcançaremos a vitória espiritual sobre nós mesmos, correndo o risco de termos que repetir essas experiências, talvez em condições mais difíceis, em futuras existências. Porém, com a resignação, nossas dores serão como os primeiros avisos de que nossa alegria espiritual está a caminho. Emmanuel nos diz no livro Benção de Paz que: “Falta-nos reconhecer – mas reconhecer claramente – que Deus está em nós, conosco, junto de nós, ao redor de nós e que, por isso mesmo, é imperioso, de nossa parte, aceitar as lições difíceis, mas sempre abençoadas do sofrimento, nas quais, a pouco e pouco, obteremos a coragem suprema da fé invencível” "Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier] 12 – Pelas palavras: Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados, Jesus indica, ao mesmo tempo, a compensação que espera os que sofrem e a resignação que nos faz bendizer o sofrimento, como o prelúdio da cura.

Essas palavras podem, também, ser traduzidas assim: deveis considerar-vos felizes por sofrer, porque as vossas dores neste mundo são as dívidas de vossas faltas passadas, e essas dores, suportadas pacientemente na Terra, vos poupam séculos de sofrimento na vida futura. Deveis, portanto, estar felizes por Deus ter reduzido vossa dívida, permitindo-vos quitá-las no presente, o que vos assegura a tranquilidade para o futuro.

O homem que sofre é semelhante a um devedor de grande soma, a quem o credor dissesse: “Se me pagares hoje mesmo a centésima parte, darei quitação do resto e ficarás livre; se não, vou perseguir-te até que pagues o último centavo”. O devedor não ficaria feliz de submeter-se a todas as privações, para se livrar da dívida, pagando somente a centésima parte da mesma? Em vez de queixar-se do credor, não lhe agradeceria?

É esse o sentido das palavras: “Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados”. Eles são felizes porque pagam suas dívidas, e porque, após a quitação, estarão livres. Mas se, ao procurar quitá-las de um lado, de outro se endividarem, nunca se tornarão livres. Ora, cada nova falta aumenta a dívida, pois não existe uma única falta, qualquer que seja, que não traga consigo a própria punição, necessária e inevitável. Se não for hoje, será amanhã; se não for nesta vida, será na outra. Entre essas faltas, devemos colocar em primeiro lugar a falta de submissão à vontade de Deus, de maneira que, se reclamamos das aflições, se não as aceitamos com resignação, como alguma coisa que merecemos, se acusamos a Deus de injusto, contraímos uma nova dívida, que nos faz perder os benefícios do sofrimento. Eis por que precisamos recomeçar, exatamente como se, a um credor que nos atormenta, enquanto pagamos as contas, vamos pedindo novos empréstimos.

Ao entrar no Mundo dos Espíritos, o homem é semelhante ao trabalhador que comparece no dia de pagamento. A uns, dirá o patrão: “Eis a paga do teu dia de trabalho”. A outros, aos felizes da Terra, aos que viveram na ociosidade, que puseram a sua felicidade na satisfação do amor próprio e dos prazeres mundanos, dirá: “Nada tendes a receber, porque já recebestes o vosso salário na Terra. Ide, e recomeçai a vossa tarefa”.


13 – O homem pode abrandar ou aumentar o amargor das suas provas, pela maneira de encarar a vida terrena. Maior é o eu sofrimento, quando o considera mais longo. Ora, aquele que se coloca no ponto de vista da vida espiritual, abrange na sua visão a vida corpórea, como um ponto no infinito, compreendendo a sua brevidade, sabendo que esse momento penoso passa bem depressa. A certeza de um futuro próximo e mais feliz o sustenta encoraja, e em vez de lamentar-se, ele agradece ao céu as dores que o fazem avançar. Para aquele que, ao contrário, só vê a vida corpórea, esta parece interminável, e a dor pesa sobre ele com todo o seu peso. O resultado da maneira espiritual de encarar a vida é a diminuição de importância das coisas mundanas, a moderação dos desejos humanos, fazendo o homem contentar-se com a sua posição, sem invejar a dos outros, e sentir menos os seus revezes e decepções. Ele adquire, assim, uma calma e uma resignação tão úteis à saúde do corpo como à da alma, enquanto com a inveja, o ciúme e a ambição, entregam-se voluntariamente à tortura, aumentando as misérias e as angústias de sua curta existência.E assim, Jesus Amigo, neste momento em que vamos encerrando nossas reflexões sobre Teu Evangelho de Luz, nós Vos pedimos que os fluidos divinos sejam depositados em nossas águas e que através delas possamos receber as bênçãos que necessitamos, o remédio necessário para nosso equilíbrio físico, mental e espiritual.

Te agradecemos Mestre Jesus, por todas as bênçãos que temos recebido, agradecemos por Teus ensinamentos e pelas oportunidades de estudo e trabalho edificante em nossas vidas e ainda Te rogamos: Ampara e Proteja Senhor a todos os Países, a todos os povos, aos seus governantes para que a Paz e a Saúde se estabeleça em nosso planeta.

Rogamos Senhor por todos aqueles que se encontram em sofrimento, sejam eles encarnados ou desencarnados, que a Luz do Teu Amor possa envolve-los e dar-lhes serenidade.

Rogamos por todos que estão passando por depressão, que se encontram desconsoladas e desamparadas de si mesmos, que recebam nossas vibrações de Paz, Saúde e Harmonia como um bálsamo para suas almas.

Rogamos Senhor pela saúde dos enfermos, por todos aqueles que se encontram em um leito de hospital lutando pela vida; pelos idosos que se encontram na solidão das casas de repousos, dos asilos ou até mesmo em seus próprios lares, que tenham fé e esperança de dias melhores.

Rogamos Senhor, por todos aqueles que estão desempregados, buscando alternativas para suas vidas. Que recebam a Luz do Teu amor consolador e esclarecedor.

Abençoe Senhor nossos familiares, amigos e inimigos pois todos precisam de Ti.

Senhor, intercedei, junto ao Pai de Todo Amor, por todos nós e pelo mundo todo, e assim, rogamos:

“Deus, nosso Pai, que tendes Poder e Bondade, daí a força aquele que passa pela provação, daí a luz aquele que procura a verdade,
ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.
Deus! Daí ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso.
Pai! Daí ao culpado o arrependimento, ao Espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai.

Senhor! Que Vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes.
Piedade, Senhor, para aqueles que Vos não conhecem, esperança para aqueles que sofrem.
Que a Vossa bondade permita aos Espíritos Consoladores, derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé.

Deus! Um raio, uma faísca do Vosso amor, pode abrasar a Terra;
deixai-nos beber na fonte dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores acalmarão.
Um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e de amor.

Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos, oh! Bondade, oh! Beleza, oh! Perfeição,
e queremos de algum modo alcançar a Vossa misericórdia.

Deus! Dai-nos a força de ajudar o progresso, a fim de subirmos até Vós, dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Santíssima Imagem. “

Que assim seja! Paz e Bem!