Estudo:

Capítulo VII – BEM-AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITO - Mistérios ocultos aos sábios e prudentes – itens 7 a 10.

“Graças te dou a Ti, Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e prudentes, e as revelaste aos simples e pequeninos.” (Mateus, XI:25) Capítulo VII – BEM-AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITO - Mistérios ocultos aos sábios e prudentes – itens 7 a 10. Queridos irmãos, que a Paz e Amor de Jesus esteja entre nós. Vamos orar:

Mestre Jesus, Senhor das Nossas vidas, neste momento nos encontramos unidos em prece para rogar-Te amor e paz; para rogar-Te que nos dê lucidez, discernimento em nossas ações; para rogar-Te que nos auxilie a termos disciplina em nossos sentimentos, em nossas falas e em nossas ações.

Que os ensinamentos de hoje penetrem profundamente em nossos corações e nos transformem em criaturas melhores.

Mestre Jesus, em Teu Nome e com Tua permissão iniciamos nossas reflexões de hoje, que nossos Benfeitores estejam ao nosso lado nos amparando, protegendo e auxiliando nosso entendimento.

Permaneça conosco Mestre e que assim seja.

“Pai Nosso, que estais nos céus."Humildade de EspíritoA humildade é o ingrediente indefinível e oculto sem o qual o pão da vida amarga invariavelmente na boca.

Amealharás recursos amoedados a mancheias, entretanto, se te não dispões a usa-los, edificando o conforto e a alegria dos outros, na convicção de que todos os bens pertencem a Deus, em breve converter-te-ás em prisioneiro do ouro que amontoaste, erguido, assim, à feição de teu próprio cárcere.

Receberás precioso mandato de autoridade entre as criaturas terrestres, no entanto, se não procuras a inspiração do Senhor para distribuir os talentos da justa fraternidade, como quem está convencido de que todo o poder é de Deus, transformar-te-ás, pouco a pouco, no empreiteiro inconsciente do crime, por favoreceres a própria ilusão, buscando o incenso a ti mesmo na prática da injustiça.

Erguerás teu nome no pedestal da cultura, contudo, se te não inclinas à Sabedoria da Eternidade, acendendo a luz em benefício de todos, como quem não ignora que toda inteligência é de Deus, depressa te rojas ao chavascal da mentira, angariando em teu prejuízo a embriaguez da vaidade e a introdução à loucura.

Lembra-te de que a Bondade Celeste colocou a humildade por base de todo o equilíbrio da Natureza.

O sábio que honra a ciência ou o direito não prescinde da semente que lhe garanta a bênção da mesa.

O campo mais belo não dispensa o fio d´água que lhe fecunda o seio em dádivas de verdura.

E o próprio Sol, com toda a pompa de seu magnificente esplendor, embora fulcro de criação, converteria o mundo em pavoroso deserto, não fosse a chuva singela que lhe ambienta no solo a força divina.

Não desdenhes, pois, servir, aprendendo com o Mestre Sublime, que realizou o seu apostolado de amor entre a manjedoura desconhecida e a cruz da flagelação, e serás contado entre aqueles para os quais ele mesmo pronunciou as inesquecíveis palavras:

“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque a eles mais facilmente se descerrarão as portas do Céu”.

Livro INTERVALOS, Emmanuel/Chico XavierCapítulo VII – BEM-AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITO - Mistérios ocultos aos sábios e prudentes – itens 7 a 10. 7 – Naquele tempo, respondendo, disse Jesus: Graças te dou a ti, Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e prudentes, e as revelaste aos simples e pequeninos. (Mateus, XI:25).

8 – Pode parecer estranho que Jesus renda graças a Deus por haver revelado essas coisas aos simples e pequeninos, que são os pobres de espírito, ocultando-as aos sábios e prudentes, mais aptos, aparentemente, a compreendê-las. É que precisamos entender pelos primeiros os humildes, os que se humilham diante de Deus e não se consideram superiores aos outros; e, pelos segundos, os orgulhosos, envaidecidos com o seu saber mundano, que se julgam prudentes, pois que eles negam a Deus, tratando-o de igual para igual, quando não o rejeitam. Isso porque, na antiguidade, sábio era sinônimo de sabichão. Assim, Deus lhes deixa a busca dos segredos da Terra, e revela os do Céu aos humildes, que se inclinam perante Ele.

9 – O mesmo acontece hoje com as grandes verdades reveladas pelo Espiritismo. Certos incrédulos se admiram de que os Espíritos se esforcem tão pouco para os convencer. É que eles se ocupam dos que buscam a luz com boa-fé e humildade. De preferência aos que julgam possuir toda a luz e parecem pensar que Deus deveria ficar muito feliz de os conduzir a Ele, provando-lhes a sua existência.

O poder de Deus se revela nas pequenas como nas grandes coisas. Ele não põe a luz sob o alqueire, mas a derrama por toda à parte; cegos são os que não a veem. Deus não quer abrir-lhes os olhos à força, pois que eles gostam de os ter fechados. Chegará a sua vez, mas antes é necessário que sintam as angústias das trevas, e reconheçam Deus, e não o acaso, na mão que lhes fere o orgulho. Para vencer a incredulidade, ele emprega os meios que lhe convém, segundo os indivíduos. Não é a incredulidade que lhe há de prescrever o que deve fazer, ou que lhe vai dizer: Se quiserdes me convencer, é necessário que faças isto ou aquilo, neste momento e não naquele, porque este é que me convém.

Não se admirem, pois, os incrédulos; se Deus e os Espíritos, que são os agentes da sua vontade, não se submetem às suas exigências. Perguntem o que diriam, se o último dos seus servos lhes quisesse fazer imposições. Deus impõe condições, não se submete a elas. Ouve com bondade os que o procuram humildemente, e não os que se julgam mais do que Ele.

10 – Deus, dir-se-á, não poderia tocá-los pessoalmente por meio de prodígios evidentes, perante os quais o mais incrédulo teria de curvar-se?

Sem dúvida que o poderia, mas, nesse caso, onde estaria o seu mérito; e ademais, de que serviria isso? Não os vemos diariamente recusar a evidência, e até mesmo dizer: Ainda que o visse, não acreditaria, pois sei que é impossível? Se eles se recusam a reconhecer a verdade, é porque o seu espírito ainda não está maduro para a compreender, nem o seu coração para a sentir. O orgulho é a venda que lhes tapa os olhos. Que adianta apresentar a luz a um cego? Seria preciso, pois, curar primeiro a causa do mal; eis porque, como hábil médico, Ele castiga primeiramente o orgulho. Não abandona os filhos perdidos, pois sabe que, cedo ou tarde, seus olhos se abrirão; mas quer que o façam de vontade própria. E então, vencidos pelos tormentos da incredulidade, atirar-se-ão por si mesmo em seus braços, e como o filho pródigo lhe pedirão perdão. O primeiro ensinamento que nos ressalta da lição de Allan Kardec, é o de que Deus têm enorme dificuldade para conseguir fazer os homens sábios, segundo o mundo, entenderem os ensinamentos da Espiritualidade e isso, por uma razão muito simples: o orgulho.

A palavra sábio, segundo Allan Kardec, era, na antiguidade, sinônimo de sabichão, ou seja, aquele que é orgulhoso do que pensa saber, julgando-se superior aos outros.

Quase que de maneira geral, os homens que se destacam na vida, por terem conseguido uma situação econômica melhor que seus irmãos ou por terem um diploma nas escolas do mundo, julgam-se dispensados de aprenderem sobre os mistérios da vida e da morte, principalmente porque esses ensinamentos irão levá-los a uma mudança de postura frente à vida.

Jesus, ao referir-se aos pequeninos, agradecendo ao Pai por revelar a verdade a eles e esconde-la dos sábios e prudentes, nos ensina que para aprendermos a verdade é necessário termos humildade de coração. E, quando falamos de humildade, não queremos falar de ignorância intelectual, ou de pobreza material; mas sim falarmos de um estado de espírito que qualquer um pode adquirir, seja bem situado social ou intelectualmente.

Jesus nos convida a termos um coração pobre, no sentido de não nos apegarmos ao que temos e partilhar com os que necessitam.

Pobres de espírito é uma qualidade que todos nós temos capacidade de conquistar. Não quer dizer que devemos ser pobres de bens materiais, mas sim sermos ricos de humildade.

O segredo para isso é sermos desapegados, porque tudo que conquistamos aqui no plano terrestre é apenas um empréstimo para aprendermos a lidar e auxiliar na nossa evolução espiritual.

Mas como nos tornarmos pobres de espírito?

Amando a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmo. Ao amar o próximo como a nós mesmos nos colocamos no lugar do outro e entendemos que não somos únicos no universo e muito menos melhores que alguém. Por conta disso, temos humildade para falar, ajudamos e entendemos que a evolução do planeta terra depende de todos nós.

Mas como fazer para adquirirmos humildade de espírito?

Praticar a caridade, desapegar de bens materiais, olhar o outro com compaixão e compreendendo a sua evolução espiritual, respeitar as diferenças, não julgar, ser fraterno, perdoar e amar Deus sobre todas as coisas.

Pensemos nisto! "Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier] 7 – Naquele tempo, respondendo, disse Jesus: Graças te dou a ti, Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e prudentes, e as revelaste aos simples e pequeninos. (Mateus, XI:25).

8 – Pode parecer estranho que Jesus renda graças a Deus por haver revelado essas coisas aos simples e pequeninos, que são os pobres de espírito, ocultando-as aos sábios e prudentes, mais aptos, aparentemente, a compreendê-las. É que precisamos entender pelos primeiros os humildes, os que se humilham diante de Deus e não se consideram superiores aos outros; e, pelos segundos, os orgulhosos, envaidecidos com o seu saber mundano, que se julgam prudentes, pois que eles negam a Deus, tratando-o de igual para igual, quando não o rejeitam. Isso porque, na antiguidade, sábio era sinônimo de sabichão. Assim, Deus lhes deixa a busca dos segredos da Terra, e revela os do Céu aos humildes, que se inclinam perante Ele.

9 – O mesmo acontece hoje com as grandes verdades reveladas pelo Espiritismo. Certos incrédulos se admiram de que os Espíritos se esforcem tão pouco para os convencer. É que eles se ocupam dos que buscam a luz com boa-fé e humildade. De preferência aos que julgam possuir toda a luz e parecem pensar que Deus deveria ficar muito feliz de os conduzir a Ele, provando-lhes a sua existência.

O poder de Deus se revela nas pequenas como nas grandes coisas. Ele não põe a luz sob o alqueire, mas a derrama por toda à parte; cegos são os que não a veem. Deus não quer abrir-lhes os olhos à força, pois que eles gostam de os ter fechados. Chegará a sua vez, mas antes é necessário que sintam as angústias das trevas, e reconheçam Deus, e não o acaso, na mão que lhes fere o orgulho. Para vencer a incredulidade, ele emprega os meios que lhe convém, segundo os indivíduos. Não é a incredulidade que lhe há de prescrever o que deve fazer, ou que lhe vai dizer: Se quiserdes me convencer, é necessário que faças isto ou aquilo, neste momento e não naquele, porque este é que me convém.

Não se admirem, pois, os incrédulos; se Deus e os Espíritos, que são os agentes da sua vontade, não se submetem às suas exigências. Perguntem o que diriam, se o último dos seus servos lhes quisesse fazer imposições. Deus impõe condições, não se submete a elas. Ouve com bondade os que o procuram humildemente, e não os que se julgam mais do que Ele.

10 – Deus, dir-se-á, não poderia tocá-los pessoalmente por meio de prodígios evidentes, perante os quais o mais incrédulo teria de curvar-se?

Sem dúvida que o poderia, mas, nesse caso, onde estaria o seu mérito; e ademais, de que serviria isso? Não os vemos diariamente recusar a evidência, e até mesmo dizer: Ainda que o visse, não acreditaria, pois sei que é impossível? Se eles se recusam a reconhecer a verdade, é porque o seu espírito ainda não está maduro para a compreender, nem o seu coração para a sentir. O orgulho é a venda que lhes tapa os olhos. Que adianta apresentar a luz a um cego? Seria preciso, pois, curar primeiro a causa do mal; eis porque, como hábil médico, Ele castiga primeiramente o orgulho. Não abandona os filhos perdidos, pois sabe que, cedo ou tarde, seus olhos se abrirão; mas quer que o façam de vontade própria. E então, vencidos pelos tormentos da incredulidade, atirar-se-ão por si mesmo em seus braços, e como o filho pródigo lhe pedirão perdão. Deus todo poderoso, criador do Universo e de todas as forças do bem, do amor e da paz, humildemente, unidos num só pensamento, Te rogamos que nos envolva em uma aura de energias salutares, abençoando o nosso planeta, a fim de que a natureza esteja protegida de todo e qualquer malefício.

Que o seu amor nos leve a afetividade global, a paz mundial, ao perdão, ao respeito pelo nosso semelhante, não importando a que reino pertença, vegetal, animal ou hominal, conscientizando cada um da importância do respeito pela vida, pelos direitos, pela solidariedade, justiça e amor.

Que as nossas mentes e os nossos corações, unidos nesta oração, estejam sendo banhados pela energia que emana de Teu Poder, e que infiltrado em todos os lares, harmonize e equilibre os sentimentos, tornando as pessoas mais fraternas, mais honestas, mais justas e mais sensíveis ao sofrimento alheio,

Que essa Luz Divina, repleta de amor infinito, envolva todos aqueles que sofrem, em uma cela de prisão, num leito de hospital, nas UTIs lutando pela vida, quer seja por enfermidades físicas, espirituais, sociais e morais, aliviando a carga que carregam, dando esperança e confiança em Ti.

Que aqueles que se afundam no abismo das drogas, possam perceber o mal que fazem a si e aos entes queridos que os rodeiam, procurando ajuda e repelindo as más influências.

Que aquele que chama por Vós, seja atendido em suas súplicas.
Que todas as crianças, assim como os animais, recebam seu afeto divino, recebendo o necessário para suas vidas e evolução.
Ampara a natureza, a fim de que ela possa se recompor e se recuperar dos danos causados pela atuação do homem sobre ela.

Que o homem reconheça essa mãe generosa que tem, no passar dos milênios, nos alimentado, abrigado e matado a nossa sede.
Queremos pedir por nossa terra, o Brasil. Ilumina Senhor, o coração e a mente de nossos governantes, para que olhem pelo nosso povo com olhos mais doces, dirigindo nosso país com equilíbrio, honestidade, ponderação e justiça.

Agradecemos por nos dar a oportunidade de, reunidos num só pensamento, estarmos vibrando pela vida, pelo nosso planeta e por Vossa presença constante em nossas mentes e em nossos corações.

Esteja sempre conosco,

Que assim seja. Saúde e alegrias a todos!
Paz e Bem!