Estudo:

Capítulo X – BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS – NÃO JULGUEIS PARA NÃO SERDES JULGADO, AQUELE QUE ESTIVER SEM PECADO QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA – itens 11 a 13.

“Pois com o critério com que julgardes sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” – Jesus. (Mateus, VII: 2). Capítulo X – BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS – NÃO JULGUEIS PARA NÃO SERDES JULGADO, AQUELE QUE ESTIVER SEM PECADO QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA – itens 11 a 13.Senhor, ensina-nos a oferecer-te o coração puro e o pensamento elevado na oração.

Que hoje Senhor, neste momento de meditações, reflexões e prece possamos ter o auxílio dos Benfeitores Espirituais para que tenhamos os esclarecimentos de que necessitamos e, para compreendermos teus ensinamentos.

Ampara-nos, Mestre Jesus, a fim de que nossos sentimentos se harmonizem com a tua vontade e que possamos, cada dia, sermos instrumentos vivos e operosos da paz e do amor, do aperfeiçoamento e da alegria, de acordo com a tua Lei.

E assim, com nossos corações pacificados, agradecidos e repletos de amor, iniciamos nossos estudos em Teu nome Mestre, em nome dos benfeitores espirituais responsáveis por esta tarefa de amor e sobretudo em nome de Deus, nosso Pai.

Permaneça sempre conosco e que assim seja. AUTOPROTEÇÃOA gentileza deve ser examinada, não apenas por chave de ajuste nas relações humanas, mas igualmente em sua função protetora para aqueles que a cultivam.

Não falamos aqui do sorriso de indiferença que paira, indefinido, na face, quando o sentimento está longe de colori-lo. Reportamo-nos à compreensão e, consequentemente, à tolerância e ao respeito com que somos todos chamados à garantia da paz recíproca.

De quando em quando, destaquemos uma faixa de tempo para considerar quantas afeições e oportunidades preciosas temos perdido, unicamente por desatenção pequenina ou pela impaciência de um simples gesto.

Quantas horas gastas com arrependimentos tardios e quantas agressões vibratórias adquiridas à custa de nossas próprias observações, censuras, perguntas e respostas mal conduzidas!…

O que fizermos a outrem, fará outrem a nós e por nós.

Reflitamos nos temas da autoproteção.

A fim de nutrir-nos ou aquecer-nos, outros não se alimentam e nem se agasalham em nosso lugar e, por mais nos ame, não consegue alguém substituir-nos na medicação de que estejamos necessitados.

Nas questões da alma, igualmente, os reflexos da bondade e as respostas da simpatia hão de ser plantados por nós, se aspiramos à paz em nós.

Emmanuel – da obra “Ceifa de Luz”, psicografia de Francisco Cândido XavierCapítulo X – BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS – NÃO JULGUEIS PARA NÃO SERDES JULGADO, AQUELE QUE ESTIVER SEM PECADO QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA – itens 11 a 13.11 – Não julgueis, pois, para não serdes julgados; porque com o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós. (Mateus, VII: 1-2).

12 – Então lhe trouxeram os escribas e os fariseus uma mulher que fora apanhada em adultério, e a puseram no meio, e lhe disseram: Mestre, esta mulher foi agora mesmo apanhada em adultério; e Moisés, na Lei, mandou apedrejar a estas tais. Qual é a vossa opinião sobre isto? Diziam pois os judeus, tentando-o, para o poderem acusar. Jesus, porém, abaixando-se, pôs-se a escrever com o dedo na terra. E como eles perseveraram em fazer-lhes perguntas, ergueu-se Jesus e disse-lhes: Aquele dentre vós que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra. E tornando a abaixar-se, escrevia na terra. Mas eles, ouvindo-o, foram saindo um a um, sendo os mais velhos os primeiros. E ficou só Jesus com a mulher, que estava no meio, em pé. Então, erguendo-se, Jesus lhe disse: Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. Então Jesus lhe disse: Nem eu tampouco te condenarei; vai, e não peques mais. (João, VIII: 3-11).

13 – “Aquele que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra”, disse Jesus. Esta máxima faz da indulgência um dever, pois não há quem dela não necessite para si mesmo. Ensina que não devemos julgar os outros mais severamente do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar nos outros os que nos desculpamos em nós. Antes de reprovar uma falta de alguém, consideremos se a mesma reprovação não nos pode ser aplicada.

A censura de conduta alheia pode ter dois motivos: reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos criticamos. Este último motivo jamais tem escusa, pois decorre da maledicência e da maldade. O primeiro pode ser louvável, e torna-se mesmo um dever em certos casos, pois dele pode resultar um bem, e porque sem ele o mal jamais será reprimido na sociedade. Aliás, não deve o homem ajudar o progresso dos seus semelhantes? Não se deve, pois, tomar no sentido absoluto este princípio: “Não julgueis para não serdes julgados”, porque a letra mata e o espírito vivifica.

Jesus não podia proibir de se reprovar o mal, pois ele mesmo nos deu o exemplo disso, e o fez em termos enérgicos. Mas quis dizer que autoridade da censura está na razão da autoridade moral daquele que a pronuncia. Tornar-se culpável daquilo que se condena nos outros é abdicar dessa autoridade, e mais ainda, arrogar-se arbitrariamente o direito de repressão. A consciência íntima, de resto, recusa qualquer respeito e toda submissão voluntária àquele que, investido de algum poder, viola as leis e os princípios que está encarregado de aplicar. A única autoridade legítima, aos olhos de Deus, é a que se apoia no bom exemplo. É o que resulta evidentemente das palavras de Jesus.
O tema de hoje nos fala sobre a importância de não julgarmos precipitadamente as criaturas e, consequentemente, não atirarmos a primeira pedra naqueles que nos parecem errados.

De um modo geral, somos benevolentes para com os nossos erros e muito severos para com os erros dos outros. Nós nos precipitamos e, muitas vezes, nos equivocamos no julgamento do próximo.

Jesus deixa bem clara a necessidade que todos têm da indulgência, visto sermos Espíritos em desenvolvimento, sujeitos, pois, a enganos e omissões. Quando aceitamos algum erro nosso, encontramos sempre motivos para explicar e justificar nossas atitudes e ações, mas, somos exigentes e severos com os erros dos outros.

Mas então não se pode criticar o que está errado?

Allan Kardec esclarece que pode haver dois motivos na censura da conduta alheia: reprimir o mal ou desacreditar a pessoa cujos atos se critica.

Esse último não tem a menor justificativa, decorrendo da maledicência e da maldade, demonstrando imperfeição moral, necessitando, quem assim age, de reeducação de seus sentimentos e emoções, partindo do reconhecimento de suas falhas.

Quanto ao primeiro motivo, reprimir o mal, é necessário que ele exista e seja cumprido a fim de que o mal seja banido dos corações humanos e, por consequência, eliminado da sociedade.

Busquemos todos nós, que consideramos Jesus como nosso Guia e Modelo, procurar ver e destacar o bem que existe nos outros, sendo benevolentes com suas faltas, tanto quanto desejamos que os outros o sejam benevolentes para conosco.

Deixemos o rigor e a exigência para nós mesmos, na luta contra nossas próprias imperfeições morais, com a certeza de que todos trazemos em nós a capacidade de tornarmo-nos perfeitos."Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]11 – Não julgueis, pois, para não serdes julgados; porque com o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós. (Mateus, VII: 1-2).

12 – Então lhe trouxeram os escribas e os fariseus uma mulher que fora apanhada em adultério, e a puseram no meio, e lhe disseram: Mestre, esta mulher foi agora mesmo apanhada em adultério; e Moisés, na Lei, mandou apedrejar a estas tais. Qual é a vossa opinião sobre isto? Diziam pois os judeus, tentando-o, para o poderem acusar. Jesus, porém, abaixando-se, pôs-se a escrever com o dedo na terra. E como eles perseveraram em fazer-lhes perguntas, ergueu-se Jesus e disse-lhes: Aquele dentre vós que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra. E tornando a abaixar-se, escrevia na terra. Mas eles, ouvindo-o, foram saindo um a um, sendo os mais velhos os primeiros. E ficou só Jesus com a mulher, que estava no meio, em pé. Então, erguendo-se, Jesus lhe disse: Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. Então Jesus lhe disse: Nem eu tampouco te condenarei; vai, e não peques mais. (João, VIII: 3-11).

13 – “Aquele que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra”, disse Jesus. Esta máxima faz da indulgência um dever, pois não há quem dela não necessite para si mesmo. Ensina que não devemos julgar os outros mais severamente do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar nos outros os que nos desculpamos em nós. Antes de reprovar uma falta de alguém, consideremos se a mesma reprovação não nos pode ser aplicada.

A censura de conduta alheia pode ter dois motivos: reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos criticamos. Este último motivo jamais tem escusa, pois decorre da maledicência e da maldade. O primeiro pode ser louvável, e torna-se mesmo um dever em certos casos, pois dele pode resultar um bem, e porque sem ele o mal jamais será reprimido na sociedade. Aliás, não deve o homem ajudar o progresso dos seus semelhantes? Não se deve, pois, tomar no sentido absoluto este princípio: “Não julgueis para não serdes julgados”, porque a letra mata e o espírito vivifica.

Jesus não podia proibir de se reprovar o mal, pois ele mesmo nos deu o exemplo disso, e o fez em termos enérgicos. Mas quis dizer que autoridade da censura está na razão da autoridade moral daquele que a pronuncia. Tornar-se culpável daquilo que se condena nos outros é abdicar dessa autoridade, e mais ainda, arrogar-se arbitrariamente o direito de repressão. A consciência íntima, de resto, recusa qualquer respeito e toda submissão voluntária àquele que, investido de algum poder, viola as leis e os princípios que está encarregado de aplicar. A única autoridade legítima, aos olhos de Deus, é a que se apoia no bom exemplo. É o que resulta evidentemente das palavras de Jesus.
Em tranquila serenidade, vamos transformar nossos pensamentos em vibrações de amor e de reconforto em benefício de todos aqueles que sofrem.

Vamos juntos, pedindo ao nosso Pai de amor e bondade, um pouco mais de Sua misericórdia não apenas para nós, mas especialmente para nossos meus irmãos e irmãs de jornada, parentes, conhecidos, amigos e inimigos, para que tenham um dia feliz e harmonioso, repleto de compreensão e alegria.

E assim, humildemente rogamos a Ti, Senhor:

Abençoa nossos amigos, todos eles, para que realizem seus projetos, seus sonhos, vencendo dificuldades com alegria e fé, pois se os amigos estão felizes, nossa vida vai muito melhor!...

Abençoa nossos inimigos, para que a luz do bom senso penetre em seus corações, tornando-os misericordiosos e mais humanizados, pois se nossos inimigos não nos agridem e nem nos causam aflição, nossa vida vai bem melhor!...

Pedimos por nossos parentes, para que compreendam a sublime tarefa da união familiar e aprendam a tolerar e a dividir, pois se nossos parentes amam e dividem, nossa vida vai muito melhor!...

Pedimos por nossos colegas de trabalho, para que atendam ao chamado da cooperação e da amizade no ambiente de produção, pois se nossos colegas cooperam amistosamente, nosso trabalho vai bem melhor!...

Pedimos por nossos superiores e também por nossos subordinados, para que a lealdade e a nobreza de espírito sejam a tônica de nossos gestos, pois se comandam sem espezinhar ou servem sem bajular, nós produziremos mais e melhor!...

Pedimos pelas pessoas que cruzam conosco nas ruas, para que o Senhor as conduza aos sentimentos de tolerância e boa vontade, pois se nos tratam com gentileza e educação, retribuímos com mais alegria, tornando nosso dia muito melhor!

Pedimos pelos irmãos ignorantes, que saem de suas casas para lesar e ferir, que brilhe em suas almas um pouco de piedade e razão, pois se os perversos param, nosso dia, Senhor, em paz vai muito melhor!

Pedimos pelos irmãos, encarnados e desencarnados, que se encontram em sofrimento, enfermos do corpo e da alma; pedimos pelos jovens e pelas crianças, pelos idosos e por todos aqueles que anseiam pela Tua misericórdia, pois se receberem um bálsamo para suas dores, nosso dia, Senhor, será muito melhor!

Pedimos por todos os povos, por todos os Países, por nosso Brasil e especialmente por todos os desempregados, pois se a paz se estabelecer e o equilíbrio reinar, nossos dias, Senhor, serão muito melhores, com imensa gratidão.

Pedimos por todos, enfim, para que cada um receba o que de melhor e mais sincero possamos doar de nós mesmos, pois se doamos o que temos de bom aos nossos semelhantes, mesmo que não nos compreendam, nossa vida só pode ir sempre melhor.

E assim, Pai de Bondade e Amor, nós te agradecemos por tudo que tem nos proporcionado, especialmente pela presente encarnação que nos dá a chance de refazermos caminhos e corrigirmos nossos erros.

Agradecemos ao nosso Mestre Jesus, por todos os ensinamentos e por permitir que cheguem até nós, de forma clara e segura; para que tenhamos sempre o exemplo de amor, de caridade e de brandura em nossas vidas e assim, rogamos ao Mestre Jesus permissão para que os fluídos divinos sejam depositados em nossas águas e que através deles possamos adquirir saúde e vitalidade, força e coragem para as lutas de todos os dias, para nossa transformação moral e espiritual, para vivermos em harmonia com tudo e com todos.

Graças vos damos Pai Amado, Jesus Amigo.

Que sejamos capazes de retribuir sempre o muito que recebemos, amando-nos uns aos outros, sem julgamentos, mas com muita compreensão.

Que possamos estar sempre contigo, Mestre Jesus, na certeza de que estás sempre conosco. Que sejamos sempre merecedores do Teu imenso Amor.
Que assim seja. Paz e Bem!