Estudo:

CAPÍTULO XII – AMAI OS VOSSOS INIMIGOS – OS INIMIGOS DESENCARNADOS – itens 05 a 06

“O espírita tem ainda outros motivos de indulgência para com os inimigos.” – (ESE, cap. XII, item 5.) CAPÍTULO XII – AMAI OS VOSSOS INIMIGOS – OS INIMIGOS DESENCARNADOS – itens 05 a 06Senhor Jesus, Mestre, Amigo de todas as horas, unimos nossos corações em prece para agradecermos o amparo de todos os dias. Apesar de já estarmos amadurecidos para o conhecimento, muitas vezes somos crianças pelo coração, tardios no sentimento. Em muitas ocasiões, nos dirigimos a Tua infinita bondade, sem saber o que desejamos. Não nos deixes assim, entregues às nossas próprias fraquezas. Nos dias de sombra, seja nossa Luz!
Nas horas de incerteza, seja nosso Apoio e Segurança!
Mestre Divino! Guia-nos o passo no caminho reto.
Auxilia-nos para que o suor do trabalho alimente nossa fé.
Fortalece-nos a vigilância, para que não venhamos a cair.
Dá-nos a coragem para vencer a dúvida e o erro, a sombra e a tentação que nascem de nós.
Divino amigo, Sustenta-nos as mãos no arado de nossos compromissos, na verdade e no bem, para que possamos estar sempre Contigo, na certeza de que estás sempre conosco.
E assim, agradecidos, com nossos corações pacificados e repletos de amor, iniciamos nossos estudos em Teu nome.

Permaneça sempre conosco e que assim seja. INIMIGOS OUTROSMencionamos, com muita frequência que os inimigos exteriores são os piores expoentes de perturbação que operam em nosso prejuízo.

Urge, porém, olhar para dentro de nós, de modo a descobrir que os adversários mais difíceis são aqueles de que não nos podemos afastar facilmente, por se nos alojarem no cerne da própria alma.

Dentre eles, os mais implacáveis são:

- o egoísmo, que nos tolhe a visão espiritual, impedindo vejamos as necessidades daqueles que mais amamos;

- o orgulho, que não nos permite acolher a luz do entendimento, arrojando-nos a permanente desequilíbrio;

- a vaidade, que nos sugere a superestimação do próprio valor, induzindo-nos a desprezar o merecimento dos outros;

- o desânimo, que nos impele aos precipícios da inércia;

- a intemperança mental, que nos situa na indisciplina;

- o medo de sofrer, que nos subtrai as melhores oportunidades de progresso, e tantos outros agentes nocivos que se nos instalam no espírito, corroendo-nos as energias e depredando-nos a estabilidade mental.

Para a transformação dos adversários exteriores contamos, geralmente, com o amparo de amigos que nos ajudam a revisar relações, colaborando conosco na constituição de novos caminhos; entretanto, para extirpar os que moram em nós, vale tão-somente o auxílio de Deus, com o laborioso esforço de nós mesmos.

Reportando-nos aos inimigos externos, advertiu-nos Jesus que é preciso perdoar as ofensas setenta vezes sete vezes, e decerto que para nos descartarmos dos inimigos internos - todos eles nascidos na treva da ignorância - prometeu-nos o Senhor: “conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres”, o que equivale dizer que só estaremos a salvo de nossas calamidades interiores, através de árduo trabalho na oficina da educação.

Emmanuel – “Alma e Coração” - Lição nº 31, Página 71, psicografia de Francisco Cândido Xavier. CAPÍTULO XII – AMAI OS VOSSOS INIMIGOS – OS INIMIGOS DESENCARNADOS – itens 05 a 065 – O espírita tem ainda outros motivos de indulgência para com os inimigos. Porque sabe, antes de qualquer coisa, que a maldade não é o estado permanente do homem, mas que decorre de uma imperfeição momentânea, e que da mesma maneira que a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mal reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom.

Sabe ainda que a morte só pode livrá-lo da presença material do seu inimigo, e que este pode persegui-lo com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra. Assim, a vingança assassina não atinge o seu objetivo, mas, pelo contrário, tem por efeito produzir maior irritação, que pode prosseguir de uma existência para outra. Cabia ao Espiritismo provar, pela experiência e pela lei que rege as relações do mundo visível com o mundo invisível, que a expressão: extinguir o ódio com o sangue é radicalmente falsa, pois a verdade é que o sangue conserva o ódio no além-túmulo. Ele dá, por conseguinte, uma razão de ser efetiva e uma utilidade prática ao perdão, bem como à máxima de Cristo: Amai os vossos inimigos. Não há coração tão perverso que não se deixe tocar pelas boas ações, mesmo a contragosto. O bom procedimento não dá pelo menos, nenhum pretexto a represálias, e, com ele se pode fazer, de um inimigo, um amigo antes e depois da morte. Com o mau procedimento ele se irrita, e é então que serve de instrumento à justiça de Deus, para punir aquele que não perdoou.

6 – Pode-se, pois, ter inimigos entre os encarnados e os desencarnados. Os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações, a que tantas pessoas estão expostas, e que representam uma variedade das provas da vida. Essas provas, como as demais, contribuem para o desenvolvimento e devem ser aceitas com resignação, como uma consequência da natureza inferior do globo terrestre: se não existirem homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao redor da Terra. Se devermos, portanto, ter indulgência e benevolência para os inimigos encarnados, igualmente as devemos ter para os que estão desencarnados.

Antigamente, ofereciam-se sacrifícios sangrentos para apaziguar os deuses infernais, que nada mais eram do que os Espíritos maus. Aos deuses infernais sucederam os demônios, que são a mesma coisa. O Espiritismo vem provar que esses demônios não são mais do que as almas de homens perversos, que ainda não se despojaram dos seus instintos materiais; que não se pode apaziguá-los senão pelo sacrifício dos maus sentimentos, ou seja, pela caridade; e que a caridade não tem apenas o efeito de impedi-los de fazer o mal, mas também de induzi-los ao caminho do bem e contribuir para a sua salvação. É assim que a máxima: Amai aos vossos inimigos, não fica circunscrita ao círculo estreito da Terra e da vida presente, mas integra-se na grande lei da solidariedade e da fraternidade universais. O ódio transpõe o túmulo. O inimigo desencarnado é alguém que ofendemos em vidas passadas e hoje nos alcança para o necessário reajuste. No preceito de Jesus "Amai os vossos inimigos", encontramos o caminho para a reconciliação com o adversário.

Muitos motivos tem o espírita para ser indulgente com os seus inimigos. Sabe-se, primeiramente, que a maldade não é um estado permanente dos homens; que ela decorre de uma imperfeição temporária e que, assim como a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mau reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom. Sabe-se também que a morte apenas o livra da presença material do seu inimigo, pois este pode persegui-lo com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra.

Nosso Mestre Jesus recomendou-nos a "RECONCILIAÇÃO COM OS NOSSOS INIMIGOS". Assim sendo, só podemos lucrar com a reconciliação. Através da reconciliação, caminharemos mais tranquilos e mais felizes. A reconciliação é a porta divina que se abre, possibilitando-nos o ingresso na sublime esfera da paz. Deixemos o nosso orgulho de lado, sejamos humildes, procuremos estender as nossas mãos aos nossos desafetos. Se eles nos corresponderem, muito bem, nota dez. Caso recusem a nos estender as mãos, caminharemos assim, com as nossas consciências tranquilas.

Mas, qualquer que seja o caso, oremos pela paz e bem-estar daqueles que nos perseguem. Enviemos a eles nossas melhores vibrações, envolvendo-os e pacificando-os. Orando em benefício dos que nos ferem evitamos maiores perturbações em torno de nós mesmos. "Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier] 5 – O espírita tem ainda outros motivos de indulgência para com os inimigos. Porque sabe, antes de qualquer coisa, que a maldade não é o estado permanente do homem, mas que decorre de uma imperfeição momentânea, e que da mesma maneira que a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mal reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom.

Sabe ainda que a morte só pode livrá-lo da presença material do seu inimigo, e que este pode persegui-lo com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra. Assim, a vingança assassina não atinge o seu objetivo, mas, pelo contrário, tem por efeito produzir maior irritação, que pode prosseguir de uma existência para outra. Cabia ao Espiritismo provar, pela experiência e pela lei que rege as relações do mundo visível com o mundo invisível, que a expressão: extinguir o ódio com o sangue é radicalmente falsa, pois a verdade é que o sangue conserva o ódio no além-túmulo. Ele dá, por conseguinte, uma razão de ser efetiva e uma utilidade prática ao perdão, bem como à máxima de Cristo: Amai os vossos inimigos. Não há coração tão perverso que não se deixe tocar pelas boas ações, mesmo a contragosto. O bom procedimento não dá pelo menos, nenhum pretexto a represálias, e, com ele se pode fazer, de um inimigo, um amigo antes e depois da morte. Com o mau procedimento ele se irrita, e é então que serve de instrumento à justiça de Deus, para punir aquele que não perdoou.

6 – Pode-se, pois, ter inimigos entre os encarnados e os desencarnados. Os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações, a que tantas pessoas estão expostas, e que representam uma variedade das provas da vida. Essas provas, como as demais, contribuem para o desenvolvimento e devem ser aceitas com resignação, como uma consequência da natureza inferior do globo terrestre: se não existirem homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao redor da Terra. Se devermos, portanto, ter indulgência e benevolência para os inimigos encarnados, igualmente as devemos ter para os que estão desencarnados.

Antigamente, ofereciam-se sacrifícios sangrentos para apaziguar os deuses infernais, que nada mais eram do que os Espíritos maus. Aos deuses infernais sucederam os demônios, que são a mesma coisa. O Espiritismo vem provar que esses demônios não são mais do que as almas de homens perversos, que ainda não se despojaram dos seus instintos materiais; que não se pode apaziguá-los senão pelo sacrifício dos maus sentimentos, ou seja, pela caridade; e que a caridade não tem apenas o efeito de impedi-los de fazer o mal, mas também de induzi-los ao caminho do bem e contribuir para a sua salvação. É assim que a máxima: Amai aos vossos inimigos, não fica circunscrita ao círculo estreito da Terra e da vida presente, mas integra-se na grande lei da solidariedade e da fraternidade universais. Deus nosso Pai Bondoso e Amado, rogamos a Vós neste momento, auxilio e amparo aos irmãos que sofrem no silencio da solidão e que ainda sentem no seu íntimo a dor do desengano e o amargor das lágrimas da angustia.

Pai, pedimos que acolha em Vossos braços os filhos desgarrados e as crianças desamparadas e rejeitadas dos seios de suas famílias. Que possam ter a esperança.

Que nossos jovens sejam conduzidos sempre através da luz do conhecimento e do esclarecimento, rumo ao caminho assertivo do entendimento e da evolução moral e espiritual.

Proteja Senhor, nossos delicados idosos e já velhinhos companheiros, que residem nos asilos e abrigos e que se encontram separados de seus familiares, dando-nos o discernimento para compreender as suas necessidades e podermos assim servi-los com amor puro e dedicação plena.

Deus Pai e Criador, rogamos pelo lenitivo da consolação para os irmãos enfermos da alma que expurgam na carne as mazelas de sua imperfeição. Que eles possam aceitar a condição que trazem, ainda que desconfortante, mas que se fazem necessárias para seu amadurecimento, dando-lhes a resignação pela Fé verdadeira. Senhor, nós suplicamos humildemente, por todos os doentes, do corpo e da alma, que eles possam receber o medicamento necessário para suas dores.

Pai, ajuda aos culpados e aos criminosos, que devido à falha na escolha do caminho e o uso equivocado do livre arbítrio, esqueceram-se de Vosso Amor Paternal e permanecem no erro, utilizando da agressividade e violência como forma de se expressarem. Que possam compreender suas Leis e se arrependerem em tempo.

Ajuda Senhor, aos irmãos desencarnados, que tanto necessitam da compreensão e esclarecimento neste momento de transição e do desenlace carnal. Que sejam amparados pelos Benfeitores Espirituais.

Conceda-nos Pai, o entendimento necessário para compreendermos as provações da vida e conseguirmos perseverar no caminho da redenção. Que sejamos mais fraternos em nossas ações, mais humildes em nossos dias e mais compreensivos com aqueles que ainda não nos compreendem. Dai-nos a oportunidade sublime de repararmos nossos erros, reatando os laços de amizades e de uniões fraternas.

Aquece e ilumina nossos corações, nossos lares, nossos entes queridos e amigos da jornada, mas principalmente Senhor, socorra aqueles que trazem em seus corações mágoas e ódios contra nós. Que possam se reequilibrar e compreenderam que nós também ainda somos criaturas necessitadas de compreensão e que assim como eles, também estamos no caminho da recuperação e da evolução espiritual.

Rogamos Senhor, que estenda Tuas Mãos Misericordiosas sobre nós, derramando suas bênçãos, renovando nossas energias, dando-nos ânimo, fé e perseverança para combatermos as imperfeições que ainda trazemos em nós e para que possamos nos reeducar frente aos Teus abençoados ensinamentos, que tenhamos discernimento em nossas ações, para que sejamos cada dia melhores.

Rogamos Senhor, a Tua permissão para que nossas águas sejam fluidificadas, a fim de recebermos os medicamentos necessários a nossa saúde física, espiritual e mental.

E assim, finalizando nossos estudos, Te agradecemos por estes momentos de paz, de vibrações, estudo e reflexões.

Agradecemos ao nosso Mestre Jesus, por permitir que Teus ensinamentos cheguem até nós.

Permaneça conosco Senhor e que assim seja.

Graças a Deus, graças a Jesus. Paz e Bem!