Estudo:

CAPÍTULO XIX – A FÉ QUE TRANSPORTA MONTANHAS O PODER DA FÉ – itens 1 a 5

“E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.” (Lucas, 8: 48.)CAPÍTULO XIX – A FÉ QUE TRANSPORTA MONTANHAS O PODER DA FÉ – itens 1 a 5Queridos irmãos, que a Paz de Jesus nos envolva neste momento.

Vamos serenando nossa mente, nossos pensamentos e emoções; acalmando nossos corações e nos elevando ao alto, buscando a figura meiga de Jesus a nos proteger.

Mestre Amado pedimos que permita que nossos mentores espirituais estejam junto a nós neste momento em que nos preparamos para o estudo do Evangelho, que nos auxiliem o entendimento e que nos inspirem a aplicarmos os ensinamentos de hoje em nossos dias, fazendo com que a compreensão e a sabedoria estejam sempre presentes em nossos corações.

Agradecemos, Mestre Jesus, por tudo que tem nos proporcionado, por nos envolver em Teu Amor, em Tua Luz e em Tua Proteção.

Com Tua permissão, Mestre Jesus e com a presença dos benfeitores que conduzem este estudo, iniciamos com a prece que nos ensinou:

“Pai Nosso que estais nos Céus....”

Que assim seja!

Graças a Deus, Graças a Jesus.TUA FÉÉ importante observar que o Divino Mestre, após o benefício dispensado, sempre se reporta ao prodígio da fé, patrimônio sublime daqueles que O procuram.
Diversas vezes, ouvimo-lo na expressiva afirmação: — “A tua fé te salvou.”

Doentes do corpo e da alma, depois do alívio ou da cura, escutam a frase generosa. É que a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
O navegante sem rumo e que em nada confia, somente poderá atingir algum porto em virtude do jogo das forças sobre as quais se equilibra, desconhecendo, porém, de maneira absoluta, o que lhe possa ocorrer.
O enfermo, descrente da ação de todos os remédios, é o primeiro a trabalhar contra a própria segurança.

O homem que se mostra desalentado em todas as coisas, não deverá aguardar a cooperação útil de coisa alguma.
As almas vazias embalde reclamam o quinhão de felicidade que o mundo lhes deve.

As negações, em que perambulam, transformam-nas, perante a vida, em zonas de amortecimento, quais isoladores em eletricidade.

Passa corrente vitalizante, mas permanecem insensíveis.
Nos empreendimentos e necessidades de teu caminho, não te isoles nas posições negativas.
Jesus pode tudo, teus amigos verdadeiros farão o possível por ti; contudo, nem o Mestre e nem os companheiros realizarão em sentido integral a felicidade que ambicionas, sem o concurso de tua fé, porque também tu és filho do mesmo Deus, com as mesmas possibilidades de elevação.

Emmanuel, Pão Nosso, 113, Chico Xavier, FEB.CAPÍTULO XIX – A FÉ QUE TRANSPORTA MONTANHAS O PODER DA FÉ – itens 1 a 51 – E depois que veio para onde estava a gente, chegou a ele um homem que, posto de joelhos, lhe dizia: Senhor, tem compaixão de meu filho, que é lunático e padece muito; porque muitas vezes cai no fogo, e muitas na água. E tenho-o apresentado a teus discípulos, e eles o não puderam curar. E respondendo Jesus, disse: Ó geração incrédula e perversa, até quando hei de estar convosco, até quando vos hei de sofrer? Trazei-mo cá. E Jesus o abençoou, e saiu dele o demônio, e desde àquela hora ficou o moço curado. Então se chegarão os discípulos a Jesus em particular e lhe disseram: Por que não pudemos nós lançá-lo fora? Jesus lhes disse: Por causa da vossa pouca fé. Porque na verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar, e nada vos será impossível. (Mateus, XVII: 14-19).

2 – É certo que, no bom sentido, a confiança nas próprias forças torna-nos capazes de realizar coisas materiais que não podemos fazer quando duvidamos de nós mesmos. Mas, então, é somente no seu sentido moral que devemos entender estas palavras. As montanhas que a fé transporta são as dificuldades, as resistências, a má vontade, em uma palavra, que encontramos entre os homens, mesmo quando se trata das melhores coisas. Os preconceitos da rotina, o interesse material, o egoísmo, a cegueira do fanatismo, as paixões orgulhosas, são outras tantas montanhas que atravancam o caminho dos que trabalham para o progresso da humanidade. A fé robusta confere a perseverança, a energia e os recursos necessários para a vitória sobre os obstáculos, tanto nas pequenas quanto nas grandes coisas. A fé vacilante produz a incerteza, a hesitação, de que se aproveitam os adversários que devemos combater; ela nem sequer procura os meios de vencer, porque não crê na possibilidade de vitória.

3 – Noutra acepção, considera-se fé a confiança que se deposita na realização de determinada coisa, a certeza de atingir um objetivo. Nesse caso, ela confere uma espécie de lucidez, que faz antever pelo pensamento os fins que se têm em vista e os meios de atingi-los, de maneira que aquele que a possui avança, por assim dizer, infalivelmente. Num e outro caso, ela pode fazer que se realizem grandes coisas

A fé e verdadeira é sempre calma. Confere a paciência que sabe esperar, porque estando apoiada na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao fim. A fé insegura sente a sua própria fraqueza, e quando estimulada pelo interesse torna-se furiosa e acredita poder suprir a força com a violência. A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança, enquanto a violência, pelo contrário, é prova de fraqueza e de falta de confiança em si mesmo.

4 – Necessário guardar-se de confundir a fé com a presunção. A verdadeira fé se alia à humildade. Aquele que a possui deposita a sua confiança em Deus, mais do que em si mesmo, pois sabe que, simples instrumento da vontade de Deus, nada pode sem Ele. E por isso que os Bons Espíritos vêm em seu auxílio. A presunção é menos fé do que orgulho, e o orgulho é sempre castigado cedo ou tarde, pela decepção e os malogros que lhes são infligidos.

5 – O poder da fé tem aplicação direta e especial na ação magnética. Graças a ela, o homem age sobre o fluído, agente universal, modifica-lhe a qualidade e lhe dá impulso por assim dizer irresistível. Eis porque aquele que alia, a um grande poder fluídico normal, uma fé ardente, pode operar, unicamente pela sua vontade dirigida para o bem, esses estranhos fenômenos de cura e de outra natureza, que antigamente eram considerados prodígios, e que entretanto não passam de consequências de uma lei natural. Essa a razão porque Jesus disse aos seus apóstolos: Se não conseguistes curar, foi por causa de vossa pouca fé.Nesta passagem evangélica, Jesus nos revela o quanto podemos fazer se tivermos fé, mesmo que esta fé seja do tamanho de um grão de mostarda. A fé robusta dá a perseverança, a energia e os recursos que fazem se vençam os obstáculos, assim nas pequenas coisas como nas grandes. As montanhas que os homens podem transportar, no sentido moral, que era o objetivo dos ensinos de Jesus se constituem nas dificuldades, nas resistências, na má vontade dos homens em relação às mudanças internas, devido ao comodismo dos interesses materiais, ao orgulho, ao egoísmo... O homem, em geral, embora impulsionado para o progresso, manifesta uma grande resistência às mudanças morais, internas, que exigem um desprendimento dos valores materiais, humildade para enxergar suas imperfeições e vontade firme para trabalhar nelas. Somente a fé em Deus, na continuidade da vida após a morte do corpo, na capacidade do ser humano de transformar-se, internamente, pode dar essa fé, que guia e direciona. Nessa passagem é ressaltado o poder da fé em Deus, nas Suas leis, na ação de beneficiar os que sofrem, através da ação magnética. Jesus libertou o lunático pela simples imposição amorosa de suas mãos, abençoando-o e liberou o obsessor de sua má ação, que deve ter sido amparado pelos Espíritos protetores dos homens na Terra."Porque onde estiverem reunidos em meu nome, lá estarei presente." Jesus. (MATEUS, 18:20.)1 – E depois que veio para onde estava a gente, chegou a ele um homem que, posto de joelhos, lhe dizia: Senhor, tem compaixão de meu filho, que é lunático e padece muito; porque muitas vezes cai no fogo, e muitas na água. E tenho-o apresentado a teus discípulos, e eles o não puderam curar. E respondendo Jesus, disse: Ó geração incrédula e perversa, até quando hei de estar convosco, até quando vos hei de sofrer? Trazei-mo cá. E Jesus o abençoou, e saiu dele o demônio, e desde àquela hora ficou o moço curado. Então se chegarão os discípulos a Jesus em particular e lhe disseram: Por que não pudemos nós lançá-lo fora? Jesus lhes disse: Por causa da vossa pouca fé. Porque na verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar, e nada vos será impossível. (Mateus, XVII: 14-19).

2 – É certo que, no bom sentido, a confiança nas próprias forças torna-nos capazes de realizar coisas materiais que não podemos fazer quando duvidamos de nós mesmos. Mas, então, é somente no seu sentido moral que devemos entender estas palavras. As montanhas que a fé transporta são as dificuldades, as resistências, a má vontade, em uma palavra, que encontramos entre os homens, mesmo quando se trata das melhores coisas. Os preconceitos da rotina, o interesse material, o egoísmo, a cegueira do fanatismo, as paixões orgulhosas, são outras tantas montanhas que atravancam o caminho dos que trabalham para o progresso da humanidade. A fé robusta confere a perseverança, a energia e os recursos necessários para a vitória sobre os obstáculos, tanto nas pequenas quanto nas grandes coisas. A fé vacilante produz a incerteza, a hesitação, de que se aproveitam os adversários que devemos combater; ela nem sequer procura os meios de vencer, porque não crê na possibilidade de vitória.

3 – Noutra acepção, considera-se fé a confiança que se deposita na realização de determinada coisa, a certeza de atingir um objetivo. Nesse caso, ela confere uma espécie de lucidez, que faz antever pelo pensamento os fins que se têm em vista e os meios de atingi-los, de maneira que aquele que a possui avança, por assim dizer, infalivelmente. Num e outro caso, ela pode fazer que se realizem grandes coisas

A fé e verdadeira é sempre calma. Confere a paciência que sabe esperar, porque estando apoiada na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao fim. A fé insegura sente a sua própria fraqueza, e quando estimulada pelo interesse torna-se furiosa e acredita poder suprir a força com a violência. A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança, enquanto a violência, pelo contrário, é prova de fraqueza e de falta de confiança em si mesmo.

4 – Necessário guardar-se de confundir a fé com a presunção. A verdadeira fé se alia à humildade. Aquele que a possui deposita a sua confiança em Deus, mais do que em si mesmo, pois sabe que, simples instrumento da vontade de Deus, nada pode sem Ele. E por isso que os Bons Espíritos vêm em seu auxílio. A presunção é menos fé do que orgulho, e o orgulho é sempre castigado cedo ou tarde, pela decepção e os malogros que lhes são infligidos.

5 – O poder da fé tem aplicação direta e especial na ação magnética. Graças a ela, o homem age sobre o fluído, agente universal, modifica-lhe a qualidade e lhe dá impulso por assim dizer irresistível. Eis porque aquele que alia, a um grande poder fluídico normal, uma fé ardente, pode operar, unicamente pela sua vontade dirigida para o bem, esses estranhos fenômenos de cura e de outra natureza, que antigamente eram considerados prodígios, e que entretanto não passam de consequências de uma lei natural. Essa a razão porque Jesus disse aos seus apóstolos: Se não conseguistes curar, foi por causa de vossa pouca fé."Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]



Vamos agora, de coração aberto, vibrarmos por todos os nossos irmãos, especialmente para aqueles que procuram amparo e conforto espiritual, doentes do corpo e da alma, sejam eles encarnados ou desencarnados.

Que possamos nos tornar um foco transbordante de amor e paz a irradiar em todas as direções, fazendo vibrar nos corações oprimidos o reconforto, a amorosidade, a compreensão, a paz e o equilíbrio.
Vamos deixar fluir os sentimentos mais puros, mais doces e amorosos que temos e, com o auxílio da Espiritualidade Amiga, encaminhá-los aos mais necessitados.

Vamos iniciar vibrando pela nossa Mãe Terra, por todos os países e por todos os povos, que haja paz entre todos.

Vibremos por nosso Brasil e nossos governantes e governados; que nosso Brasil alcance a Paz, o Progresso e o Amor entre seu povo.

Vamos vibrar agora, por todos os que se encontrem num leito de dor, lutando pela vida na terra, seja em hospitais ou em seus lares – que recebam o bálsamo para suas dores e se possível a cura. Vibramos também por todos os profissionais da saúde, médicos, administradores, enfermeiros, auxiliares, faxineiros, cozinheiros.... a todos enfim.

Vamos vibrando por aqueles que estão passando por dificuldades materiais, espirituais e emocionais; pelos que estão desempregados, pelos que perderam seus negócios e estão buscando novos rumos; pelos depressivos, com ideações suicidas e, por todos aqueles que se sentem magoados, revoltados e trazem seus corações oprimidos.

Vibremos pelos que perderam a esperança e desistiram da vida, os suicidas, e por todos os desencarnados, que sejam acolhidos pela Espiritualidade Maior e esclarecidos para que aceitem sua nova condição de vida.

Vibremos pelos idosos, pelas crianças e jovens abandonados, muitas vezes abandonados e relegados a própria sorte.

Vibremos pelo desenvolvimento espiritual da juventude, para que sejam protegidos e afastados dos vícios e da violência;

Vibremos por nossas Casas Espíritas, que estão sempre prontas a nos amparar; por seus dirigentes; por todos os assistidos, pelos coordenadores e trabalhadores voluntários.

Rogamos Pai, luzes de amor para os nossos supostos inimigos, encarnados e desencarnados. Que tenhamos sabedoria para perdoarmos e sermos igualmente perdoados.

Vibremos agora pelos nossos queridos, por nossos familiares e amigos, que todos sejam sempre amparados e fortalecidos. Que a Luz de nosso Mestre Jesus se faça presente em nossos lares, para que o amor e a harmonia prevaleçam sempre. Que essa Luz se estenda por todos os cômodos de nossas casas, percorrendo cantos e recantos, higienizando e envolvendo todos os moradores em equilíbrio, paz e fé.

Vibramos finalmente, por nós mesmos, pequenos servidores, para que possamos através de nossas pequenas e frágeis atitudes, com o auxílio de Jesus e dos benfeitores, alcançarmos o conhecimento de nós mesmos e evoluirmos em nossa caminhada espiritual.

E assim Senhor, com gratidão em nossos corações, com nosso ambiente repleto de paz e harmonia, nós Te agradecemos e Te rogamos ainda que, que nossas águas sejam fluidificadas e sejam depositados nelas os medicamentos que tanto necessitamos para adquirirmos imunidade, saúde, força e coragem para as lutas de todos os dias, para nossa transformação moral e espiritual, para vivermos em harmonia com tudo e com todos.

Mestre Amado, guia nossos passos para que caminhem ao encontro dos cansados, desanimados e oprimidos.

Abra nossos braços, Senhor, para que possamos abraçar aos solitários e desesperançados.

Oferece-nos um coração terno, capaz de amar sem distinção.

Conceda-nos, Senhor, o dom do perdão e da humildade para que tenhamos a necessária coragem de seguirmos os Teus exemplos hoje amanhã e sempre.

Que assim seja!

Graças a Deus, graças a Jesus.Paz e Bem!