Estudo:

CAPÍTULO XIX – A FÉ RELIGIOSA – CONDIÇÃO DA FÉ INABALÁVEL – itens 6 e 7.

“Para crer, não basta ver, é necessário sobretudo compreender..” Kardec (ESE – Cap.XIX – item 7).CAPÍTULO XIX – A FÉ RELIGIOSA – CONDIÇÃO DA FÉ INABALÁVEL – itens 6 e 7.Que as vibrações de Paz e Amor de nosso Mestre Jesus, nos envolvam. Vamos orar:
Mestre Jesus, Senhor das Nossas vidas, neste momento estamos unidos para mais um estudo do Teu Evangelho de Luz, queremos Te agradecer por tudo que nos deixou, pelos Teus ensinamentos e pelo Amor com que sempre nos envolve.
Rogamos, Mestre, que permita a presença de nossos benfeitores espirituais para nos amparar, proteger e nos auxiliar o entendimento da lição de hoje.
Que possamos Senhor, compreendermos os Teus ensinamentos e aplicá-los em nossos dias. Que possamos Mestre, termos mais amor em nossos corações, mais humildade e compreensão com aqueles que ainda não Te conhecem.
Auxilia-nos Mestre, a sermos sempre merecedores do Teu Amor e a estarmos sempre Contigo como sempre estás conosco.
E assim em Teu nome, em nome dos benfeitores responsáveis por este estudo, mas, sobretudo em nome de Deus, iniciamos nossas reflexões de hoje.

Que assim seja.FÉ E CARIDADEDizem que toda pessoa de fé viva sofre, incessantemente, nas obras da caridade, em nome do Cristo, no entanto, vale explicar porque isso acontece.
Espíritos pessimistas aceitam a derrota de quaisquer iniciativas, antes de começa-las.
Egoístas moram nas próprias conveniências.
Tíbios desrespeitam as horas.
Frívolos vivem agarrados à casca das situações e das coisas.
Oportunistas querem vantagens e lucros imediatos.
Vaidosos desconhecem, propositadamente, a necessidade dos outros.
Impulsivos criam problemas.
Toda pessoa, porém, que confia no Cristo é, consequentemente, alguém que procura servir, assimilando-lhe exemplos e lições, e, por isso mesmo, é indicada por Ele ao trabalho do bem; de vez que chamar preguiçosos e indiferentes não adianta.

Pelo Espírito André Luiz/ XAVIER, Francisco Cândido. Ideal Espírita. Espíritos Diversos. CEC.CAPÍTULO XIX – A FÉ RELIGIOSA – CONDIÇÃO DA FÉ INABALÁVEL – itens 6 e 7.6 – No seu aspecto religioso, a fé é a crença nos dogmas particulares que constituem as diferentes religiões, e todas elas têm os seus artigos de fé. Nesse sentido, a fé pode ser racionada ou cega. A fé cega nada examina, aceitando sem controle o falso e o verdadeiro, e a cada passo se choca com a evidência da razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Quando a fé se firma no erro, cedo ou tarde desmorona. Aquela que tem a verdade por base é a única que tem o futuro assegurado, porque nada deve temer do progresso do conhecimento, já que o verdadeiro na obscuridade também o é a plena luz. Cada religião pretende estar na posse exclusiva da verdade, mas preconizar a fé cega sobre uma questão de crença é confessar a impotência para demonstrar que se está com a razão.

7 – Vulgarmente se diz que a fé não se prescreve, o que leva muitas pessoas a alegarem que não são culpadas de não terem fé. Não há dúvida que a fé não pode ser prescrita, ou o que é ainda mais justo: não pode ser imposta. Não, a fé não se prescreve, mas se adquire, e não há ninguém que esteja impedido de possuí-la, mesmo entre os mais refratários. Falamos das verdades espirituais fundamentais, e não desta ou daquela crença particular. Não é a fé que deve procurar essas pessoas, mas elas que devem procurá-la, e se o fizeram com sinceridade a encontrarão. Podeis estar certos de que aqueles que dizem: “Não queríamos nada melhor do que crer, mas não o podemos fazer”, apenas o dizem com os lábios; e não com o coração, pois ao mesmo tempo em que o dizem, fecham os ouvidos. As provas, entretanto, abundam ao seu redor. Por que, pois, se recusam a ver? Nuns, é a indiferença; noutros, o medo de serem forçados a mudar de hábitos; e na maior parte, o orgulho que se recusa a reconhecer um poder superior, porque teria de inclinar-se diante dele.

Para algumas pessoas, a fé parece de alguma forma inata: basta uma faísca para desenvolvê-la. Essa facilidade para assimilar as verdades espíritas é sinal evidente de progresso anterior. Para outras, ao contrário, é com dificuldade que elas são assimiladas, sinal também evidente de uma natureza em atraso. As primeiras já creram e compreenderam, e trazem, ao renascer, a intuição do que sabiam. Sua educação já foi realizada. As segundas ainda têm tudo para aprender: sua educação está por fazer. Mas ela se fará, e se não puder terminar nesta existência, terminará numa outra.
A resistência do incrédulo, convenha, quase sempre se deve menos a ele do que à maneira pela qual lhe apresentam as coisas. A fé necessita de uma base, e essa base é a perfeita compreensão daquilo em que se deve crer. Para crer, não basta ver, é necessário sobretudo compreender. A fé cega não é mais deste século(1) . É precisamente o dogma da fé cega que hoje em dia produz o maior número de incrédulos. Porque ela quer impor-se, exigindo a abdicação de uma das mais preciosas prerrogativas do homem: a que se constitui do raciocínio e do livre-arbítrio. É contra essa fé, sobretudo, que se levanta o incrédulo, o que mostra a verdade de que a fé não se impõe. Não admitindo provas, ela deixa no espírito um vazio, de que nasce a dúvida. A fé raciocinada, que se apoia nos fatos e na lógica, não deixa nenhuma obscuridade: crê-se, porque se tem à certeza, e só se está certo quando se compreendeu. Eis porque ela não se dobra: porque só é inabalável a fé que pode enfrentar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade.
É a esse resultado que o Espiritismo conduz, triunfando assim da incredulidade, todas as vezes em que não encontrar a oposição sistemática e interessada.

(1) Kardec referia-se ao século passado, de maneira que a sua afirmação é hoje ainda mais adequada. (Nota do Tradutor)Allan Kardec escreve sobre a fé religiosa, que significa a crença nos dogmas* particulares das diversas religiões. A fé religiosa pode ser raciocinada, fruto da razão, ou cega, na aceitação dos seus dogmas como revelação divina. Assim, a fé cega nada examina, não duvida da sua verdade, mesmo nas ideias absurdas, que contrariam a natureza das coisas. Essa fé, quando exacerbada, em determinadas situações, produz o fanatismo. Quando baseada no erro, acaba por desfazer-se. A fé que se torna firme e sólida é a que tem a verdade, por base, porque então, permanece até com o progresso do conhecimento, “já que o verdadeiro na obscuridade também o é na plena luz.” Como cada religião se julga na posse exclusiva da verdade. A fé raciocinada é aquela que vem da compreensão daquilo que se crê. Apoia-se nos fatos, não deixando margem para dúvidas. Essa fé estimula o homem a perceber melhor as leis divinas, na sua justiça, na sua sabedoria, na sua necessidade, estimulando-o a perseguir a meta de melhorar-se a cada dia, no caminho da perfeição indicado por Jesus, a fim de tornar-se, um dia, perfeito, como ele determinou no “Sede Perfeitos”, colaborando com a evolução da humanidade terrena, encarnada e desencarnada. O espiritismo veio para auxiliar o progresso moral da humanidade, com princípios baseados em fatos naturais, que levam o homem a adquirir a fé raciocinada, fruto da compreensão desses fatos.
- Fé significa "confiança", "crença", "credibilidade". A fé é um sentimento de total de crença em algo ou alguém
- Dogma significa algo que não pode ser contradito.6 – No seu aspecto religioso, a fé é a crença nos dogmas particulares que constituem as diferentes religiões, e todas elas têm os seus artigos de fé. Nesse sentido, a fé pode ser racionada ou cega. A fé cega nada examina, aceitando sem controle o falso e o verdadeiro, e a cada passo se choca com a evidência da razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Quando a fé se firma no erro, cedo ou tarde desmorona. Aquela que tem a verdade por base é a única que tem o futuro assegurado, porque nada deve temer do progresso do conhecimento, já que o verdadeiro na obscuridade também o é a plena luz. Cada religião pretende estar na posse exclusiva da verdade, mas preconizar a fé cega sobre uma questão de crença é confessar a impotência para demonstrar que se está com a razão.

7 – Vulgarmente se diz que a fé não se prescreve, o que leva muitas pessoas a alegarem que não são culpadas de não terem fé. Não há dúvida que a fé não pode ser prescrita, ou o que é ainda mais justo: não pode ser imposta. Não, a fé não se prescreve, mas se adquire, e não há ninguém que esteja impedido de possuí-la, mesmo entre os mais refratários. Falamos das verdades espirituais fundamentais, e não desta ou daquela crença particular. Não é a fé que deve procurar essas pessoas, mas elas que devem procurá-la, e se o fizeram com sinceridade a encontrarão. Podeis estar certos de que aqueles que dizem: “Não queríamos nada melhor do que crer, mas não o podemos fazer”, apenas o dizem com os lábios; e não com o coração, pois ao mesmo tempo em que o dizem, fecham os ouvidos. As provas, entretanto, abundam ao seu redor. Por que, pois, se recusam a ver? Nuns, é a indiferença; noutros, o medo de serem forçados a mudar de hábitos; e na maior parte, o orgulho que se recusa a reconhecer um poder superior, porque teria de inclinar-se diante dele.

Para algumas pessoas, a fé parece de alguma forma inata: basta uma faísca para desenvolvê-la. Essa facilidade para assimilar as verdades espíritas é sinal evidente de progresso anterior. Para outras, ao contrário, é com dificuldade que elas são assimiladas, sinal também evidente de uma natureza em atraso. As primeiras já creram e compreenderam, e trazem, ao renascer, a intuição do que sabiam. Sua educação já foi realizada. As segundas ainda têm tudo para aprender: sua educação está por fazer. Mas ela se fará, e se não puder terminar nesta existência, terminará numa outra.
A resistência do incrédulo, convenha, quase sempre se deve menos a ele do que à maneira pela qual lhe apresentam as coisas. A fé necessita de uma base, e essa base é a perfeita compreensão daquilo em que se deve crer. Para crer, não basta ver, é necessário sobretudo compreender. A fé cega não é mais deste século(1) . É precisamente o dogma da fé cega que hoje em dia produz o maior número de incrédulos. Porque ela quer impor-se, exigindo a abdicação de uma das mais preciosas prerrogativas do homem: a que se constitui do raciocínio e do livre-arbítrio. É contra essa fé, sobretudo, que se levanta o incrédulo, o que mostra a verdade de que a fé não se impõe. Não admitindo provas, ela deixa no espírito um vazio, de que nasce a dúvida. A fé raciocinada, que se apoia nos fatos e na lógica, não deixa nenhuma obscuridade: crê-se, porque se tem à certeza, e só se está certo quando se compreendeu. Eis porque ela não se dobra: porque só é inabalável a fé que pode enfrentar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade.
É a esse resultado que o Espiritismo conduz, triunfando assim da incredulidade, todas as vezes em que não encontrar a oposição sistemática e interessada.

(1) Kardec referia-se ao século passado, de maneira que a sua afirmação é hoje ainda mais adequada. (Nota do Tradutor)E assim, agradecidos pelas reflexões de hoje, com nosso ambiente tranquilo, com nossos pensamentos elevados, vamos às nossas doações de amor.
Que em teu Nome, Mestre Jesus e com o auxílio dos benfeitores espirituais, possamos ajudar àqueles que estão mais necessitados do que nós.
De todo o nosso coração Te rogamos: abençoa Senhor a todos os que sofrem. Dá a cada um a suavização de suas dores, dê o fortalecimento, a fé, o bálsamo para suas tristezas.
Vibramos e rogamos por todas as criaturas que estão num leito de hospital, nos abrigos, pelas ruas ou em casas de repouso, os enfermos que esperam um conforto e querem sarar. Senhor, que nossas vibrações levem até eles o alívio para seus males e se for permitido, que recuperem a saúde.
Rogamos pelas crianças e pelos jovens: que não lhes falte o amparo material e espiritual, o amor e a orientação da alma.
Rogamos amorosamente Senhor, por todos aqueles que se encontram desempregados, desesperançados, envolvidos pela depressão e com ideações suicidas. Que recebam a Luz do entendimento e da esperança.
Abençoa, Senhor, os dirigentes de todas as nações, especialmente os do nosso país. Que sob Tua proteção, governem com amor e justiça, em favor de todos os povos.
Rogamos Senhor, com muito amor por todos os nossos entes queridos que já estão do outro lado da vida. Que eles possam receber nosso amor, nosso carinho e nossa saudade. Que tenham a Tua Paz e todas as bênçãos que necessitam para seguirem rumo a evolução.
Abençoa, Senhor, aos dirigentes de todas as Casas de Oração, a todos os colaboradores, aos assistidos e a todos aqueles que levam Teus ensinamentos a todos os lugares, para que a paz e a luz do Teu Evangelho, se expandam sempre mais.
Que Tua Proteção Mestre Jesus se estenda a todos os lares, ao nosso também, que entre os familiares nunca falte o respeito, a harmonia, a compreensão e o amor.
Quanto a nós, Senhor, pedimos: auxilie-nos a desenvolvermos a fé e a caridade, para que possamos sempre auxiliar com bondade e amor, com humildade, tolerância e perseverança.
E assim Mestre, pedimos permissão para que os benfeitores espirituais fluidifiquem as nossas águas, depositando nelas as energias necessárias para nosso reequilíbrio físico, espiritual e mental.
Graças vos damos Senhor pelo privilégio do trabalho no bem, pelo estudo edificante e principalmente pela Tua presença em nossas vidas. Permaneça conosco, hoje e sempre.

Que assim sejaPaz e Bem!