Estudo:

CAPÍTULO XIX – A FÉ RELIGIOSA – PARÁBOLA DA FIGUEIRA SECA– itens 8 a 10.

"Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma." (Tiago, 2:17)CAPÍTULO XIX – A FÉ RELIGIOSA – PARÁBOLA DA FIGUEIRA SECA– itens 8 a 10.Que as vibrações de Paz e Amor de nosso Mestre Jesus, nos envolvam. Vamos orar:

Senhor, como rogou Meimei rogamos a Ti também:
Ensina-nos Mestre a oferecermos-te o coração puro e o pensamento elevado na oração.
Ajuda-nos a pedirmos, em Teu Nome, para que a força de nossos desejos não perturbe a execução de teus desígnios.
Ampara-nos, a fim de que os nossos sentimentos se harmonizem com a tua vontade e que possamos, cada dia, sermos sempre instrumentos vivos e operosos da paz e do amor, do aperfeiçoamento e da alegria, de acordo com a tua Lei.
Em Teu nome Mestre Amado, iniciamos os estudos de hoje. Permaneça conosco e que assim seja!FÉ INOPERANTEA fé inoperante é problema credor da melhor atenção, em todos os tempos, a fim de que os discípulos do Evangelho compreendam, com clareza, que o ideal mais nobre, sem trabalho que o materialize, a benefício de todos, será sempre uma soberba paisagem improdutiva.
Que diremos de um motor precioso do qual ninguém se utiliza? De uma fonte que não se movimente para fertilizar o campo? De uma luz que não se irradie?
Confiaremos com segurança em determinada semente, todavia, se não a plantamos, em que redundará nossa expectativa, senão em simples inutilidade? Sustentaremos absoluta esperança nas obras que a tora de madeira nos fornecerá, mas se não nos dispomos a usar o serrote e a plaina, certo a matéria-prima repousará, indefinidamente, a caminho da desintegração.
A crença religiosa é o meio.
O apostolado é o fim.
A celeste confiança ilumina a inteligência para que a ação benéfica se estenda, improvisando, por toda parte, bênçãos de paz e alegria, engrandecimento e sublimação.
Quem puder receber uma gota de revelação espiritual, no imo do ser, demonstrando o amadurecimento preciso para a vida superior, procure, de imediato, o posto de serviço que lhe compete, em favor do progresso comum.
A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Guardar, pois, o êxtase religioso no coração! Sem qualquer atividade nas obras de desenvolvimento da sabedoria e do amor, consubstanciados no serviço da caridade e da educação, será conservar na terra viva do sentimento um ídolo morto, sepultado entre as flores inúteis das promessas brilhantes.

XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 39.CAPÍTULO XIX – A FÉ RELIGIOSA – PARÁBOLA DA FIGUEIRA SECA– itens 8 a 10.8 – E ao outro dia, como saíssem de Betânia, teve fome. E tendo visto ao longe uma figueira, foi lá a ver se acharia nela alguma coisa; e quando chegou a ela, nada achou, senão folhas, porque não era tempo de figos. E falando-lhe disse: Nunca jamais coma alguém fruto de ti para sempre; o que os discípulos ouviram. E no outro dia pela manhã, ao passarem pela figueira, viram que ela estava seca até as raízes. Então, lembrando Pedro, disse para Jesus: Olha, Mestre, como secou a figueira que tu amaldiçoaste. E respondendo Jesus, lhes disse: Tende fé em Deus. Em verdade vos afirmo que todo o que disse a este monte: Tira-te daí e lança-te ao mar, e isto sem hesitar no seu coração, mas tendo fé de que tudo o que disser sucederá, ele o verá cumprir assim. (Marcos, XI: 12-14 e 20-23).

9 – A figueira seca é o símbolo das pessoas que apenas aparentam o bem, mas na realidade nada produzem de bom: dos oradores que possuem mais brilho do que solidez, dotados do verniz das palavras de maneira que estas agradam aos ouvidos; mas, quando as analisamos, nada revelam de substancial para o coração; e, quando as acabamos de ouvir, perguntamos que proveito tivemos.

É também o símbolo de todas as pessoas que podem ser úteis e não o são; de todas as utopias, de todos os sistemas vazios, de todas as doutrinas sem bases sólidas. O que falta, na maioria das vezes, é a verdadeira fé, a fé realmente fecunda, a fé que comove as fibras do coração, em uma palavra, a fé que transporta montanhas. São árvores frondosas, mas sem frutos, e é por isso que Jesus as condena a esterilidade, pois dia virá em que ficarão secas até à raiz. Isso quer dizer que todos os sistemas, todas as doutrinas que não produziram nenhum bem para a humanidade, serão reduzidas a nada; e que todos os homens voluntariamente inúteis, que não se utilizaram os recursos de que estavam dotados, serão tratados como a figueira seca.

10 – Os médiuns são os intérpretes dos Espíritos. Suprem o organismo material que falta a estes, para nos transmitirem as suas instruções. Eis porque são dotados de faculdades para esse fim. Nestes tempos de renovação social, desempenham uma missão especial: são como árvores que devem dispensar o alimento espiritual aos seus irmãos. Por isso, multiplicam-se, de maneira a que o alimento seja abundante. Espalham-se por toda parte, em todos os países, em todas as classes sociais, entre os ricos e os pobres, os grandes e os pequenos, a fim de que em parte alguma haja deserdados, e para provar aos homens que todos são chamados. Mas se eles desviam de seu fim providencial a faculdade preciosa que lhes foi concedida, se a colocam a serviço de coisas fúteis e prejudiciais, ou dos interesses mundanos; se, em vez de frutos salutares, dão maus frutos; se se recusam a torná-la proveitosa para os outros; se nem mesmo para si tiram os proveitos da melhoria própria, então se assemelham à figueira estéril. Deus, então, lhe retirará um dom que se tornou inútil entre as suas mãos; a semente que não souberam semear; e os deixará tornarem-se presas dos maus Espíritos.Parábola é uma pequena narrativa que usa alegorias para transmitir uma mensagem indireta, por meio de comparação. Como encarar, então, a narrativa da figueira que secou? Como uma parábola. Assim o entende a maioria dos estudiosos e, considerada desse modo, o ensino fica bem compreendido e coerente com a realidade.
Certamente, Jesus não amaldiçoaria a figueira, mas o símbolo que dela decorre; não usaria seus poderes para matar apenas a fome do corpo; Não exigiria da figueira que produzisse fora do tempo. Esta passagem evoca uma lição de ordem superior, tanto que é designada por parábola. Jesus exigiria o fruto fora do tempo? Não! Trata-se de uma linguagem figurada: “tempo de figo”. É uma forma de ilustrar o que se espera da figueira humana: produzir em qualquer época, em qualquer estação, mesmo que as condições não sejam favoráveis. Fazer o bem de forma incondicional.
A figueira seca é o símbolo das pessoas que apenas aparentam o bem, mas na realidade nada produzem de bom. Falta-lhes a verdadeira fé, a fé que penetra no mais profundo do ser e faz vibrar o seu coração. Essas pessoas são árvores frondosas, mas sem frutos.
Os médiuns, como intérpretes dos Espíritos, são como árvores que devem suprir o alimento espiritual de seus irmãos. A sua faculdade mediúnica foi dotada para esse fim. Multiplicam-se, de maneira a que o alimento seja abundante, porém muitos se desviam de seus fins, colocando-se a serviço de coisas fúteis e prejudiciais, ou dos interesses mundanos.
Jesus está, nesta passagem evangélica, chamando a nossa atenção para as boas obras, não de aparência, mas de real valor para a Humanidade. O verniz da caridade nada vale, pois a salvação da alma está presa ao essencial, não ao que aparentamos ser.
Uma instituição religiosa também pode ser considerada uma figueira seca, se não servir de lenitivo aos que a procuram. Pode se tornar uma “figueira seca”, pois deixou de atender às necessidades de seus frequentadores. Por isso, cada um de seus integrantes deve se sacrificar para que o todo prevaleça sobre as suas opiniões, e no caso do Espiritismo, os princípios doutrinários devem sempre estar em primeiro lugar.
A vida de aparência caridosa pode enganar aos homens, mas não consegue ludibriar a Deus, que é , acima de tudo, sabedoria e justiça.(*) Pensemos nisto!8 – E ao outro dia, como saíssem de Betânia, teve fome. E tendo visto ao longe uma figueira, foi lá a ver se acharia nela alguma coisa; e quando chegou a ela, nada achou, senão folhas, porque não era tempo de figos. E falando-lhe disse: Nunca jamais coma alguém fruto de ti para sempre; o que os discípulos ouviram. E no outro dia pela manhã, ao passarem pela figueira, viram que ela estava seca até as raízes. Então, lembrando Pedro, disse para Jesus: Olha, Mestre, como secou a figueira que tu amaldiçoaste. E respondendo Jesus, lhes disse: Tende fé em Deus. Em verdade vos afirmo que todo o que disse a este monte: Tira-te daí e lança-te ao mar, e isto sem hesitar no seu coração, mas tendo fé de que tudo o que disser sucederá, ele o verá cumprir assim. (Marcos, XI: 12-14 e 20-23).

9 – A figueira seca é o símbolo das pessoas que apenas aparentam o bem, mas na realidade nada produzem de bom: dos oradores que possuem mais brilho do que solidez, dotados do verniz das palavras de maneira que estas agradam aos ouvidos; mas, quando as analisamos, nada revelam de substancial para o coração; e, quando as acabamos de ouvir, perguntamos que proveito tivemos.

É também o símbolo de todas as pessoas que podem ser úteis e não o são; de todas as utopias, de todos os sistemas vazios, de todas as doutrinas sem bases sólidas. O que falta, na maioria das vezes, é a verdadeira fé, a fé realmente fecunda, a fé que comove as fibras do coração, em uma palavra, a fé que transporta montanhas. São árvores frondosas, mas sem frutos, e é por isso que Jesus as condena a esterilidade, pois dia virá em que ficarão secas até à raiz. Isso quer dizer que todos os sistemas, todas as doutrinas que não produziram nenhum bem para a humanidade, serão reduzidas a nada; e que todos os homens voluntariamente inúteis, que não se utilizaram os recursos de que estavam dotados, serão tratados como a figueira seca.

10 – Os médiuns são os intérpretes dos Espíritos. Suprem o organismo material que falta a estes, para nos transmitirem as suas instruções. Eis porque são dotados de faculdades para esse fim. Nestes tempos de renovação social, desempenham uma missão especial: são como árvores que devem dispensar o alimento espiritual aos seus irmãos. Por isso, multiplicam-se, de maneira a que o alimento seja abundante. Espalham-se por toda parte, em todos os países, em todas as classes sociais, entre os ricos e os pobres, os grandes e os pequenos, a fim de que em parte alguma haja deserdados, e para provar aos homens que todos são chamados. Mas se eles desviam de seu fim providencial a faculdade preciosa que lhes foi concedida, se a colocam a serviço de coisas fúteis e prejudiciais, ou dos interesses mundanos; se, em vez de frutos salutares, dão maus frutos; se se recusam a torná-la proveitosa para os outros; se nem mesmo para si tiram os proveitos da melhoria própria, então se assemelham à figueira estéril. Deus, então, lhe retirará um dom que se tornou inútil entre as suas mãos; a semente que não souberam semear; e os deixará tornarem-se presas dos maus Espíritos.Pai Nosso que estais nos céus, na terra, em todos os mundos espirituais, santificado e bendito seja sempre o Vosso Nome.
O pão nosso de cada dia, dai-nos hoje Pai, dai-nos o pão que revigora as forças físicas, mas dai-nos também o pão para o espírito.
Perdoai as nossas dívidas, mas ensinai-nos antes a merecer o vosso perdão, perdoando aqueles que tripudiam sobre nossas dores, espezinham nossos corações e destroem nossas ilusões. Que possamos perdoá-los não com os lábios e sim com o coração.
Afastai do nosso caminho todo sentimento contrário a caridade.
Que este Pai Nosso seja dadivoso para todos aqueles que sofrem. Como espiritas encarnados ou desencarnados.
Que uma partícula deste Pai Nosso vá até os cárceres, onde alguns sofrem merecidamente, mas outros, pelo erro judiciário. Que chegue também até os seus familiares dando-lhes o consolo e a esperança.
Que vá até os hospícios iluminando os cérebros conturbados que ali se encontram em tratamento. Que chegue aos hospitais, onde muitos choram e sofrem dores do corpo e da alma, sem o consolo de um gesto, uma palavra amiga.
Que chegue a todos aqueles que neste momento transpõem o pórtico da vida terrena para a espiritual para tenham um guia, o vosso perdão e a aceitação de sua condição.
Que esse Pai Nosso chegue até os lupanares e erga as pobres infelizes criaturas equivocadas que para ali se direcionaram, algumas levadas pela fome e desemprego, dando-lhes apoio e fé.
Que uma partícula deste Pai Nosso chegue até o seio da terra onde o mineiro está exposto aos grandes perigos, e que ele findo o dia possa voltar ao seio de sua família. Assim como a todos os trabalhadores das madrugadas frias, dos dias quentes, daqueles que queimam a pele sob o sol escaldante. Que sejam abençoados e fortalecidos.
Que este Pai Nosso chegue aos dirigentes das nações e a todos os povos, especialmente para o nosso Brasil, para que as guerras sejam evitadas e a Paz seja sempre cultivada.
Tende piedade Senhor, daqueles que até esta hora não tiveram um pedaço de pão. Tende compaixão dos navegadores dos ares, dos que lutam com os vendavais no meio do mar bravio. Tende piedade da mulher que abre olhos do ser à vida. Tende piedade Senhor de todos aqueles que bravamente lutam para obter um emprego e dar alimento com dignidade aos seus familiares. Abençoe as crianças e idosos, seres mais frágeis e mais necessitados de nossa atenção. Abençoe Senhor nossos irmãos menores que nos trazem a alegria do amor. Abençoe nosso Planeta e a natureza que sempre nos faz tão bem. E nos envolva Mestre Jesus na Tua Paz, abençoando nossos lares e familiares, fluidificando nossas águas e deixando em cada um de nós a força do Teu imenso Amor.

Que assim seja.Paz e Bem!



(*) texto com base nos estudos de Sergio Biagi Gregório.