Estudo:

CAPÍTULO XVII – SEDE PERFEITOS - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS – I – O DEVER – ITEM 7

“O dever é o mais belo galardão da razão; ele nasce dela, como o filho nasce da mãe.” Lázaro, Paris, 1863 (ESE, Cap. XVII-item 7)CAPÍTULO XVII – SEDE PERFEITOS - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS – I – O DEVER – ITEM 7Queridos irmãos, que a Paz de Jesus nos envolva neste momento.
Divino amigo, neste momento em que nos preparamos para o Estudo do Teu Evangelho, Te pedimos: auxilia-nos o entendimento, para que possamos aprender um pouco mais e assim termos discernimento em nossas ações, para que possamos ser cada dia melhores, fortalecidos na Fé e no Amor que nos ensinou.
Mestre querido guie nossos passos, ilumine nossos caminhos, que em nossas incertezas e fragilidades, seja sempre Senhor, o nosso apoio e nossa segurança.
Fortaleça nossa vigilância, para que não venhamos a cair em tentações.
Auxiliai-nos a vencermos nossas imperfeições e continuarmos perseverantes no caminho do bem.
E assim em Teu nome Pai Amado, com tua permissão e em nome de Jesus e dos benfeitores espirituais, iniciamos nossos estudos de hoje.
Sê conosco Senhor, por hoje e sempre!
Que assim seja!JESUS E DEVERPor certo, de maneira inconsciente, incontáveis indivíduos se creem merecedores de tudo. Supõem que até o Sol brilha porque eles existem, a fim de facultar-lhes claridade, calor e vida.
Fecham-se nos valores que se atribuem possuir e, quando defrontam a realidade, amarguram-se ou rebelam-se, partindo para a agressividade ou a depressão.
Não assumem responsabilidades, nem cumprem com os deveres que lhes cabem.
As vezes comprometem-se, para logo abandonarem a empresa acusando os outros, sentindo-se injustiçados.
São exigentes com a conduta alheia e benevolentes com os próprios erros.
Sempre estremunhados, tornam-se pesado fardo na economia social, criando situações desagradáveis.
Fáceis e gentis quando favorecidos, tornam-se rudes e ingratos, se não considerados como acreditam merecer.
Afáveis no êxito, apresentam-se agressivos no esforço.
Olvidam-se de que a vida é um desafio à coragem, ao valor moral e que todos temos deveres impostergáveis para com ela, para com nós mesmos e para com os nossos irmãos terrestres.
Ninguém tem o direito de fruir sem trabalhar, explorando o esforço de outrem.
O prêmio é a honra que se concede ao triunfador que se empenhou por consegui-lo.
Palmo a palmo, o viajante ganha o terreno que percorre, fitando com desassombro a linha de chegada.
O dever de cada um o conduz na empreitada da evolução.
Esse esforço resulta da conquista moral que a consciência se permite, em plena sintonia com o equilíbrio cósmico.
Ser útil em toda e qualquer circunstância, favorecer o progresso, viver com dignidade, são algumas expressões do dever diante da vida.
Nunca prometas realizar o que não pretendes fazer.
Jamais permaneças inoperante em um lugar já conquistado. Identifica as possibilidades aí vigentes e segue adiante.
O dever que te impõe renúncia e sacrifício, também te alça à harmonia, liberando-te dos conflitos e das dúvidas.
Não cesses de crescer interiormente. A insatisfação com o que já lograste sem rebeldia, será a tua motivação para conquistas mais expressivas.
És servidor do mundo.

Livro: Jesus e Atualidade, Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco.CAPÍTULO XVII – SEDE PERFEITOS - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS – I – O DEVER – ITEM 7LÁZARO - Paris, 1863

7 – O dever é a obrigação moral, primeiro para consigo mesmo, e depois para com os outros. O dever é a lei da vida: encontramo-lo nos mínimos detalhes, como nos atos mais elevados. Quero falar aqui somente do dever moral, e não do que se refere às profissões.
Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de ser cumprido, porque se encontra em antagonismo com as seduções do interesse e do coração. Suas vitórias não têm testemunhas, e suas derrotas não sofrem repressão. O dever íntimo do homem está entregue ao seu livre arbítrio: o aguilhão da consciência, esse guardião da probidade interior, o adverte e sustenta, mas ele se mostra frequentemente impotente diante dos sofismas da paixão. O dever do coração, fielmente observado, eleva o homem. Mas como precisar esse dever? Onde ele começa? Onde acaba? O dever começa precisamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranquilidade do vosso próximo, e termina no limite que não desejaríeis ver transposto em relação a vós mesmos.
Deus criou todos os homens iguais para a dor; pequenos ou grandes, ignorantes ou instruídos, sofrem todos pelos mesmos motivos, a fim de que cada um pese judiciosamente o mal que pode fazer. Não existe o mesmo critério para o bem, que é infinitamente mais variado nas suas expressões. A igualdade em relação à dor é uma sublime previsão de Deus, que quer que os seus filhos, instruídos pela experiência comum, não cometam o mal desculpando-se com a ignorância dos seus efeitos.
O dever é o resumo prático de todas as especulações morais. É uma intrepidez da alma, que enfrenta as angústias da luta. É austero e dócil, pronto a dobrar-se às mais diversas complicações, mas permanecendo inflexível diante de suas tentações. O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais que as criaturas, e as criaturas mais que a si mesmo; é a um só tempo, juiz e escravo na sua própria causa.
O dever é o mais belo galardão da razão; ele nasce dela, como o filho nasce da mãe. O homem deve amar o dever, não porque ele o preserve dos males da vida, aos quais a humanidade não pode subtrair-se, mas porque ele transmite à alma o vigor necessário ao seu desenvolvimento.
O dever se engrandece e esplende, sob uma forma sempre mais elevada, em cada uma das etapas superiores da humanidade. A obrigação moral da criatura para com Deus jamais cessa, porque ela deve refletir as virtudes do Eterno, que não aceita um esboço imperfeito, mas deseja que a grandeza da sua obra resplandeça aos seus olhos.Lázaro nos traz uma reflexão sobre o Dever Moral. Sabiamente, Lázaro diz que não vai falar sobre o dever relativo às profissões, ao trabalho, porque esses deveres nós já sabemos do que se trata, esse dever todos já conhecem e o próprio mundo tem as suas leis para fiscalizar quando não cumpridos. Lázaro então nos fala sobre o dever que está guardado dentro de nós e que só a consciência de cada um é capaz de nós dizer onde ele se encontra e qual é a nossa tarefa. No primeiro parágrafo, Lázaro nos faz um alerta importante, ele nos diz assim: O dever, como obrigação moral, começa em primeiro lugar em nós mesmos, e depois com os outros. Então, nós temos dever de cuidar da nossa saúde, de nosso bem estar psicológico, de vivermos mais tempo na terra para que as experiências sejam bem aproveitadas, temos o dever de não chegarmos ao plano espiritual antes do momento previsto. Temos deveres morais para com nossa família e não podemos nos furtar a esses deveres que são sempre constantes, necessários e importantes para nós. É fundamental, dentro da família, a solidariedade. Temos o dever de respeitar o próximo e todas as suas diferenças de todos os níveis, de cultura, de crenças, morais, psicológicos, sociais, temos o dever de respeitar o estágio evolutivo em que o outro se encontra. Então nós vamos vendo que os deveres morais são muitos e que variam segundo a condição espiritual e intelectual de cada um. Não é necessário muita inteligência, nem muito conhecimento para entendermos que o dever moral, nas relações humanas, está precisamente em evitar o mal e fazer o bem. Cada um de nós sabe onde deve progredir, sabe intimamente onde deve se aprimorar moralmente. Lázaro nos alerta de que temos 3 deveres que são indispensáveis ao ser humano: “O Dever para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo”. Quando cumprimos com nossos deveres, Deus faz por nós aquilo que não podemos fazer."Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]LÁZARO - Paris, 1863

7 – O dever é a obrigação moral, primeiro para consigo mesmo, e depois para com os outros. O dever é a lei da vida: encontramo-lo nos mínimos detalhes, como nos atos mais elevados. Quero falar aqui somente do dever moral, e não do que se refere às profissões.
Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de ser cumprido, porque se encontra em antagonismo com as seduções do interesse e do coração. Suas vitórias não têm testemunhas, e suas derrotas não sofrem repressão. O dever íntimo do homem está entregue ao seu livre arbítrio: o aguilhão da consciência, esse guardião da probidade interior, o adverte e sustenta, mas ele se mostra frequentemente impotente diante dos sofismas da paixão. O dever do coração, fielmente observado, eleva o homem. Mas como precisar esse dever? Onde ele começa? Onde acaba? O dever começa precisamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranquilidade do vosso próximo, e termina no limite que não desejaríeis ver transposto em relação a vós mesmos.
Deus criou todos os homens iguais para a dor; pequenos ou grandes, ignorantes ou instruídos, sofrem todos pelos mesmos motivos, a fim de que cada um pese judiciosamente o mal que pode fazer. Não existe o mesmo critério para o bem, que é infinitamente mais variado nas suas expressões. A igualdade em relação à dor é uma sublime previsão de Deus, que quer que os seus filhos, instruídos pela experiência comum, não cometam o mal desculpando-se com a ignorância dos seus efeitos.
O dever é o resumo prático de todas as especulações morais. É uma intrepidez da alma, que enfrenta as angústias da luta. É austero e dócil, pronto a dobrar-se às mais diversas complicações, mas permanecendo inflexível diante de suas tentações. O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais que as criaturas, e as criaturas mais que a si mesmo; é a um só tempo, juiz e escravo na sua própria causa.
O dever é o mais belo galardão da razão; ele nasce dela, como o filho nasce da mãe. O homem deve amar o dever, não porque ele o preserve dos males da vida, aos quais a humanidade não pode subtrair-se, mas porque ele transmite à alma o vigor necessário ao seu desenvolvimento.
O dever se engrandece e esplende, sob uma forma sempre mais elevada, em cada uma das etapas superiores da humanidade. A obrigação moral da criatura para com Deus jamais cessa, porque ela deve refletir as virtudes do Eterno, que não aceita um esboço imperfeito, mas deseja que a grandeza da sua obra resplandeça aos seus olhos.E assim, unidos em pensamentos e sentimentos, com o coração repleto de gratidão a Deus e a Jesus, vamos vibrar nossos melhores sentimentos por todos os irmãos que encontram-se mais necessitados do que nós, encarnados e desencarnados, jovens e idosos, doentes do corpo e da alma, que passam por momentos de dores, de aflições, de separação. Mestre Jesus, que todos recebam o amparo que necessitam, que recebam o bálsamo, o lenitivo para sua dores, que sejam envolvidos em doces vibrações de paz, de harmonia e de serenidade, para que sintam seus problemas amenizados ou até mesmo, se possível, resolvidos.
Vibramos por nossos familiares, por nossos amigos, vizinhos e por todos os nossos companheiros de nossa Casa Espírita, mas vibramos especialmente e amorosamente por aqueles que se consideram nossos inimigos. Envolva-os Senhor, em suas Luzes de Bênçãos.
Rogamos Mestre Jesus que, estenda Senhor, Tuas Mãos Misericordiosas sobre nós, renovando nossas energias e infundindo a todos ânimo, perseverança e fé para combatermos em nós as imperfeições que ainda trazemos e assim, nos aproximarmos, cada vez mais, de nossos irmãos de caminhada. Que possamos ter comportamentos adequados, sustentados pelos Teus ensinamentos e que sejamos sempre amparados e protegidos pelos nossos benfeitores espirituais em nossa caminhada rumo a evolução.
E assim Senhor, agradecidos e com nosso ambiente tranquilo, rogamos a permissão para que nossas águas sejam fluidificadas, para revigoramos nossa saúde e, termos força e coragem para nossa transformação moral e espiritual, para que possamos viver sempre em harmonia com tudo e com todos.
Que possamos dizer, ao fim de cada dia: Hoje fiz obra útil, me superei, obtive alguma vantagem sobre minhas imperfeições, esclareci e consolei meus irmãos, trabalhei por nos tornarmos melhores; tenho cumprido o meu dever!

Que assim seja!Paz e Bem!