Estudo:
Capítulo XXII – NÃO SEPARAR O QUE DEUS JUNTOU - Indissolubilidade do Casamento – itens 1 a 4.
“Não separe o homem o que Deus juntou” (ESE Cap. XXII – item 3).Capítulo XXII – NÃO SEPARAR O QUE DEUS JUNTOU - Indissolubilidade do Casamento – itens 1 a 4.Queridos irmãos, que a Paz de Jesus nos envolva e nos ampare neste nosso encontro de corações. Vamos orar:
Agradecidos Senhor por mais esta oportunidade de aprendizado, elevamos nossos pensamentos a Deus, nosso Bondoso Pai, rogando que nos envolva e nos ilumine com as luzes do saber, do entendimento e da fraternidade; que nosso aprendizado de hoje converta-se em ações no nosso dia a dia. Auxilia-nos Pai, a sermos merecedores do Teu Amor, Que Tua Divina presença em nosso lar seja sempre a força do amparo, da proteção e da coragem que necessitamos para aprendermos e crescermos, evoluindo sempre. Seja Senhor, sempre, nossa fonte de inspiração.
E assim, em Teu Nome e em Nome de nosso Mestre Jesus e dos Benfeitores Espirituais, iniciamos os estudos de hoje.
Que assim seja!EM CASANinguém foge à lei da reencarnação.
Ontem, atraiçoamos a confiança de um companheiro, induzindo-o à derrocada moral.
Hoje, guardamo-lo na condição do parente difícil que nos pede sacrifício incessante.
Ontem, abandonamos a jovem que nos amava, inclinando-a ao mergulho na lagoa do vício.
Hoje, temo-la de volta por filha incompreensiva, necessitada de nosso amor.
Ontem, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes.
Hoje, partilhamos com ele, à feição de esposo despótico ou de filho problema, o cálice amargo da redenção.
Ontem, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicídio.
Hoje, reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, tutelando lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.
Ontem, abandonamos a companheira inexperiente, à míngua de todo auxílio, situando-a nas garras da delinquência.
Hoje, achamo-la ao nosso lado, na presença da esposa conturbada e doente, a exigir-nos a permanência no curso infatigável da tolerância.
Ontem, dilaceramos a alma sensível de pais afetuosos e devotados, sangrando-lhe o espírito, a punhaladas de ingratidão.
Hoje, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.
À frente de toda dificuldade e de toda prova, abençoa sempre e faz o melhor que possas.
Ajuda aos que te partilham a experiência, ora pelos que te perseguem, sorri para os que te ferem e desculpa todos aqueles que te injuriam...
A humildade é chave de nossa libertação.
E, sejam quais sejam os teus obstáculos na família, é preciso reconhecer que toda construção moral do Reino de Deus, perante o mundo, começa nos alicerces invisíveis da luta em casa.
Livro “Ideal Espírita - Pág. 132 - Cap. 53” – Emmanuel / Chico Xavier
Capítulo XXII – NÃO SEPARAR O QUE DEUS JUNTOU - Indissolubilidade do Casamento – itens 1 a 4.1 – E chegaram-se a ele os fariseus, tentando-o e dizendo: É porventura lícito a um homem repudiar a sua mulher, por qualquer causa? Ele, respondendo, lhes disse: Não tendes lido que quem criou o homem, desde o princípio os fez macho e fêmea? E disse: Por isso, deixará o homem pai e mãe, e ajuntar-se-á com sua mulher, e serão dois numa só carne. Assim que já não são dois, mas uma só carne. Não separe logo o homem o que Deus ajuntou. Replicaram-lhe eles: Pois por que mandou Moisés dar o homem à sua mulher carta de desquite, e repudiá-la? Respondeu-lhes: Porque Moisés, pela dureza de vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas ao princípio não foi assim. Eu, pois, vos declaro, que todo aquele que repudiar sua mulher, se não for por causa da fornicação, e casar com outra, comete adultério, e o que se casar com a que o outro repudiou, comete adultério. (Mateus, XIX: 3-9)
2 – A não ser o que procede de Deus, nada é imutável no mundo. Tudo o que procede do homem está sujeito a mudanças. As leis da natureza são as mesmas em todos os tempos e em todos os países; as leis humanas, porém, modificam-se segundo os tempos, os lugares, e o desenvolvimento intelectual. No casamento, o que é de ordem divina é a união conjugal, para que se opere a renovação dos seres que morrem. Mas as condições que regulam essa união são de tal maneira humanas, que não há em todo o mundo, e mesmo na cristandade, dois países em que elas sejam absolutamente iguais, e não há mesmo um só em que elas não tenham sofrido modificações através dos tempos. Resulta desse fato que, perante a lei civil, o que é legítimo num país e m certa época, torna-se adultério noutro país e noutro tempo. Isso porque a lei civil tem por fim regular os interesses familiais e esses interesses variam segundo os costumes e as necessidades locais. É assim, por exemplo, que em certos países o casamento religioso é o único legítimo, enquanto em outros o casamento civil é suficiente.
3 – Mas, na união conjugal, ao lado da lei divina material, comum a todos os seres vivos, existe outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, e exclusivamente moral, que é a lei do amor. Deus quis que os seres se unissem, não somente pelos laços carnais, mas também pelos da alma, a fim de que a mútua afeição dos esposos se estenda aos filhos, e para que sejam dois, em vez de um, a amá-los, tratá-los e fazê-los progredir. Nas condições ordinárias do casamento, é levada em conta a lei do amor? Absolutamente! Não se consulta o sentimento mútuo de dois seres, que se atraem reciprocamente, pois na maioria das vezes, esse sentimento é rompido. O que se procura não é a satisfação do coração, mas a do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: todos os interesses materiais. Quando tudo corre bem, segundo esses interesses, diz-se que o casamento é conveniente, e quando as bolsas estão bem equilibradas, diz-se que os esposos estão igualmente harmonizados e devem ser muito felizes.
Mas nem a lei civil, nem os compromissos que ela determina, podem suprir a lei do amor, se esta não presidir à união. Disso resulta frequentemente, que aquilo que se uniu à força, por si mesmo se separa, e que o juramento pronunciado ao pé do altar se torna um prejuízo, se foi dito como simples fórmula. São assim as uniões infelizes, que se tornam criminosas. Dupla desgraça, que se evitaria se, nas condições do matrimônio, não se esquecesse à única lei que o sanciona aos olhos de Deus: a lei do amor. Quando Deus disse: “Serão dois numa só carne”, e quando Jesus advertiu: “Não separe o homem o que Deus juntou”, isso deve ser entendido segundo a lei imutável de Deus, e não segundo a lei instável dos homens.
4 – A lei civil seria então supérflua, e deveríamos retornar aos casamentos segundo a natureza? Não, certamente. Porque a lei civil tem por fim regular as relações sociais e os interesse familiais, segundo as exigências da civilização, e eis porque ela é útil, necessária, mas variável. Deve ela ser previdente, porque o homem civilizado não pode viver como o selvagem. Mas nada, absolutamente, impede que ela seja um corolário da lei de Deus. Os obstáculos ao cumprimento da lei divina decorrem dos preconceitos sociais e não da lei civil. Esses preconceitos, embora ainda vivazes, já perderam o seu domínio sobre os povos esclarecidos, e desaparecerão com o progresso moral, que abrirá finalmente os olhos dos homens para os males incontáveis, as faltas, e até mesmo os crimes que resultam das uniões contraídas com vistas apenas aos interesses materiais. E um dia se perguntará se é mais humano, mais caridoso, mais moral, ligar um ao outro, dois seres que não podem viver juntos, ou restituir-lhes a liberdade; se a perspectiva de uma cadeia indissolúvel não aumenta o número das uniões irregulares.Em O Livro dos Espíritos, pergunta: 697, Kardec pergunta se a indissolubilidade do casamento pertence a Lei de Deus ou se é apenas uma lei humana. Os Espíritos responderam: “É uma lei humana muito contrária à da Natureza. Mas os homens podem modificar suas leis; só as da Natureza são imutáveis.”
Explica-nos Miramez que: “Não podemos dizer que o casamento é indissolúvel; separar o que Deus ajuntou é bem diferente de separar o que os instintos inferiores uniram. O problema sério do casamento é a sintonia por afinidade espiritual. Os que se unem por amor verdadeiro, nada no mundo o fazem separar-se, nem mesmo a desencarnação, pois os Espíritos continuam juntos por vibrações espirituais. Tudo o que se une por sintonia tem laços duradouros, porém a união por interesse é passageira, porque não existe amor e se encontra sob a influência do egoísmo. O casamento é uma lei natural para que a sociedade firme seus alicerces na comunhão de ideias afins.”
“Moisés, na qualidade de legislador, estatuiu certas regras humanas, pela dureza dos corações, mas, não como sendo lei de Deus dentro da imutabilidade que elas representam.” 1 – E chegaram-se a ele os fariseus, tentando-o e dizendo: É porventura lícito a um homem repudiar a sua mulher, por qualquer causa? Ele, respondendo, lhes disse: Não tendes lido que quem criou o homem, desde o princípio os fez macho e fêmea? E disse: Por isso, deixará o homem pai e mãe, e ajuntar-se-á com sua mulher, e serão dois numa só carne. Assim que já não são dois, mas uma só carne. Não separe logo o homem o que Deus ajuntou. Replicaram-lhe eles: Pois por que mandou Moisés dar o homem à sua mulher carta de desquite, e repudiá-la? Respondeu-lhes: Porque Moisés, pela dureza de vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas ao princípio não foi assim. Eu, pois, vos declaro, que todo aquele que repudiar sua mulher, se não for por causa da fornicação, e casar com outra, comete adultério, e o que se casar com a que o outro repudiou, comete adultério. (Mateus, XIX: 3-9)
2 – A não ser o que procede de Deus, nada é imutável no mundo. Tudo o que procede do homem está sujeito a mudanças. As leis da natureza são as mesmas em todos os tempos e em todos os países; as leis humanas, porém, modificam-se segundo os tempos, os lugares, e o desenvolvimento intelectual. No casamento, o que é de ordem divina é a união conjugal, para que se opere a renovação dos seres que morrem. Mas as condições que regulam essa união são de tal maneira humanas, que não há em todo o mundo, e mesmo na cristandade, dois países em que elas sejam absolutamente iguais, e não há mesmo um só em que elas não tenham sofrido modificações através dos tempos. Resulta desse fato que, perante a lei civil, o que é legítimo num país e m certa época, torna-se adultério noutro país e noutro tempo. Isso porque a lei civil tem por fim regular os interesses familiais e esses interesses variam segundo os costumes e as necessidades locais. É assim, por exemplo, que em certos países o casamento religioso é o único legítimo, enquanto em outros o casamento civil é suficiente.
3 – Mas, na união conjugal, ao lado da lei divina material, comum a todos os seres vivos, existe outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, e exclusivamente moral, que é a lei do amor. Deus quis que os seres se unissem, não somente pelos laços carnais, mas também pelos da alma, a fim de que a mútua afeição dos esposos se estenda aos filhos, e para que sejam dois, em vez de um, a amá-los, tratá-los e fazê-los progredir. Nas condições ordinárias do casamento, é levada em conta a lei do amor? Absolutamente! Não se consulta o sentimento mútuo de dois seres, que se atraem reciprocamente, pois na maioria das vezes, esse sentimento é rompido. O que se procura não é a satisfação do coração, mas a do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: todos os interesses materiais. Quando tudo corre bem, segundo esses interesses, diz-se que o casamento é conveniente, e quando as bolsas estão bem equilibradas, diz-se que os esposos estão igualmente harmonizados e devem ser muito felizes.
Mas nem a lei civil, nem os compromissos que ela determina, podem suprir a lei do amor, se esta não presidir à união. Disso resulta frequentemente, que aquilo que se uniu à força, por si mesmo se separa, e que o juramento pronunciado ao pé do altar se torna um prejuízo, se foi dito como simples fórmula. São assim as uniões infelizes, que se tornam criminosas. Dupla desgraça, que se evitaria se, nas condições do matrimônio, não se esquecesse à única lei que o sanciona aos olhos de Deus: a lei do amor. Quando Deus disse: “Serão dois numa só carne”, e quando Jesus advertiu: “Não separe o homem o que Deus juntou”, isso deve ser entendido segundo a lei imutável de Deus, e não segundo a lei instável dos homens.
4 – A lei civil seria então supérflua, e deveríamos retornar aos casamentos segundo a natureza? Não, certamente. Porque a lei civil tem por fim regular as relações sociais e os interesse familiais, segundo as exigências da civilização, e eis porque ela é útil, necessária, mas variável. Deve ela ser previdente, porque o homem civilizado não pode viver como o selvagem. Mas nada, absolutamente, impede que ela seja um corolário da lei de Deus. Os obstáculos ao cumprimento da lei divina decorrem dos preconceitos sociais e não da lei civil. Esses preconceitos, embora ainda vivazes, já perderam o seu domínio sobre os povos esclarecidos, e desaparecerão com o progresso moral, que abrirá finalmente os olhos dos homens para os males incontáveis, as faltas, e até mesmo os crimes que resultam das uniões contraídas com vistas apenas aos interesses materiais. E um dia se perguntará se é mais humano, mais caridoso, mais moral, ligar um ao outro, dois seres que não podem viver juntos, ou restituir-lhes a liberdade; se a perspectiva de uma cadeia indissolúvel não aumenta o número das uniões irregulares.Agradecendo a Jesus pelos estudos de hoje, com os pensamentos elevados, vamos pedindo que Ele abençoe e que fortaleça nosso propósito de nos melhorarmos e caminharmos rumo a nossa Evolução Espiritual, que essas bênçãos sejam estendidas a todos os nossos irmãos através de nossas vibrações de amor.
Vibramos, pedindo a Jesus, pela Paz Mundial e harmonia entre todos os povos; pelo nosso Brasil e por nossos governantes para que saibam manter a paz em nossa Pátria.
Vibremos por todos aqueles que sofrem, encarnados e desencarnados, pelos que se encontram enfermos da alma ou do corpo físico; pelos encarcerados; pelos órfãos; pelas casas de repouso; asilos e manicômios; pelas vítimas de conflitos e de guerras entre os povos.
Vibremos pela nossa Casa Espírita, que acolhe e reconforta a todos aqueles que buscam um lenitivo para suas dores físicas ou espirituais.
Vibremos por todos os jovens e crianças para que sejam sempre protegidas; por todos os lares da Terra, pelo nosso também, para que tenham sempre muita compreensão e amor entre os familiares.
Vibremos pelos nossos entes queridos para que a compreensão e o amor se façam sempre presentes em nossas vidas.
Rogamos a Jesus permissão para que, através dos benfeitores que nos assistem, sejam depositados em nossas águas os fluidos divinos para que através deles possamos adquirir força e coragem para as lutas de todos os dias, para nossa transformação moral e espiritual, para vivermos em paz e harmonia com tudo e com todos, para a revitalização de nossa saúde física, espiritual e mental.
E assim, chegando ao final de nossas reflexões, agradecemos a Jesus por todas a bênçãos recebidas, pela dedicação com que cuida, ampara e consola a todos nós, através de seus ensinamentos repletos de verdades, profundidade e bondade!
Que tenhamos sempre discernimento em nossas ações, que as vibrações amorosas de nosso Mestre Jesus permaneçam conosco e que a Tua Paz esteja sempre presente em nossas vidas.
Que assim seja!Paz e Bem.
Agradecidos Senhor por mais esta oportunidade de aprendizado, elevamos nossos pensamentos a Deus, nosso Bondoso Pai, rogando que nos envolva e nos ilumine com as luzes do saber, do entendimento e da fraternidade; que nosso aprendizado de hoje converta-se em ações no nosso dia a dia. Auxilia-nos Pai, a sermos merecedores do Teu Amor, Que Tua Divina presença em nosso lar seja sempre a força do amparo, da proteção e da coragem que necessitamos para aprendermos e crescermos, evoluindo sempre. Seja Senhor, sempre, nossa fonte de inspiração.
E assim, em Teu Nome e em Nome de nosso Mestre Jesus e dos Benfeitores Espirituais, iniciamos os estudos de hoje.
Que assim seja!EM CASANinguém foge à lei da reencarnação.
Ontem, atraiçoamos a confiança de um companheiro, induzindo-o à derrocada moral.
Hoje, guardamo-lo na condição do parente difícil que nos pede sacrifício incessante.
Ontem, abandonamos a jovem que nos amava, inclinando-a ao mergulho na lagoa do vício.
Hoje, temo-la de volta por filha incompreensiva, necessitada de nosso amor.
Ontem, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes.
Hoje, partilhamos com ele, à feição de esposo despótico ou de filho problema, o cálice amargo da redenção.
Ontem, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicídio.
Hoje, reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, tutelando lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.
Ontem, abandonamos a companheira inexperiente, à míngua de todo auxílio, situando-a nas garras da delinquência.
Hoje, achamo-la ao nosso lado, na presença da esposa conturbada e doente, a exigir-nos a permanência no curso infatigável da tolerância.
Ontem, dilaceramos a alma sensível de pais afetuosos e devotados, sangrando-lhe o espírito, a punhaladas de ingratidão.
Hoje, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.
À frente de toda dificuldade e de toda prova, abençoa sempre e faz o melhor que possas.
Ajuda aos que te partilham a experiência, ora pelos que te perseguem, sorri para os que te ferem e desculpa todos aqueles que te injuriam...
A humildade é chave de nossa libertação.
E, sejam quais sejam os teus obstáculos na família, é preciso reconhecer que toda construção moral do Reino de Deus, perante o mundo, começa nos alicerces invisíveis da luta em casa.
Livro “Ideal Espírita - Pág. 132 - Cap. 53” – Emmanuel / Chico Xavier
Capítulo XXII – NÃO SEPARAR O QUE DEUS JUNTOU - Indissolubilidade do Casamento – itens 1 a 4.1 – E chegaram-se a ele os fariseus, tentando-o e dizendo: É porventura lícito a um homem repudiar a sua mulher, por qualquer causa? Ele, respondendo, lhes disse: Não tendes lido que quem criou o homem, desde o princípio os fez macho e fêmea? E disse: Por isso, deixará o homem pai e mãe, e ajuntar-se-á com sua mulher, e serão dois numa só carne. Assim que já não são dois, mas uma só carne. Não separe logo o homem o que Deus ajuntou. Replicaram-lhe eles: Pois por que mandou Moisés dar o homem à sua mulher carta de desquite, e repudiá-la? Respondeu-lhes: Porque Moisés, pela dureza de vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas ao princípio não foi assim. Eu, pois, vos declaro, que todo aquele que repudiar sua mulher, se não for por causa da fornicação, e casar com outra, comete adultério, e o que se casar com a que o outro repudiou, comete adultério. (Mateus, XIX: 3-9)
2 – A não ser o que procede de Deus, nada é imutável no mundo. Tudo o que procede do homem está sujeito a mudanças. As leis da natureza são as mesmas em todos os tempos e em todos os países; as leis humanas, porém, modificam-se segundo os tempos, os lugares, e o desenvolvimento intelectual. No casamento, o que é de ordem divina é a união conjugal, para que se opere a renovação dos seres que morrem. Mas as condições que regulam essa união são de tal maneira humanas, que não há em todo o mundo, e mesmo na cristandade, dois países em que elas sejam absolutamente iguais, e não há mesmo um só em que elas não tenham sofrido modificações através dos tempos. Resulta desse fato que, perante a lei civil, o que é legítimo num país e m certa época, torna-se adultério noutro país e noutro tempo. Isso porque a lei civil tem por fim regular os interesses familiais e esses interesses variam segundo os costumes e as necessidades locais. É assim, por exemplo, que em certos países o casamento religioso é o único legítimo, enquanto em outros o casamento civil é suficiente.
3 – Mas, na união conjugal, ao lado da lei divina material, comum a todos os seres vivos, existe outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, e exclusivamente moral, que é a lei do amor. Deus quis que os seres se unissem, não somente pelos laços carnais, mas também pelos da alma, a fim de que a mútua afeição dos esposos se estenda aos filhos, e para que sejam dois, em vez de um, a amá-los, tratá-los e fazê-los progredir. Nas condições ordinárias do casamento, é levada em conta a lei do amor? Absolutamente! Não se consulta o sentimento mútuo de dois seres, que se atraem reciprocamente, pois na maioria das vezes, esse sentimento é rompido. O que se procura não é a satisfação do coração, mas a do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: todos os interesses materiais. Quando tudo corre bem, segundo esses interesses, diz-se que o casamento é conveniente, e quando as bolsas estão bem equilibradas, diz-se que os esposos estão igualmente harmonizados e devem ser muito felizes.
Mas nem a lei civil, nem os compromissos que ela determina, podem suprir a lei do amor, se esta não presidir à união. Disso resulta frequentemente, que aquilo que se uniu à força, por si mesmo se separa, e que o juramento pronunciado ao pé do altar se torna um prejuízo, se foi dito como simples fórmula. São assim as uniões infelizes, que se tornam criminosas. Dupla desgraça, que se evitaria se, nas condições do matrimônio, não se esquecesse à única lei que o sanciona aos olhos de Deus: a lei do amor. Quando Deus disse: “Serão dois numa só carne”, e quando Jesus advertiu: “Não separe o homem o que Deus juntou”, isso deve ser entendido segundo a lei imutável de Deus, e não segundo a lei instável dos homens.
4 – A lei civil seria então supérflua, e deveríamos retornar aos casamentos segundo a natureza? Não, certamente. Porque a lei civil tem por fim regular as relações sociais e os interesse familiais, segundo as exigências da civilização, e eis porque ela é útil, necessária, mas variável. Deve ela ser previdente, porque o homem civilizado não pode viver como o selvagem. Mas nada, absolutamente, impede que ela seja um corolário da lei de Deus. Os obstáculos ao cumprimento da lei divina decorrem dos preconceitos sociais e não da lei civil. Esses preconceitos, embora ainda vivazes, já perderam o seu domínio sobre os povos esclarecidos, e desaparecerão com o progresso moral, que abrirá finalmente os olhos dos homens para os males incontáveis, as faltas, e até mesmo os crimes que resultam das uniões contraídas com vistas apenas aos interesses materiais. E um dia se perguntará se é mais humano, mais caridoso, mais moral, ligar um ao outro, dois seres que não podem viver juntos, ou restituir-lhes a liberdade; se a perspectiva de uma cadeia indissolúvel não aumenta o número das uniões irregulares.Em O Livro dos Espíritos, pergunta: 697, Kardec pergunta se a indissolubilidade do casamento pertence a Lei de Deus ou se é apenas uma lei humana. Os Espíritos responderam: “É uma lei humana muito contrária à da Natureza. Mas os homens podem modificar suas leis; só as da Natureza são imutáveis.”
Explica-nos Miramez que: “Não podemos dizer que o casamento é indissolúvel; separar o que Deus ajuntou é bem diferente de separar o que os instintos inferiores uniram. O problema sério do casamento é a sintonia por afinidade espiritual. Os que se unem por amor verdadeiro, nada no mundo o fazem separar-se, nem mesmo a desencarnação, pois os Espíritos continuam juntos por vibrações espirituais. Tudo o que se une por sintonia tem laços duradouros, porém a união por interesse é passageira, porque não existe amor e se encontra sob a influência do egoísmo. O casamento é uma lei natural para que a sociedade firme seus alicerces na comunhão de ideias afins.”
“Moisés, na qualidade de legislador, estatuiu certas regras humanas, pela dureza dos corações, mas, não como sendo lei de Deus dentro da imutabilidade que elas representam.” 1 – E chegaram-se a ele os fariseus, tentando-o e dizendo: É porventura lícito a um homem repudiar a sua mulher, por qualquer causa? Ele, respondendo, lhes disse: Não tendes lido que quem criou o homem, desde o princípio os fez macho e fêmea? E disse: Por isso, deixará o homem pai e mãe, e ajuntar-se-á com sua mulher, e serão dois numa só carne. Assim que já não são dois, mas uma só carne. Não separe logo o homem o que Deus ajuntou. Replicaram-lhe eles: Pois por que mandou Moisés dar o homem à sua mulher carta de desquite, e repudiá-la? Respondeu-lhes: Porque Moisés, pela dureza de vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas ao princípio não foi assim. Eu, pois, vos declaro, que todo aquele que repudiar sua mulher, se não for por causa da fornicação, e casar com outra, comete adultério, e o que se casar com a que o outro repudiou, comete adultério. (Mateus, XIX: 3-9)
2 – A não ser o que procede de Deus, nada é imutável no mundo. Tudo o que procede do homem está sujeito a mudanças. As leis da natureza são as mesmas em todos os tempos e em todos os países; as leis humanas, porém, modificam-se segundo os tempos, os lugares, e o desenvolvimento intelectual. No casamento, o que é de ordem divina é a união conjugal, para que se opere a renovação dos seres que morrem. Mas as condições que regulam essa união são de tal maneira humanas, que não há em todo o mundo, e mesmo na cristandade, dois países em que elas sejam absolutamente iguais, e não há mesmo um só em que elas não tenham sofrido modificações através dos tempos. Resulta desse fato que, perante a lei civil, o que é legítimo num país e m certa época, torna-se adultério noutro país e noutro tempo. Isso porque a lei civil tem por fim regular os interesses familiais e esses interesses variam segundo os costumes e as necessidades locais. É assim, por exemplo, que em certos países o casamento religioso é o único legítimo, enquanto em outros o casamento civil é suficiente.
3 – Mas, na união conjugal, ao lado da lei divina material, comum a todos os seres vivos, existe outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, e exclusivamente moral, que é a lei do amor. Deus quis que os seres se unissem, não somente pelos laços carnais, mas também pelos da alma, a fim de que a mútua afeição dos esposos se estenda aos filhos, e para que sejam dois, em vez de um, a amá-los, tratá-los e fazê-los progredir. Nas condições ordinárias do casamento, é levada em conta a lei do amor? Absolutamente! Não se consulta o sentimento mútuo de dois seres, que se atraem reciprocamente, pois na maioria das vezes, esse sentimento é rompido. O que se procura não é a satisfação do coração, mas a do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: todos os interesses materiais. Quando tudo corre bem, segundo esses interesses, diz-se que o casamento é conveniente, e quando as bolsas estão bem equilibradas, diz-se que os esposos estão igualmente harmonizados e devem ser muito felizes.
Mas nem a lei civil, nem os compromissos que ela determina, podem suprir a lei do amor, se esta não presidir à união. Disso resulta frequentemente, que aquilo que se uniu à força, por si mesmo se separa, e que o juramento pronunciado ao pé do altar se torna um prejuízo, se foi dito como simples fórmula. São assim as uniões infelizes, que se tornam criminosas. Dupla desgraça, que se evitaria se, nas condições do matrimônio, não se esquecesse à única lei que o sanciona aos olhos de Deus: a lei do amor. Quando Deus disse: “Serão dois numa só carne”, e quando Jesus advertiu: “Não separe o homem o que Deus juntou”, isso deve ser entendido segundo a lei imutável de Deus, e não segundo a lei instável dos homens.
4 – A lei civil seria então supérflua, e deveríamos retornar aos casamentos segundo a natureza? Não, certamente. Porque a lei civil tem por fim regular as relações sociais e os interesse familiais, segundo as exigências da civilização, e eis porque ela é útil, necessária, mas variável. Deve ela ser previdente, porque o homem civilizado não pode viver como o selvagem. Mas nada, absolutamente, impede que ela seja um corolário da lei de Deus. Os obstáculos ao cumprimento da lei divina decorrem dos preconceitos sociais e não da lei civil. Esses preconceitos, embora ainda vivazes, já perderam o seu domínio sobre os povos esclarecidos, e desaparecerão com o progresso moral, que abrirá finalmente os olhos dos homens para os males incontáveis, as faltas, e até mesmo os crimes que resultam das uniões contraídas com vistas apenas aos interesses materiais. E um dia se perguntará se é mais humano, mais caridoso, mais moral, ligar um ao outro, dois seres que não podem viver juntos, ou restituir-lhes a liberdade; se a perspectiva de uma cadeia indissolúvel não aumenta o número das uniões irregulares.Agradecendo a Jesus pelos estudos de hoje, com os pensamentos elevados, vamos pedindo que Ele abençoe e que fortaleça nosso propósito de nos melhorarmos e caminharmos rumo a nossa Evolução Espiritual, que essas bênçãos sejam estendidas a todos os nossos irmãos através de nossas vibrações de amor.
Vibramos, pedindo a Jesus, pela Paz Mundial e harmonia entre todos os povos; pelo nosso Brasil e por nossos governantes para que saibam manter a paz em nossa Pátria.
Vibremos por todos aqueles que sofrem, encarnados e desencarnados, pelos que se encontram enfermos da alma ou do corpo físico; pelos encarcerados; pelos órfãos; pelas casas de repouso; asilos e manicômios; pelas vítimas de conflitos e de guerras entre os povos.
Vibremos pela nossa Casa Espírita, que acolhe e reconforta a todos aqueles que buscam um lenitivo para suas dores físicas ou espirituais.
Vibremos por todos os jovens e crianças para que sejam sempre protegidas; por todos os lares da Terra, pelo nosso também, para que tenham sempre muita compreensão e amor entre os familiares.
Vibremos pelos nossos entes queridos para que a compreensão e o amor se façam sempre presentes em nossas vidas.
Rogamos a Jesus permissão para que, através dos benfeitores que nos assistem, sejam depositados em nossas águas os fluidos divinos para que através deles possamos adquirir força e coragem para as lutas de todos os dias, para nossa transformação moral e espiritual, para vivermos em paz e harmonia com tudo e com todos, para a revitalização de nossa saúde física, espiritual e mental.
E assim, chegando ao final de nossas reflexões, agradecemos a Jesus por todas a bênçãos recebidas, pela dedicação com que cuida, ampara e consola a todos nós, através de seus ensinamentos repletos de verdades, profundidade e bondade!
Que tenhamos sempre discernimento em nossas ações, que as vibrações amorosas de nosso Mestre Jesus permaneçam conosco e que a Tua Paz esteja sempre presente em nossas vidas.
Que assim seja!Paz e Bem.