Estudo:

Capítulo XXII – NÃO SEPARAR O QUE DEUS JUNTOU - O Divórcio – itens 5 - 20/01/2020

O divórcio é uma lei humana cuja finalidade é separar legalmente o que já está separado de fato. (ESE – Cap. XXII, item 5)Capítulo XXII – NÃO SEPARAR O QUE DEUS JUNTOU - O Divórcio – itens 5 - 20/01/2020Queridos irmãos, que a Paz de Jesus nos envolva e nos ampare neste nosso encontro de corações. Vamos orar:

Mestre Jesus que conheceis todas as nossas imperfeições, que nos ama profundamente, auxiliai-nos a compreender as leis divinas. Faz-nos entender Teu Evangelho de Luz, ensina-nos a aplicá-lo em nossas vidas, afim de que sejamos cada dia melhores do que fomos ontem. Auxilia-nos Mestre a reconhecermos e corrigirmos nossas falhas, nossas imperfeições. Dai-nos força e coragem para sermos humildes e mostrai-nos o caminho da iniciativa para solucionarmos nossas dificuldades; mostrai-nos o caminho da persistência, para evitarmos o desânimo, o caminho da caridade, para evitarmos o egoísmo e podermos dividir os benefícios que recebemos em todos os dias de nossas vidas.

Que possamos ter o auxílio de nossos benfeitores para compreendermos melhor a lição que estudaremos hoje.

Em Teu nome Mestre Amado, em nome da espiritualidade amiga e, sobretudo em nome de Deus, iniciamos nossos estudos de hoje.

Permaneça conosco Mestre Jesus e que assim seja.Divórcio e LarDois seres, em se unindo no casamento, não estão unicamente chamados ao rendimento possível da família humana e ao progresso das boas obras a que se dediquem, mas também e principalmente - e muito principalmente - ao amparo mútuo.

Considerado o problema na formulação exata, que dizer do homem que, a pretexto de negócio e administração, lutas e questões de natureza superficial, deixasse a mulher sem o apoio afetivo em que se comprometeu com ela ao buscá-la, a fim de que lhe compartilhasse a existência?

E que pensar da mulher que, sob a desculpa de obrigações religiosas e encargos sociais, votos de amparo a causas públicas e contrariedades da parentela, recusasse o apoio sentimental que deve ao companheiro, desde que se decidiu a partilhar-lhe o caminho?

Dois corações que se entregam um ao outro, desde que se fundem nas mesmas promessas e realizações recíprocas, passam a responder, de maneira profunda, aos impositivos de causa e efeito, dos quais não podem efetivamente escapar.

Todos sabemos que no equilíbrio emocional, entre os parceiros que se responsabilizam pela organização doméstica, depende invariavelmente a felicidade caseira.

Por isso mesmo, no diálogo a que somos habitualmente impelidos, no intercâmbio com os amigos encarnados na Terra, acerca do relacionamento de que carecemos na sustentação da tranquilidade de uns para com os outros, divórcio e lar constituem temas que não nos será lícito esquecer.

Se te encontras nas ondas pesadas da desarmonia conjugal, evoluindo para o divórcio ou qualquer outra espécie de separação, não menosprezes buscar alguma ilha de silêncio a fim de pensar.

Considera as próprias atitudes e, através de criterioso auto-exame, indague por teu próprio comportamento na área afetiva em que te comprometeste, na garantia da paz e da segurança emotiva da companheira ou do companheiro que elegeste para a jornada humana. E talvez descubras que a causa das perturbações existentes reside em ti mesmo. Feito isso, se trazes a consciência vinculada ao dever, acabarás doando ao coração que espera por teu apoio, a fim de trabalhar e ser feliz, a quota de assistência que se lhe faz naturalmente devida em matéria de alegria e tranquilidade, amor e compreensão.


Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Na Era do Espírito. Ditado pelo Espírito EmmanuelCapítulo XXII – NÃO SEPARAR O QUE DEUS JUNTOU - O Divórcio – itens 5 - 20/01/20205 – O divórcio é uma lei humana, cuja finalidade é separar legalmente o que já estava separado de fato. Não é contrário à lei de Deus, pois só reforma o que os homens fizeram, e só tem aplicação nos casos em que a lei divina não foi considerada. Se fosse contrário a essa lei a própria Igreja seria forçada a considerar como prevaricadores aqueles dos seus chefes que, por sua própria autoridade, e em nome da religião, impuseram o divórcio, em várias circunstâncias. Dupla prevaricação, porque praticada com vistas unicamente aos interesses materiais, e não para atender à lei do amor.

Mas nem mesmo Jesus consagrou a indissolubilidade absoluta do casamento. Não disse ele: “Moisés, pela dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar as vossas mulheres”? Isto significa que, desde os tempos de Moisés, não sendo a mútua afeição o motivo único do casamento, a separação podia tornar-se necessária. Mas acrescenta: “ no princípio não foi assim”, ou seja, na origem da Humanidade, quando os homens ainda não estavam pervertidos pelo egoísmo e orgulho, e viviam segundo a lei de Deus, as uniões, fundadas na simpatia recíproca e não sobre a vaidade ou a ambição, não davam motivo ao repúdio.

E vai ainda mais longe, pois especifica o caso em que o repúdio pode verificar-se: o de adultério. Ora, o adultério não existe onde reina uma afeição recíproca sincera. É verdade que proíbe ao homem desposar a mulher repudiada, mas é necessário considerar os costumes e o caráter dos homens do seu tempo. A lei mosaica prescrevia a lapidação para esses casos. Querendo abolir um costume bárbaro, precisava, naturalmente, de estabelecer uma penalidade, que encontrou na ignomínia decorrente da proibição de novo casamento. Era de qualquer maneira, uma lei civil substituída por outra lei civil, que, por sua vez, como todas as leis dessa natureza, devia sofrer a prova do tempo.Ao tempo de Jesus, desde longa data, vigorava entre os judeus a poligamia. Detalhe machista, típico a época: beneficiava os homens. As mulheres, nem pensar! Os grandes líderes da raça, dentre eles David e Salomão, tiveram várias esposas e incontáveis concubinas. Eram tempos difíceis para a mulher. Não passava de escrava do homem, objeto de seus desejos.

Seu amo e senhor podiam livrar-se dela quando bem entendesse. Bastava entregar-lhe uma carta de divórcio e pronto – a união estava desfeita.

A questão do divórcio foi abordada por Jesus na Peréia, respondendo às indagações maliciosas dos fariseus que, como sempre, procuravam comprometê-lo, abordando temas polêmicos. A lei mosaica facultava o repudio. Iria Jesus, ser condescendente com as mulheres e contrariar as escrituras?
Como sempre, o Mestre saiu-se com sabedoria, aproveitando o ensejo para oferecer uma nova visão sobre o casamento. Jesus eleva o casamento ao status de compromisso perante Deus.

Os fariseus contestam, lembrando a autorização de Moisés, ao que Jesus enfatiza que foi por causa da dureza do coração humano.
Essa insensibilidade sustentava um costume tão arraigado, que Moisés não pôde ou não achou conveniente mudar. A carta de divórcio era o mal menor. Representava um avanço no relacionamento conjugal. Legalizava a situação da mulher repudiada, dando-lhe a chance de nova união. Entretanto, diz Jesus que no princípio não era assim.

Jesus deixa bem claro que o casamento é compromisso para a vida toda e, a Doutrina Espírita de acordo com o pensamento de Jesus, nos mostra que a união matrimonial não é obra do acaso, que envolve compromissos assumidos na Espiritualidade, antes da reencarnação.

Para complementar a reflexão, sugerimos a leitura das questões 695 a 699 e 939 a 940ª do Livro dos Espíritos e posteriormente a leitura do livro Vida e Sexo, Emmanuel / Francisco Cândido Xavier. Diz-nos Emmanuel que: “Partindo do princípio de que não existem uniões conjugais ao acaso, o divórcio, a rigor, não deve ser facilitado entre as criaturas. É aí, nos laços matrimoniais definidos nas leis do mundo, que se operam burilamentos e reconciliações endereçados à precisa sublimação da alma” (Cap. 8 do livro Vida e Sexo)."Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]5 – O divórcio é uma lei humana, cuja finalidade é separar legalmente o que já estava separado de fato. Não é contrário à lei de Deus, pois só reforma o que os homens fizeram, e só tem aplicação nos casos em que a lei divina não foi considerada. Se fosse contrário a essa lei a própria Igreja seria forçada a considerar como prevaricadores aqueles dos seus chefes que, por sua própria autoridade, e em nome da religião, impuseram o divórcio, em várias circunstâncias. Dupla prevaricação, porque praticada com vistas unicamente aos interesses materiais, e não para atender à lei do amor.

Mas nem mesmo Jesus consagrou a indissolubilidade absoluta do casamento. Não disse ele: “Moisés, pela dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar as vossas mulheres”? Isto significa que, desde os tempos de Moisés, não sendo a mútua afeição o motivo único do casamento, a separação podia tornar-se necessária. Mas acrescenta: “ no princípio não foi assim”, ou seja, na origem da Humanidade, quando os homens ainda não estavam pervertidos pelo egoísmo e orgulho, e viviam segundo a lei de Deus, as uniões, fundadas na simpatia recíproca e não sobre a vaidade ou a ambição, não davam motivo ao repúdio.

E vai ainda mais longe, pois especifica o caso em que o repúdio pode verificar-se: o de adultério. Ora, o adultério não existe onde reina uma afeição recíproca sincera. É verdade que proíbe ao homem desposar a mulher repudiada, mas é necessário considerar os costumes e o caráter dos homens do seu tempo. A lei mosaica prescrevia a lapidação para esses casos. Querendo abolir um costume bárbaro, precisava, naturalmente, de estabelecer uma penalidade, que encontrou na ignomínia decorrente da proibição de novo casamento. Era de qualquer maneira, uma lei civil substituída por outra lei civil, que, por sua vez, como todas as leis dessa natureza, devia sofrer a prova do tempo.Agradecendo a Jesus pelos estudos de hoje, com os pensamentos elevados, vamos pedindo que nos abençoe e fortaleça nosso propósito de servir e vamos neste momento vibrar. E vibrar significa doar em oração.

Vamos, tranquilamente, libertando dr nossos corações, os sentimentos mais puros de saúde, paz, perdão, tranquilidade e harmonia.

Vamos vibrando pela paz Universal, pelo nosso planeta terra e em especial pelo Brasil e por todos os povos para que haja sempre paz.

Vibramos pelos lares em geral, pelas famílias, pelas crianças, pelos amigos, vizinhos e por todos aqueles mais necessitados.

Vibramos pelos enfermos, pelos desempregados, pelos depressivos e por todos os que se acham presos aos vícios.

Vibramos pela implantação e vivência do Evangelho em todos os lares.

Vibramos por nossas Casas Espíritas e seus dirigentes, pelos assistidos e trabalhados, que Teu amor Senhor, envolva a todos.

E agora, com Tua permissão Mestre Jesus, vamos vibrando por nós mesmos, equilíbrio, saúde, força e coragem para cumprirmos com nossos compromissos.

Vibramos amorosamente por nossa família, visualizando a Luz Divina entrando em nossas casas, se espalhando por todos os cantos e recantos, nos envolvendo em vibrações de alegria e equilíbrio interior, deixando o perfume do amor e da paz.

Rogamos Mestre Jesus que abençoe nossas águas e nos dê o entendimento de Teus ensinamentos para que haja mais amor e compreensão em nossos corações.

Que nossos lares Senhor, sejam um ninho do Teu amor, um recanto seguro e tranquilo para nossa família, onde podemos nos reabastecer.

Que não haja amarguras, pois o Senhor nos abençoa. Que não haja egoísmo e nem desânimo, porque está sempre ao nosso lado Senhor.

Que não haja mágoas e rancores, porque Tu Senhor sempre nos ensinou a perdoarmos setenta vezes sete.

Que nunca haja abandono, porque Tu Senhor está sempre conosco.

Que saibamos caminhar em Tua direção, Mestre Amado e que cada manhã seja sempre o início de mais um dia de aprendizado do Teu Evangelho.

Que cada noite nos encontre unidos no amor, no respeito e na compreensão. Que nos esforcemos no consolo mútuo e na divisão das alegrias. Que façamos do amor um motivo para amar-Te sempre mais.

Que possamos dar o melhor de nós mesmos para sermos felizes no lar e que saibamos Senhor, sermos sempre merecedores do Teu imenso amor.

Que assim seja,

Graças a Deus, graças a Jesus.Paz e Bem.