Estudo:

Capítulo XXIII – MORAL ESTRANHA - Abandonar Pai, Mãe e Filhos – itens 4 a 6.

Capítulo XXIII – MORAL ESTRANHA - Abandonar Pai, Mãe e Filhos – itens 4 a 6.“Em verdade, vos digo que ninguém há que uma vez que deixou pelo Reino de Deus a casa, ou os pais, ou os irmãos, ou a mulher, ou os filhos, logo neste mundo não receba muito mais, e no século futuro a vida eterna.” Jesus (Lucas, XVIII: 28 e 30).

Que a paz de Jesus permeie nossas vidas hoje e sempre! Vamos orar:
Mestre Jesus, ensina-nos a orar sem esquecer o trabalho; a dar sem olhar a quem; a servir sem perguntar até quando; a sofrer sem magoar seja a quem for; a progredir sem perder a simplicidade; a semear o bem sem pensar nos resultados; a desculpar sem condições; a marchar para frente sem contar os obstáculos; a ver sem malícia; a escutar sem corromper os assuntos; a falar sem ferir; a compreender o próximo sem exigir entendimento; a respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração; a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxa de reconhecimento.

Senhor fortaleça em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades.

Auxilia-nos Mestre, a compreendermos Teus ensinamentos cada dia mais e a colocá-los em prática no nosso dia a dia.
E assim Mestre Jesus, confiantes, protegidos e amparados, em Teu Nome e com Tuas bênçãos, iniciamos nosso estudo do Teu Evangelho de Luz.

Permaneça conosco Mestre e que assim seja.Convite à Renúncia "Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo o que possui, não pode ser meu discípulo." (Lucas: 14:33).Enquanto a disputa pela conquista dos valores sem-valor comanda o desequilíbrio que se generaliza entre os homens; ao tempo em que a criatura se arremessa, desvairada, na corrida do prazer a fim de se não sentir marginalizada; não obstante a sofreguidão com que os indivíduos se veem a braços de modo a lograrem posição e relevo no cenário social; embora a fascinação pelo brilho dos primeiros lugares na ribalta das atividades com que se desajustam muitos seres, convém recordarmos a excelência da renúncia como terapêutica de alta urgência para a saúde física e mental dos que aspiram à paz e ambicionam a perene alegria...

Renúncia num exame apressado pode parecer cobardia ou significar amolentamento de caráter.

Considerando-se que é muito mais fácil a derrocada na competição das paixões animalizantes em que apenas predominam as potencialidades do instinto, a renúncia, que significa requisito moral, dificilmente logra entendimento ou aceitação.

Todavia, possuidor é aquele que cede.

Mordomos transitórios do que nos passam pelo caminho: corpo, bens, objetos, valores, somente permanecem imanentes os tesouros inapreciáveis que dimanam das fontes geratrizes do espírito: amizade, amor, perdão como títulos de caracterização legítima de cada ser e de todas criaturas.

Renunciar, todavia, não é abandonar a causa ou ideal, antes contribuir de modo eficiente para o bem geral, sem a ênfase da egolatria.

Renunciando, Jesus conseguiu modificar o estado social da Humanidade, desde a sua hora e o seu dia, facultando ao homem a perfeita identificação entre os valores reais e os transitórios bens a que se dão valor e logo se consomem.

Face a qualquer situação ou em qualquer circunstância litigiosa em que as ambições se empenhem, danosas, reflete e renuncia, liberando-te da canga constringente da ambição desvairada, porquanto as conquistas que facultam a paz, como enuncia o Evangelho, em relação ao Reino de Deus, não vêm com aparência externa.

Obra: “Convites da Vida” - Joanna de Ângelis/Divaldo Franco – Cap. 50.Capítulo XXIII – MORAL ESTRANHA - Abandonar Pai, Mãe e Filhos – itens 4 a 6.4 – E todo o que deixar, por amor do meu nome, a casa, ou os irmãos, ou as irmãs, ou o pai, ou a mãe, ou a mulher, ou os filhos, ou as fazendas, receberá cento por um, e possuirá a vida eterna (Mateus, XIX: 29).


5 – Então disse Pedro: Eis aqui estamos nós, que deixamos tudo e te seguimos. Jesus lhes respondeu: Em verdade vos digo que ninguém há que uma vez que deixou pelo Reino de Deus a casa, ou os pais, ou os irmãos, ou a mulher, ou os filhos, logo neste mundo não receba muito mais, e no século futuro a vida eterna. (Lucas, XVIII: 28-30).


6 – E disse-lhe outro: Eu, Senhor, seguir-te-ei, mas dá-me licença que eu vá primeiro dispor dos bens que tenho em minha casa. Respondeu-lhe Jesus: Nenhum que mete a sua mão ao arado, e olha para trás, é apto para o Reino de Deus. (Lucas, IX: 61-62).


Sem discutir as palavras, devemos procurar compreender o pensamento, que era evidentemente este: Os interesses da vida futura estão acima de todos os interesses e todas as considerações de ordem humana, porque isto concorda com a essência da doutrina de Jesus, enquanto a ideia do abandono da família seria a sua negação.

Não temos, aliás, sob os olhos, a aplicação dessas máximas no sacrifício dos interesses e das afeições da família pela pátria? Condena-se um filho que deixa o pai, a mãe, os irmãos, a mulher e os próprios filhos, para marchar em defesa do seu país? Não lhe reconhecemos, pelo contrário, o mérito de deixar as doçuras do lar e o calor das amizades, para cumprir um dever? Há, pois, deveres que se sobrepõem a outros. A lei não sanciona a obrigação, para a filha de deixar os pais e seguir o esposo? O mundo está cheio de casos em que as mais penosas separações são necessárias. Mas nem por isso as afeições se rompem. O afastamento não diminui o respeito ou a solicitude que se devem aos pais, nem a ternura para com os filhos. Vê-se, assim, que mesmo tomada ao pé da letra, salvo a palavra odiar, essas expressões não seriam a negação do mandamento que prescreve honrar ao pai e à mãe, nem do sentimento de ternura paterna. Com mais forte razão, se as analisarmos quanto ao seu espírito.

A finalidade dessas expressões é mostrar, por uma figura, uma hipérbole, quanto é imperioso o dever de cuidar da vida futura. Deviam, por isso mesmo, ser menos chocantes para um povo e uma época em que, por força das circunstâncias, os laços de família eram menos fortes do que numa civilização moralmente mais avançada. Esses laços, mais fracos entre os povos primitivos, fortificam-se com o desenvolvimento da sensibilidade e do senso moral. Aliás, a separação, em si mesma, é necessária ao progresso, e isso tanto no tocante às famílias, quanto às raças. Umas e outras se abastardam se não houver cruzamentos, se não se misturarem entre si. É uma lei da natureza, que tanto interessa ao progresso moral quanto ao progresso material. Encaramos as coisas, na terra, apenas do ponto de vista terreno. O Espiritismo nos-las apresenta de mais alto, mostrando-nos que os verdadeiros laços de afeição são os do Espírito e não os do corpo; que esses laços não se rompem, nem pela separação, nem mesmo pela morte do corpo; e que eles se fortificam na vida espiritual, pela depuração do Espírito: consoladora verdade, que nos dá uma grande força para suportar as vicissitudes da vida. (Ver cap. IV, nº 18, e cap. XIV, nº 8).Esta passagem chama atenção por dois detalhes, comuns, mas importantes. O que Jesus quis dizer é que as famílias tinham suas crenças por tradições muito rigorosas naquilo que adotavam. Para as famílias e seus membros, desviarem-se das tradições era considerado escândalo, por isso era motivo de humilhação, portanto, de aborrecimento. Então, aquele que não se sujeitasse a abandonar as tradições de família, assim como suas próprias convicções, não poderia aceitar e seguir Jesus, pois Jesus pregava uma renovação, considerada pelos tradicionais como revolucionária. Para que uma pessoa seguisse e se adaptasse àquela renovação era necessário que primeiramente ela renunciasse às próprias convicções, contrariando, assim, suas famílias. Jesus pedia para que não ficassem presos a erros e preconceitos, apenas para se conservar na crença dos pais, ou dos filhos e dos outros. Para seguir Jesus era preciso quebrar as tradições. O outro detalhe é sobre aqueles que usavam, e ainda usam, a família como obstáculo para se dedicarem a uma religião que exige trabalho e dedicação.. Quando Kardec diz que “os interesses da vida futura estão acima de todos os interesses e todas as considerações de ordem humana”, ele destaca que o viver na Terra tem a finalidade do desenvolvimento intelectual e moral de cada Espírito, e tudo o que esse viver propicia deve ser usado para o desenvolvimento e engrandecimento do ser espiritual, no bem, pelo bem e para o bem. Quando o homem assim entende, procura não fazer nada que dificulte sua caminhada evolutiva, compreendendo que cada existência é oportunidade valiosa para o seu desenvolvimento espiritual. Kardec nos lembra de que a própria vida material exige que se abandone a família em caso de guerra, casamento, estudo ou trabalho, indo constituir novo núcleo familiar em outra casa ou cidade, sem que se perca o afeto existente, sem que as relações sejam cortadas. Esses abandonos são necessários para que o homem aprenda a agir por si mesmo, confiando nas suas capacidades, desenvolvendo a responsabilidade dos seus atos, a fim de completar-se, no conhecimento de si mesmo, aprendendo a viver em outros ambientes, com pessoas diferentes, com mais oportunidades de aprendizado em novas experiências. Assim, não se deve dar a essas palavras de Jesus, o sentido de abandonar, de cortar relações com a família, como condição de ser seu discípulo. Jesus não exigia que o seguissem fisicamente e nem exige hoje que abandonemos a família para seguir o cristianismo, mas sugere que estudemos os seus ensinamentos, para que, mais esclarecidos e colocando-os em prática possamos viver e conviver melhor com os familiares e com o mundo."Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]4 – E todo o que deixar, por amor do meu nome, a casa, ou os irmãos, ou as irmãs, ou o pai, ou a mãe, ou a mulher, ou os filhos, ou as fazendas, receberá cento por um, e possuirá a vida eterna (Mateus, XIX: 29).


5 – Então disse Pedro: Eis aqui estamos nós, que deixamos tudo e te seguimos. Jesus lhes respondeu: Em verdade vos digo que ninguém há que uma vez que deixou pelo Reino de Deus a casa, ou os pais, ou os irmãos, ou a mulher, ou os filhos, logo neste mundo não receba muito mais, e no século futuro a vida eterna. (Lucas, XVIII: 28-30).


6 – E disse-lhe outro: Eu, Senhor, seguir-te-ei, mas dá-me licença que eu vá primeiro dispor dos bens que tenho em minha casa. Respondeu-lhe Jesus: Nenhum que mete a sua mão ao arado, e olha para trás, é apto para o Reino de Deus. (Lucas, IX: 61-62).


Sem discutir as palavras, devemos procurar compreender o pensamento, que era evidentemente este: Os interesses da vida futura estão acima de todos os interesses e todas as considerações de ordem humana, porque isto concorda com a essência da doutrina de Jesus, enquanto a ideia do abandono da família seria a sua negação.

Não temos, aliás, sob os olhos, a aplicação dessas máximas no sacrifício dos interesses e das afeições da família pela pátria? Condena-se um filho que deixa o pai, a mãe, os irmãos, a mulher e os próprios filhos, para marchar em defesa do seu país? Não lhe reconhecemos, pelo contrário, o mérito de deixar as doçuras do lar e o calor das amizades, para cumprir um dever? Há, pois, deveres que se sobrepõem a outros. A lei não sanciona a obrigação, para a filha de deixar os pais e seguir o esposo? O mundo está cheio de casos em que as mais penosas separações são necessárias. Mas nem por isso as afeições se rompem. O afastamento não diminui o respeito ou a solicitude que se devem aos pais, nem a ternura para com os filhos. Vê-se, assim, que mesmo tomada ao pé da letra, salvo a palavra odiar, essas expressões não seriam a negação do mandamento que prescreve honrar ao pai e à mãe, nem do sentimento de ternura paterna. Com mais forte razão, se as analisarmos quanto ao seu espírito.

A finalidade dessas expressões é mostrar, por uma figura, uma hipérbole, quanto é imperioso o dever de cuidar da vida futura. Deviam, por isso mesmo, ser menos chocantes para um povo e uma época em que, por força das circunstâncias, os laços de família eram menos fortes do que numa civilização moralmente mais avançada. Esses laços, mais fracos entre os povos primitivos, fortificam-se com o desenvolvimento da sensibilidade e do senso moral. Aliás, a separação, em si mesma, é necessária ao progresso, e isso tanto no tocante às famílias, quanto às raças. Umas e outras se abastardam se não houver cruzamentos, se não se misturarem entre si. É uma lei da natureza, que tanto interessa ao progresso moral quanto ao progresso material. Encaramos as coisas, na terra, apenas do ponto de vista terreno. O Espiritismo nos-las apresenta de mais alto, mostrando-nos que os verdadeiros laços de afeição são os do Espírito e não os do corpo; que esses laços não se rompem, nem pela separação, nem mesmo pela morte do corpo; e que eles se fortificam na vida espiritual, pela depuração do Espírito: consoladora verdade, que nos dá uma grande força para suportar as vicissitudes da vida. (Ver cap. IV, nº 18, e cap. XIV, nº 8).Deus Pai, Senhor de tudo e de todos, criador da vida, aqui estamos sedentos do teu amor.

Sabemos que insondáveis são os teus desígnios, como acreditamos que infinita é tua misericórdia. Elevamos nossos pensamentos a Vós para emanar boas vibrações.

Rogamos a Ti Pai amado, que Tua Luz recaia sobre todos os Teus filhos, principalmente sobre aqueles que ainda se encontram nas trevas da ignorância, da dor e da angústia...

Rogamos pelos pais angustiados, pelos filhos chorosos e irmãos rancorosos...

Que todos os lares sintam a Tua presença divina e todos os habitantes sejam iluminados pela luz do Teu amor, que a espiritualidade amiga se faça presente levando consolo, paz e esperança a todos os lares, mas especialmente aos mais necessitados do Teu amparo.

Que cada um veja em seu irmão, a face do Cristo, que seus pais abracem os seus filhos oferecendo-lhes o aconchego e proteção, que os filhos sintam toda segurança de um amor incondicional; que os que choram pelo abandono, tenham a alegria de reconhecer que as mudanças são necessárias para a evolução do espírito, que a saúde de cada ente querido seja restabelecida, que as criaturas deprimidas sejam libertadas através das suas próprias mudanças interiores, que as famílias enlutadas recebam o conforto e a certeza de um reencontro no futuro, que todos os vícios sejam extintos do seio familiar, que reine a solidariedade, o perdão e o amor.

Oh! Deus de bondade, que nunca nos falte o pão da carne e o pão espiritual.

Que em cada lar as atmosferas se formem harmoniosas e que a Tua face se faça presente restaurando em todos suas estruturas emocionais, reforçando-as com a fé e o amor e, que Teu Reino de Luz seja edificado no coração de cada irmão.

Por último, Pai Bondoso, rogamos Tuas bênçãos misericordiosas para nós mesmos, que tenhamos sempre força, coragem e discernimento em nossas ações.

Pedimos-Te Pai, em nome de nosso Mestre Jesus, que abençoe nossa mãe Terra, que abençoe todos os países e todos os povos para que a Paz e a Harmonia se estabeleça entre Teus filhos.

Graças vos damos Pai por tudo que nos dá.

Graças vos damos Senhor Jesus por permitir e por estar conosco nestes momentos de aprendizado, preces e vibrações e finalizando, rogamos Tua permissão Mestre Amado para que os Benfeitores Espirituais fluidifiquem nossas águas, higienizem nossos lares, deixando em cada canto e recanto vibrações de saúde, paz e harmonia. Que Tua Paz nos envolva sempre.

Que assim seja.Paz e Bem.