Estudo:

Capítulo XXIII – MORAL ESTRANHA - Deixai Os Mortos Enterrar Os Seus Mortos – itens 7 e 8 - 10/2/2020

"Segue-me e deixa aos mortos o cuidado de enterrar os seus mortos." - Jesus. (Mateus, 8:22).Capítulo XXIII – MORAL ESTRANHA - Deixai Os Mortos Enterrar Os Seus Mortos – itens 7 e 8 - 10/2/2020Senhor Jesus, Mestre Amigo de todas as horas, nós te pedimos que nos abençoe, nos proteja em todos os momentos de nossas vidas, em especial, neste momento em que nos preparamos para o Estudo do Teu Evangelho.

Rogamos humildemente, Senhor, que nos auxilie a ficarmos longe das tentações que ainda trazemos em nós. Rogamos que não nos permita cedermos à ira e ao ódio, ao egoísmo e a inveja e que nos livre sempre da vaidade e do orgulho destruidor, ensinando-nos a praticar a verdadeira caridade e o perdão sincero.

Agradecemos Mestre por tudo que tem nos proporcionado, por nos envolver em Teu Amor e em Tua Luz proporcionando-nos dias mais leves e serenos.

Permita Mestre Amado que possamos vibrar na Tua frequência, através da prática do amor incondicional e do exercício do bem, para que possamos estar sempre contigo como estás sempre conosco. Que possamos assim sermos merecedores do Teu amor e de Teus ensinamentos.

E assim, Senhor Jesus, com Tua permissão e com a presença dos benfeitores espirituais que conduzem este trabalho, damos início as nossas reflexões.

Permaneça conosco Mestre, por hoje, amanhã e sempre.

Que assim seja!ACORDA E AJUDAJesus não recomendou ao aprendiz deixasse “aos cadáveres o
cuidado de enterrar os cadáveres” e sim conferisse "aos mortos o
cuidado de enterrar os seus mortos."
Há, em verdade, grande diferença.
O cadáver é carne sem vida, enquanto que um morto é alguém que
se ausenta da vida.
Há muita gente que perambula nas sombras da morte sem morrer.
Trânsfugas da evolução, cerram-se entre as paredes da própria
mente, cristalizados no egoísmo ou na vaidade, negando-se a
partilhar a experiência comum.
Mergulham-se em sepulcros de ouro, de vício, de amargura e ilusão.
Se vitimados pela tentação da riqueza, moram em túmulos de
cifrões; se derrotados pelos hábitos perniciosos, encarceram-se em
grades de sombra; se prostrados pelo desalento, dormem no pranto
da bancarrota moral, e, se atormentados pelas mentiras com que
envolvem a si mesmos, residem sob as lápides, dificilmente
permeáveis, dos enganos fatais.
Aprende a participar da luta coletiva.
Sai, cada dia, de ti mesmo, e busca sentir a dor do vizinho, a necessidade
do próximo, as angústias de teu Irmão e ajuda quanto possas.
Não te galvanizes na esfera do próprio "eu".
Desperta e vive com todos, por todos e para todos, porque ninguém
respira tão-somente para si.
Em qualquer parte do Universo, somos usufrutuários do esforço e do
sacrifício de milhões de existências.
Cedamos algo de nós mesmos, em favor dos outros, pelo muito que
os outros fazem por nós.
Recordemos, desse modo, o ensinamento do Cristo.
Se encontrares algum cadáver, dá-lhe a bênção da sepultura, na relação das tuas obras de caridade mas, em se tratando da jornada espiritual, deixa sempre "aos mortos o cuidado de enterrar os seus mortos.

"Obra: “Fonte Viva” - Emmanuel/Chico Xavier – Mensagem 143.Capítulo XXIII – MORAL ESTRANHA - Deixai Os Mortos Enterrar Os Seus Mortos – itens 7 e 8 - 10/2/20207 – E a outro disse Jesus: Segue-me. E ele lhe disse: Senhor, permite-me que vá eu primeiro enterrar meu pai. E Jesus lhe respondeu: Deixa que os mortos enterrem os seus mortos, e tu vai e anuncia o Reino de Deus. (Lucas, IX: 59-60).


8 – O que podem significar estas palavras: “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos”? As considerações precedentes já nos mostraram, antes de tudo, que, na circunstância em que foram pronunciadas, não podiam exprimir uma censura àquele que considerava um dever de piedade filial ir sepultar o pai. Mas elas encerram um sentido mais profundo, que só um conhecimento mais completo da vida espiritual pode fazer compreender.


A vida espiritual é, realmente, a verdadeira vida, a vida normal do Espírito. Sua existência terrena é transitória e passageira, uma espécie de morte, se comparada ao esplendor e à atividade da vida espiritual. O corpo: é uma vestimenta grosseira, que envolve temporariamente o Espírito, verdadeira cadeia que o prende à gleba terrena, e da qual ele se sente feliz em libertar-se. O respeito que temos pelos mortos não se refere à matéria, mas, através da lembrança, ao Espírito ausente. É semelhante ao que temos pelos objetos que lhe pertenceram, que ele tocou em vida, e que guardamos como relíquias. Era isso que aquele homem não podia compreender por si mesmo. Jesus lho ensinou; dizendo: Não vos inquieteis com o corpo, mas pensai antes no Espírito; ide pregar o Reino de Deus: ide dizer aos homens que a sua pátria não se concentra na Terra, mas no Céu, porque somente lá é que se vive a verdadeira vida.Jesus aproveitava todas as circunstâncias e situações para expressar seus ensinos, algumas vezes com palavras fortes, para que elas não fossem esquecidas, uma vez que ele nada escrevia.Analisadas as palavras “Deixa que os mortos enterrem seus mortos”, Jesus, uma vez mais, ressaltou a importância da vida espiritual, que antecede a esta, e continua após a morte, dos seus valores para o Espírito eterno, que vem à Terra para desenvolver-se, para completar-se, visto não ser ainda obra acabada.Se pensarmos bem no ato de enterrar um morto, sabemos que apenas um corpo sem vida é enterrado. A alma, o ser espiritual que o habitava, ali não está, tendo sido expulso do corpo, quando perdeu sua vitalidade orgânica. O que se enterra é apenas um corpo sem vida, que merece consideração e respeito, como um instrumento do Espírito, enquanto encarnado. E o amor que se dedica a alguém não é ao corpo, mas ao ser inteligente que vive nele, expressando-se, manifestando-se, agindo, através dele.Assim compreendendo, percebe-se melhor esse ensino do Mestre, que quis chamar a atenção para as coisas espirituais, para a vida futura, que é a verdadeira, porque é a eterna."Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]7 – E a outro disse Jesus: Segue-me. E ele lhe disse: Senhor, permite-me que vá eu primeiro enterrar meu pai. E Jesus lhe respondeu: Deixa que os mortos enterrem os seus mortos, e tu vai e anuncia o Reino de Deus. (Lucas, IX: 59-60).


8 – O que podem significar estas palavras: “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos”? As considerações precedentes já nos mostraram, antes de tudo, que, na circunstância em que foram pronunciadas, não podiam exprimir uma censura àquele que considerava um dever de piedade filial ir sepultar o pai. Mas elas encerram um sentido mais profundo, que só um conhecimento mais completo da vida espiritual pode fazer compreender.


A vida espiritual é, realmente, a verdadeira vida, a vida normal do Espírito. Sua existência terrena é transitória e passageira, uma espécie de morte, se comparada ao esplendor e à atividade da vida espiritual. O corpo: é uma vestimenta grosseira, que envolve temporariamente o Espírito, verdadeira cadeia que o prende à gleba terrena, e da qual ele se sente feliz em libertar-se. O respeito que temos pelos mortos não se refere à matéria, mas, através da lembrança, ao Espírito ausente. É semelhante ao que temos pelos objetos que lhe pertenceram, que ele tocou em vida, e que guardamos como relíquias. Era isso que aquele homem não podia compreender por si mesmo. Jesus lho ensinou; dizendo: Não vos inquieteis com o corpo, mas pensai antes no Espírito; ide pregar o Reino de Deus: ide dizer aos homens que a sua pátria não se concentra na Terra, mas no Céu, porque somente lá é que se vive a verdadeira vida.Senhor Deus, Pai de todos os que choram, buscamos-Te hoje em favor daqueles que sofrem e se desesperam diante das vicissitudes da vida.
Por todos aqueles nossos irmãos que estão nas ruas e que passam fome, sede, frio, medo, abandono.
Rogamos que os mantenhas sob Tua proteção, mas olhai também por nós que nada ou pouco fizemos para auxiliá-los em suas necessidades maiores.
Rogamos Teu bálsamo a todos os enfermos, que, em suas casas ou nos hospitais, tanto necessitam de lenitivo para os seus sofrimentos.
Mas volta-Te ainda para nós que, servindo-nos da desculpa da falta de tempo, nunca os visitamos e nem sequer levamos o consolo de uma presença amiga.
Bondoso Pai, rogamos que olhes por todas as crianças e idosos abandonados, imersos em sua solidão e carentes de atenção, de carinho, de amor.
Entretanto, volta igualmente os Teus olhos a nós, que, de forma egoísta, nunca doamos a eles um pouco de nosso tempo, da nossa dedicação e de nosso interesse.
Pedimos ainda a Tua infinita misericórdia em favor de todos aqueles irmãos que estagiam no mal, no mundo da violência e das drogas e que hoje sofrem as consequências de suas más escolhas.
Porém, rogamos antes por nós que, muitas vezes, sem poder ou querer ajudá-los, ainda os julgamos, colocando-nos em um patamar superior e esquecendo-nos de que, de uma forma ou de outra, todos ocorremos em erro durante o caminho que nos leva à perfeição.
Suplicamos, ainda, Tua consolação aos que perderam o sentido da vida, a vontade de viver, a esperança de um amanhã melhor, a fé que fortalece e dá coragem.
Todavia, olha do mesmo modo por nós que, bebendo diariamente em Tua fonte de consolação, não somos capazes de oferecer mão amiga àqueles que dela necessitavam.(*)
Assim sendo, ilumina-nos, bondoso Pai, pois somos os mais necessitados de todos. Temos o alimento e não o compartilharmos. Temos a água e a coberta e não matamos nem a sede e nem o frio de nosso semelhante.
Dispomos de condições materiais e não as utilizamos em benefício dos menos favorecidos. Temos, todos os dias, oportunidades de gerarmos modificações em tudo à nossa volta e nos entregamos às reclamações e dissabores desnecessários.
Olha por nos, Pai de Infinita Bondade, que tendo dinheiro, somos pobres; que tendo saúde, somos enfermos; que tendo conhecimento do bem, não os praticamos; que dizemos ter fé, mas vacilamos; que tendo luz, não enxergamos.

Envolve-nos em sempre em Tua Luz de proteção, fazendo assim com que nosso caminhar em Tua direção seja sempre seguro.

E assim, rogamos ainda, que permita que nossas águas sejam fluidificadas, que nelas sejam depositados os medicamentos que aliviam nossas dores, o bálsamo que suaviza nossas inquietações e as energias necessárias para nosso reequilíbrio físico, espiritual e mental. Graças Vos damos Senhor por todas as bênçãos recebidas.

Permaneça conosco Senhor, por hoje e sempre.
Que assim seja!

(*) Momento EspíritaPaz e Bem.