Estudo:
Capítulo XXIII – MORAL ESTRANHA - – Não vim trazer a Paz, mas a Espada – itens 16, 17 e 18.
“Não julgueis que vim trazer paz a Terra; não vim trazer-lhe paz, mas espada.” (Mateus, 10:34)Capítulo XXIII – MORAL ESTRANHA - – Não vim trazer a Paz, mas a Espada – itens 16, 17 e 18.Senhor Jesus, Mestre Amado, sabemos que somos devedores do passado e trabalhadores da última hora e assim sendo, rogamos humildemente, Senhor que nos ajude a ficar livre de toda sorte de tentações, que não nos deixe sucumbir às tentações carnais e financeiras; que não nos permita ceder a ira e ao ódio, ao egoísmo e a luxúria; que nos livre da vaidade e do orgulho destruidor, e que nos ensine a praticar a caridade e o perdão.
Buscamos a renovação constante na oração e no estudo, nos ajude a cumprir a parte que nos cabe nessa etapa evolutiva.
Assim, Senhor, plenos de Tua bondade, não fraquejaremos na esperança, não nos desviaremos das instruções abençoadas da doutrina consoladora e pela Tua misericórdia, continuaremos a receber o Teu auxílio e dos Teus enviados, a inspiração necessária para o nosso estudo que agora iniciamos.
Graças vos damos pelo Teu infinito amor e proteção.
Permaneça conosco Senhor,
Que assim seja!MENSAGEM INICIALPaz do Mundo e Paz do CristoÉ indispensável não confundir a paz do mundo com a paz do Cristo.
A calma do plano inferior pode não passar de estacionamento.
A serenidade das esferas mais altas significa trabalho divino, a caminho da Luz Imortal.
O mundo consegue proporcionar muitos acordos e arranjos nesse terreno, mas somente o Senhor pode outorgar ao espírito a paz verdadeira.
Nos círculos da carne, a paz das nações costuma representar o silêncio provisório das baionetas; a dos abastados inconscientes é a preguiça improdutiva e incapaz; a dos que se revoltam, no quadro de lutas necessárias, é a manifestação do desespero doentio; a dos ociosos sistemáticos, é a fuga ao trabalho; a dos arbitrários, é a satisfação dos próprios caprichos; a dos vaidosos, é o aplauso da ignorância; a dos vingativos, é a destruição dos adversários; a dos maus, é a vitória da crueldade; a dos negociantes sagazes, é a exploração inferior; a dos que se agarram às sensações de baixo teor, é a viciação dos sentidos; a dos comilões, é o repasto opulento do estômago, embora haja fome espiritual no coração.
Há muitos ímpios, caluniadores, criminosos e indiferentes que desfrutam a paz do mundo. Sentem-se triunfantes, venturosos e dominadores no século.
A ignorância endinheirada, a vaidade bem vestida e a preguiça inteligente sempre dirão que seguem muito bem.
Não te esqueças, contudo, de que a paz do mundo pode ser, muitas vezes, o sono enfermiço da alma.
Busca, desse modo, aquela paz do Senhor, paz que excede o entendimento, por nascida e cultivada, portas a dentro do espírito, no campo da consciência e no santuário do coração.
da obra: "Vinha de Luz“, Emmanuel/Chico Xavier.Capítulo XXIII – MORAL ESTRANHA - – Não vim trazer a Paz, mas a Espada – itens 16, 17 e 18.16 – Quando Jesus disse: Não penseis que vim trazer a paz, mas a divisão – seu pensamento era o seguinte:
“Não penseis que a minha doutrina se estabeleça pacificamente. Ela trará lutas sangrentas, para as quais o meu nome servirá de pretexto. Porque os homens não me haverão compreendido, ou não terão querido compreender-me. Os irmãos, separados pelas suas crenças, lançarão a espada um contra o outro, e a divisão se fará entre os membros de uma mesma família, que não terão a mesma fé. Vim lançar o fogo na Terra, para consumir os erros e os preconceitos, como se põe fogo num campo para destruir as ervas daninhas, e anseio porque se acenda, para que a depuração se faça mais rapidamente, pois dela sairá triunfante a verdade. A guerra sucederá a paz; ao ódio dos partidos, a fraternidade universal; às trevas do fanatismo, a luz da fé esclarecida”.
“Então, quando o campo estiver preparado, eu vos enviarei o Consolador, o Espírito da Verdade, que virá restabelecer todas as coisas, ou seja, que dando a conhecer o verdadeiro sentido das minhas palavras, que os homens mais esclarecidos poderão enfim compreender, porá termo à luta fratricida que divide os filhos de um mesmo Deus. Cansados, afinal, de um combate sem solução, que só acarreta desolação e leva o distúrbio até mesmo ao seio das famílias, os homens reconhecerão onde se encontram os seus verdadeiros interesses, no tocante a este e ao outro mundo, e verão de que lado se acham os amigos e os inimigos da sua tranquilidade. Nesse momento, todos virão abrigar-se sob a mesma bandeira: a da caridade, e as coisas serão restabelecidas na Terra, segundo a verdade e os princípios que vos ensinei”.
17 – O Espiritismo vem realizar, no tempo determinado, as promessas do Cristo. Não o pode fazer, entretanto, sem destruir os erros. Como Jesus, ele se defronta com o orgulho, o egoísmo, a ambição, a cupidez, o fanatismo cego, que, cercados nos seus últimos redutos, tenta ainda barrar-lhe o caminho, e levantam contra ele entraves e perseguições. Eis por que ele também é forçado a combater. Mas a época das lutas e perseguições sangrentas já passou, e as que ele tem de suportar são todas de ordem moral, sendo que o fim de todas elas se aproxima. As primeiras duraram séculos; as de agora durarão apenas alguns anos, porque a luz não parte de um só foco, mas irrompe de todos o ponto do globo, e abrirá mais depressa os olhos aos cegos.
18 – Aquelas palavras de Jesus devem ser entendidas, portanto, como referentes à cólera que, segundo previa, a sua doutrina iria suscitar; aos conflitos momentâneos, que surgiram como consequência; às lutas que teria de sustentar, antes de se firmar, como aconteceu com os hebreus antes de sua entrada na Terra Prometida; e não como um desígnio premeditado, de sua parte, de semear a desordem e a confusão. O mal devia provir dos homens, e não dele. A sua posição era a do médico que veio curar, mas cujos remédios provocam uma crise salutar, revolvendo os humores malignos do enfermo.“Não julgueis que vim trazer paz a Terra; não vim trazer-lhe paz, mas espada.” (Mateus, 10:34).
Este texto chama a atenção pela aparente contradição que encerra: não é Jesus chamado de O príncipe da paz? Como é possível ele, o governador espiritual do Orbe, nos oferecer uma proposta de “paz” inerte fundamentada na violência?
Emmanuel, lucidamente, na nossa mensagem inicial, esclarece o texto evangélico. É indispensável não confundir a paz do mundo com a paz do Cristo. A espada citada pelo Cristo é, pois, um simbolismo. É a espada simbólica do conhecimento interior através da revelação divina, a fim de que o homem inicie a batalha do aperfeiçoamento em si mesmo.
Jesus trazia a Lei do Amor que contrariava todos os princípios egoísticos humanos. A humanidade, tanto no tempo de Jesus, como ainda hoje, atribui um valor maior aos bens materiais, deixando para o plano secundário os bens do Espírito. Jesus nos ensina a modificar essa tabela de valores. Os bens verdadeiros são os espirituais, o saber e as virtudes. Desenvolver as potencialidades do Espírito é o objetivo da vida.
O versículo de Mateus mostra que a paz deve ser compreendida como o estado da consciência tranquila, obtida pelo cumprimento do dever e decorrente da constante vigilância sobre as nossas imperfeições.
É na terra do coração que se trava a verdadeira guerra de melhoria dos sentimentos. No dia-a-dia, vemos constantemente os erros e defeitos dos que nos rodeiam e somos, na maioria das vezes, incapazes de perceber nossos próprios. Nossas faltas são sempre justificadas por nós mesmos, e colocamo-nos sempre como vítimas.
Diz Emmanuel, no Livro O Consolador que: “Jesus não veio trazer ao mundo a palavra de contemporização com as fraquezas do homem, mas a centelha de luz para que a criatura humana se iluminasse para os planos divinos. E a lição sublime de Jesus sempre será reconhecida como a espada renovadora com a qual deve o homem lutar consigo mesmo, contra suas inferioridades, extirpando os velhos inimigos de seu coração dirigidos pela ignorância e pela vaidade, pelo egoísmo e pelo orgulho.”"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]16 – Quando Jesus disse: Não penseis que vim trazer a paz, mas a divisão – seu pensamento era o seguinte:
“Não penseis que a minha doutrina se estabeleça pacificamente. Ela trará lutas sangrentas, para as quais o meu nome servirá de pretexto. Porque os homens não me haverão compreendido, ou não terão querido compreender-me. Os irmãos, separados pelas suas crenças, lançarão a espada um contra o outro, e a divisão se fará entre os membros de uma mesma família, que não terão a mesma fé. Vim lançar o fogo na Terra, para consumir os erros e os preconceitos, como se põe fogo num campo para destruir as ervas daninhas, e anseio porque se acenda, para que a depuração se faça mais rapidamente, pois dela sairá triunfante a verdade. A guerra sucederá a paz; ao ódio dos partidos, a fraternidade universal; às trevas do fanatismo, a luz da fé esclarecida”.
“Então, quando o campo estiver preparado, eu vos enviarei o Consolador, o Espírito da Verdade, que virá restabelecer todas as coisas, ou seja, que dando a conhecer o verdadeiro sentido das minhas palavras, que os homens mais esclarecidos poderão enfim compreender, porá termo à luta fratricida que divide os filhos de um mesmo Deus. Cansados, afinal, de um combate sem solução, que só acarreta desolação e leva o distúrbio até mesmo ao seio das famílias, os homens reconhecerão onde se encontram os seus verdadeiros interesses, no tocante a este e ao outro mundo, e verão de que lado se acham os amigos e os inimigos da sua tranquilidade. Nesse momento, todos virão abrigar-se sob a mesma bandeira: a da caridade, e as coisas serão restabelecidas na Terra, segundo a verdade e os princípios que vos ensinei”.
17 – O Espiritismo vem realizar, no tempo determinado, as promessas do Cristo. Não o pode fazer, entretanto, sem destruir os erros. Como Jesus, ele se defronta com o orgulho, o egoísmo, a ambição, a cupidez, o fanatismo cego, que, cercados nos seus últimos redutos, tenta ainda barrar-lhe o caminho, e levantam contra ele entraves e perseguições. Eis por que ele também é forçado a combater. Mas a época das lutas e perseguições sangrentas já passou, e as que ele tem de suportar são todas de ordem moral, sendo que o fim de todas elas se aproxima. As primeiras duraram séculos; as de agora durarão apenas alguns anos, porque a luz não parte de um só foco, mas irrompe de todos o ponto do globo, e abrirá mais depressa os olhos aos cegos.
18 – Aquelas palavras de Jesus devem ser entendidas, portanto, como referentes à cólera que, segundo previa, a sua doutrina iria suscitar; aos conflitos momentâneos, que surgiram como consequência; às lutas que teria de sustentar, antes de se firmar, como aconteceu com os hebreus antes de sua entrada na Terra Prometida; e não como um desígnio premeditado, de sua parte, de semear a desordem e a confusão. O mal devia provir dos homens, e não dele. A sua posição era a do médico que veio curar, mas cujos remédios provocam uma crise salutar, revolvendo os humores malignos do enfermo.Mestre Jesus, amigos da Espiritualidade Maior, agradecemos pelo aprendizado de hoje e pelas energias luminosas e amorosas em que fomos envolvidos.
Rogamos Senhor, que nos ajude a prosseguir na existência humana como se tivéssemos encontrado um tesouro sem igual.
A vencermos as vicissitudes, como se nos encontrássemos em um festival de bênçãos.
A contemplarmos a imortalidade, como se estivéssemos fitando um rosto querido.
A confiarmos no futuro, como se já pudéssemos vivê-lo hoje.
A perdoarmos a agressão, a entendermos a ignorância e a superarmos a melancolia como se acendêssemos uma luz de esperança.
A construirmos o bem, como se lançássemos uma ponte para o infinito.
A erguermos os caídos, como se nossas mãos carregassem as soluções.
A atravessarmos os pântanos, como se nossos pés possuíssem asas.
A enfrentarmos a morte, como uma experiência de libertação.
A amarmos e servirmos como os únicos objetivos existenciais.
Rogamos Senhor, que estenda Tuas luminosas mãos sobre os que se encontram doentes, sofrendo limitações, dores e incertezas. Faz a fé e a confiança brotarem fortes em seus corações. Alivie suas dores e dá-lhes calma e paz. Cura suas almas para que os corpos também se restabeleçam. Dê-lhes o alívio, a consolação e acende a luz da esperança em seus corações, para que, amparados pela fé e a esperança, possam desenvolver o amor e a compreensão.
Ensina-nos Mestre Amado, a recuperarmos a alegria de viver, a paz e a serenidade interior que tantas vezes insistem em nos abandonar. Purifica-nos, para sermos instrumentos da Tua bondade e de Teu amor. Ampare nosso propósito de servir e permita Senhor Jesus, que neste momento, Teus mensageiros de Luz higienizem nossos lares e fluidifiquem nossas águas, depositando nelas os medicamentos necessários para o reequilíbrio físico, espiritual e mental de todos que dela beberem.
Obrigada Senhor, por todas as bênçãos recebidas neste momento em que nossos espíritos entraram em comunhão convosco.
Obrigada Senhor, pelo Teu infinito Amor.
Esteja sempre conosco e que Tua Paz nos envolva hoje e sempre, nos amparando e inspirando e que, sejamos sempre merecedores do Teu amor, que Tua misericórdia alcance a todos nós.
Que assim seja!Paz e Bem.
Buscamos a renovação constante na oração e no estudo, nos ajude a cumprir a parte que nos cabe nessa etapa evolutiva.
Assim, Senhor, plenos de Tua bondade, não fraquejaremos na esperança, não nos desviaremos das instruções abençoadas da doutrina consoladora e pela Tua misericórdia, continuaremos a receber o Teu auxílio e dos Teus enviados, a inspiração necessária para o nosso estudo que agora iniciamos.
Graças vos damos pelo Teu infinito amor e proteção.
Permaneça conosco Senhor,
Que assim seja!MENSAGEM INICIALPaz do Mundo e Paz do CristoÉ indispensável não confundir a paz do mundo com a paz do Cristo.
A calma do plano inferior pode não passar de estacionamento.
A serenidade das esferas mais altas significa trabalho divino, a caminho da Luz Imortal.
O mundo consegue proporcionar muitos acordos e arranjos nesse terreno, mas somente o Senhor pode outorgar ao espírito a paz verdadeira.
Nos círculos da carne, a paz das nações costuma representar o silêncio provisório das baionetas; a dos abastados inconscientes é a preguiça improdutiva e incapaz; a dos que se revoltam, no quadro de lutas necessárias, é a manifestação do desespero doentio; a dos ociosos sistemáticos, é a fuga ao trabalho; a dos arbitrários, é a satisfação dos próprios caprichos; a dos vaidosos, é o aplauso da ignorância; a dos vingativos, é a destruição dos adversários; a dos maus, é a vitória da crueldade; a dos negociantes sagazes, é a exploração inferior; a dos que se agarram às sensações de baixo teor, é a viciação dos sentidos; a dos comilões, é o repasto opulento do estômago, embora haja fome espiritual no coração.
Há muitos ímpios, caluniadores, criminosos e indiferentes que desfrutam a paz do mundo. Sentem-se triunfantes, venturosos e dominadores no século.
A ignorância endinheirada, a vaidade bem vestida e a preguiça inteligente sempre dirão que seguem muito bem.
Não te esqueças, contudo, de que a paz do mundo pode ser, muitas vezes, o sono enfermiço da alma.
Busca, desse modo, aquela paz do Senhor, paz que excede o entendimento, por nascida e cultivada, portas a dentro do espírito, no campo da consciência e no santuário do coração.
da obra: "Vinha de Luz“, Emmanuel/Chico Xavier.Capítulo XXIII – MORAL ESTRANHA - – Não vim trazer a Paz, mas a Espada – itens 16, 17 e 18.16 – Quando Jesus disse: Não penseis que vim trazer a paz, mas a divisão – seu pensamento era o seguinte:
“Não penseis que a minha doutrina se estabeleça pacificamente. Ela trará lutas sangrentas, para as quais o meu nome servirá de pretexto. Porque os homens não me haverão compreendido, ou não terão querido compreender-me. Os irmãos, separados pelas suas crenças, lançarão a espada um contra o outro, e a divisão se fará entre os membros de uma mesma família, que não terão a mesma fé. Vim lançar o fogo na Terra, para consumir os erros e os preconceitos, como se põe fogo num campo para destruir as ervas daninhas, e anseio porque se acenda, para que a depuração se faça mais rapidamente, pois dela sairá triunfante a verdade. A guerra sucederá a paz; ao ódio dos partidos, a fraternidade universal; às trevas do fanatismo, a luz da fé esclarecida”.
“Então, quando o campo estiver preparado, eu vos enviarei o Consolador, o Espírito da Verdade, que virá restabelecer todas as coisas, ou seja, que dando a conhecer o verdadeiro sentido das minhas palavras, que os homens mais esclarecidos poderão enfim compreender, porá termo à luta fratricida que divide os filhos de um mesmo Deus. Cansados, afinal, de um combate sem solução, que só acarreta desolação e leva o distúrbio até mesmo ao seio das famílias, os homens reconhecerão onde se encontram os seus verdadeiros interesses, no tocante a este e ao outro mundo, e verão de que lado se acham os amigos e os inimigos da sua tranquilidade. Nesse momento, todos virão abrigar-se sob a mesma bandeira: a da caridade, e as coisas serão restabelecidas na Terra, segundo a verdade e os princípios que vos ensinei”.
17 – O Espiritismo vem realizar, no tempo determinado, as promessas do Cristo. Não o pode fazer, entretanto, sem destruir os erros. Como Jesus, ele se defronta com o orgulho, o egoísmo, a ambição, a cupidez, o fanatismo cego, que, cercados nos seus últimos redutos, tenta ainda barrar-lhe o caminho, e levantam contra ele entraves e perseguições. Eis por que ele também é forçado a combater. Mas a época das lutas e perseguições sangrentas já passou, e as que ele tem de suportar são todas de ordem moral, sendo que o fim de todas elas se aproxima. As primeiras duraram séculos; as de agora durarão apenas alguns anos, porque a luz não parte de um só foco, mas irrompe de todos o ponto do globo, e abrirá mais depressa os olhos aos cegos.
18 – Aquelas palavras de Jesus devem ser entendidas, portanto, como referentes à cólera que, segundo previa, a sua doutrina iria suscitar; aos conflitos momentâneos, que surgiram como consequência; às lutas que teria de sustentar, antes de se firmar, como aconteceu com os hebreus antes de sua entrada na Terra Prometida; e não como um desígnio premeditado, de sua parte, de semear a desordem e a confusão. O mal devia provir dos homens, e não dele. A sua posição era a do médico que veio curar, mas cujos remédios provocam uma crise salutar, revolvendo os humores malignos do enfermo.“Não julgueis que vim trazer paz a Terra; não vim trazer-lhe paz, mas espada.” (Mateus, 10:34).
Este texto chama a atenção pela aparente contradição que encerra: não é Jesus chamado de O príncipe da paz? Como é possível ele, o governador espiritual do Orbe, nos oferecer uma proposta de “paz” inerte fundamentada na violência?
Emmanuel, lucidamente, na nossa mensagem inicial, esclarece o texto evangélico. É indispensável não confundir a paz do mundo com a paz do Cristo. A espada citada pelo Cristo é, pois, um simbolismo. É a espada simbólica do conhecimento interior através da revelação divina, a fim de que o homem inicie a batalha do aperfeiçoamento em si mesmo.
Jesus trazia a Lei do Amor que contrariava todos os princípios egoísticos humanos. A humanidade, tanto no tempo de Jesus, como ainda hoje, atribui um valor maior aos bens materiais, deixando para o plano secundário os bens do Espírito. Jesus nos ensina a modificar essa tabela de valores. Os bens verdadeiros são os espirituais, o saber e as virtudes. Desenvolver as potencialidades do Espírito é o objetivo da vida.
O versículo de Mateus mostra que a paz deve ser compreendida como o estado da consciência tranquila, obtida pelo cumprimento do dever e decorrente da constante vigilância sobre as nossas imperfeições.
É na terra do coração que se trava a verdadeira guerra de melhoria dos sentimentos. No dia-a-dia, vemos constantemente os erros e defeitos dos que nos rodeiam e somos, na maioria das vezes, incapazes de perceber nossos próprios. Nossas faltas são sempre justificadas por nós mesmos, e colocamo-nos sempre como vítimas.
Diz Emmanuel, no Livro O Consolador que: “Jesus não veio trazer ao mundo a palavra de contemporização com as fraquezas do homem, mas a centelha de luz para que a criatura humana se iluminasse para os planos divinos. E a lição sublime de Jesus sempre será reconhecida como a espada renovadora com a qual deve o homem lutar consigo mesmo, contra suas inferioridades, extirpando os velhos inimigos de seu coração dirigidos pela ignorância e pela vaidade, pelo egoísmo e pelo orgulho.”"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]16 – Quando Jesus disse: Não penseis que vim trazer a paz, mas a divisão – seu pensamento era o seguinte:
“Não penseis que a minha doutrina se estabeleça pacificamente. Ela trará lutas sangrentas, para as quais o meu nome servirá de pretexto. Porque os homens não me haverão compreendido, ou não terão querido compreender-me. Os irmãos, separados pelas suas crenças, lançarão a espada um contra o outro, e a divisão se fará entre os membros de uma mesma família, que não terão a mesma fé. Vim lançar o fogo na Terra, para consumir os erros e os preconceitos, como se põe fogo num campo para destruir as ervas daninhas, e anseio porque se acenda, para que a depuração se faça mais rapidamente, pois dela sairá triunfante a verdade. A guerra sucederá a paz; ao ódio dos partidos, a fraternidade universal; às trevas do fanatismo, a luz da fé esclarecida”.
“Então, quando o campo estiver preparado, eu vos enviarei o Consolador, o Espírito da Verdade, que virá restabelecer todas as coisas, ou seja, que dando a conhecer o verdadeiro sentido das minhas palavras, que os homens mais esclarecidos poderão enfim compreender, porá termo à luta fratricida que divide os filhos de um mesmo Deus. Cansados, afinal, de um combate sem solução, que só acarreta desolação e leva o distúrbio até mesmo ao seio das famílias, os homens reconhecerão onde se encontram os seus verdadeiros interesses, no tocante a este e ao outro mundo, e verão de que lado se acham os amigos e os inimigos da sua tranquilidade. Nesse momento, todos virão abrigar-se sob a mesma bandeira: a da caridade, e as coisas serão restabelecidas na Terra, segundo a verdade e os princípios que vos ensinei”.
17 – O Espiritismo vem realizar, no tempo determinado, as promessas do Cristo. Não o pode fazer, entretanto, sem destruir os erros. Como Jesus, ele se defronta com o orgulho, o egoísmo, a ambição, a cupidez, o fanatismo cego, que, cercados nos seus últimos redutos, tenta ainda barrar-lhe o caminho, e levantam contra ele entraves e perseguições. Eis por que ele também é forçado a combater. Mas a época das lutas e perseguições sangrentas já passou, e as que ele tem de suportar são todas de ordem moral, sendo que o fim de todas elas se aproxima. As primeiras duraram séculos; as de agora durarão apenas alguns anos, porque a luz não parte de um só foco, mas irrompe de todos o ponto do globo, e abrirá mais depressa os olhos aos cegos.
18 – Aquelas palavras de Jesus devem ser entendidas, portanto, como referentes à cólera que, segundo previa, a sua doutrina iria suscitar; aos conflitos momentâneos, que surgiram como consequência; às lutas que teria de sustentar, antes de se firmar, como aconteceu com os hebreus antes de sua entrada na Terra Prometida; e não como um desígnio premeditado, de sua parte, de semear a desordem e a confusão. O mal devia provir dos homens, e não dele. A sua posição era a do médico que veio curar, mas cujos remédios provocam uma crise salutar, revolvendo os humores malignos do enfermo.Mestre Jesus, amigos da Espiritualidade Maior, agradecemos pelo aprendizado de hoje e pelas energias luminosas e amorosas em que fomos envolvidos.
Rogamos Senhor, que nos ajude a prosseguir na existência humana como se tivéssemos encontrado um tesouro sem igual.
A vencermos as vicissitudes, como se nos encontrássemos em um festival de bênçãos.
A contemplarmos a imortalidade, como se estivéssemos fitando um rosto querido.
A confiarmos no futuro, como se já pudéssemos vivê-lo hoje.
A perdoarmos a agressão, a entendermos a ignorância e a superarmos a melancolia como se acendêssemos uma luz de esperança.
A construirmos o bem, como se lançássemos uma ponte para o infinito.
A erguermos os caídos, como se nossas mãos carregassem as soluções.
A atravessarmos os pântanos, como se nossos pés possuíssem asas.
A enfrentarmos a morte, como uma experiência de libertação.
A amarmos e servirmos como os únicos objetivos existenciais.
Rogamos Senhor, que estenda Tuas luminosas mãos sobre os que se encontram doentes, sofrendo limitações, dores e incertezas. Faz a fé e a confiança brotarem fortes em seus corações. Alivie suas dores e dá-lhes calma e paz. Cura suas almas para que os corpos também se restabeleçam. Dê-lhes o alívio, a consolação e acende a luz da esperança em seus corações, para que, amparados pela fé e a esperança, possam desenvolver o amor e a compreensão.
Ensina-nos Mestre Amado, a recuperarmos a alegria de viver, a paz e a serenidade interior que tantas vezes insistem em nos abandonar. Purifica-nos, para sermos instrumentos da Tua bondade e de Teu amor. Ampare nosso propósito de servir e permita Senhor Jesus, que neste momento, Teus mensageiros de Luz higienizem nossos lares e fluidifiquem nossas águas, depositando nelas os medicamentos necessários para o reequilíbrio físico, espiritual e mental de todos que dela beberem.
Obrigada Senhor, por todas as bênçãos recebidas neste momento em que nossos espíritos entraram em comunhão convosco.
Obrigada Senhor, pelo Teu infinito Amor.
Esteja sempre conosco e que Tua Paz nos envolva hoje e sempre, nos amparando e inspirando e que, sejamos sempre merecedores do Teu amor, que Tua misericórdia alcance a todos nós.
Que assim seja!Paz e Bem.