Estudo:

Capítulo XXIV – NÃO POR A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE – NÃO IR AOS GENTIOS

"Não se acende uma candeia para a colocar sob o alqueire; mas a colocam sobre um candeeiro, a fim de que ela clareie todos aqueles que estão na casa".Capítulo XXIV – NÃO POR A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE – NÃO IR AOS GENTIOSQueridos amigos, que o Divino Mestre ilumine e envolva a todos em sua Paz!

Agradecidos a Deus por mais um dia em nossas vidas, vamos respirando profundamente buscando a tranquilidade, a harmonia interior...

Que o Divino Amigo, nos auxilie a compreendermos mais, a fim de que possamos servir melhor, induzindo-nos sempre na pratica do bem, na compreensão das limitações de todos nós, seres humanos, ainda tão necessitados do Auxilio Espiritual.

Permita Mestre Jesus, que os benfeitores espirituais estejam ao nosso lado, orientando-nos, esclarecendo-nos e auxiliando-nos na compreensão dos Teus ensinamentos, dando-nos amparo e proteção.

Que durante esses momentos de aprendizado, reflexão e oração possamos nos beneficiar com a presença amiga e protetora de nossos mentores espirituais e que possam nos amparar e iluminar nosso lar, deixando em todos os lugares o perfume de suas vibrações benditas que nos fortalecem sempre.

E assim, em Teu nome Jesus, em nome dos Benfeitores Espirituais aqui presente, mas sobretudo em nome de Deus, nosso Pai de Amor, iniciamos os estudos de hoje.

Que assim seja!DOUTRINA ESPÍRITAToda crença é respeitável.

No entanto, se buscaste a Doutrina Espírita, não lhe negues fidelidade.

Toda religião é sublime.

No entanto, só a Doutrina Espírita consegue explicar-te os fenômenos mediúnicos em que toda religião se baseia.

Toda religião é santa nas intenções.

No entanto, só a Doutrina Espírita pode guiar-te na solução dos problemas do destino e da dor.

Toda religião auxilia.

No entanto, só a Doutrina Espírita é capaz de exonerar-te do pavor ilusório do inferno, que apenas subsiste na consciência culpada.

Toda religião é conforto na morte.

No entanto, só a Doutrina Espírita é suscetível de descerrar a continuidade da vida, além do sepulcro.

Toda religião apregoa o bem como preço do paraíso aos seus profitentes.

No entanto, só a Doutrina Espírita estabelece a caridade incondicional como simples dever.

Toda religião exorciza os Espíritos infelizes.

No entanto, só a Doutrina Espírita se dispõe a abraçá-los, como a doentes, neles reconhecendo as próprias criaturas humanas desencarnadas, em outras faixas de evolução.

Toda religião educa sempre.

No entanto, só a Doutrina Espírita é aquela em que se permite o livre exame, com o sentimento livre de compressões dogmáticas, para que a fé contemple a razão, face a face.

Toda religião fala de penas e recompensas.

No entanto, só a Doutrina Espírita elucida que todos colheremos conforme a plantação que tenhamos lançado à vida, sem qualquer privilégio na Justiça Divina.

Toda religião erguida em princípios nobres, mesmo as que vigem nos outros continentes, embora nos pareçam estranhas, guardam a essência cristã.

No entanto, só a Doutrina Espírita nos oferece a chave precisa para a verdadeira interpretação do Evangelho.

Porque a Doutrina Espírita é em si a liberalidade e o entendimento, há quem julgue seja ela obrigada a misturar-se com todas as aventuras marginais e com todos os exotismos, sob pena de fugir aos impositivos da fraternidade que veicula.

Dignifica, assim, a Doutrina que te consola e liberta, vigiando-lhe a pureza e a simplicidade, para que não colabores, sem perceber, nos vícios da ignorância e nos crimes do pensamento.

“Espírita” deve ser o teu caráter, ainda mesmo te sintas em reajuste, depois da queda.

“Espírita” deve ser a tua conduta, ainda mesmo que estejas em duras experiências.

“Espírita” deve ser o nome de teu nome, ainda mesmo respires em aflitivos combates contigo mesmo.

“Espírita” deve ser o claro adjetivo de tua instituição, ainda mesmo que, por isso, te faltem as passageiras subvenções e honrarias terrestres.

Doutrina Espírita quer dizer Doutrina do Cristo.

E a Doutrina do Cristo é a doutrina do aperfeiçoamento moral em todos os mundos.

Guarda-a, pois, na existência, como sendo a tua responsabilidade mais alta, porque dia virá em que serás naturalmente convidado a prestar-lhe contas.

XAVIER, Francisco Cândido. Religião dos Espíritos. Pelo Espírito Emmanuel. FEB.Capítulo XXIV – NÃO POR A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE – NÃO IR AOS GENTIOS8 – A estes doze enviou Jesus, dando-lhes estas instruções, dizendo: Não procureis os gentios, nem entreis nas cidades dos samaritanos; mas ide antes às ovelhas que perecem, da casa de Israel. E pondo-vos a caminho, pregai, dizendo que está próximo o Reino dos Céus. (Mateus, X: 5-7)


9 – Jesus demonstra, em muitas circunstâncias, que as suas vistas não estão circunscritas ao povo judeu, mas abrangem a toda a Humanidade. Quando disse, portanto, aos apóstolos, que não se dirigissem aos pagãos, não foi por desprezar a sua conversão, o que nada teria de caridoso, mas porque os Judeus, que aceitavam a unicidade de Deus e esperavam o Messias, estavam preparados, pela lei de Moisés e pelos profetas, para receberem a sua palavra. Entre os pagãos faltava essa base, tudo ainda estava por fazer, e os apóstolos ainda não se achavam suficientemente esclarecidos para uma tarefa assim tão pesada. Eis porque lhes disse: Ide às ovelhas desgarradas de Israel, ou seja, ide semear em terreno já preparado, pois sabia que a conversão dos gentios viria a seu tempo. Mais tarde, com efeito, os apóstolos foram plantar a cruz no próprio centro do paganismo.


10 – Essas mesmas palavras podem ser aplicadas aos adeptos e aos divulgadores do Espiritismo. Os incrédulos sistemáticos, os obstinados zombadores, os adversários interessados, são para eles o que eram os gentios para os apóstolos. A exemplo destes, devem procurar prosélitos, primeiramente, entre as pessoas de boa vontade, que desejam a luz, nos quais se encontra um germe fecundo, e cujo número é grande, sem perderem tempo com os que se recusam a ver e entender, e que mais se aferram ao seu orgulho, quanto mais se der a impressão de se valorizar a sua conversão. Mais vale abrir os olhos a cem cegos que desejam ver claramente, do que a um só que se compraz na obscuridade, porque isso seria aumentar em maior proporção o número dos que sustentam a causa. Deixar os outros em paz não quer dizer indiferença, mas apenas boa política. A vez deles chegará, quando se renderem à opinião geral, de tanto ouvirem a mesma coisa incessantemente repetida ao seu redor, pois então julgarão que aceitam a ideia voluntariamente, por si mesmos, e não sob a pressão de outra pessoa. Porque as ideias são como as sementes: não podem germinar antes da estação própria, e a não ser em terreno preparado. Eis porque é melhor esperar o tempo propício, cultivando primeiro as que estão em condições, e evitando perder as outras por precipitação.

No tempo de Jesus, e em consequência das ideias restritas e materiais que o dominavam, tudo era circunscrito e localizado: a casa de Israel era um pequeno povo; os gentios eram pequenos povos circunvizinhos. Hoje, as ideias se universalizam e se espiritualizam. A nova luz não é privilégio de nenhuma nação; para ela, não existem barreiras; o seu foco se distribui por toda parte, e todos os homens são irmãos. Mas os gentios também não são mais um povo determinado: é uma opinião que se encontra por toda parte, e da qual a verdade triunfa pouco a pouco, como o Cristianismo triunfou do paganismo. E não é mais com armas de guerra que se pode combatê-los, mas com o poder da ideia.Jesus, ao dar essas instruções aos seus discípulos, estava apenas, adiando para mais tarde, a divulgação dos seus ensinos. Seus apóstolos, ainda sem o preparo adequado, deviam procurar primeiro aqueles que tinham a mesma base filosófica e religiosa, ou seja, a crença em um Deus único e que esperavam o Messias, porque estavam mais preparados para as novas revelações. Entre os gentios faltava essa base, tudo ainda estava por fazer, e os apóstolos ainda não se achavam suficientemente esclarecidos para uma tarefa assim tão pesada. Então, Jesus orienta seus Apóstolos dizendo: Ide às ovelhas desgarradas de Israel, ou seja, ide semear em terreno já preparado, pois sabia que a conversão dos gentios viria a seu tempo.

Allan Kardec escreve que esses conselhos de Jesus devem ser seguidos por todos os adeptos e divulgadores do Espiritismo, pois é natural que na descoberta de ideias novas e sábias, os homens sintam vontade de transmiti-las aos seus familiares, amigos, a fim de que eles também se beneficiem das mesmas. Todavia, o espírita não pode esquecer-se do respeito devido aos direitos de escolha dos demais, do livre arbítrio de cada um.

Assim, deve-se respeitar aos que ainda não concordem com seus ideais, continuando seus estudos, sua prática evangélica no dia-a-dia, demonstrando, em atitudes, o quanto se beneficiou com os ensinos espíritas.

Divulgar os ensinamentos doutrinários aos que demonstrem desejo de conhecer, ou aos que estejam passando por dificuldades sem entendê-las, mas respeitar suas decisões de aceitá-las ou não, é dever do espírita.

O espiritismo veio para reviver os ensinos de Jesus, a fim de combater o materialismo, e não para retirar adeptos das religiões.

Divulgar aos interessados ou aos necessitados os princípios espíritas é dever dos que perceberam o valor das suas respostas aos problemas da vida, à justiça e sabedoria do Pai. Mas que essa divulgação seja feita apenas aos que demonstrem algum interesse, visto que muitos ainda não estão preparados para essas verdades. Allan Kardec esclarece que hoje, ao contrário do tempo de Jesus, em que tudo era circunscrito e localizado, as ideias se universalizam e se espiritualizam, com rapidez. Deixar os outros em paz não quer dizer indiferença, mas apenas boa política. A vez deles chegará, quando se renderem à opinião geral, pois então julgarão que aceitam a ideia voluntariamente, por si mesmos, e não sob a pressão de outra pessoa. Porque as ideias são como as sementes: não podem germinar antes da estação própria, a não ser em terreno preparado. Eis porque é melhor esperar o tempo propício, cultivando primeiro as que estão em condições, e evitando perder as outras por precipitação."Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]8 – A estes doze enviou Jesus, dando-lhes estas instruções, dizendo: Não procureis os gentios, nem entreis nas cidades dos samaritanos; mas ide antes às ovelhas que perecem, da casa de Israel. E pondo-vos a caminho, pregai, dizendo que está próximo o Reino dos Céus. (Mateus, X: 5-7)


9 – Jesus demonstra, em muitas circunstâncias, que as suas vistas não estão circunscritas ao povo judeu, mas abrangem a toda a Humanidade. Quando disse, portanto, aos apóstolos, que não se dirigissem aos pagãos, não foi por desprezar a sua conversão, o que nada teria de caridoso, mas porque os Judeus, que aceitavam a unicidade de Deus e esperavam o Messias, estavam preparados, pela lei de Moisés e pelos profetas, para receberem a sua palavra. Entre os pagãos faltava essa base, tudo ainda estava por fazer, e os apóstolos ainda não se achavam suficientemente esclarecidos para uma tarefa assim tão pesada. Eis porque lhes disse: Ide às ovelhas desgarradas de Israel, ou seja, ide semear em terreno já preparado, pois sabia que a conversão dos gentios viria a seu tempo. Mais tarde, com efeito, os apóstolos foram plantar a cruz no próprio centro do paganismo.


10 – Essas mesmas palavras podem ser aplicadas aos adeptos e aos divulgadores do Espiritismo. Os incrédulos sistemáticos, os obstinados zombadores, os adversários interessados, são para eles o que eram os gentios para os apóstolos. A exemplo destes, devem procurar prosélitos, primeiramente, entre as pessoas de boa vontade, que desejam a luz, nos quais se encontra um germe fecundo, e cujo número é grande, sem perderem tempo com os que se recusam a ver e entender, e que mais se aferram ao seu orgulho, quanto mais se der a impressão de se valorizar a sua conversão. Mais vale abrir os olhos a cem cegos que desejam ver claramente, do que a um só que se compraz na obscuridade, porque isso seria aumentar em maior proporção o número dos que sustentam a causa. Deixar os outros em paz não quer dizer indiferença, mas apenas boa política. A vez deles chegará, quando se renderem à opinião geral, de tanto ouvirem a mesma coisa incessantemente repetida ao seu redor, pois então julgarão que aceitam a ideia voluntariamente, por si mesmos, e não sob a pressão de outra pessoa. Porque as ideias são como as sementes: não podem germinar antes da estação própria, e a não ser em terreno preparado. Eis porque é melhor esperar o tempo propício, cultivando primeiro as que estão em condições, e evitando perder as outras por precipitação.

No tempo de Jesus, e em consequência das ideias restritas e materiais que o dominavam, tudo era circunscrito e localizado: a casa de Israel era um pequeno povo; os gentios eram pequenos povos circunvizinhos. Hoje, as ideias se universalizam e se espiritualizam. A nova luz não é privilégio de nenhuma nação; para ela, não existem barreiras; o seu foco se distribui por toda parte, e todos os homens são irmãos. Mas os gentios também não são mais um povo determinado: é uma opinião que se encontra por toda parte, e da qual a verdade triunfa pouco a pouco, como o Cristianismo triunfou do paganismo. E não é mais com armas de guerra que se pode combatê-los, mas com o poder da ideia.Senhor! Fazei de nós instrumentos da vossa paz.
Onde houver ódio, que levemos o amor.
Onde houver ofensa, que levemos o perdão.
Onde houver discórdia, que levemos a união.
Onde houver dúvidas, que levemos a fé.
Onde houver erro, que levemos a verdade.
Onde houver desespero, que levemos a esperança.
Onde houver tristeza, que levemos a alegria.
Onde houver trevas, que levemos a luz.
Ó Mestre, fazei que procuremos mais:
consolar, que sermos consolado;
compreender, que sermos compreendido;
amar, que sermos amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
E assim, Mestre Jesus, rogamos que permitas que Teus Mensageiros visitem também os nossos lares neste momento higienizando cada canto e recanto, deixando em todos os ambientes as vibrações harmoniosas de Teu profundo Amor e depositando em nossas águas os medicamentos necessários para nosso equilíbrio físico, espiritual e mental.

E assim, amparados espiritualmente por nossos mentores espirituais, nossos anjos guardiões, por Teu Amor, que possamos caminhar sempre na estrado do bem, rumo a nossa evolução Espiritual, pois sabemos que ao tropeçarmos em nossas dificuldades e irmos ao chão, mãos sagradas se estenderão para nos auxiliar e nos ajudar novamente a nos levantar.

Graças vos damos Senhor, pelo Teu Amor. Graças damos a todos os benfeitores espirituais por sua presença constante em nossas vidas,

E, agradecidos por estes momentos de emoção, de aprendizado e reflexões, pelas bênçãos recebidas e pelo Teu infinito Amor em nossas vidas, nos despedimos na Tua Paz.

Que assim seja! Permaneça sempre conosco.Paz e Bem.