Estudo:

Capítulo XXIV – NÃO POR A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE – Parábola da Candeia - itens 1 e 2.

"Nem os que acendem uma luzerna a metem debaixo do alqueire, mas põem-na sobre o candeeiro, a fim de que ela dê luz a todos os que estão na casa."Capítulo XXIV – NÃO POR A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE – Parábola da Candeia - itens 1 e 2.Senhor Jesus, Mestre Amado, nós que cometemos tantos erros em nossas existências passadas, e mesmo nesta atual, rogamos que nos auxilie a compreendermos que podemos melhorar e aproveitar as inúmeras oportunidades que são oferecidas para nossa evolução.

Que possamos compreender, cada dia mais, através do estudo, os Teus ensinamentos, e aplicá-los em nossos dias.

Que sejamos capazes de reconhecermos que somente através de nosso esforço pessoal é que poderemos evoluir e nos mantermos firmes na Fé.

Assim, Senhor Jesus, rogamos que Tua luz, chegue até nós, restaurando nossas forças, estabelecendo em nós a capacidade de lutar por nossas conquistas e que nos cubra de proteção e amor tornando nosso estudo de hoje, produtivo, tranquilo e sereno.

Assim, em Teu nome, Mestre, em nome de Francisco de Assis e dos Benfeitores responsáveis por esta tarefa de amor, iniciamos nossas reflexões em torno do Teu Evangelho de Luz.

Permaneça conosco Senhor, por hoje, amanhã e sempre.

Que assim seja!A LUZ INEXTINGUÍVEL"A caridade jamais se acaba." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 13:8.)Permaneces no campo da experiência humana, em plena atividade transformadora.

Todas as situações de que te envaideces, comumente, são apenas ângulos necessários mas instáveis de tua luta.

A fortuna material, se não a fundamentas no trabalho edificante e continuo, é patrimônio inseguro.

A família humana, sem laços de verdadeira afinidade espiritual, é ajuntamento de almas, em experimentação de fraternidade, da qual te afastarás, um dia, com extremas desilusões.

A eminência diretiva, quando não solidificada em alicerces robustos de justiça e sabedoria, de trabalho e consagração ao bem, é antecâmara do desencanto.

A posição social é sempre um jogo transitório.

As emoções da esfera física, em sua maior parte, apagam-se como a chama duma vela.

A mocidade do corpo denso é floração passageira.

A fama e a popularidade costumam ser processos de tortura incessante.

A tranquilidade mentirosa é introdução a tormentos morais.

A festa desequilibrante é véspera de laborioso reparo.

O abuso de qualquer natureza compele ao reajustamento apressado.

Tudo, ao redor de teus passos, na vida exterior, é obscuro e problemático.

O amor, porém, é a luz inextinguível.

A caridade jamais se acaba.

O bem que praticares, em algum lugar, é teu advogado em toda parte.

Através do amor que nos eleva, o mundo se aprimora.

Ama, pois, em Cristo, e alcançarás a glória eterna.

XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel. 14.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996. Capítulo 162.Capítulo XXIV – NÃO POR A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE – Parábola da Candeia - itens 1 e 2.1 – Nem os que acendem uma luzerna a metem debaixo do alqueire, mas põem-na sobre o candeeiro, a fim de que ela dê luz a todos os que estão na casa. (Mateus, V: 15).


2 – Ninguém, pois, acende uma luzerna e a cobre com alguma vasilha, ou a põe debaixo da cama; põe-na, sim, sobre um candeeiro, para que vejam a luz os que entram. Porque não há coisa encoberta, que não haja de ser manifestada; nem escondida, que não haja de saber-se e fazer-se pública. (Lucas, VIII: 16-17).

Esse ensinamento de Jesus objetiva esclarecer que, qualquer pessoa que adquirir conhecimentos em torno de uma verdade, ainda que seja em pequena escala, não deverá guardar a luz desse conhecimento apenas para si, mas procurar divulgá-lo a fim de que todos venham a usufruir de seus benefícios. É importante saber, entretanto, que para adquirirmos essa luz interior, há necessidade de nos desvencilharmos das viciações contraídas no desenrolar das vidas pretéritas e, isso se fará, através das reencarnações sucessivas que Deus, por excesso de misericórdia, nos concede. Existe muita gente guardando, de forma avarenta, apenas para si, os conhecimentos que adquirem, não tolerando qualquer ideia de compartilha-los. Isso sucede com os homens, em todos os campos de atividades humanas. Muitos passam seus conhecimentos apenas para seus filhos ou familiares, não concebendo a ideia de transferi-los a um estranho. Guardar um ensinamento de ordem espiritual apenas para si mesmo, incita danos para o Espírito, uma vez que o Mestre preceituou na parábola que "não há coisa oculta que não haja de manifestar-se, nem escondida que não haja de saber-se e vir à luz". De nada adianta uma pessoa que conheceu determinada verdade, guardá-la somente para si, pois o tempo se encarregará de fazer com que ela seja manifesta para todos. (Paulo Alves de Godoy)

As candeias são os instrumentos que produzem a luz. A luz se produz no interior da candeia como resultado da combustão do óleo, assim como a luz dos discípulos do Cristo deve se desenvolver primeiramente em seu íntimo, como resultado de sua capacidade de interpretar a verdade e apropriar-se dela para a sua transformação moral.

Esforcemo-nos, portanto, para apreendermos as leis divinas, sentindo, pensando e vivendo de acordo com elas, a fim de que nossa caminhada evolutiva se faça com mais segurança, sem tantas dores e sofrimentos, apenas pelo uso da nossa vontade no bem, pelo bem e para o bem.
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]1 – Nem os que acendem uma luzerna a metem debaixo do alqueire, mas põem-na sobre o candeeiro, a fim de que ela dê luz a todos os que estão na casa. (Mateus, V: 15).


2 – Ninguém, pois, acende uma luzerna e a cobre com alguma vasilha, ou a põe debaixo da cama; põe-na, sim, sobre um candeeiro, para que vejam a luz os que entram. Porque não há coisa encoberta, que não haja de ser manifestada; nem escondida, que não haja de saber-se e fazer-se pública. (Lucas, VIII: 16-17).

Senhor Jesus, faze-nos perceber que o trabalho do bem nos aguarda em toda parte.
Não permitas Senhor, perdermos tempo, através de indagações inúteis.
Lembra-nos, por misericórdia, que estamos no caminho da evolução, com nossos semelhantes, não para consertá-los e sim para atender à minha própria melhoria.
Induze-nos Senhor, a respeitarmos os direitos alheios a fim de que os nossos sejam preservados.
Dai-nos a consciência do lugar que nos compete, para não exigirmos da vida aquilo que não nos pertence.
Não nos permita sonhar com realizações incompatíveis com nossos recursos, entretanto, por acréscimo de bondade, fortalece-nos para a execução das pequeninas tarefas ao nosso alcance.
Apaga em nós os melindres pessoais, de modo que não nos transformemos em estorvos diante dos irmãos, aos quais devemos uma convivência tranquila e cooperação efetiva.
Auxilia-nos a reconhecermos que cansaços e dificuldades não podem converter-nos em pessoas intratáveis, mas mostra-nos, por piedade, o quanto podemos fazer nas boas obras, usando paciência e coragem, acima de quaisquer provações que nos atinjam a existência.
Concede-nos forças para irradiar a paz e o amor que nos ensinaste.
E, sobretudo, Senhor, perdoa nossas fragilidades e sustenta-nos a fé para que possamos estar sempre em ti, servindo aos outros.

Não nos retire dos ombros o fardo das nossas responsabilidades com o qual nos ensina a praticar entendimento e cooperação, mas auxilia-nos a transportá-lo, sob os Teus desígnios.
Não nos afastes dos obstáculos com que nos impeles à aquisição da confiança e não avalias as dimensões da fé, no entanto, ampara-nos Senhor, para que possamos transpô-los.
Não nos desligues dos problemas com que nos impulsionas para o caminho da elevação das nossas próprias experiências, contudo, dá-nos a Tua bênção, a fim de que venhamos a resolvê-los com segurança.
Não nos deixes sem o convívio com os irmãos irritadiços ou infelizes, que se nos fazem enigmas no cotidiano, junto dos quais nos convidas ao aprendizado da serenidade e da paciência, mas protege-nos os corações e ilumina-nos a estrada de modo a que nos transformemos para todos eles em refúgio de apoio e socorro de amor.
Enfim, Senhor, dá-nos, a cada dia, o privilégio de servir, amparando nosso propósito no bem e permitindo, que neste momento, Teus Mensageiros de Luz levem aos que mais necessitam, encarnados e desencarnados, o amor, a paz e as vibrações de equilíbrio e cura. Que possam recebê-las e sentirem-se aliviados, protegidos e amparados em suas necessidades.

Que Teus Mensageiros Senhor, visitem também os nossos lares, higienizando-os, deixando em cada canto e recanto energias salutares e depositando em nossas águas os medicamentos que necessitamos para o equilíbrio físico, espiritual e mental.

Rogamos Mestre que, infunde em nossas almas o poder da compreensão e da tolerância, do devotamento e da caridade para que possamos estar contigo, tanto quanto permaneces conosco hoje e sempre.

Obrigada Senhor, pelas bênçãos recebidas, pelo estudo de hoje e pelo Teu infinito Amor.

Que assim seja!Paz e Bem.