Estudo:
HORA DO EVANGELHO NO LAR - ESPECIAL DE ANO NOVO - O FILHO DO HOMEM - CAP. 4 - ESTUDANDO O EVANGELHO - MARTINS PERALVA - 30/12/2019
“Mas, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem”. (Mateus, 13:16)HORA DO EVANGELHO NO LAR - ESPECIAL DE ANO NOVO - O FILHO DO HOMEM - CAP. 4 - ESTUDANDO O EVANGELHO - MARTINS PERALVA - 30/12/2019Queridos irmãos, que a Paz de Jesus envolva a todos neste momento. Vamos orar:
Pai amado e bondoso, nós nos reverenciamos diante da Tua Luz que nos abraça. Mestre Jesus, nos colocamos a disposição do Teu amor e da Tua paz, a Teu serviço de amor.
Pedimos-Te Pai, a proteção e o esclarecimento nas tarefas que nos cabem. Ampara-nos, Pai, em nossas dificuldades e conduza nossos passos ao Teu Reino. Que humilde e a caridade estejam em nós, em todos os dias de nossas vidas.
Ajuda-nos Pai, a vencermos a nós mesmos, a atenuar nossa culpa, a acolher a todos com amor e a empreender mais nesta caminhada rumo a nossa evolução espiritual.
Que acima de tudo, Pai, como Teus filhos sempre Te busquemos naqueles que colocastes à prova. Que nossos passos cumpram, exatamente o percurso pedido por nós e que em cada momento de nossa caminhada jamais nos esqueçamos do Teu amparo e proteção.
Agradecemos Pai, por tudo que nos têm proporcionado, pela paz e pelos indultos que nos concede sempre.
E assim, Pai Amado, em Teu Nome e em nome do nosso Mestre Jesus, damos início aos nossos estudos e reflexões de hoje.
Que Teu Amor nos envolva hoje e sempre.
Que assim seja! Agradeço, Jesus.A bênção do Natal que nos renova e aquece
Em vibrações de paz aos júbilos da prece,
Que te louvam, dos Céus ao pó que forra o chão!...
Agradeço a mensagem que te exalta,
Reacendendo o Sol da Nova Era
Nos cânticos da fé viva e sincera
Que nos refaz e eleva o coração.
Agradeço as palavras em teu nome,
Naqueles que conheço ou desconheço,
Que me falam de ti com bondade sem preço,
Conservando-me em ti, seja em que verbo for,
E as afeições queridas que me trazem,
Por teu ensinamento que me alcança,
A sublime presença da esperança
Ante a força do amor.
Agradeço o conforto
De tudo o que recebo em forma de ternura,
Na mais singela flor que me procura
Ou na prece de alguém
E as generosas mãos que me auxiliam
A repartir migalhas de consolo,
Seja um simples lençol ou um simples bolo
Para a festa do bem.
Agradeço a saudade
Dos entes que deixei noutros campos do mundo,
Que me deram contigo o dom profundo
De aprender a servir, de entender e de orar,
Os afetos que o tempo me resguarda
Sob fulgurações que revejo à distância,
Induzindo-me a ver-te entre os brincos da infância
Nas promessas do lar!...
Por tudo em que o Natal se revela e se expande
A envolver-nos em notas de alegria
Que o teu devotamento nos envia
Em carícias de luz,
Pelo trabalho que nos ofereces,
Perante a fé maior que hoje nos invade,
Para a edificação da Nova Humanidade,
Sê louvado, Jesus!...
Maria Dolores (In: Os Dois Maiores Amores - Francisco Cândido Xavier)HORA DO EVANGELHO NO LAR - ESPECIAL DE ANO NOVO - O FILHO DO HOMEM - CAP. 4 - ESTUDANDO O EVANGELHO - MARTINS PERALVA - 30/12/2019ESTUDANDO O EVANGELHO - MARTINS PERALVA – Capítulo 4
O Filho do Homem
... não tinha onde reclinar a cabeça.
Nasceu numa manjedoura.
Não tinha onde descansar a cabeça.
Morreu numa cruz, escarnecido e humilhado.
Eis a história, comovente e bela, sublime e incompreendida, do Cristo de Deus...
Daquele que estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.
A lição é, inegavelmente, profunda.
Do estábulo ao Calvário, sua vida foi um cântico de misericórdia e amor, simplicidade e compreensão, indulgência e grandeza.
Na manjedoura — nasceu entre pacíficos animais e singelos pastores.
No mundo — viveu no meio de mulheres, crianças e homens infelizes.
Na cruz — morreu entre ladrões vulgares, escrevendo, contudo, no
Gólgota, a mais deslumbrante epopeia de luz que a Humanidade já presenciou.
Muitos homens nasceram em berços de ouro, mas encarnaram existências nulificadas.
Viveram no mundo cercados de honrarias, ostentando títulos e galardões pomposos, disputando lauréis e considerações, mas tiveram seus nomes esquecidos tão logo desceram ao túmulo.
Tiveram os seus corpos guardados em caixões riquíssimos, mas, apesar das pompas funéreas, nada fizeram para que o mundo lhes perpetuasse o nome, a obra, a memória.
O homem não vale pela casa, nem pelo berço onde nasceu.
Não importam as considerações de que foi alvo, espontâneas ou provocadas.
Não tem valor intrínseco a imponência do mausoléu que lhe acolhe os
despojos carnais, no devido tempo.
Não tiveram os pais de Jesus uma tradição de aristocracia genealógica que lhe facilitasse os passos na caminhada pelo mundo e lhe favorecesse o triunfo e a glória, o poder e o mando.
Nada que O preservasse do acinte e da crueldade, do achincalhe e do opróbrio da populaça inconsciente, desvairada e perversa.
José, seu pai, carpinteiro anônimo em Nazaré, não desfrutava do prestígio temporal.
De manhã à noite, manejando a enxó e o formão, ganhava, com o suor do rosto, o alimento de cada dia.
Não era de família nobre, segundo a conceituação humana; não conhecia as altas rodas do seu tempo, mas era rico de qualidades superiores, de bens espirituais.
A sua vida e o seu programa eram simples: a Igreja, a oficina e o lar
humilde, honrado.
Maria, sua mãe, era mulher sem renome social, mas virtuosa e pura,
imaculada e santa.
Seu mundo, era o lar.
Sua felicidade, o esposo e o filho.
Se o lar era-Lhe um santuário, a sinagoga era-Lhe um paraíso.
No lar e na sinagoga conversava com Deus, diariamente, em silenciosa e divina comunhão.
Como se vê, não vale o homem pela riqueza do berço em que dormiu o primeiro sono; pela opulência em que viveu; nem pela suntuosidade com que o sepultaram.
Vale o homem e disso dá exemplo a vida do Senhor — pela valorização que procura ou sabe dar aos minutos, às horas, à existência enfim.
O Mestre não tinha onde descansar a cabeça.
“As feras - asseverava Ele - têm os seus covis.”
“As aves — continuava — têm os seus ninhos.”
“Mas o Filho do Homem — concluía — não tem onde reclinar a cabeça.”
O Cristo de Deus, o Salvador do Mundo, não tinha onde repousar a
Augusta cabeça.
O Redentor da Humanidade, a Luz de Todos os Séculos, não conhecia um mínimo de conforto.
Apesar disso, o Farol que acendeu no topo do Calvário, quando parecia derrotado e vencido, continua iluminando os eternos caminhos da Humanidade planetária.
Os homens, todavia, ludibriados, buscam a fortuna e o poder, na doce ilusão de que o poder e a fortuna podem assegurar, na vida espiritual, a glória que se não extingue.
Quem não busca, avidamente e a qualquer preço, inclusive da própria
dignidade, a riqueza e a evidência, é categórico no mundo, à conta de
insensato, sonhador, idealista.
O mundo não compreende o homem que se limita a obter o indispensável ao seu e ao sustento dos que lhe constituem o instituto familiar.
Assim como Ele veio “para o que era seu” e os seus “não o receberam”, a mentalidade humana não pode entender aquele que se não obstina em acumular tesouros que a traça consome, o ladrão rouba e o tempo destrói.
Admirável homem de hoje é o que sabe amealhar fortuna, mesmo que a vida desse homem seja inócua, vazia, egoísta.
O Cristo, evidentemente, não foi um mendigo; mas, também, não foi um milionário dos bens terrenos.
Os tesouros de Deus estavam no seu coração.
Tesouros que distribuía com abundância, fartamente, prodigamente, na consolação aos desalentados e no esclarecimento aos ignorantes.
O Cristo — “Médium de Deus”, segundo Kardec e Emmanuel — não tinha onde reclinar a cabeça.
Aquela cabeça que supervisionara, dos Celestiais Páramos, a formação da Terra.
Utilizando singelas alpercatas, percorria, incansavelmente, as estradas palestinenses, as praias do Tiberíades.
Trajando simplesmente uma túnica desprovida de quaisquer ornamentos que revelassem superfluidade, podia, no entanto, ofertar a homens e mulheres, anciães e jovens, as moedas da Fé e da Esperança na Vida Imperecível.
Assinalava o valor dos patrimônios espirituais, repetindo, inúmeras vezes: “A tua fé te salvou.”
Lembrava o perigo dos bens perecíveis, advertindo:
“Não vos afadigueis por possuir ouro, ou prata, ou qualquer outra moeda em vossos bolsos.”
A Judas, o discípulo afanoso, recomendava: “... a bolsa é pequenina;
contudo, permita Deus nunca sucumbas ao seu peso.”
Se desejamos a glória da Vida Imortal, o que nos compete, sem dúvida, é o cumprimento de todos os deveres que a vida nos sugere, mesmo que, igualmente, não tenhamos onde reclinar a cabeça.
Glória que se obtém com a vivência cristã.
Escrevendo, diuturnamente, no Livro da Vida, as obrigações que
assegurem o nosso e o equilíbrio de quantos evolucionam, como nós, em busca da perfeição com Jesus.Jesus chega nos ensinando o amar e o perdão. Chega nos ensinando, Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Ele veio ensinar aos homens que a verdadeira vida não está na Terra, mas no Reino dos Céus, ensinar-lhes o caminho que os conduz até lá e os meios de se reconciliarem com Deus. Naquela época o povo já conhecia a Lei Divina, conhecia o amor, o que precisavam eram aprender a agir, a aplicar o amor e a compreensão no seu dia a dia. Muitos de nós até hoje ainda não aprendemos a agir conforme os ensinamentos de Jesus. Mas Jesus, nunca não nos abandonou...e ainda nos disse: “Bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem”.
Á medida que vamos aguçando o nosso olhar e a nossa audição, sob a direção do Evangelho, vamos também nos libertando de nossos erros.
Tornando-nos uma pessoa nova, um ser preocupado exclusivamente em colocar em prática os ensinamentos trazidos por Jesus."Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]ESTUDANDO O EVANGELHO - MARTINS PERALVA – Capítulo 4
O Filho do Homem
... não tinha onde reclinar a cabeça.
Nasceu numa manjedoura.
Não tinha onde descansar a cabeça.
Morreu numa cruz, escarnecido e humilhado.
Eis a história, comovente e bela, sublime e incompreendida, do Cristo de Deus...
Daquele que estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.
A lição é, inegavelmente, profunda.
Do estábulo ao Calvário, sua vida foi um cântico de misericórdia e amor, simplicidade e compreensão, indulgência e grandeza.
Na manjedoura — nasceu entre pacíficos animais e singelos pastores.
No mundo — viveu no meio de mulheres, crianças e homens infelizes.
Na cruz — morreu entre ladrões vulgares, escrevendo, contudo, no
Gólgota, a mais deslumbrante epopeia de luz que a Humanidade já presenciou.
Muitos homens nasceram em berços de ouro, mas encarnaram existências nulificadas.
Viveram no mundo cercados de honrarias, ostentando títulos e galardões pomposos, disputando lauréis e considerações, mas tiveram seus nomes esquecidos tão logo desceram ao túmulo.
Tiveram os seus corpos guardados em caixões riquíssimos, mas, apesar das pompas funéreas, nada fizeram para que o mundo lhes perpetuasse o nome, a obra, a memória.
O homem não vale pela casa, nem pelo berço onde nasceu.
Não importam as considerações de que foi alvo, espontâneas ou provocadas.
Não tem valor intrínseco a imponência do mausoléu que lhe acolhe os
despojos carnais, no devido tempo.
Não tiveram os pais de Jesus uma tradição de aristocracia genealógica que lhe facilitasse os passos na caminhada pelo mundo e lhe favorecesse o triunfo e a glória, o poder e o mando.
Nada que O preservasse do acinte e da crueldade, do achincalhe e do opróbrio da populaça inconsciente, desvairada e perversa.
José, seu pai, carpinteiro anônimo em Nazaré, não desfrutava do prestígio temporal.
De manhã à noite, manejando a enxó e o formão, ganhava, com o suor do rosto, o alimento de cada dia.
Não era de família nobre, segundo a conceituação humana; não conhecia as altas rodas do seu tempo, mas era rico de qualidades superiores, de bens espirituais.
A sua vida e o seu programa eram simples: a Igreja, a oficina e o lar
humilde, honrado.
Maria, sua mãe, era mulher sem renome social, mas virtuosa e pura,
imaculada e santa.
Seu mundo, era o lar.
Sua felicidade, o esposo e o filho.
Se o lar era-Lhe um santuário, a sinagoga era-Lhe um paraíso.
No lar e na sinagoga conversava com Deus, diariamente, em silenciosa e divina comunhão.
Como se vê, não vale o homem pela riqueza do berço em que dormiu o primeiro sono; pela opulência em que viveu; nem pela suntuosidade com que o sepultaram.
Vale o homem e disso dá exemplo a vida do Senhor — pela valorização que procura ou sabe dar aos minutos, às horas, à existência enfim.
O Mestre não tinha onde descansar a cabeça.
“As feras - asseverava Ele - têm os seus covis.”
“As aves — continuava — têm os seus ninhos.”
“Mas o Filho do Homem — concluía — não tem onde reclinar a cabeça.”
O Cristo de Deus, o Salvador do Mundo, não tinha onde repousar a
Augusta cabeça.
O Redentor da Humanidade, a Luz de Todos os Séculos, não conhecia um mínimo de conforto.
Apesar disso, o Farol que acendeu no topo do Calvário, quando parecia derrotado e vencido, continua iluminando os eternos caminhos da Humanidade planetária.
Os homens, todavia, ludibriados, buscam a fortuna e o poder, na doce ilusão de que o poder e a fortuna podem assegurar, na vida espiritual, a glória que se não extingue.
Quem não busca, avidamente e a qualquer preço, inclusive da própria
dignidade, a riqueza e a evidência, é categórico no mundo, à conta de
insensato, sonhador, idealista.
O mundo não compreende o homem que se limita a obter o indispensável ao seu e ao sustento dos que lhe constituem o instituto familiar.
Assim como Ele veio “para o que era seu” e os seus “não o receberam”, a mentalidade humana não pode entender aquele que se não obstina em acumular tesouros que a traça consome, o ladrão rouba e o tempo destrói.
Admirável homem de hoje é o que sabe amealhar fortuna, mesmo que a vida desse homem seja inócua, vazia, egoísta.
O Cristo, evidentemente, não foi um mendigo; mas, também, não foi um milionário dos bens terrenos.
Os tesouros de Deus estavam no seu coração.
Tesouros que distribuía com abundância, fartamente, prodigamente, na consolação aos desalentados e no esclarecimento aos ignorantes.
O Cristo — “Médium de Deus”, segundo Kardec e Emmanuel — não tinha onde reclinar a cabeça.
Aquela cabeça que supervisionara, dos Celestiais Páramos, a formação da Terra.
Utilizando singelas alpercatas, percorria, incansavelmente, as estradas palestinenses, as praias do Tiberíades.
Trajando simplesmente uma túnica desprovida de quaisquer ornamentos que revelassem superfluidade, podia, no entanto, ofertar a homens e mulheres, anciães e jovens, as moedas da Fé e da Esperança na Vida Imperecível.
Assinalava o valor dos patrimônios espirituais, repetindo, inúmeras vezes: “A tua fé te salvou.”
Lembrava o perigo dos bens perecíveis, advertindo:
“Não vos afadigueis por possuir ouro, ou prata, ou qualquer outra moeda em vossos bolsos.”
A Judas, o discípulo afanoso, recomendava: “... a bolsa é pequenina;
contudo, permita Deus nunca sucumbas ao seu peso.”
Se desejamos a glória da Vida Imortal, o que nos compete, sem dúvida, é o cumprimento de todos os deveres que a vida nos sugere, mesmo que, igualmente, não tenhamos onde reclinar a cabeça.
Glória que se obtém com a vivência cristã.
Escrevendo, diuturnamente, no Livro da Vida, as obrigações que
assegurem o nosso e o equilíbrio de quantos evolucionam, como nós, em busca da perfeição com Jesus.Senhor Deus, dono do tempo e da eternidade, Teu é o hoje e o amanhã, o passado e o futuro.
Ao findar mais um ano, queremos Te dizer obrigado por tudo aquilo que recebemos de Ti.
Obrigado pela vida e pelo amor, pelas flores, pelo ar e pelo sol, pela alegria e pela dor, pelo que foi possível e pelo o que não foi.
Oferecemos-Te tudo o que fizemos neste ano, o trabalho que realizamos, as coisas que passaram pelas nossas mãos e o que com elas construímos.
Apresentamos-te as pessoas que ao longo destes meses amamos, as amizades novas e os antigos amores.
Os que estão perto de nós e aqueles que ajudamos, com quem compartilhamos a vida, o trabalho, a dor, o amor e a alegria.
Mas também Senhor, hoje queremos Te pedir perdão.
Perdão pelo tempo perdido, pelo dinheiro mal gasto, pela palavra inútil, pelo tempo que não usamos, pelo o amor desperdiçado.
Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito, perdão por viver sem entusiasmo.
Também pela oração que aos poucos fomos adiando e que agora Te apresentamos, por todos os nossos descuidos e silêncios novamente Te pedimos perdão.
Nos próximos dias começaremos um Ano Novo.
E, diante do novo calendário que ainda não se iniciou, Te apresentamos os novos dias, na esperança de recebermos sempre o Teu amor e reparti-lo com os nossos irmãos de jornada.
Hoje, Te pedimos por nós mesmos, por nossos parentes e amigos, a paz e a alegria, a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria.
Queremos viver cada dia com otimismo e bondade, ânimo e fé, levando e distribuindo em toda parte nossos corações repletos de compreensão e alegrias.
Fecha Senhor, nossos ouvidos a toda calúnia, falsidade e a toda maldade
Guarda nossa língua de toda palavra mentirosa, egoísta ou que magoem, que só de bênçãos se encha nosso espírito e que sejamos bondosos e alegres que todos quantos se achegarem a nós sintam Tua presença.
Abre Senhor, nossas almas para tudo o que for bom, que possamos receber muitas bênçãos e derramá-las por onde passar, abençoando aqueles que compartilham de nossa caminhada.
Que possamos olhar o mundo, com olhos cheios de amor, sermos sempre pacientes, compreensivos, mansos e prudentes, ver além das aparências, teus filhos, nossos irmãos.
Senhor, que todos os nossos entes queridos, amigos e principalmente aqueles que se consideram nossos inimigos sejam abençoados neste momento, que eles tenham sempre sabedoria, paz e amor em seus corações.
Que os doentes e os aflitos recebam também as suas bênçãos e que se possível obtenham a cura, mas se não for possível Senhor, que eles vislumbrem o Teu amor a envolvê-los e dar-lhes a consolação.
Que possamos ter sempre dentro de cada um de nós, a bondade e a alegria, para que todas as pessoas que encontrarmos no caminho sintam a Tua presença em nós.
E assim envolvidos, por esta Paz, rogamos permissão para que os Benfeitores abençoem nossas águas, depositem nelas os fluidos necessários ao nosso equilíbrio físico, espiritual e mental.
Agradecidos por Tua presença em nossas vidas, queremos dar graças pelo imenso amor que nos invade o ser. Aos nossos anjos guardiões nossa gratidão por estarem sempre ao nosso lado, orientando-nos e auxiliando-nos em todos os momentos, principalmente naqueles em que nos sentimos mais frágeis diante das adversidades.
A Deus, o Pai da Vida, nossa gratidão eterna, pela oportunidade da presente reencarnação, pela vida neste maravilhoso Planeta, pela oportunidade do trabalho bendito, por nos ter enviado o Mestre Jesus e por todo ensinamento que nos trouxe.
Agradecemos, Pai da Vida, o ano que se finda, que possamos ter um Novo Ano com Tuas bênçãos e que saibamos aproveitá-lo em nossos próprio benefício e em benefício daqueles que estão ao nosso lado na jornada evolutiva.
Graças Vos damos Pai de Bondade! Graças Vos damos Mestre Jesus!
Que as vibrações amorosas nos envolvam agora, permaneçam sempre conosco.
Que assim seja.Um Novo Ano de Paz e Bênçãos a todos.
Paz e Bem!
Pai amado e bondoso, nós nos reverenciamos diante da Tua Luz que nos abraça. Mestre Jesus, nos colocamos a disposição do Teu amor e da Tua paz, a Teu serviço de amor.
Pedimos-Te Pai, a proteção e o esclarecimento nas tarefas que nos cabem. Ampara-nos, Pai, em nossas dificuldades e conduza nossos passos ao Teu Reino. Que humilde e a caridade estejam em nós, em todos os dias de nossas vidas.
Ajuda-nos Pai, a vencermos a nós mesmos, a atenuar nossa culpa, a acolher a todos com amor e a empreender mais nesta caminhada rumo a nossa evolução espiritual.
Que acima de tudo, Pai, como Teus filhos sempre Te busquemos naqueles que colocastes à prova. Que nossos passos cumpram, exatamente o percurso pedido por nós e que em cada momento de nossa caminhada jamais nos esqueçamos do Teu amparo e proteção.
Agradecemos Pai, por tudo que nos têm proporcionado, pela paz e pelos indultos que nos concede sempre.
E assim, Pai Amado, em Teu Nome e em nome do nosso Mestre Jesus, damos início aos nossos estudos e reflexões de hoje.
Que Teu Amor nos envolva hoje e sempre.
Que assim seja! Agradeço, Jesus.A bênção do Natal que nos renova e aquece
Em vibrações de paz aos júbilos da prece,
Que te louvam, dos Céus ao pó que forra o chão!...
Agradeço a mensagem que te exalta,
Reacendendo o Sol da Nova Era
Nos cânticos da fé viva e sincera
Que nos refaz e eleva o coração.
Agradeço as palavras em teu nome,
Naqueles que conheço ou desconheço,
Que me falam de ti com bondade sem preço,
Conservando-me em ti, seja em que verbo for,
E as afeições queridas que me trazem,
Por teu ensinamento que me alcança,
A sublime presença da esperança
Ante a força do amor.
Agradeço o conforto
De tudo o que recebo em forma de ternura,
Na mais singela flor que me procura
Ou na prece de alguém
E as generosas mãos que me auxiliam
A repartir migalhas de consolo,
Seja um simples lençol ou um simples bolo
Para a festa do bem.
Agradeço a saudade
Dos entes que deixei noutros campos do mundo,
Que me deram contigo o dom profundo
De aprender a servir, de entender e de orar,
Os afetos que o tempo me resguarda
Sob fulgurações que revejo à distância,
Induzindo-me a ver-te entre os brincos da infância
Nas promessas do lar!...
Por tudo em que o Natal se revela e se expande
A envolver-nos em notas de alegria
Que o teu devotamento nos envia
Em carícias de luz,
Pelo trabalho que nos ofereces,
Perante a fé maior que hoje nos invade,
Para a edificação da Nova Humanidade,
Sê louvado, Jesus!...
Maria Dolores (In: Os Dois Maiores Amores - Francisco Cândido Xavier)HORA DO EVANGELHO NO LAR - ESPECIAL DE ANO NOVO - O FILHO DO HOMEM - CAP. 4 - ESTUDANDO O EVANGELHO - MARTINS PERALVA - 30/12/2019ESTUDANDO O EVANGELHO - MARTINS PERALVA – Capítulo 4
O Filho do Homem
... não tinha onde reclinar a cabeça.
Nasceu numa manjedoura.
Não tinha onde descansar a cabeça.
Morreu numa cruz, escarnecido e humilhado.
Eis a história, comovente e bela, sublime e incompreendida, do Cristo de Deus...
Daquele que estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.
A lição é, inegavelmente, profunda.
Do estábulo ao Calvário, sua vida foi um cântico de misericórdia e amor, simplicidade e compreensão, indulgência e grandeza.
Na manjedoura — nasceu entre pacíficos animais e singelos pastores.
No mundo — viveu no meio de mulheres, crianças e homens infelizes.
Na cruz — morreu entre ladrões vulgares, escrevendo, contudo, no
Gólgota, a mais deslumbrante epopeia de luz que a Humanidade já presenciou.
Muitos homens nasceram em berços de ouro, mas encarnaram existências nulificadas.
Viveram no mundo cercados de honrarias, ostentando títulos e galardões pomposos, disputando lauréis e considerações, mas tiveram seus nomes esquecidos tão logo desceram ao túmulo.
Tiveram os seus corpos guardados em caixões riquíssimos, mas, apesar das pompas funéreas, nada fizeram para que o mundo lhes perpetuasse o nome, a obra, a memória.
O homem não vale pela casa, nem pelo berço onde nasceu.
Não importam as considerações de que foi alvo, espontâneas ou provocadas.
Não tem valor intrínseco a imponência do mausoléu que lhe acolhe os
despojos carnais, no devido tempo.
Não tiveram os pais de Jesus uma tradição de aristocracia genealógica que lhe facilitasse os passos na caminhada pelo mundo e lhe favorecesse o triunfo e a glória, o poder e o mando.
Nada que O preservasse do acinte e da crueldade, do achincalhe e do opróbrio da populaça inconsciente, desvairada e perversa.
José, seu pai, carpinteiro anônimo em Nazaré, não desfrutava do prestígio temporal.
De manhã à noite, manejando a enxó e o formão, ganhava, com o suor do rosto, o alimento de cada dia.
Não era de família nobre, segundo a conceituação humana; não conhecia as altas rodas do seu tempo, mas era rico de qualidades superiores, de bens espirituais.
A sua vida e o seu programa eram simples: a Igreja, a oficina e o lar
humilde, honrado.
Maria, sua mãe, era mulher sem renome social, mas virtuosa e pura,
imaculada e santa.
Seu mundo, era o lar.
Sua felicidade, o esposo e o filho.
Se o lar era-Lhe um santuário, a sinagoga era-Lhe um paraíso.
No lar e na sinagoga conversava com Deus, diariamente, em silenciosa e divina comunhão.
Como se vê, não vale o homem pela riqueza do berço em que dormiu o primeiro sono; pela opulência em que viveu; nem pela suntuosidade com que o sepultaram.
Vale o homem e disso dá exemplo a vida do Senhor — pela valorização que procura ou sabe dar aos minutos, às horas, à existência enfim.
O Mestre não tinha onde descansar a cabeça.
“As feras - asseverava Ele - têm os seus covis.”
“As aves — continuava — têm os seus ninhos.”
“Mas o Filho do Homem — concluía — não tem onde reclinar a cabeça.”
O Cristo de Deus, o Salvador do Mundo, não tinha onde repousar a
Augusta cabeça.
O Redentor da Humanidade, a Luz de Todos os Séculos, não conhecia um mínimo de conforto.
Apesar disso, o Farol que acendeu no topo do Calvário, quando parecia derrotado e vencido, continua iluminando os eternos caminhos da Humanidade planetária.
Os homens, todavia, ludibriados, buscam a fortuna e o poder, na doce ilusão de que o poder e a fortuna podem assegurar, na vida espiritual, a glória que se não extingue.
Quem não busca, avidamente e a qualquer preço, inclusive da própria
dignidade, a riqueza e a evidência, é categórico no mundo, à conta de
insensato, sonhador, idealista.
O mundo não compreende o homem que se limita a obter o indispensável ao seu e ao sustento dos que lhe constituem o instituto familiar.
Assim como Ele veio “para o que era seu” e os seus “não o receberam”, a mentalidade humana não pode entender aquele que se não obstina em acumular tesouros que a traça consome, o ladrão rouba e o tempo destrói.
Admirável homem de hoje é o que sabe amealhar fortuna, mesmo que a vida desse homem seja inócua, vazia, egoísta.
O Cristo, evidentemente, não foi um mendigo; mas, também, não foi um milionário dos bens terrenos.
Os tesouros de Deus estavam no seu coração.
Tesouros que distribuía com abundância, fartamente, prodigamente, na consolação aos desalentados e no esclarecimento aos ignorantes.
O Cristo — “Médium de Deus”, segundo Kardec e Emmanuel — não tinha onde reclinar a cabeça.
Aquela cabeça que supervisionara, dos Celestiais Páramos, a formação da Terra.
Utilizando singelas alpercatas, percorria, incansavelmente, as estradas palestinenses, as praias do Tiberíades.
Trajando simplesmente uma túnica desprovida de quaisquer ornamentos que revelassem superfluidade, podia, no entanto, ofertar a homens e mulheres, anciães e jovens, as moedas da Fé e da Esperança na Vida Imperecível.
Assinalava o valor dos patrimônios espirituais, repetindo, inúmeras vezes: “A tua fé te salvou.”
Lembrava o perigo dos bens perecíveis, advertindo:
“Não vos afadigueis por possuir ouro, ou prata, ou qualquer outra moeda em vossos bolsos.”
A Judas, o discípulo afanoso, recomendava: “... a bolsa é pequenina;
contudo, permita Deus nunca sucumbas ao seu peso.”
Se desejamos a glória da Vida Imortal, o que nos compete, sem dúvida, é o cumprimento de todos os deveres que a vida nos sugere, mesmo que, igualmente, não tenhamos onde reclinar a cabeça.
Glória que se obtém com a vivência cristã.
Escrevendo, diuturnamente, no Livro da Vida, as obrigações que
assegurem o nosso e o equilíbrio de quantos evolucionam, como nós, em busca da perfeição com Jesus.Jesus chega nos ensinando o amar e o perdão. Chega nos ensinando, Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Ele veio ensinar aos homens que a verdadeira vida não está na Terra, mas no Reino dos Céus, ensinar-lhes o caminho que os conduz até lá e os meios de se reconciliarem com Deus. Naquela época o povo já conhecia a Lei Divina, conhecia o amor, o que precisavam eram aprender a agir, a aplicar o amor e a compreensão no seu dia a dia. Muitos de nós até hoje ainda não aprendemos a agir conforme os ensinamentos de Jesus. Mas Jesus, nunca não nos abandonou...e ainda nos disse: “Bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem”.
Á medida que vamos aguçando o nosso olhar e a nossa audição, sob a direção do Evangelho, vamos também nos libertando de nossos erros.
Tornando-nos uma pessoa nova, um ser preocupado exclusivamente em colocar em prática os ensinamentos trazidos por Jesus."Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]ESTUDANDO O EVANGELHO - MARTINS PERALVA – Capítulo 4
O Filho do Homem
... não tinha onde reclinar a cabeça.
Nasceu numa manjedoura.
Não tinha onde descansar a cabeça.
Morreu numa cruz, escarnecido e humilhado.
Eis a história, comovente e bela, sublime e incompreendida, do Cristo de Deus...
Daquele que estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.
A lição é, inegavelmente, profunda.
Do estábulo ao Calvário, sua vida foi um cântico de misericórdia e amor, simplicidade e compreensão, indulgência e grandeza.
Na manjedoura — nasceu entre pacíficos animais e singelos pastores.
No mundo — viveu no meio de mulheres, crianças e homens infelizes.
Na cruz — morreu entre ladrões vulgares, escrevendo, contudo, no
Gólgota, a mais deslumbrante epopeia de luz que a Humanidade já presenciou.
Muitos homens nasceram em berços de ouro, mas encarnaram existências nulificadas.
Viveram no mundo cercados de honrarias, ostentando títulos e galardões pomposos, disputando lauréis e considerações, mas tiveram seus nomes esquecidos tão logo desceram ao túmulo.
Tiveram os seus corpos guardados em caixões riquíssimos, mas, apesar das pompas funéreas, nada fizeram para que o mundo lhes perpetuasse o nome, a obra, a memória.
O homem não vale pela casa, nem pelo berço onde nasceu.
Não importam as considerações de que foi alvo, espontâneas ou provocadas.
Não tem valor intrínseco a imponência do mausoléu que lhe acolhe os
despojos carnais, no devido tempo.
Não tiveram os pais de Jesus uma tradição de aristocracia genealógica que lhe facilitasse os passos na caminhada pelo mundo e lhe favorecesse o triunfo e a glória, o poder e o mando.
Nada que O preservasse do acinte e da crueldade, do achincalhe e do opróbrio da populaça inconsciente, desvairada e perversa.
José, seu pai, carpinteiro anônimo em Nazaré, não desfrutava do prestígio temporal.
De manhã à noite, manejando a enxó e o formão, ganhava, com o suor do rosto, o alimento de cada dia.
Não era de família nobre, segundo a conceituação humana; não conhecia as altas rodas do seu tempo, mas era rico de qualidades superiores, de bens espirituais.
A sua vida e o seu programa eram simples: a Igreja, a oficina e o lar
humilde, honrado.
Maria, sua mãe, era mulher sem renome social, mas virtuosa e pura,
imaculada e santa.
Seu mundo, era o lar.
Sua felicidade, o esposo e o filho.
Se o lar era-Lhe um santuário, a sinagoga era-Lhe um paraíso.
No lar e na sinagoga conversava com Deus, diariamente, em silenciosa e divina comunhão.
Como se vê, não vale o homem pela riqueza do berço em que dormiu o primeiro sono; pela opulência em que viveu; nem pela suntuosidade com que o sepultaram.
Vale o homem e disso dá exemplo a vida do Senhor — pela valorização que procura ou sabe dar aos minutos, às horas, à existência enfim.
O Mestre não tinha onde descansar a cabeça.
“As feras - asseverava Ele - têm os seus covis.”
“As aves — continuava — têm os seus ninhos.”
“Mas o Filho do Homem — concluía — não tem onde reclinar a cabeça.”
O Cristo de Deus, o Salvador do Mundo, não tinha onde repousar a
Augusta cabeça.
O Redentor da Humanidade, a Luz de Todos os Séculos, não conhecia um mínimo de conforto.
Apesar disso, o Farol que acendeu no topo do Calvário, quando parecia derrotado e vencido, continua iluminando os eternos caminhos da Humanidade planetária.
Os homens, todavia, ludibriados, buscam a fortuna e o poder, na doce ilusão de que o poder e a fortuna podem assegurar, na vida espiritual, a glória que se não extingue.
Quem não busca, avidamente e a qualquer preço, inclusive da própria
dignidade, a riqueza e a evidência, é categórico no mundo, à conta de
insensato, sonhador, idealista.
O mundo não compreende o homem que se limita a obter o indispensável ao seu e ao sustento dos que lhe constituem o instituto familiar.
Assim como Ele veio “para o que era seu” e os seus “não o receberam”, a mentalidade humana não pode entender aquele que se não obstina em acumular tesouros que a traça consome, o ladrão rouba e o tempo destrói.
Admirável homem de hoje é o que sabe amealhar fortuna, mesmo que a vida desse homem seja inócua, vazia, egoísta.
O Cristo, evidentemente, não foi um mendigo; mas, também, não foi um milionário dos bens terrenos.
Os tesouros de Deus estavam no seu coração.
Tesouros que distribuía com abundância, fartamente, prodigamente, na consolação aos desalentados e no esclarecimento aos ignorantes.
O Cristo — “Médium de Deus”, segundo Kardec e Emmanuel — não tinha onde reclinar a cabeça.
Aquela cabeça que supervisionara, dos Celestiais Páramos, a formação da Terra.
Utilizando singelas alpercatas, percorria, incansavelmente, as estradas palestinenses, as praias do Tiberíades.
Trajando simplesmente uma túnica desprovida de quaisquer ornamentos que revelassem superfluidade, podia, no entanto, ofertar a homens e mulheres, anciães e jovens, as moedas da Fé e da Esperança na Vida Imperecível.
Assinalava o valor dos patrimônios espirituais, repetindo, inúmeras vezes: “A tua fé te salvou.”
Lembrava o perigo dos bens perecíveis, advertindo:
“Não vos afadigueis por possuir ouro, ou prata, ou qualquer outra moeda em vossos bolsos.”
A Judas, o discípulo afanoso, recomendava: “... a bolsa é pequenina;
contudo, permita Deus nunca sucumbas ao seu peso.”
Se desejamos a glória da Vida Imortal, o que nos compete, sem dúvida, é o cumprimento de todos os deveres que a vida nos sugere, mesmo que, igualmente, não tenhamos onde reclinar a cabeça.
Glória que se obtém com a vivência cristã.
Escrevendo, diuturnamente, no Livro da Vida, as obrigações que
assegurem o nosso e o equilíbrio de quantos evolucionam, como nós, em busca da perfeição com Jesus.Senhor Deus, dono do tempo e da eternidade, Teu é o hoje e o amanhã, o passado e o futuro.
Ao findar mais um ano, queremos Te dizer obrigado por tudo aquilo que recebemos de Ti.
Obrigado pela vida e pelo amor, pelas flores, pelo ar e pelo sol, pela alegria e pela dor, pelo que foi possível e pelo o que não foi.
Oferecemos-Te tudo o que fizemos neste ano, o trabalho que realizamos, as coisas que passaram pelas nossas mãos e o que com elas construímos.
Apresentamos-te as pessoas que ao longo destes meses amamos, as amizades novas e os antigos amores.
Os que estão perto de nós e aqueles que ajudamos, com quem compartilhamos a vida, o trabalho, a dor, o amor e a alegria.
Mas também Senhor, hoje queremos Te pedir perdão.
Perdão pelo tempo perdido, pelo dinheiro mal gasto, pela palavra inútil, pelo tempo que não usamos, pelo o amor desperdiçado.
Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito, perdão por viver sem entusiasmo.
Também pela oração que aos poucos fomos adiando e que agora Te apresentamos, por todos os nossos descuidos e silêncios novamente Te pedimos perdão.
Nos próximos dias começaremos um Ano Novo.
E, diante do novo calendário que ainda não se iniciou, Te apresentamos os novos dias, na esperança de recebermos sempre o Teu amor e reparti-lo com os nossos irmãos de jornada.
Hoje, Te pedimos por nós mesmos, por nossos parentes e amigos, a paz e a alegria, a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria.
Queremos viver cada dia com otimismo e bondade, ânimo e fé, levando e distribuindo em toda parte nossos corações repletos de compreensão e alegrias.
Fecha Senhor, nossos ouvidos a toda calúnia, falsidade e a toda maldade
Guarda nossa língua de toda palavra mentirosa, egoísta ou que magoem, que só de bênçãos se encha nosso espírito e que sejamos bondosos e alegres que todos quantos se achegarem a nós sintam Tua presença.
Abre Senhor, nossas almas para tudo o que for bom, que possamos receber muitas bênçãos e derramá-las por onde passar, abençoando aqueles que compartilham de nossa caminhada.
Que possamos olhar o mundo, com olhos cheios de amor, sermos sempre pacientes, compreensivos, mansos e prudentes, ver além das aparências, teus filhos, nossos irmãos.
Senhor, que todos os nossos entes queridos, amigos e principalmente aqueles que se consideram nossos inimigos sejam abençoados neste momento, que eles tenham sempre sabedoria, paz e amor em seus corações.
Que os doentes e os aflitos recebam também as suas bênçãos e que se possível obtenham a cura, mas se não for possível Senhor, que eles vislumbrem o Teu amor a envolvê-los e dar-lhes a consolação.
Que possamos ter sempre dentro de cada um de nós, a bondade e a alegria, para que todas as pessoas que encontrarmos no caminho sintam a Tua presença em nós.
E assim envolvidos, por esta Paz, rogamos permissão para que os Benfeitores abençoem nossas águas, depositem nelas os fluidos necessários ao nosso equilíbrio físico, espiritual e mental.
Agradecidos por Tua presença em nossas vidas, queremos dar graças pelo imenso amor que nos invade o ser. Aos nossos anjos guardiões nossa gratidão por estarem sempre ao nosso lado, orientando-nos e auxiliando-nos em todos os momentos, principalmente naqueles em que nos sentimos mais frágeis diante das adversidades.
A Deus, o Pai da Vida, nossa gratidão eterna, pela oportunidade da presente reencarnação, pela vida neste maravilhoso Planeta, pela oportunidade do trabalho bendito, por nos ter enviado o Mestre Jesus e por todo ensinamento que nos trouxe.
Agradecemos, Pai da Vida, o ano que se finda, que possamos ter um Novo Ano com Tuas bênçãos e que saibamos aproveitá-lo em nossos próprio benefício e em benefício daqueles que estão ao nosso lado na jornada evolutiva.
Graças Vos damos Pai de Bondade! Graças Vos damos Mestre Jesus!
Que as vibrações amorosas nos envolvam agora, permaneçam sempre conosco.
Que assim seja.Um Novo Ano de Paz e Bênçãos a todos.
Paz e Bem!