Estudo:
HORA DO EVANGELHO NO LAR - Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier – A ÁRVORE PRECIOSA - Capítulo 46
HORA DO EVANGELHO NO LAR
“O egoísmo, esta chaga da humanidade, deve desaparecer da Terra, porque impede o seu progresso moral!”
(Emmanuel, ESE - Cap. XI - item 11)
PRECE
Mestre Jesus, neste momento em que unimos nossos corações, com nossos pensamentos voltados a Ti e aos Teus ensinamentos, rogamos humildemente, que nos auxilie a ficarmos longe das tentações que ainda trazemos em nós.
Rogamos Senhor que não nos permita cedermos à ira e ao ódio, ao egoísmo e a inveja e que nos livre sempre da vaidade e do orgulho destruidor, ensinando-nos a praticar a verdadeira caridade e o perdão sincero.
Permita Mestre Amado que possamos vibrar na Tua frequência, através da prática do amor incondicional e do exercício do bem, para que possamos estar sempre contigo como estás sempre conosco.
Que possamos assim sermos merecedores do Teu amor e de Teus ensinamentos.
Em Teu nome Mestre Jesus, em nome dos Benfeitores Espirituais, mas sobretudo em nome de nosso Pai de Amor, iniciamos o nosso estudo de hoje.
Permaneça conosco agora e sempre.
Que assim seja!
MENSAGEM INICIAL
NO COMBATE AO EGOÍSMO
Ajuda a quem te calunia, oferecendo-lhe, em silêncio, novos recursos de apreciação a teu respeito, através dos bons exemplos.
Ampara aquele que te persegue sem razão, endereçando-lhe vibrações de amor, em tuas preces mais íntimas.
Auxilia aquele que te inclina a tipos de felicidade diferente da tua, derramando as bênçãos de tua amizade no nível de evolução em que se coloca.
Sê útil ao companheiro que te não compreende, mantendo-te invariavelmente disposto a socorrê-lo em suas necessidades.
Esquece-te para servir.
Renuncia a ti mesmo, a fim de que o ideal do bem supere o círculo de tua personalidade.
Ajusta-te aos desígnios da união fraterna para registrares, em teu caminho, os anseios e as esperanças de todos os que te cercam.
Considera como teu o sofrimento de teu irmão!…
Compadece-te das vítimas infelizes do ódio e da maldade e, sem o veneno da queixa no teu pensamento ou nos teus lábios, segue distribuindo os dons da bondade pura.
Quando pudermos olvidar o centro escuro de nosso Eu, envolvendo-o na claridade sublime da vontade de Deus, que deseja o bem e a paz, o progresso e a alegria para todas as criaturas, teremos vencido em nós o egoísmo – velho monstro de mil garras – que nos retém no inferno da crueldade, estabelecendo o céu em nosso próprio coração.
XAVIER, Francisco Cândido. Escrínio de Luz. Pelo Espírito Emmanuel. Lição 40, pg. 105.
LEITURA DO EVANGELHO
Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier – A ÁRVORE PRECIOSA - Capítulo 46.
Salientando o Senhor que a construção do Reino Divino seria obra de união fraternal entre todos os homens de boa-vontade, o velho Zebedeu, que amava profundamente os apólogos do Cristo, pediu-lhe alguma narrativa simbólica, através da qual a compreensão se fizesse mais
clara entre todos.
Jesus, benévolo como sempre, sorriu e contou:
— Viviam os homens em permanentes conflitos, acompanhados de miséria, perturbação e sofrimento, quando o Pai compadecido lhes enviou um mensageiro, portador de sublimes sementes da Árvore da Felicidade e da Paz. Desceu o anjo com o régio presente e, congregando os homens para a entrega festiva, explicou-lhes que o vegetal glorioso produziria flores de luz e frutos de ouro, no futuro, apagando todas as dissensões, mas reclamava cuidados especiais para fortalecer-se. Em germinando, era imprescindível a colaboração de todos, nos cuidados excepcionais do amor e da vigilância.
As sementes requeriam terra conveniente, aperfeiçoado sistema de irrigação, determinada classe de adubo, proteção incessante contra insetos daninhos e providências diversas, nos tempos laboriosos do início; a planta, contudo, era tão preciosa em si mesma que bastaria um
exemplar vitorioso para que a paz e a felicidade se derramassem, benditas, sobre a comunidade em geral. Seus ramos abrigariam a todos, seu perfume envolveria a Terra em branda harmonia e seus frutos, usados pelas criaturas, garantiriam o bem-estar do mundo inteiro.
Finda a promessa e depois de confiadas ao povo as sementes milagrosas, cada circunstante se retirou para o domicílio próprio, sonhando possuir, egoisticamente, a árvore das flores de luz e dos frutos de ouro. Cada qual pretendia a preciosidade para si, em caráter de exclusividade. Para isso, cerraram-se, apaixonadamente, nas terras que dominavam, experimentando a sementeira e suspirando pela posse pessoal e absoluta de semelhante tesouro, simplesmente por vaidade do coração.
A árvore, todavia, a fim de viver, reclamava concurso fraterno total, e os atritos ruinosos continuaram.
As sementes, pela natureza divina que as caracterizava, não se perderam; entretanto, se alguns cultivadores possuíam água, não possuíam adubo e os que retinham o adubo não dispunham de água farta. Quem detinha recursos para defender-se contra os vermes, não encontrava acesso à gleba conveniente e quem se havia apoderado do melhor solo não contava com possibilidades de vigilância. E tanto os senhores provisórios da água e do adubo, da terra e dos elementos defensivos, quanto os demais candidatos à posse da riqueza celeste, passaram a lutar, em desequilíbrio pleno, exterminando-se reciprocamente.
O Mestre fez longo intervalo na curiosa narrativa e acrescentou:
— Este é o símbolo da guerra improfícua dos homens em derredor da felicidade. Os talentos do Pai foram concedidos aos filhos, indistintamente, para que aprendam a desfrutar os dons eternos, com entendimento e harmonia. Uns possuem a inteligência, outros a reflexão; uns guardam o ouro da terra, outros o conhecimento sublime; alguns retêm a autoridade, outros a experiência; todavia, cada um procura vencer sozinho, não para disseminar o bem com todos, através do heroísmo na virtude, mas para humilhar os que seguem à retaguarda.
E fitando Zebedeu, de modo significativo, finalizou:
— Quando a verdadeira união se fizer espontânea, entre todos os homens no caminho redentor do trabalho santificante do bem natural, então o Reino do Céu resplandecerá na Terra, à maneira da árvore divina das flores de luz e dos frutos de ouro.
O velho galileu sorriu, satisfeito, e nada mais perguntou.
REFLEXÕES: No " Evangelho Segundo o Espiritismo ", cap. XI, item 11, Emmanuel, o Guia Espiritual de Francisco Cândido Xavier, ao qual aprendemos a admirar, a respeitar e a amar, com quem muito aprendemos, e continuamos a aprender no estudo dos seus livros, nos deixa uma mensagem. Emmanuel, inicia-a afirmando que “O egoísmo, esta chaga da humanidade, deve desaparecer da Terra, porque impede o seu progresso moral.”
Kardec também cita esse mal, juntamente, com o orgulho, como as duas maiores chagas, da humanidade, impedindo seu progresso moral.
Emmanuel, considera o egoísmo como o “filho do orgulho” e o “monstro devorador de todas as inteligências”, porque as domina e as direciona para o mal, para a dor e o sofrimento. Porque o egoísmo leva o homem a pensar somente em si, impedindo-o de fazer crescer o amor inerente em si, no ser espiritual.
Tendo o espiritismo, a tarefa de colaborar para o desenvolvimento moral da humanidade, o egoísmo é o alvo, para o qual, os espíritas principalmente, “devem dirigir suas armas, suas forças e sua coragem”, combatendo-o em si próprio, através da Vontade, vinda da compreensão e da aceitação da necessidade de eliminá-lo de si próprio, para que o amor possa se desenvolver. As forças são o direcionamento das suas energias, das suas vibrações, da sua inteligência, da sua sensibilidade, no uso da vontade para os dois objetivos: desenvolver o amor e combater o egoísmo. A coragem é a firmeza de espírito, a determinação necessária para vencer-se a si mesmo.
O egoísmo impede o desenvolvimento do amor ao próximo que, segundo determinação divina, deve se desenvolver nos corações de toda a humanidade.
No mesmo Capítulo do Evangelho Segundo o Espiritismo, no item 12, o Espírito Pascal inicia sua mensagem dizendo: “Se os homens se amassem, reciprocamente, a caridade seria mais bem praticada. Mas para isso, seria necessário que vos esforçásseis no sentido de livrar o vosso coração dessa couraça que o envolve a fim de torná-lo mais sensível ao sofrimento do próximo.” A couraça a ser eliminada é a do egoísmo, que impede o homem de sensibilizar-se com as necessidades dos outros, com suas dores e seus sofrimentos, levando-o a ver-se, somente a si, como o centro de tudo e de todos. Pascal também cita Jesus, como O Modelo a ser seguido. Jesus é o Maior Exemplo de vivência de amor ao próximo, sem qualquer sinal de egoísmo.
Pascal então convida os espíritas a darem esse exemplo, sendo caridosos para com todos, indistintamente. “O egoísmo é a negação da caridade. Ora, sem a caridade, não há tranquilidade na vida social, e digo mais, não há segurança. Com o egoísmo e o orgulho, que andam de mãos dadas, essa vida será sempre uma corrida favorável ao mais esperto, uma luta de interesses, em que as mais santas afeições são calcadas aos pés, em que, nem mesmo os sagrados laços de família são respeitados”.
Lembremo-nos, nós, os espíritas, que a caridade começa em casa, devendo continuar nos Centros Espíritas, nos locais de trabalho, de lazer, expandindo-se por toda parte.
“Porque a todo aquele, a quem muito foi dado, muito será pedido, e ao que muito confiaram, mais contas lhe tomarão”. (Lucas, XII : 47e 48).
Pensemos nisto!
PRECE E VIBRAÇÕES –
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]
Vamos neste momento, unindo nossos pensamentos e sentimentos e nos doarmos em benefício daqueles que mais necessitam.
Senhor Jesus ampara nosso propósito de servir, que em Teu nome e com o auxílio dos bons espíritos, possamos ajudar a quem está mais necessitado do que nós. Elevemos nossos pensamentos a Deus, nosso Pai e roguemos:
Rogamos Tuas bênçãos de paz, misericórdia e amor para nosso planeta, para nosso Brasil e para todos os povos.
Bondoso Pai, rogamos que olhes por todas as crianças e idosos abandonados, imersos em sua solidão e carentes de atenção, de carinho, de amor.
Pedimos ainda a Tua infinita misericórdia em favor de todos aqueles nossos irmãos que estagiam no mal, no mundo da violência e nas drogas e que hoje sofrem as consequências de suas más escolhas.
Que possam buscar ajuda enquanto ainda é tempo.
Pedimos amorosamente por todos, encarnados e desencarnados, que estão em sofrimento, que se encontram em um leito de dor, nos hospitais, nos asilos ou pelas ruas, por todos os que estão passando pela solidão, pela depressão, que estão desesperançados da vida, que possam, Senhor, serem fortalecidos e esclarecidos pelo Teu Amor.
Suplicamos Tua consolação aos que perderam o sentido da vida, a vontade de viver, a esperança de um amanhã melhor, a fé que fortalece e dá coragem.
Suplicamos também por aqueles que perderam seus entes queridos e estão sofrendo a dor da ausência.
Rogamos a nossa doce e meiga Maria que cubra os enfermos e os doentes da alma com seu Manto de Amor e de Bênçãos, pacificando, serenando os corações, trazendo-lhes o alivio que tanto necessitam.
Que todos os lares da Terra, o nosso também, sejam abençoados e que a harmonia e o amor estejam sempre presentes.
Pedimos Senhor por todos aqueles que divulgam a Doutrina Espírita, que divulgam o Evangelho, que levam o bem, o amor e a fé a todos os cantos e recantos, que sejam fortalecidos e abençoados para que continuem com este trabalho de amor.
Finalmente, pedimos por nós mesmos, para que possamos ter discernimentos em nossos pensamentos, em nossos sentimentos e em nossas ações. Que saibamos ser caridosos para com todos, indistintamente, iniciando em nossa casa a amarmos uns aos outros,
Que possamos retribuir sempre o muito que recebemos, amando-nos uns aos outros, transformando-nos em pessoas melhores. Que sejamos pequenas sementes da árvore da felicidade e da paz.
E assim, rogamos aos Bons Espíritos, encarregados da fluidificação das águas que depositem em nossas águas as energias salutares necessárias ao nosso equilíbrio físico, espiritual e mental.
Que possamos nestes momentos de transição mantermos a serenidade para que o equilíbrio se estabeleça e a paz permaneça.
Agradecemos a Deus, pela bênção da vida e a Jesus pelo Seu Evangelho de Luz, roteiro de nossas vidas e por todo amor que nos dedica.
Sê conosco Senhor, e que assim seja.
Graças a Deus, Graças a Jesus!
Paz e Bem!
“O egoísmo, esta chaga da humanidade, deve desaparecer da Terra, porque impede o seu progresso moral!”
(Emmanuel, ESE - Cap. XI - item 11)
PRECE
Mestre Jesus, neste momento em que unimos nossos corações, com nossos pensamentos voltados a Ti e aos Teus ensinamentos, rogamos humildemente, que nos auxilie a ficarmos longe das tentações que ainda trazemos em nós.
Rogamos Senhor que não nos permita cedermos à ira e ao ódio, ao egoísmo e a inveja e que nos livre sempre da vaidade e do orgulho destruidor, ensinando-nos a praticar a verdadeira caridade e o perdão sincero.
Permita Mestre Amado que possamos vibrar na Tua frequência, através da prática do amor incondicional e do exercício do bem, para que possamos estar sempre contigo como estás sempre conosco.
Que possamos assim sermos merecedores do Teu amor e de Teus ensinamentos.
Em Teu nome Mestre Jesus, em nome dos Benfeitores Espirituais, mas sobretudo em nome de nosso Pai de Amor, iniciamos o nosso estudo de hoje.
Permaneça conosco agora e sempre.
Que assim seja!
MENSAGEM INICIAL
NO COMBATE AO EGOÍSMO
Ajuda a quem te calunia, oferecendo-lhe, em silêncio, novos recursos de apreciação a teu respeito, através dos bons exemplos.
Ampara aquele que te persegue sem razão, endereçando-lhe vibrações de amor, em tuas preces mais íntimas.
Auxilia aquele que te inclina a tipos de felicidade diferente da tua, derramando as bênçãos de tua amizade no nível de evolução em que se coloca.
Sê útil ao companheiro que te não compreende, mantendo-te invariavelmente disposto a socorrê-lo em suas necessidades.
Esquece-te para servir.
Renuncia a ti mesmo, a fim de que o ideal do bem supere o círculo de tua personalidade.
Ajusta-te aos desígnios da união fraterna para registrares, em teu caminho, os anseios e as esperanças de todos os que te cercam.
Considera como teu o sofrimento de teu irmão!…
Compadece-te das vítimas infelizes do ódio e da maldade e, sem o veneno da queixa no teu pensamento ou nos teus lábios, segue distribuindo os dons da bondade pura.
Quando pudermos olvidar o centro escuro de nosso Eu, envolvendo-o na claridade sublime da vontade de Deus, que deseja o bem e a paz, o progresso e a alegria para todas as criaturas, teremos vencido em nós o egoísmo – velho monstro de mil garras – que nos retém no inferno da crueldade, estabelecendo o céu em nosso próprio coração.
XAVIER, Francisco Cândido. Escrínio de Luz. Pelo Espírito Emmanuel. Lição 40, pg. 105.
LEITURA DO EVANGELHO
Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier – A ÁRVORE PRECIOSA - Capítulo 46.
Salientando o Senhor que a construção do Reino Divino seria obra de união fraternal entre todos os homens de boa-vontade, o velho Zebedeu, que amava profundamente os apólogos do Cristo, pediu-lhe alguma narrativa simbólica, através da qual a compreensão se fizesse mais
clara entre todos.
Jesus, benévolo como sempre, sorriu e contou:
— Viviam os homens em permanentes conflitos, acompanhados de miséria, perturbação e sofrimento, quando o Pai compadecido lhes enviou um mensageiro, portador de sublimes sementes da Árvore da Felicidade e da Paz. Desceu o anjo com o régio presente e, congregando os homens para a entrega festiva, explicou-lhes que o vegetal glorioso produziria flores de luz e frutos de ouro, no futuro, apagando todas as dissensões, mas reclamava cuidados especiais para fortalecer-se. Em germinando, era imprescindível a colaboração de todos, nos cuidados excepcionais do amor e da vigilância.
As sementes requeriam terra conveniente, aperfeiçoado sistema de irrigação, determinada classe de adubo, proteção incessante contra insetos daninhos e providências diversas, nos tempos laboriosos do início; a planta, contudo, era tão preciosa em si mesma que bastaria um
exemplar vitorioso para que a paz e a felicidade se derramassem, benditas, sobre a comunidade em geral. Seus ramos abrigariam a todos, seu perfume envolveria a Terra em branda harmonia e seus frutos, usados pelas criaturas, garantiriam o bem-estar do mundo inteiro.
Finda a promessa e depois de confiadas ao povo as sementes milagrosas, cada circunstante se retirou para o domicílio próprio, sonhando possuir, egoisticamente, a árvore das flores de luz e dos frutos de ouro. Cada qual pretendia a preciosidade para si, em caráter de exclusividade. Para isso, cerraram-se, apaixonadamente, nas terras que dominavam, experimentando a sementeira e suspirando pela posse pessoal e absoluta de semelhante tesouro, simplesmente por vaidade do coração.
A árvore, todavia, a fim de viver, reclamava concurso fraterno total, e os atritos ruinosos continuaram.
As sementes, pela natureza divina que as caracterizava, não se perderam; entretanto, se alguns cultivadores possuíam água, não possuíam adubo e os que retinham o adubo não dispunham de água farta. Quem detinha recursos para defender-se contra os vermes, não encontrava acesso à gleba conveniente e quem se havia apoderado do melhor solo não contava com possibilidades de vigilância. E tanto os senhores provisórios da água e do adubo, da terra e dos elementos defensivos, quanto os demais candidatos à posse da riqueza celeste, passaram a lutar, em desequilíbrio pleno, exterminando-se reciprocamente.
O Mestre fez longo intervalo na curiosa narrativa e acrescentou:
— Este é o símbolo da guerra improfícua dos homens em derredor da felicidade. Os talentos do Pai foram concedidos aos filhos, indistintamente, para que aprendam a desfrutar os dons eternos, com entendimento e harmonia. Uns possuem a inteligência, outros a reflexão; uns guardam o ouro da terra, outros o conhecimento sublime; alguns retêm a autoridade, outros a experiência; todavia, cada um procura vencer sozinho, não para disseminar o bem com todos, através do heroísmo na virtude, mas para humilhar os que seguem à retaguarda.
E fitando Zebedeu, de modo significativo, finalizou:
— Quando a verdadeira união se fizer espontânea, entre todos os homens no caminho redentor do trabalho santificante do bem natural, então o Reino do Céu resplandecerá na Terra, à maneira da árvore divina das flores de luz e dos frutos de ouro.
O velho galileu sorriu, satisfeito, e nada mais perguntou.
REFLEXÕES: No " Evangelho Segundo o Espiritismo ", cap. XI, item 11, Emmanuel, o Guia Espiritual de Francisco Cândido Xavier, ao qual aprendemos a admirar, a respeitar e a amar, com quem muito aprendemos, e continuamos a aprender no estudo dos seus livros, nos deixa uma mensagem. Emmanuel, inicia-a afirmando que “O egoísmo, esta chaga da humanidade, deve desaparecer da Terra, porque impede o seu progresso moral.”
Kardec também cita esse mal, juntamente, com o orgulho, como as duas maiores chagas, da humanidade, impedindo seu progresso moral.
Emmanuel, considera o egoísmo como o “filho do orgulho” e o “monstro devorador de todas as inteligências”, porque as domina e as direciona para o mal, para a dor e o sofrimento. Porque o egoísmo leva o homem a pensar somente em si, impedindo-o de fazer crescer o amor inerente em si, no ser espiritual.
Tendo o espiritismo, a tarefa de colaborar para o desenvolvimento moral da humanidade, o egoísmo é o alvo, para o qual, os espíritas principalmente, “devem dirigir suas armas, suas forças e sua coragem”, combatendo-o em si próprio, através da Vontade, vinda da compreensão e da aceitação da necessidade de eliminá-lo de si próprio, para que o amor possa se desenvolver. As forças são o direcionamento das suas energias, das suas vibrações, da sua inteligência, da sua sensibilidade, no uso da vontade para os dois objetivos: desenvolver o amor e combater o egoísmo. A coragem é a firmeza de espírito, a determinação necessária para vencer-se a si mesmo.
O egoísmo impede o desenvolvimento do amor ao próximo que, segundo determinação divina, deve se desenvolver nos corações de toda a humanidade.
No mesmo Capítulo do Evangelho Segundo o Espiritismo, no item 12, o Espírito Pascal inicia sua mensagem dizendo: “Se os homens se amassem, reciprocamente, a caridade seria mais bem praticada. Mas para isso, seria necessário que vos esforçásseis no sentido de livrar o vosso coração dessa couraça que o envolve a fim de torná-lo mais sensível ao sofrimento do próximo.” A couraça a ser eliminada é a do egoísmo, que impede o homem de sensibilizar-se com as necessidades dos outros, com suas dores e seus sofrimentos, levando-o a ver-se, somente a si, como o centro de tudo e de todos. Pascal também cita Jesus, como O Modelo a ser seguido. Jesus é o Maior Exemplo de vivência de amor ao próximo, sem qualquer sinal de egoísmo.
Pascal então convida os espíritas a darem esse exemplo, sendo caridosos para com todos, indistintamente. “O egoísmo é a negação da caridade. Ora, sem a caridade, não há tranquilidade na vida social, e digo mais, não há segurança. Com o egoísmo e o orgulho, que andam de mãos dadas, essa vida será sempre uma corrida favorável ao mais esperto, uma luta de interesses, em que as mais santas afeições são calcadas aos pés, em que, nem mesmo os sagrados laços de família são respeitados”.
Lembremo-nos, nós, os espíritas, que a caridade começa em casa, devendo continuar nos Centros Espíritas, nos locais de trabalho, de lazer, expandindo-se por toda parte.
“Porque a todo aquele, a quem muito foi dado, muito será pedido, e ao que muito confiaram, mais contas lhe tomarão”. (Lucas, XII : 47e 48).
Pensemos nisto!
PRECE E VIBRAÇÕES –
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]
Vamos neste momento, unindo nossos pensamentos e sentimentos e nos doarmos em benefício daqueles que mais necessitam.
Senhor Jesus ampara nosso propósito de servir, que em Teu nome e com o auxílio dos bons espíritos, possamos ajudar a quem está mais necessitado do que nós. Elevemos nossos pensamentos a Deus, nosso Pai e roguemos:
Rogamos Tuas bênçãos de paz, misericórdia e amor para nosso planeta, para nosso Brasil e para todos os povos.
Bondoso Pai, rogamos que olhes por todas as crianças e idosos abandonados, imersos em sua solidão e carentes de atenção, de carinho, de amor.
Pedimos ainda a Tua infinita misericórdia em favor de todos aqueles nossos irmãos que estagiam no mal, no mundo da violência e nas drogas e que hoje sofrem as consequências de suas más escolhas.
Que possam buscar ajuda enquanto ainda é tempo.
Pedimos amorosamente por todos, encarnados e desencarnados, que estão em sofrimento, que se encontram em um leito de dor, nos hospitais, nos asilos ou pelas ruas, por todos os que estão passando pela solidão, pela depressão, que estão desesperançados da vida, que possam, Senhor, serem fortalecidos e esclarecidos pelo Teu Amor.
Suplicamos Tua consolação aos que perderam o sentido da vida, a vontade de viver, a esperança de um amanhã melhor, a fé que fortalece e dá coragem.
Suplicamos também por aqueles que perderam seus entes queridos e estão sofrendo a dor da ausência.
Rogamos a nossa doce e meiga Maria que cubra os enfermos e os doentes da alma com seu Manto de Amor e de Bênçãos, pacificando, serenando os corações, trazendo-lhes o alivio que tanto necessitam.
Que todos os lares da Terra, o nosso também, sejam abençoados e que a harmonia e o amor estejam sempre presentes.
Pedimos Senhor por todos aqueles que divulgam a Doutrina Espírita, que divulgam o Evangelho, que levam o bem, o amor e a fé a todos os cantos e recantos, que sejam fortalecidos e abençoados para que continuem com este trabalho de amor.
Finalmente, pedimos por nós mesmos, para que possamos ter discernimentos em nossos pensamentos, em nossos sentimentos e em nossas ações. Que saibamos ser caridosos para com todos, indistintamente, iniciando em nossa casa a amarmos uns aos outros,
Que possamos retribuir sempre o muito que recebemos, amando-nos uns aos outros, transformando-nos em pessoas melhores. Que sejamos pequenas sementes da árvore da felicidade e da paz.
E assim, rogamos aos Bons Espíritos, encarregados da fluidificação das águas que depositem em nossas águas as energias salutares necessárias ao nosso equilíbrio físico, espiritual e mental.
Que possamos nestes momentos de transição mantermos a serenidade para que o equilíbrio se estabeleça e a paz permaneça.
Agradecemos a Deus, pela bênção da vida e a Jesus pelo Seu Evangelho de Luz, roteiro de nossas vidas e por todo amor que nos dedica.
Sê conosco Senhor, e que assim seja.
Graças a Deus, Graças a Jesus!
Paz e Bem!