Estudo:
Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier – A CARIDADE DESCONHECIDA - Capítulo 20.
HORA DO EVANGELHO NO LAR
“Submetei todas as vossas ações ao controle da caridade, e a vossa consciência vos responderá; não somente ela evitará que façais o mal, mas ainda vos levará a fazer o bem...” (Cap. XV – item 10)
PRECE
Neste momento, elevamos nossos pensamentos ao alto, asserenando nossos corações, tranquilizando nossas mentes e agradecendo a Jesus por nos dar a oportunidade do estudo edificante. Que a lição de hoje possa nos trazer o consolo e fortalecimento para nossas fragilidades; que possamos compreendê-la e aplicá-la em nossas vidas.
Permita Mestre Jesus que nossos benfeitores espirituais estejam ao nosso lado amparando-nos, protegendo-nos e auxiliando-nos o entendimento.
E assim, em Teu Nome e em nome dos benfeitores responsáveis por esta tarefa de amor iniciamos as nossas reflexões.
Permaneça conosco Mestre e que assim seja.
“Pai Nosso que estais nos céus...”
Que assim seja!
MENSAGEM INICIAL
Caridade e Você
Acredita você que só a caridade pode salvar o mundo; entretanto, não se demore na posição de comentarista.
Não nos diga que é pobre e incapaz de contribuir na campanha renovadora da sublime virtude.
Senão vejamos: Se você destinar a quantia correspondente a um refrigerante ou um aperitivo em cinco doses, segundo os seus hábitos, aos serviços de qualquer hospital, no fim de um mês haverá mais decisiva medicação para certo doente.
Se você renunciar ao cinema de uma vez em cada cinco, endereçando o dinheiro respectivo a uma creche, ao término de duas ou três semanas, a instituição contará com mais leite em favor das crianças necessitadas.
Se você suprimir um maço de cigarros em cada cinco de seu uso particular, dedicando o fruto dessa renúncia a uma casa erguida para os irmãos distanciados do conforto doméstico, em breve tempo o agasalho devido a eles será mais rico.
Se você economizar as peças do vestuário, guardando a importância equivalente a uma delas em cada cinco, para socorro ao próximo menos feliz, no fim de um ano disporá você mesmo de recursos suficientes para vestir alguém que a nudez ameaça.
Não espere pela bondade dos outros.
Lembre-se daquela que você mesmo pode fazer.
É possível que você nos responda que o supérfluo é seu próprio suor, que não nos cabe opinar em seu caminho e que o copo e o filme, o fumo e a moda são movimentados à sua custa.
Você naturalmente está certo na afirmativa e não seremos nós quem lhe contestará semelhante direito.
A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros, para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.
Todavia, nosso lembrete é apenas uma sugestão aos companheiros que acreditam na força da caridade e só ganhará realmente algum valor se houver algum laço entre a caridade e você.
Pelo Espírito André Luiz.
Da obra: O Espírito da Verdade. Espíritos Diversos. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
LEITURA DO EVANGELHO
Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier – A CARIDADE DESCONHECIDA - Capítulo 20.
A conversação em casa de Pedro versava, nessa noite, sobre a prática do bem, com a viva colaboração verbal de todos.
Como expressar a compaixão, sem dinheiro? Por que meios incentivar a beneficência, sem recursos monetários?
Com essas interrogativas, grandes nomes da fortuna material eram invocados e a maioria inclinava-se a admitir que somente os poderosos da Terra se encontravam à altura de estimular a piedade ativa, quando o Mestre interferiu, opinando, bondoso:
— Um sincero devoto da Lei foi exortado por determinações do Céu ao exercício da beneficência; entretanto, vivia em pobreza extrema e não podia, de modo algum, retirar a mínima parcela de seu salário para o socorro aos semelhantes. Em verdade, dava de si mesmo, quanto
possível, em boas palavras e gestos pessoais de conforto e estímulo a quantos se achavam em sofrimento e dificuldade; porém, magoava-lhe o coração a impossibilidade de distribuir agasalho e pão com os andrajosos e famintos à margem de sua estrada.
Rodeado de filhinhos pequeninos, era escravo do lar que lhe absorvia o suor.
Reconheceu, todavia, que, se lhe era vedado o esforço na caridade pública, podia perfeitamente guerrear o mal, em todas as circunstâncias de sua marcha pela Terra.
Assim é que passou a extinguir, com incessante atenção, todos os pensamentos inferiores que lhe eram sugeridos; quando em contacto com pessoas interessadas na maledicência, retraía-se, cortês, e, em respondendo a alguma interpelação direta, recordava essa ou aquela pequena virtude da vítima ausente; se alguém, diante dele, dava pasto à cólera fácil, considerava a ira como enfermidade digna de tratamento e recolhia-se à quietude; insultos alheios batiam-lhe no espírito à maneira de calhaus em barril de mel, porquanto, além de não reagir, prosseguia tratando o ofensor com a fraternidade habitual; a calúnia não encontrava acesso em sua alma, de vez que toda denúncia torpe se perdia, inútil, em seu grande silêncio; reparando ameaças sobre a tranquilidade de alguém, tentava desfazer as nuvens da incompreensão, sem alarde, antes que assumissem feição tempestuosa; se alguma sentença condenatória bailava em torno do próximo, mobilizava, espontâneo, todas as possibilidades ao seu alcance na defesa delicada e imperceptível; seu zelo contra a incursão e a extensão do mal era tão fortemente minucioso que chegava a retirar detritos e pedras da via pública, para que não oferecessem perigo aos transeuntes.
Adotando essas diretrizes, chegou ao termo da jornada humana, incapaz de atender às sugestões da beneficência que o mundo conhece. Jamais pudera estender uma tigela de sopa ou ofertar uma pele de carneiro aos irmãos necessitados.
Nessa posição, a morte buscou-o ao tribunal divino, onde o servidor humilde compareceu receoso e desalentado. Temia o julgamento das autoridades celestes, quando, de improviso, foi aureolado por brilhante diadema, e, porque indagasse, em lágrimas, a razão do inesperado prêmio, foi informado de que a sublime recompensa se referia à sua triunfante posição na guerra contra o mal, em que se fizera valoroso empreiteiro.
Fixou o Mestre nos aprendizes o olhar percuciente e calmo e concluiu, em tom amigo:
— Distribuamos o pão e a cobertura, acendamos luz para a ignorância e intensifiquemos a fraternidade aniquilando a discórdia, mas não nos esqueçamos do combate metódico e sereno contra o mal, em esforço diário, convictos de que, nessa batalha santificante, conquistaremos a
divina coroa da caridade desconhecida.
REFLEXÕES – Em nossos estudos já conhecemos a máxima “fora da caridade não há salvação”, a lição que nos ensina o apóstolo Paulo em sua mensagem presente no capítulo 15 de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mas como entendemos hoje a caridade? Como lidamos com essa questão nas nossas vidas? O Espiritismo, como libertador de consciências, traz-nos sempre novas interpretações de temas antigos e atuais.
A Doutrina Espírita entende a caridade como um dever moral de todo homem e que não se resume apenas ao auxílio material. No Livro dos Espíritos, na questão 886, Kardec pergunta aos espíritos superiores: “Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus”? Benevolência para com todos, Indulgência para com as imperfeições alheias, Perdão das ofensas – BIP.
Assim, a caridade que Jesus nos ensinou consiste em agir com boa vontade e bondade no auxílio de outros irmãos mais necessitados tanto materialmente quanto espiritualmente.
No capítulo acima, Jesus estava na casa de Pedro junto com os discípulos e conversavam sobre a caridade. Jesus, nos encoraja a praticar algum tipo de caridade, para não doarmos apenas do que nos sobra, mas também doarmos de nossa essência, ou seja, doarmos amor, auxílio ou alegria. Naquela época existia o pensamento de que a caridade só poderia ser feita através de bens materiais. Hoje sabemos que tais doações são úteis e bem vistas aos olhos de Deus, mas que esta não é a única forma de exercer a caridade. A caridade é um atributo espiritual e é muito mais que um pedaço de pão, teto ou roupas. Há muitas pessoas que dispõem destes bens materiais, mas são carentes de outras necessidades.
A caridade se apresenta para todos nós de diversas maneiras, ou seja, por pensamentos, palavras e atos, saibamos interpretá-la e aplicá-la em nossos dias, de forma que as nossas palavras sejam sãs, promovendo a fraternidade e exterminando com as discórdias a fim de que nossas ações sejam transformadas em atos puros de bondade na sociedade.
Pensemos nisto!
PRECE E VIBRAÇÕES –
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]
Senhor Jesus,
Dá-nos a benção do seu amor compassivo e generoso que nos alimente o olhar e a compaixão, a aceitação e a paciência, a esperança e a tolerância a fim de nos sintonizarmos com os altos planos da vida.
Dá-nos, Senhor, a palavra que abençoe no lugar da crítica que maldiz; a mão que afaga ao invés do braço que agride; o olhar que acolhe no lugar da observação que ressalta o mal. Senhor, dá-nos a palavra justa, o pensamento reto, a intenção nobre, a sintonia fina com teu amor.
Senhor, sabedores que somos dos nossos passados de distância da tua luz, permita que não nos cansemos de amar e de servir nas lutas do caminho. O mundo clama pelos seus servidores que testemunhem a sua presença em si mesmos.
Senhor, permita que sejamos aqueles imperfeitos servos da última hora que atendam ao chamado do teu coração e disponibilizem o teu afeto na forma de braços e abraços em nome do amor.
Senhor! Não nos permita o cansaço improdutivo, a lamentação destruidora, o ócio venenoso ou o julgamento assassino.
Ensina-nos a servir sem maldizer e a colaborar menos inutilmente na Tua seara, de acordo com os desígnios Santos do Teu coração.
E quando nos faltar a compreensão justa, o entendimento amplo, a afetividade espontânea ou a compaixão generosa permita, Senhor, que a Tua força nos renove os ânimos a fim de que continuemos a caminhar, um pouco mais, na estrada do aprendizado do que verdadeiramente significa ser cristão. (*)
Graças vos damos Mestre Jesus, rogando permissão para que a Equipe Espiritual, encarregada da fluidificação das águas, possam fluidificar nossas águas e que através dos fluidos divinos possamos ter nossas energias restauradas, saúde e vitalidade, força e coragem para as lutas de todos os dias.
Graças Vos damos por chegarmos ao final de mais um estudo, ajudando e sendo ajudados.
Gratidão Senhor, por todos os ensinamentos e por todas as bênçãos recebidas.
Permaneça conosco, seja sempre Senhor, nossa companhia.
Que assim seja.
Paz e Bem!
(*)pelo espírito Bernadete (educadora), Psicografado por Andrei Moreira, na reunião mediúnica da Amemg no Hospital Espírita André Luiz, em Belo Horizonte, em 28/01/2019.
“Submetei todas as vossas ações ao controle da caridade, e a vossa consciência vos responderá; não somente ela evitará que façais o mal, mas ainda vos levará a fazer o bem...” (Cap. XV – item 10)
PRECE
Neste momento, elevamos nossos pensamentos ao alto, asserenando nossos corações, tranquilizando nossas mentes e agradecendo a Jesus por nos dar a oportunidade do estudo edificante. Que a lição de hoje possa nos trazer o consolo e fortalecimento para nossas fragilidades; que possamos compreendê-la e aplicá-la em nossas vidas.
Permita Mestre Jesus que nossos benfeitores espirituais estejam ao nosso lado amparando-nos, protegendo-nos e auxiliando-nos o entendimento.
E assim, em Teu Nome e em nome dos benfeitores responsáveis por esta tarefa de amor iniciamos as nossas reflexões.
Permaneça conosco Mestre e que assim seja.
“Pai Nosso que estais nos céus...”
Que assim seja!
MENSAGEM INICIAL
Caridade e Você
Acredita você que só a caridade pode salvar o mundo; entretanto, não se demore na posição de comentarista.
Não nos diga que é pobre e incapaz de contribuir na campanha renovadora da sublime virtude.
Senão vejamos: Se você destinar a quantia correspondente a um refrigerante ou um aperitivo em cinco doses, segundo os seus hábitos, aos serviços de qualquer hospital, no fim de um mês haverá mais decisiva medicação para certo doente.
Se você renunciar ao cinema de uma vez em cada cinco, endereçando o dinheiro respectivo a uma creche, ao término de duas ou três semanas, a instituição contará com mais leite em favor das crianças necessitadas.
Se você suprimir um maço de cigarros em cada cinco de seu uso particular, dedicando o fruto dessa renúncia a uma casa erguida para os irmãos distanciados do conforto doméstico, em breve tempo o agasalho devido a eles será mais rico.
Se você economizar as peças do vestuário, guardando a importância equivalente a uma delas em cada cinco, para socorro ao próximo menos feliz, no fim de um ano disporá você mesmo de recursos suficientes para vestir alguém que a nudez ameaça.
Não espere pela bondade dos outros.
Lembre-se daquela que você mesmo pode fazer.
É possível que você nos responda que o supérfluo é seu próprio suor, que não nos cabe opinar em seu caminho e que o copo e o filme, o fumo e a moda são movimentados à sua custa.
Você naturalmente está certo na afirmativa e não seremos nós quem lhe contestará semelhante direito.
A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros, para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.
Todavia, nosso lembrete é apenas uma sugestão aos companheiros que acreditam na força da caridade e só ganhará realmente algum valor se houver algum laço entre a caridade e você.
Pelo Espírito André Luiz.
Da obra: O Espírito da Verdade. Espíritos Diversos. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
LEITURA DO EVANGELHO
Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier – A CARIDADE DESCONHECIDA - Capítulo 20.
A conversação em casa de Pedro versava, nessa noite, sobre a prática do bem, com a viva colaboração verbal de todos.
Como expressar a compaixão, sem dinheiro? Por que meios incentivar a beneficência, sem recursos monetários?
Com essas interrogativas, grandes nomes da fortuna material eram invocados e a maioria inclinava-se a admitir que somente os poderosos da Terra se encontravam à altura de estimular a piedade ativa, quando o Mestre interferiu, opinando, bondoso:
— Um sincero devoto da Lei foi exortado por determinações do Céu ao exercício da beneficência; entretanto, vivia em pobreza extrema e não podia, de modo algum, retirar a mínima parcela de seu salário para o socorro aos semelhantes. Em verdade, dava de si mesmo, quanto
possível, em boas palavras e gestos pessoais de conforto e estímulo a quantos se achavam em sofrimento e dificuldade; porém, magoava-lhe o coração a impossibilidade de distribuir agasalho e pão com os andrajosos e famintos à margem de sua estrada.
Rodeado de filhinhos pequeninos, era escravo do lar que lhe absorvia o suor.
Reconheceu, todavia, que, se lhe era vedado o esforço na caridade pública, podia perfeitamente guerrear o mal, em todas as circunstâncias de sua marcha pela Terra.
Assim é que passou a extinguir, com incessante atenção, todos os pensamentos inferiores que lhe eram sugeridos; quando em contacto com pessoas interessadas na maledicência, retraía-se, cortês, e, em respondendo a alguma interpelação direta, recordava essa ou aquela pequena virtude da vítima ausente; se alguém, diante dele, dava pasto à cólera fácil, considerava a ira como enfermidade digna de tratamento e recolhia-se à quietude; insultos alheios batiam-lhe no espírito à maneira de calhaus em barril de mel, porquanto, além de não reagir, prosseguia tratando o ofensor com a fraternidade habitual; a calúnia não encontrava acesso em sua alma, de vez que toda denúncia torpe se perdia, inútil, em seu grande silêncio; reparando ameaças sobre a tranquilidade de alguém, tentava desfazer as nuvens da incompreensão, sem alarde, antes que assumissem feição tempestuosa; se alguma sentença condenatória bailava em torno do próximo, mobilizava, espontâneo, todas as possibilidades ao seu alcance na defesa delicada e imperceptível; seu zelo contra a incursão e a extensão do mal era tão fortemente minucioso que chegava a retirar detritos e pedras da via pública, para que não oferecessem perigo aos transeuntes.
Adotando essas diretrizes, chegou ao termo da jornada humana, incapaz de atender às sugestões da beneficência que o mundo conhece. Jamais pudera estender uma tigela de sopa ou ofertar uma pele de carneiro aos irmãos necessitados.
Nessa posição, a morte buscou-o ao tribunal divino, onde o servidor humilde compareceu receoso e desalentado. Temia o julgamento das autoridades celestes, quando, de improviso, foi aureolado por brilhante diadema, e, porque indagasse, em lágrimas, a razão do inesperado prêmio, foi informado de que a sublime recompensa se referia à sua triunfante posição na guerra contra o mal, em que se fizera valoroso empreiteiro.
Fixou o Mestre nos aprendizes o olhar percuciente e calmo e concluiu, em tom amigo:
— Distribuamos o pão e a cobertura, acendamos luz para a ignorância e intensifiquemos a fraternidade aniquilando a discórdia, mas não nos esqueçamos do combate metódico e sereno contra o mal, em esforço diário, convictos de que, nessa batalha santificante, conquistaremos a
divina coroa da caridade desconhecida.
REFLEXÕES – Em nossos estudos já conhecemos a máxima “fora da caridade não há salvação”, a lição que nos ensina o apóstolo Paulo em sua mensagem presente no capítulo 15 de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mas como entendemos hoje a caridade? Como lidamos com essa questão nas nossas vidas? O Espiritismo, como libertador de consciências, traz-nos sempre novas interpretações de temas antigos e atuais.
A Doutrina Espírita entende a caridade como um dever moral de todo homem e que não se resume apenas ao auxílio material. No Livro dos Espíritos, na questão 886, Kardec pergunta aos espíritos superiores: “Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus”? Benevolência para com todos, Indulgência para com as imperfeições alheias, Perdão das ofensas – BIP.
Assim, a caridade que Jesus nos ensinou consiste em agir com boa vontade e bondade no auxílio de outros irmãos mais necessitados tanto materialmente quanto espiritualmente.
No capítulo acima, Jesus estava na casa de Pedro junto com os discípulos e conversavam sobre a caridade. Jesus, nos encoraja a praticar algum tipo de caridade, para não doarmos apenas do que nos sobra, mas também doarmos de nossa essência, ou seja, doarmos amor, auxílio ou alegria. Naquela época existia o pensamento de que a caridade só poderia ser feita através de bens materiais. Hoje sabemos que tais doações são úteis e bem vistas aos olhos de Deus, mas que esta não é a única forma de exercer a caridade. A caridade é um atributo espiritual e é muito mais que um pedaço de pão, teto ou roupas. Há muitas pessoas que dispõem destes bens materiais, mas são carentes de outras necessidades.
A caridade se apresenta para todos nós de diversas maneiras, ou seja, por pensamentos, palavras e atos, saibamos interpretá-la e aplicá-la em nossos dias, de forma que as nossas palavras sejam sãs, promovendo a fraternidade e exterminando com as discórdias a fim de que nossas ações sejam transformadas em atos puros de bondade na sociedade.
Pensemos nisto!
PRECE E VIBRAÇÕES –
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]
Senhor Jesus,
Dá-nos a benção do seu amor compassivo e generoso que nos alimente o olhar e a compaixão, a aceitação e a paciência, a esperança e a tolerância a fim de nos sintonizarmos com os altos planos da vida.
Dá-nos, Senhor, a palavra que abençoe no lugar da crítica que maldiz; a mão que afaga ao invés do braço que agride; o olhar que acolhe no lugar da observação que ressalta o mal. Senhor, dá-nos a palavra justa, o pensamento reto, a intenção nobre, a sintonia fina com teu amor.
Senhor, sabedores que somos dos nossos passados de distância da tua luz, permita que não nos cansemos de amar e de servir nas lutas do caminho. O mundo clama pelos seus servidores que testemunhem a sua presença em si mesmos.
Senhor, permita que sejamos aqueles imperfeitos servos da última hora que atendam ao chamado do teu coração e disponibilizem o teu afeto na forma de braços e abraços em nome do amor.
Senhor! Não nos permita o cansaço improdutivo, a lamentação destruidora, o ócio venenoso ou o julgamento assassino.
Ensina-nos a servir sem maldizer e a colaborar menos inutilmente na Tua seara, de acordo com os desígnios Santos do Teu coração.
E quando nos faltar a compreensão justa, o entendimento amplo, a afetividade espontânea ou a compaixão generosa permita, Senhor, que a Tua força nos renove os ânimos a fim de que continuemos a caminhar, um pouco mais, na estrada do aprendizado do que verdadeiramente significa ser cristão. (*)
Graças vos damos Mestre Jesus, rogando permissão para que a Equipe Espiritual, encarregada da fluidificação das águas, possam fluidificar nossas águas e que através dos fluidos divinos possamos ter nossas energias restauradas, saúde e vitalidade, força e coragem para as lutas de todos os dias.
Graças Vos damos por chegarmos ao final de mais um estudo, ajudando e sendo ajudados.
Gratidão Senhor, por todos os ensinamentos e por todas as bênçãos recebidas.
Permaneça conosco, seja sempre Senhor, nossa companhia.
Que assim seja.
Paz e Bem!
(*)pelo espírito Bernadete (educadora), Psicografado por Andrei Moreira, na reunião mediúnica da Amemg no Hospital Espírita André Luiz, em Belo Horizonte, em 28/01/2019.