Estudo:
Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier – A FÉ VITORIOSA - Capítulo 32
HORA DO EVANGELHO NO LAR
“Tende o cuidado de presevar-vos de toda a avareza, porquanto, seja qual for a abundância em que o homem se encontre, sua vida não depende dos bens que ele possua.” – Jesus (ESE – Cap. XVI – item 3.)
PRECE
Mestre Jesus, mais uma vez aqui estamos reunidos para o estudo de Teu Evangelho, para a elevação de nossos corações a Ti Mestre Querido. Que possamos nestes momentos de estudos e reflexões sermos tocados pelo Teu imenso Amor e, através da compreensão e discernimento de Teus ensinamentos, nos tornarmos pessoas melhores e responsáveis pelos nossos atos.
Rogamos Divino Amigo que Teu coração generoso nos abençoe, nos ampare e nos proteja sempre e que permita a presença de nossos benfeitores espirituais para auxiliar-nos o entendimento.
E assim em Teu nome e com tua permissão, iniciamos nossos estudos de hoje.
Sê conosco Senhor, por hoje e sempre!
Que assim seja!
MENSAGEM INICIAL
Avareza
O avarento dos bens materiais é credor de reprovação, mas o avarento do amor é digno de lástima.
O primeiro se esconde num poço dourado, o segundo mergulha-se nas sombras do coração.
O sovina da fortuna amoedada retém pedras, metais e papéis de valor convencional, que a vida substitui na provisão de recursos à comunidade, mas o sovina da alma retém a fonte da felicidade e da paz, da esperança e do bom ânimo que constitui alimento indispensável à própria vida.
O primeiro teme gastar bagatelas e arroja-se à enfermidade e à fome.
O segundo teme difundir os conhecimentos superiores de que se enriquece e suscita a incompreensão, ao redor dos próprios passos.
O sovina da riqueza física encarcera-se no egoísmo.
O sovina das bênçãos da alma gera a estagnação onde se encontra, envolvendo-se ele mesmo em nevoeiro perturbador.
Ainda que não possuas dinheiro com que atender às necessidades do próximo, não olvides o tesouro de dons espirituais que o Senhor te situou no cerne da própria alma.
Auxilia sempre.
Mais se faz útil quem mais se dedica aos semelhantes amparando-lhes a vida.
As casas bancárias e as bolsas repletas podem guardar a fria correção dos números sem consciência, mas o coração daquele que ama é sol a benefício das criaturas, convertendo a dificuldade e a dor, a desventura e a escassez em recursos prodigiosos, destinados à humana sustentação.
XAVIER, Francisco Cândido. Dinheiro. Pelo Espírito Emmanuel. IDE. Capítulo 15.
LEITURA DO EVANGELHO
Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier – A FÉ VITORIOSA - Capítulo 32.
Destacava André certas dificuldades na expansão dos novos princípios redentores de que o Mestre se fazia emissário e se referia aos fariseus com amargura violenta, concitando os companheiros à resistência organizada. Jesus, porém, que ouvia com imperturbável tolerância a argumentação veemente, asseverou tão logo se estabeleceu o silêncio:
— Nenhuma escola religiosa triunfará com o Pai, ausentando-se do amor que nos cabe cultivar uns para com os outros.
E talvez porque se manifestasse justificada expectativa em torno dos apólogos que a sua divina palavra sabia tecer, contou, muito calmo:
— Na época da fé selvagem, três homens primitivos com as suas famílias se localizaram em vasta floresta e, findo algum tempo de convívio fraternal, passaram a discutir sobre a natureza do Criador. Um deles pretendia que o Todo-Poderoso vivia no trovão, outro acreditava que o Pai residisse no vento e o terceiro, que Ele morasse no Sol. Todos se sentiam filhos d’Ele, mas queriam à viva força a preponderância individual nos pontos de vista.
Depois de ásperas altercações, guerrearam abertamente.
Um dos três se munira de pesada carga de minério, outro reuniu grande acervo de pedras e o último se ocultara por trás de compacto monte de madeira. Achas de lenha e rudes calhaus eram as armas do grande conflito.
Invocam todos a proteção do Supremo Senhor para os seus núcleos familiares e empenhavam-se em luta. E tamanhas foram as perturbações que espalharam na floresta, prejudicando as árvores e os animais que lhes sofreram a flagelação, que o Todo-Compassivo lhes enviou um anjo amigo.
O mensageiro visitou-lhes o reduto, na forma de um homem vulgar, e, longe de retirar-lhes os instrumentos com que destruíam a vida, afirmou que os patrimônios de que dispunham eram todos preciosos entre si, elucidando-os tão somente de que necessitavam imprimir nova direção às atividades em curso. Explicou-lhes que os três estavam certos na crença que alimentavam, porque Deus reside no Sol que sustenta as criaturas, no vento que auxilia a Natureza e no trovão que renova a atmosfera. E, com muita paciência, esclareceu a todos que o Criador só pode ser honrado pelos homens, através do trabalho digno e proveitoso, ensinando o primeiro a transformar os duros fragmentos de minério em utensílios para o trato da terra, nas ocasiões de sementeira; ao segundo, a converter as achas de lenha em peças valiosas ao bem-estar, e, ao terceiro, a utilizar as pedras comuns na edificação de abrigos confortáveis, acrescentando, em tudo, a boa doutrina do serviço pelo progresso e aperfeiçoamento geral. Os contendores compreenderam, então, a grandeza da fé vitoriosa pela ação edificante, e a discórdia terminou para sempre...
O Mestre fez pequena pausa e aduziu:
— Em matéria religiosa, cada crente possui razões respeitáveis e detém preciosas possibilidades que devem ser aproveitadas no engrandecimento da vida e do tempo, glorificando o Pai. Quando a criatura, porém, guarda a bênção do Céu e nada realiza de bom, em favor dos semelhantes e a benefício de si mesma, assemelha-se ao avarento que se precipita no inferno da sede e da fome, no intuito de esconder, indebitamente, a riqueza que Deus lhe emprestou. Por isto mesmo, a fé que não ajuda, não instrui e nem consola, não passa de escura vaidade do coração. Pesado silêncio desceu sobre todos e André baixou os olhos tímidos, para melhor fixar a mensagem de luz.
REFLEXÕES – Em O Livro dos Espíritos, questão 806, os benfeitores espirituais afirmam que a desigualdade social é obra do homem e não de Deus. Allan Kardec também questiona sobre a possibilidade da igualdade absoluta das riquezas e os benfeitores advertem que não é possível, pois a diversidade das faculdades e caracteres opõe-se a isso (questão 811 de O Livro dos Espíritos). Essas orientações da Espiritualidade Superior estão inseridas no capítulo IX, da 3ª parte de O Livro dos Espíritos, quando se aborda a Lei de Igualdade, constando, ainda, que a desigualdade social desaparecerá da Terra junto com a predominância do orgulho e do egoísmo, restando somente a desigualdade do mérito.
Essa questão da avareza sempre nos remete a outros enfoques, porque a lei de amor determina que devemos ofertar ao próximo tudo aquilo que temos, visando o amparo da criatura humana e a melhoria da sociedade, pois o verdadeiro cristão sempre deve ser útil a qualquer pessoa e em qualquer circunstância. Esse é um dos ensinos morais da Parábola do Bom Samaritano (Evangelho Segundo Espiritismo).
Muitos de nós já conseguimos superar a avareza material, mas a benfeitora espiritual Amélia Rodrigues, na obra “Trigo de Deus”, psicografada por Divaldo, consegue enriquecer esse assunto, falando-nos de outras formas da avareza que revelam nossa imperfeição moral. Quantos de nós somos avaros da saúde, porque temos boas condições físicas, mas levamos uma vida ociosa, ou ficamos apenas preocupados com as questões pessoais e familiares, não nos permitindo ser úteis àqueles que estão enfermos do corpo, necessitando de alguém que lhes dê um abraço, uma boa palavra ou um banho.
Outros optam pela avareza do conhecimento, uma vez que gozam de uma lucidez de raciocínio e são portadores de vasto patrimônio intelectual, mas não compartilham com as demais pessoas, sobretudo com aqueles que são carentes nessa área, de tal sorte que poderiam ser voluntários em entidades assistenciais, ofertando, por exemplo, reforço escolar para os mais carentes.
Há também a avareza do amor, havendo indivíduos que têm dentro de si um profundo desejo de ajudar o próximo, mas bloqueiam esse impulso por diversos motivos (falta de tempo e de oportunidade, outras metas existenciais etc.), enclausurando-se na indiferença, que os tornará infelizes.
Ainda podemos incluir a avareza do tempo, pois há muitas pessoas que têm tempo disponível, porque não trabalham, ou conseguem melhor administrar o tempo, ou possuem cargas horárias de trabalho flexíveis, mas optam por desperdiçar esse tempo que lhes sobra, com distrações na internet, exageros nos cuidados com o corpo, conversas e leituras vazias etc., esquecendo-se dos cuidados com o Espírito, que envolve a caridade, a presença no templo religioso e outras condutas ricas de espiritualidade.
Então, precisamos refletir mais, sobre o que estamos fazendo com os preceitos morais ensinados e vividos por Jesus, a fim de que possamos nos esforçar por vivenciá-los, pois somente o amor nos permitirá superar o câncer da avareza, suavizando a desigualdade social, que deixará de existir na sociedade regenerada do futuro.
Pensemos nisto!
PRECE E VIBRAÇÕES –
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]
E assim, em tranquila serenidade, confiantes em Deus, Pai da Vida e em nosso Divino Amigo e Mestre Jesus, vamos vibrar e vibrar é doarmos nossos melhores pensamentos e sentimentos.
Vamos iniciar vibrando pelo Bem Universal, pela Paz Mundial e harmonia entre todos os povos.
Vamos vibrar pelo nosso Brasil, imaginando o seu contorno todo iluminado, e que essa luz seja forte para iluminar nossos governantes, envolvendo-os com amor e justiça. Vibrarmos especialmente por nossos irmãos vítimas das tragédias da natureza.
Vibrar por todos aqueles que neste momento estão sofrendo as dores do corpo e as da alma, que estão sofrendo privações materiais e espirituais, para que possam ser amparados pela Divina Misericórdia.
Vibremos por todas as religiões que divulgam o Evangelho de Jesus e por todos os espíritos com tarefas Evangélicas.
Vibremos por nossas Casas Espíritas que nos acolhem sempre, por todos os trabalhos lá realizados, por todos os trabalhadores voluntários, coordenadores e dirigentes, especialmente por nossos companheiros que se encontram doentes do corpo, necessitando do amparo de Jesus, que tenham sua saúde física, espiritual e mental reequilibradas, harmonizadas e que, fortalecidos, retornem brevemente ao nosso convívio.
Vamos vibrar por todos os lares da Terra, principalmente por aqueles que se encontram em desarmonia, que o amor e a compreensão esteja sempre presente entre seus membros.
Vamos vibrar por todos os que nos pedem preces, para que sejam amparados e fortalecidos em suas necessidades.
Vibremos por nosso local de trabalho para que haja fraternidade, colaboração e harmonia entre todos.
Vibremos por nossos familiares, amigos, e supostos inimigos.
Vibremos pelos nossos lares e por nossos queridos, imaginando a figura meiga de Jesus entrando pela porta principal, deixando um rastro de luz, que ilumina e higieniza todos os ambientes e essa luz transborda por portas e janelas e vai envolvendo aos nossos vizinhos, pacificando e abençoando a todos.
Louvamos a Deus, Mestre Jesus pela graça que nos foi dado com Tua vinda ao nosso Planeta, de Te encontrarmos em nossa existência e, diante do Teu amor rogamos: estenda sobre nós Tuas Mãos Misericordiosas e nos abençoe com a Tua Paz, com Teu Amor. Abençoe nossas águas dando-nos o lenitivo para nossas dores e dificuldades, concedendo-nos o dom da serenidade e da confiança em Tua presença, auxiliando-nos a sermos mais solidários e fraternos, ensinando-nos a usar os bens que possuímos sem egoísmo, sem apego e com responsabilidade.
Agradecemos Mestre Jesus a Tua presença em nossas vidas.
Permaneça conosco, envolvendo-nos sempre nas Tuas vibrações.
Que assim seja
Graças a Deus, graças a Jesus.
Paz e Bem!
...
“Tende o cuidado de presevar-vos de toda a avareza, porquanto, seja qual for a abundância em que o homem se encontre, sua vida não depende dos bens que ele possua.” – Jesus (ESE – Cap. XVI – item 3.)
PRECE
Mestre Jesus, mais uma vez aqui estamos reunidos para o estudo de Teu Evangelho, para a elevação de nossos corações a Ti Mestre Querido. Que possamos nestes momentos de estudos e reflexões sermos tocados pelo Teu imenso Amor e, através da compreensão e discernimento de Teus ensinamentos, nos tornarmos pessoas melhores e responsáveis pelos nossos atos.
Rogamos Divino Amigo que Teu coração generoso nos abençoe, nos ampare e nos proteja sempre e que permita a presença de nossos benfeitores espirituais para auxiliar-nos o entendimento.
E assim em Teu nome e com tua permissão, iniciamos nossos estudos de hoje.
Sê conosco Senhor, por hoje e sempre!
Que assim seja!
MENSAGEM INICIAL
Avareza
O avarento dos bens materiais é credor de reprovação, mas o avarento do amor é digno de lástima.
O primeiro se esconde num poço dourado, o segundo mergulha-se nas sombras do coração.
O sovina da fortuna amoedada retém pedras, metais e papéis de valor convencional, que a vida substitui na provisão de recursos à comunidade, mas o sovina da alma retém a fonte da felicidade e da paz, da esperança e do bom ânimo que constitui alimento indispensável à própria vida.
O primeiro teme gastar bagatelas e arroja-se à enfermidade e à fome.
O segundo teme difundir os conhecimentos superiores de que se enriquece e suscita a incompreensão, ao redor dos próprios passos.
O sovina da riqueza física encarcera-se no egoísmo.
O sovina das bênçãos da alma gera a estagnação onde se encontra, envolvendo-se ele mesmo em nevoeiro perturbador.
Ainda que não possuas dinheiro com que atender às necessidades do próximo, não olvides o tesouro de dons espirituais que o Senhor te situou no cerne da própria alma.
Auxilia sempre.
Mais se faz útil quem mais se dedica aos semelhantes amparando-lhes a vida.
As casas bancárias e as bolsas repletas podem guardar a fria correção dos números sem consciência, mas o coração daquele que ama é sol a benefício das criaturas, convertendo a dificuldade e a dor, a desventura e a escassez em recursos prodigiosos, destinados à humana sustentação.
XAVIER, Francisco Cândido. Dinheiro. Pelo Espírito Emmanuel. IDE. Capítulo 15.
LEITURA DO EVANGELHO
Jesus no Lar - Pelo Espírito Neio Lúcio psicografia de Francisco Cândido Xavier – A FÉ VITORIOSA - Capítulo 32.
Destacava André certas dificuldades na expansão dos novos princípios redentores de que o Mestre se fazia emissário e se referia aos fariseus com amargura violenta, concitando os companheiros à resistência organizada. Jesus, porém, que ouvia com imperturbável tolerância a argumentação veemente, asseverou tão logo se estabeleceu o silêncio:
— Nenhuma escola religiosa triunfará com o Pai, ausentando-se do amor que nos cabe cultivar uns para com os outros.
E talvez porque se manifestasse justificada expectativa em torno dos apólogos que a sua divina palavra sabia tecer, contou, muito calmo:
— Na época da fé selvagem, três homens primitivos com as suas famílias se localizaram em vasta floresta e, findo algum tempo de convívio fraternal, passaram a discutir sobre a natureza do Criador. Um deles pretendia que o Todo-Poderoso vivia no trovão, outro acreditava que o Pai residisse no vento e o terceiro, que Ele morasse no Sol. Todos se sentiam filhos d’Ele, mas queriam à viva força a preponderância individual nos pontos de vista.
Depois de ásperas altercações, guerrearam abertamente.
Um dos três se munira de pesada carga de minério, outro reuniu grande acervo de pedras e o último se ocultara por trás de compacto monte de madeira. Achas de lenha e rudes calhaus eram as armas do grande conflito.
Invocam todos a proteção do Supremo Senhor para os seus núcleos familiares e empenhavam-se em luta. E tamanhas foram as perturbações que espalharam na floresta, prejudicando as árvores e os animais que lhes sofreram a flagelação, que o Todo-Compassivo lhes enviou um anjo amigo.
O mensageiro visitou-lhes o reduto, na forma de um homem vulgar, e, longe de retirar-lhes os instrumentos com que destruíam a vida, afirmou que os patrimônios de que dispunham eram todos preciosos entre si, elucidando-os tão somente de que necessitavam imprimir nova direção às atividades em curso. Explicou-lhes que os três estavam certos na crença que alimentavam, porque Deus reside no Sol que sustenta as criaturas, no vento que auxilia a Natureza e no trovão que renova a atmosfera. E, com muita paciência, esclareceu a todos que o Criador só pode ser honrado pelos homens, através do trabalho digno e proveitoso, ensinando o primeiro a transformar os duros fragmentos de minério em utensílios para o trato da terra, nas ocasiões de sementeira; ao segundo, a converter as achas de lenha em peças valiosas ao bem-estar, e, ao terceiro, a utilizar as pedras comuns na edificação de abrigos confortáveis, acrescentando, em tudo, a boa doutrina do serviço pelo progresso e aperfeiçoamento geral. Os contendores compreenderam, então, a grandeza da fé vitoriosa pela ação edificante, e a discórdia terminou para sempre...
O Mestre fez pequena pausa e aduziu:
— Em matéria religiosa, cada crente possui razões respeitáveis e detém preciosas possibilidades que devem ser aproveitadas no engrandecimento da vida e do tempo, glorificando o Pai. Quando a criatura, porém, guarda a bênção do Céu e nada realiza de bom, em favor dos semelhantes e a benefício de si mesma, assemelha-se ao avarento que se precipita no inferno da sede e da fome, no intuito de esconder, indebitamente, a riqueza que Deus lhe emprestou. Por isto mesmo, a fé que não ajuda, não instrui e nem consola, não passa de escura vaidade do coração. Pesado silêncio desceu sobre todos e André baixou os olhos tímidos, para melhor fixar a mensagem de luz.
REFLEXÕES – Em O Livro dos Espíritos, questão 806, os benfeitores espirituais afirmam que a desigualdade social é obra do homem e não de Deus. Allan Kardec também questiona sobre a possibilidade da igualdade absoluta das riquezas e os benfeitores advertem que não é possível, pois a diversidade das faculdades e caracteres opõe-se a isso (questão 811 de O Livro dos Espíritos). Essas orientações da Espiritualidade Superior estão inseridas no capítulo IX, da 3ª parte de O Livro dos Espíritos, quando se aborda a Lei de Igualdade, constando, ainda, que a desigualdade social desaparecerá da Terra junto com a predominância do orgulho e do egoísmo, restando somente a desigualdade do mérito.
Essa questão da avareza sempre nos remete a outros enfoques, porque a lei de amor determina que devemos ofertar ao próximo tudo aquilo que temos, visando o amparo da criatura humana e a melhoria da sociedade, pois o verdadeiro cristão sempre deve ser útil a qualquer pessoa e em qualquer circunstância. Esse é um dos ensinos morais da Parábola do Bom Samaritano (Evangelho Segundo Espiritismo).
Muitos de nós já conseguimos superar a avareza material, mas a benfeitora espiritual Amélia Rodrigues, na obra “Trigo de Deus”, psicografada por Divaldo, consegue enriquecer esse assunto, falando-nos de outras formas da avareza que revelam nossa imperfeição moral. Quantos de nós somos avaros da saúde, porque temos boas condições físicas, mas levamos uma vida ociosa, ou ficamos apenas preocupados com as questões pessoais e familiares, não nos permitindo ser úteis àqueles que estão enfermos do corpo, necessitando de alguém que lhes dê um abraço, uma boa palavra ou um banho.
Outros optam pela avareza do conhecimento, uma vez que gozam de uma lucidez de raciocínio e são portadores de vasto patrimônio intelectual, mas não compartilham com as demais pessoas, sobretudo com aqueles que são carentes nessa área, de tal sorte que poderiam ser voluntários em entidades assistenciais, ofertando, por exemplo, reforço escolar para os mais carentes.
Há também a avareza do amor, havendo indivíduos que têm dentro de si um profundo desejo de ajudar o próximo, mas bloqueiam esse impulso por diversos motivos (falta de tempo e de oportunidade, outras metas existenciais etc.), enclausurando-se na indiferença, que os tornará infelizes.
Ainda podemos incluir a avareza do tempo, pois há muitas pessoas que têm tempo disponível, porque não trabalham, ou conseguem melhor administrar o tempo, ou possuem cargas horárias de trabalho flexíveis, mas optam por desperdiçar esse tempo que lhes sobra, com distrações na internet, exageros nos cuidados com o corpo, conversas e leituras vazias etc., esquecendo-se dos cuidados com o Espírito, que envolve a caridade, a presença no templo religioso e outras condutas ricas de espiritualidade.
Então, precisamos refletir mais, sobre o que estamos fazendo com os preceitos morais ensinados e vividos por Jesus, a fim de que possamos nos esforçar por vivenciá-los, pois somente o amor nos permitirá superar o câncer da avareza, suavizando a desigualdade social, que deixará de existir na sociedade regenerada do futuro.
Pensemos nisto!
PRECE E VIBRAÇÕES –
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]
E assim, em tranquila serenidade, confiantes em Deus, Pai da Vida e em nosso Divino Amigo e Mestre Jesus, vamos vibrar e vibrar é doarmos nossos melhores pensamentos e sentimentos.
Vamos iniciar vibrando pelo Bem Universal, pela Paz Mundial e harmonia entre todos os povos.
Vamos vibrar pelo nosso Brasil, imaginando o seu contorno todo iluminado, e que essa luz seja forte para iluminar nossos governantes, envolvendo-os com amor e justiça. Vibrarmos especialmente por nossos irmãos vítimas das tragédias da natureza.
Vibrar por todos aqueles que neste momento estão sofrendo as dores do corpo e as da alma, que estão sofrendo privações materiais e espirituais, para que possam ser amparados pela Divina Misericórdia.
Vibremos por todas as religiões que divulgam o Evangelho de Jesus e por todos os espíritos com tarefas Evangélicas.
Vibremos por nossas Casas Espíritas que nos acolhem sempre, por todos os trabalhos lá realizados, por todos os trabalhadores voluntários, coordenadores e dirigentes, especialmente por nossos companheiros que se encontram doentes do corpo, necessitando do amparo de Jesus, que tenham sua saúde física, espiritual e mental reequilibradas, harmonizadas e que, fortalecidos, retornem brevemente ao nosso convívio.
Vamos vibrar por todos os lares da Terra, principalmente por aqueles que se encontram em desarmonia, que o amor e a compreensão esteja sempre presente entre seus membros.
Vamos vibrar por todos os que nos pedem preces, para que sejam amparados e fortalecidos em suas necessidades.
Vibremos por nosso local de trabalho para que haja fraternidade, colaboração e harmonia entre todos.
Vibremos por nossos familiares, amigos, e supostos inimigos.
Vibremos pelos nossos lares e por nossos queridos, imaginando a figura meiga de Jesus entrando pela porta principal, deixando um rastro de luz, que ilumina e higieniza todos os ambientes e essa luz transborda por portas e janelas e vai envolvendo aos nossos vizinhos, pacificando e abençoando a todos.
Louvamos a Deus, Mestre Jesus pela graça que nos foi dado com Tua vinda ao nosso Planeta, de Te encontrarmos em nossa existência e, diante do Teu amor rogamos: estenda sobre nós Tuas Mãos Misericordiosas e nos abençoe com a Tua Paz, com Teu Amor. Abençoe nossas águas dando-nos o lenitivo para nossas dores e dificuldades, concedendo-nos o dom da serenidade e da confiança em Tua presença, auxiliando-nos a sermos mais solidários e fraternos, ensinando-nos a usar os bens que possuímos sem egoísmo, sem apego e com responsabilidade.
Agradecemos Mestre Jesus a Tua presença em nossas vidas.
Permaneça conosco, envolvendo-nos sempre nas Tuas vibrações.
Que assim seja
Graças a Deus, graças a Jesus.
Paz e Bem!
...