Estudo:

“OS INSTRUMENTOS DA PERFEIÇÃO” - LIÇÃO 6 – LIVRO – JESUS NO LAR.

Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho..." (Mateus 5:25)“OS INSTRUMENTOS DA PERFEIÇÃO” - LIÇÃO 6 – LIVRO – JESUS NO LAR.Queridos irmãos, que a Paz de Jesus nos envolva neste momento.

Jesus, Senhor de nossas vidas, rogamos a Ti que abençoe neste momento em que nos preparamos para o estudo do Teu Evangelho de Luz. Envolva-nos, Mestre, com Tuas doces vibrações, inspire-nos, auxilie-nos o entendimento e acima de tudo, mostre-nos o caminho do bem, para que possamos dar continuidade em nossa caminhada para nossa evolução moral e espiritual.

Que hoje possamos, ao fim dos estudos, estarmos mais enriquecidos em nossos conceitos e aplicarmos o conhecimento em nossos dias, compreendendo e amando mais a todos aqueles que caminham ao nosso lado.

E assim, em Teu nome, em nome da espiritualidade amiga e responsável por este trabalho de amor, mas sobretudo em nome de Deus, iniciamos os estudos de hoje.

Permaneça conosco agora e sempre!
Que assim seja!
Graças a Deus, Graças a Jesus.Perante os ParentesDesempenhar todos os justos deveres para com aqueles que
lhe comungam as teias da consanguinidade.
Os parentes são os marcos vivos das primeiras grandes responsabilidades do Espírito encarnado.
*
Intensificar os recursos de afeto, compreensão e boa-vontade
para os afins mais próximos que não lhe compreendam os ideais.
O lar constitui cadinho redentor das almas endividadas.
*
Dilatar os laços da estima além do círculo da parentela.
A Humanidade é a nossa grande família.
*
Acima de todas as injunções e contingências de cada dia,
conservar a fidelidade aos preceitos espíritas cristãos, sendo cônjuge generoso e melhor pai, filho dedicado e companheiro benevolente.
Cada semelhante nosso é degrau de acesso à Vida Superior,
se soubermos recebê-lo por verdadeiro irmão.
*
Melhorar, sem desânimo, os contatos diretos e indiretos com
os pais, irmãos, tios, primos e demais parentes, nas lides do mundo, para que a Lei não venha a cobrar-lhe novas e mais enérgicas
experiências em encarnações próximas.

Waldo Vieira - Conduta Espírita - pelo Espírito André Luiz“OS INSTRUMENTOS DA PERFEIÇÃO” - LIÇÃO 6 – LIVRO – JESUS NO LAR.O livro “Jesus no Lar”, editado pela Federação Espírita Brasileira, ditado pelo espírito Neio Lúcio, em 1949, utilizando-se da psicografia do médium Francisco Cândido Xavier, nos entrega cinquenta lições memoráveis, da lavra inigualável do nosso querido e amado Mestre Jesus – guia e modelo da Humanidade terrestre, conforme assinalado pelo Espírito de Verdade, na questão 625 de O livro dos espíritos – o qual contém a Filosofia Espiritualista, com todo o arcabouço conceitual basilar da Doutrina Espírita.

Na apresentação da primeira obra acima referenciada, Emmanuel – mentor espiritual de Chico Xavier – declara que:


“Quando o Evangelho penetra o Lar, o coração abre mais facilmente a porta ao Mestre Divino. Neio Lúcio conhece esta verdade profunda e consagra aos discípulo novos, algumas das lições do Senhor, no círculo mais íntimo dos apóstolos e seguidores da primeira hora. Hoje, que quase vinte séculos são já decorridos sobre as primícias da Boa Nova, o domicílio de Simão Pedro, em Carfarnaum, se transformou no mundo inteiro. Jesus continua falando aos companheiros de todas as latitudes. Que a sua voz incisiva e doce possa gravar no livro de nossa alma a lição renovadora de que carecemos à frente do provir, convertendo-nos em semeadores ativos de seu infinito amor – é a felicidade maior a que poderemos aspirar.”


Na lição 6 – “Os instrumentos da Perfeição” – trata de uma questão fundamental, para o nosso aprimoramento moral e espiritual, relativa aos conflitos interpessoais que vivenciamos frequentemente com a nossa parentela.

Conta-nos Neio Lúcio que Simão Pedro “trazia à conversação o espírito ralado por extremo desgosto”; muito constrangido, tinha o semblante carregado e austero.

Agastara-se com parentes descriteriosos e rudes.

Velho tio acusara-o de dilapidador dos bens da família e um primo ameaçara esbofeteá-lo na via pública.

Guardava, por isso, o semblante carregado e austero.

Quando o Mestre leu algumas frases dos Sagrados Escritos, o pescador desabafou. Descreveu o conflito com a parentela e Jesus o ouviu em silêncio.

Ao término do longo relatório afetivo, indagou o Senhor:

— E que fizeste, Simão, ante as arremetidas dos familiares incompreensivos?

— Sem dúvida, reagi como devia! — respondeu o apóstolo, veemente. — Coloquei cada um no lugar próprio. Anunciei, sem rebuços, as más qualidades de que são portadores. Meu tio é raro exemplar de sovinice e meu primo é mentiroso contumaz. Provei, perante numerosa assistência, que ambos são hipócritas, e não me arrependi do que fiz.

O Mestre refletiu por minutos longos e falou, compassivo:

— Pedro, que faz um carpinteiro na construção de uma casa?

— Naturalmente, trabalha — redarguiu o interpelado, irritadiço.

— Com quê? — tornou o Amigo Celeste, bem-humorado.

— Usando ferramentas.

Após a resposta breve de Simão, o Cristo continuou:

— As pessoas com as quais nascemos e vivemos na Terra são os primeiros e mais importantes instrumentos que recebemos do Pai, para a edificação do Reino do Céu em nós mesmos. Quando falhamos no aproveitamento deles, que constituem elementos de nossa melhoria, é quase impossível triunfar com recursos alheios, porque o Pai nos concede os problemas da vida, de acordo com a nossa capacidade de lhes dar solução. A ave é obrigada a fazer o ninho, mas não se lhe reclama outro serviço. A ovelha dará lã ao pastor; no entanto, ninguém lhe exige o agasalho pronto. Ao homem foram concedidas outras tarefas, quais sejam as do amor e da humildade, na ação inteligente e constante para o bem comum, a fim de que a paz e a felicidade não sejam mitos na Terra. Os parentes próximos, na maioria das vezes, são o martelo ou o serrote que podemos utilizar a benefício da construção do templo vivo e sublime, por intermédio do qual o Céu se manifestará em nossa alma. Enquanto o marceneiro usa as suas ferramentas, por fora, cabe-nos aproveitar as nossas, por dentro. Em todas as ocasiões, o ignorante representa para nós um campo de benemerência espiritual; o mau é desafio que nos põe a bondade à prova; o ingrato é um meio de exercitarmos o perdão; o doente é uma lição à nossa capacidade de socorrer. Aquele que bem se conduz, em nome do Pai, junto de familiares endurecidos ou indiferentes, prepara-se com rapidez para a glória do serviço à Humanidade, porque, se a paciência aprimora a vida, o tempo tudo transforma.

Calou-se Jesus e, talvez porque Pedro tivesse ainda os olhos indagadores, acrescentou serenamente:

— Se não ajudamos ao necessitado de perto, como auxiliaremos os aflitos, de longe? Se não amamos o irmão que respira conosco os mesmos ares, como nos consagraremos ao Pai que se encontra no Céu?

Depois destas perguntas, pairou na modesta sala de Cafarnaum expressivo silêncio que ninguém ousou interromper.A lição de hoje nos diz que, para construirmos uma casa necessitamos de ferramentas, mas que para a construção do Reino de Deus em nós, precisamos dos mais importantes instrumentos. Dos instrumentos que recebemos do Pai, por misericórdia, esses instrumentos são as pessoas com as quais nascemos e com as quais convivemos na terra. E que para essa edificação em nós, é necessário utilizarmos também de ferramentas pessoais, as ferramentas da psicologia da gratidão, da psicologia do amor que perdoa, que antecede, que ampara, que escuta, que acolhe. O lar, estruturado no amor e no respeito aos direitos dos familiares, é a mola propulsora do progresso e da felicidade. Os parentes severos de hoje, são lições de paciência que necessitamos vivenciar. E sendo assim, é necessário utilizarmos sempre a psicologia da bondade, do otimismo, o estudo do Evangelho de Jesus, pois Ele ilumina a estrada e alarga a faixa de esperança e da paz. Através do Evangelho de Jesus, aquele familiar que antes sentia repulsa e mágoas, acaba descobrindo entre os membros da família, afinidades e necessidade de auxílio mútuo. E Jesus acrescenta na lição: Se não ajudamos ao necessitado de perto, como auxiliaremos os aflitos, de longe? Se não amamos o irmão que respira conosco os mesmos ares, como nos consagraremos ao Pai que se encontra no Céu?

Hermínio de Miranda, afirma que a família é instrumento de redenção individual. E Emmanuel (Vida e Sexo) nos acrescenta:

“Não, podemos perder de vista a função educadora e regenerativa da família, pois que ela é formada por espíritos diversos, que se reencontram seguidamente, por afetos e desafetos, amigos e inimigos, para os devidos ajustes e reajustes que são indispensáveis ante as leis do destino.”

Pensemos nisto!"Porque onde estiverem reunidos em meu nome, lá estarei presente." Jesus. (MATEUS, 18:20.)O livro “Jesus no Lar”, editado pela Federação Espírita Brasileira, ditado pelo espírito Neio Lúcio, em 1949, utilizando-se da psicografia do médium Francisco Cândido Xavier, nos entrega cinquenta lições memoráveis, da lavra inigualável do nosso querido e amado Mestre Jesus – guia e modelo da Humanidade terrestre, conforme assinalado pelo Espírito de Verdade, na questão 625 de O livro dos espíritos – o qual contém a Filosofia Espiritualista, com todo o arcabouço conceitual basilar da Doutrina Espírita.

Na apresentação da primeira obra acima referenciada, Emmanuel – mentor espiritual de Chico Xavier – declara que:


“Quando o Evangelho penetra o Lar, o coração abre mais facilmente a porta ao Mestre Divino. Neio Lúcio conhece esta verdade profunda e consagra aos discípulo novos, algumas das lições do Senhor, no círculo mais íntimo dos apóstolos e seguidores da primeira hora. Hoje, que quase vinte séculos são já decorridos sobre as primícias da Boa Nova, o domicílio de Simão Pedro, em Carfarnaum, se transformou no mundo inteiro. Jesus continua falando aos companheiros de todas as latitudes. Que a sua voz incisiva e doce possa gravar no livro de nossa alma a lição renovadora de que carecemos à frente do provir, convertendo-nos em semeadores ativos de seu infinito amor – é a felicidade maior a que poderemos aspirar.”


Na lição 6 – “Os instrumentos da Perfeição” – trata de uma questão fundamental, para o nosso aprimoramento moral e espiritual, relativa aos conflitos interpessoais que vivenciamos frequentemente com a nossa parentela.

Conta-nos Neio Lúcio que Simão Pedro “trazia à conversação o espírito ralado por extremo desgosto”; muito constrangido, tinha o semblante carregado e austero.

Agastara-se com parentes descriteriosos e rudes.

Velho tio acusara-o de dilapidador dos bens da família e um primo ameaçara esbofeteá-lo na via pública.

Guardava, por isso, o semblante carregado e austero.

Quando o Mestre leu algumas frases dos Sagrados Escritos, o pescador desabafou. Descreveu o conflito com a parentela e Jesus o ouviu em silêncio.

Ao término do longo relatório afetivo, indagou o Senhor:

— E que fizeste, Simão, ante as arremetidas dos familiares incompreensivos?

— Sem dúvida, reagi como devia! — respondeu o apóstolo, veemente. — Coloquei cada um no lugar próprio. Anunciei, sem rebuços, as más qualidades de que são portadores. Meu tio é raro exemplar de sovinice e meu primo é mentiroso contumaz. Provei, perante numerosa assistência, que ambos são hipócritas, e não me arrependi do que fiz.

O Mestre refletiu por minutos longos e falou, compassivo:

— Pedro, que faz um carpinteiro na construção de uma casa?

— Naturalmente, trabalha — redarguiu o interpelado, irritadiço.

— Com quê? — tornou o Amigo Celeste, bem-humorado.

— Usando ferramentas.

Após a resposta breve de Simão, o Cristo continuou:

— As pessoas com as quais nascemos e vivemos na Terra são os primeiros e mais importantes instrumentos que recebemos do Pai, para a edificação do Reino do Céu em nós mesmos. Quando falhamos no aproveitamento deles, que constituem elementos de nossa melhoria, é quase impossível triunfar com recursos alheios, porque o Pai nos concede os problemas da vida, de acordo com a nossa capacidade de lhes dar solução. A ave é obrigada a fazer o ninho, mas não se lhe reclama outro serviço. A ovelha dará lã ao pastor; no entanto, ninguém lhe exige o agasalho pronto. Ao homem foram concedidas outras tarefas, quais sejam as do amor e da humildade, na ação inteligente e constante para o bem comum, a fim de que a paz e a felicidade não sejam mitos na Terra. Os parentes próximos, na maioria das vezes, são o martelo ou o serrote que podemos utilizar a benefício da construção do templo vivo e sublime, por intermédio do qual o Céu se manifestará em nossa alma. Enquanto o marceneiro usa as suas ferramentas, por fora, cabe-nos aproveitar as nossas, por dentro. Em todas as ocasiões, o ignorante representa para nós um campo de benemerência espiritual; o mau é desafio que nos põe a bondade à prova; o ingrato é um meio de exercitarmos o perdão; o doente é uma lição à nossa capacidade de socorrer. Aquele que bem se conduz, em nome do Pai, junto de familiares endurecidos ou indiferentes, prepara-se com rapidez para a glória do serviço à Humanidade, porque, se a paciência aprimora a vida, o tempo tudo transforma.

Calou-se Jesus e, talvez porque Pedro tivesse ainda os olhos indagadores, acrescentou serenamente:

— Se não ajudamos ao necessitado de perto, como auxiliaremos os aflitos, de longe? Se não amamos o irmão que respira conosco os mesmos ares, como nos consagraremos ao Pai que se encontra no Céu?

Depois destas perguntas, pairou na modesta sala de Cafarnaum expressivo silêncio que ninguém ousou interromper."Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]



E assim, Senhor Jesus, gratos somos pelos ensinamentos de hoje e por tudo que tem nos proporcionado e, com o coração repleto de gratidão vamos vibrando amorosamente por todos aqueles a quem muito amamos e por aqueles que necessitam mais do que nós.

Vibramos com muito amor e gratidão por nossos entes queridos, para que sejam envolvidos com Teu amor, que cada um, neste momento, receba as energias necessárias ao refazimento físico, mental e espiritual e que recebam de Tuas mãos luminosas o bálsamo que cura, o lenitivo que acalma, a paz que tranquiliza.

Vibramos, pedindo Tuas bênçãos a todos que, encarnados e desencarnados, passam pelas dores físicas, da alma, dores da separação, dores morais, por todos aqueles que estão em um leito de hospital, por aqueles que estão desempregados, aos sofrem com solidão, com depressão, de solidão, que todos sejam fortalecidos, encorajados e reconfortados.

Vibramos também pelos jovens, pelas crianças e por todos os idosos, que sejam sempre protegidos.

Vibramos Mestre Jesus, por todas as criaturas que, cheias de amor e boa vontade, querem praticar o bem, trabalhar em favor do próximo, que elas consigam realizar todo o bem que desejam fazer.

Mestre Jesus que possamos te oferecer sempre o coração puro e o pensamento elevado na oração. Que o nosso sentimento se harmonize com a tua vontade, para que possamos, a cada dia, sermos instrumentos vivos e operosos da paz e do amor, do aperfeiçoamento e da alegria, de acordo com a tua Lei.

Agradecemos Senhor, por todas as graças que nos foram enviadas neste momento de preces, de comunhão convosco.

Agradecemos Teus mensageiros de Luz que orientam nossos caminhos e, rogamos permissão para que nossas águas sejam fluidificadas, que nelas sejam depositadas os medicamentos necessários ao nosso reequilíbrio físico, espiritual e mental e assim, que Tuas Paz nos envolva e nos fortaleça.

Que assim seja.

Graças a Deus, graças a Jesus.Paz e Bem!