Estudo:
A Pedagogia do Amor.
Pestalozzi foi um dos pioneiros da reforma educacional. Um grande educador e pedagogo suíço, formou-se na Universidade de Zurique e decidiu dedicar sua vida aos estudos da pedagogia, e desenvolveu um método de ensino chamado Pedagogia do Amor. Fundou uma escola em Yvendon, na Suiça e colocou seu método de ensino em prática. Era uma época que somente as crianças de famílias abastadas tinham acesso à educação, e ele começou a trabalhar com crianças de origens mais humildes.
Os principais preceitos de seu método eram:
- Educar mente, coração e mãos: o desenvolvimento emocional e cognitivo da criança caminhavam junto com a competência moral, emocional e prática. O principal trabalho era despertar os sentimentos, as emoções positivas, fazendo com que a criança desenvolva melhor nos demais campos.
- Emocionar para aprender: ele chegou a essa conclusão a partir da observação dos seus alunos. Notou que o aprendizado era melhor quando havia um despertar melhor das emoções positivas, ou seja, uma criança feliz aprende melhor.
- A educação gera autonomia: seu principal pensamento era “devemos nos convencer de que o objetivo final da educação não é o de aperfeiçoar as noções escolares, mas sim o de preparar para a vida; não de dar o hábito da obediência cega e da diligência comandada, mas de preparar para o agir autônomo”.
Com tudo isso, ele concluiu que a base da educação é o amor. Porém, educação é um conceito mais amplo que simplesmente o ensino. Ensinar matemática, português, ciências e outros é transferir conhecimento, coisas que devem ser mais enfáticas nos ensinos nas idades mais altas, pois quando a criança aprende com amor e emoção, o conhecimento fica melhor residente na memória, e com isso pode utilizar vários conhecimentos para gerar novos conhecimentos.
Porém muitos acham que a educação deve ser restrita à escola. Ledo engano...
A criança aprende melhor coordenação motora quando aprende a colar as varetas na pipa, amarrar o "cabresto", ou fazer a rabiola, quando o faz pacientemente com o pai. Aprende a ter melhor noção de capricho e bom gosto quando faz a bolachinha de nata com a mãe. Aprende a ter cuidados quando faz a amarração da linha no anzol, na chumbada e na vara, depois pacientemente coloca a minhoca ou a massa para fazer a pesca. Aprende bons hábitos de higiene, quando lava o seu prato, copo ou talheres, ajudando a mãe em pequenas tarefas domésticas. E com isso, aprende com as atitudes colaborativas, a colaborar também com a preparação de um passeio, ou nas tarefas domésticas.
Mas um dos maiores aprendizados que pode ter com os pais e familiares, é o relacionamento. Pais que fazem leitura com seus filhos, tem maiores chances de desenvolver o gosto da leitura pelos pequenos. Porém muitos acham que ler para os filhos é uma tarefa de simplesmente ler, sem externar emoções. Devemos aprender a ler com as crianças, e não para as crianças. A leitura, de histórias edificantes, fazendo caras, bocas, vozes e gestos, fazem com que a criança se interesse muito mais, e aprenda com tudo isso.
A leitura do Evangelho, no culto semanal, além do aprendizado moral e religioso também gera o aprendizado da união familiar. E a prática religiosa, junto com um bom trabalho assistencial, faz com que os pequenos compreendam que todos podemos minimizar os sofrimentos de nossos irmãos menos favorecidos ou necessitados.
Com tudo isso, temos a certeza de que teremos um mundo melhor para nossos filhos, netos ou sobrinhos, mas garantimos também que teremos pessoas melhores para nosso mundo.
Afinal esse foi o grande ensinamento que nosso Mestre Jesus nos deixou.
Texto de Valdo Garcia
Evangelizador, educador, tio, pai e avô
Os principais preceitos de seu método eram:
- Educar mente, coração e mãos: o desenvolvimento emocional e cognitivo da criança caminhavam junto com a competência moral, emocional e prática. O principal trabalho era despertar os sentimentos, as emoções positivas, fazendo com que a criança desenvolva melhor nos demais campos.
- Emocionar para aprender: ele chegou a essa conclusão a partir da observação dos seus alunos. Notou que o aprendizado era melhor quando havia um despertar melhor das emoções positivas, ou seja, uma criança feliz aprende melhor.
- A educação gera autonomia: seu principal pensamento era “devemos nos convencer de que o objetivo final da educação não é o de aperfeiçoar as noções escolares, mas sim o de preparar para a vida; não de dar o hábito da obediência cega e da diligência comandada, mas de preparar para o agir autônomo”.
Com tudo isso, ele concluiu que a base da educação é o amor. Porém, educação é um conceito mais amplo que simplesmente o ensino. Ensinar matemática, português, ciências e outros é transferir conhecimento, coisas que devem ser mais enfáticas nos ensinos nas idades mais altas, pois quando a criança aprende com amor e emoção, o conhecimento fica melhor residente na memória, e com isso pode utilizar vários conhecimentos para gerar novos conhecimentos.
Porém muitos acham que a educação deve ser restrita à escola. Ledo engano...
A criança aprende melhor coordenação motora quando aprende a colar as varetas na pipa, amarrar o "cabresto", ou fazer a rabiola, quando o faz pacientemente com o pai. Aprende a ter melhor noção de capricho e bom gosto quando faz a bolachinha de nata com a mãe. Aprende a ter cuidados quando faz a amarração da linha no anzol, na chumbada e na vara, depois pacientemente coloca a minhoca ou a massa para fazer a pesca. Aprende bons hábitos de higiene, quando lava o seu prato, copo ou talheres, ajudando a mãe em pequenas tarefas domésticas. E com isso, aprende com as atitudes colaborativas, a colaborar também com a preparação de um passeio, ou nas tarefas domésticas.
Mas um dos maiores aprendizados que pode ter com os pais e familiares, é o relacionamento. Pais que fazem leitura com seus filhos, tem maiores chances de desenvolver o gosto da leitura pelos pequenos. Porém muitos acham que ler para os filhos é uma tarefa de simplesmente ler, sem externar emoções. Devemos aprender a ler com as crianças, e não para as crianças. A leitura, de histórias edificantes, fazendo caras, bocas, vozes e gestos, fazem com que a criança se interesse muito mais, e aprenda com tudo isso.
A leitura do Evangelho, no culto semanal, além do aprendizado moral e religioso também gera o aprendizado da união familiar. E a prática religiosa, junto com um bom trabalho assistencial, faz com que os pequenos compreendam que todos podemos minimizar os sofrimentos de nossos irmãos menos favorecidos ou necessitados.
Com tudo isso, temos a certeza de que teremos um mundo melhor para nossos filhos, netos ou sobrinhos, mas garantimos também que teremos pessoas melhores para nosso mundo.
Afinal esse foi o grande ensinamento que nosso Mestre Jesus nos deixou.
Texto de Valdo Garcia
Evangelizador, educador, tio, pai e avô