Estudo:
Aulas de gentileza
Falar baixo é uma das lições ensinadas nas aulas de gentileza, que os alunos da quinta série de uma escola da Alemanha são obrigados a assistir.
A escola fica na cidade de Bremem e a disciplina “trato, modos e conduta” foi implantada depois que a direção tentou que os alunos aprendessem a conviver com mais respeito - entre eles mesmos e com os professores.
Na sala de aula, eles são apresentados às regras básicas de comportamento, e treinam o uso de expressões como “Com licença” e “Obrigado”.
Quando a matéria foi implantada no currículo escolar, gerou controvérsias e virou assunto na imprensa.
A necessidade surgiu diante da constatação de uma realidade que as empresas vinham enfrentando há muito tempo. Verificaram que os jovens recém-saídos das escolas desconheciam as regras elementares de convívio social.
O então presidente da Confederação dos Empresários da Alemanha disse, numa entrevista, que os jovens chegavam com excelente capacitação técnica, mas não conseguiam interagir de forma civilizada.
* * *
Essa situação nos leva à reflexão sobre a formação das crianças e jovens de hoje. De nada adianta as pessoas terem um excelente currículo e não conseguirem tratar o outro com civilidade.
Educação é tarefa primordial dos pais. Temos a obrigação de ensinar aos filhos as regras básicas de convivência social.
Se a criança não aprende desde cedo, dentro de casa, a tratar com bons modos os próprios pais e irmãos, não virá a se comportar como um indivíduo civilizado.
Cuidemos para não deixar lacunas na formação de nossos filhos.
Devemos nos preocupar em demonstrar, através do exemplo, respeito por todos aqueles com os quais nos relacionamos, a começar dentro do próprio lar.
Coloquemo-nos no lugar dos outros, inclusive de nossos servidores e não nos esqueçamos de que todos gostamos de receber gentilezas.
É comum justificarmos que as preocupações em excesso, a ansiedade dos tempos modernos e a falta de tempo são responsáveis por comportamentos grosseiros.
Convenhamos que a delicadeza e a educação não têm a ver com essas circunstâncias. Comportamentos injustificáveis nos mostram que está faltando controle sobre as próprias ações e, acima de tudo, respeito para com o próximo.
Não podemos achar natural agir com falta de cortesia.
Pode parecer difícil agir com amabilidade no mundo competitivo e individualista em que vivemos, mas não devemos abrir mão de nossas convicções.
É lamentável que as expressões Com licença, Por favor e Obrigado estejam sendo usadas com menor frequência.
Muitas vezes vivenciamos situações em que as pessoas agem com esperteza e driblam regras de educação com o objetivo de obter alguma vantagem ou conseguir algo mais rápido.
Caso venhamos a sofrer indelicadezas, não nos deixemos envolver por essas atitudes e sigamos em frente dando bom exemplo, mesmo que seja através do nosso silêncio.
Formalidades em excesso muitas vezes são dispensáveis, mas respeito mútuo, consideração e boas maneiras são essenciais aos relacionamentos.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no cap.Gentileza, do livro A arte de ser leve, de Leila Ferreira, ed. Globo.
A escola fica na cidade de Bremem e a disciplina “trato, modos e conduta” foi implantada depois que a direção tentou que os alunos aprendessem a conviver com mais respeito - entre eles mesmos e com os professores.
Na sala de aula, eles são apresentados às regras básicas de comportamento, e treinam o uso de expressões como “Com licença” e “Obrigado”.
Quando a matéria foi implantada no currículo escolar, gerou controvérsias e virou assunto na imprensa.
A necessidade surgiu diante da constatação de uma realidade que as empresas vinham enfrentando há muito tempo. Verificaram que os jovens recém-saídos das escolas desconheciam as regras elementares de convívio social.
O então presidente da Confederação dos Empresários da Alemanha disse, numa entrevista, que os jovens chegavam com excelente capacitação técnica, mas não conseguiam interagir de forma civilizada.
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Essa situação nos leva à reflexão sobre a formação das crianças e jovens de hoje. De nada adianta as pessoas terem um excelente currículo e não conseguirem tratar o outro com civilidade.
Educação é tarefa primordial dos pais. Temos a obrigação de ensinar aos filhos as regras básicas de convivência social.
Se a criança não aprende desde cedo, dentro de casa, a tratar com bons modos os próprios pais e irmãos, não virá a se comportar como um indivíduo civilizado.
Cuidemos para não deixar lacunas na formação de nossos filhos.
Devemos nos preocupar em demonstrar, através do exemplo, respeito por todos aqueles com os quais nos relacionamos, a começar dentro do próprio lar.
Coloquemo-nos no lugar dos outros, inclusive de nossos servidores e não nos esqueçamos de que todos gostamos de receber gentilezas.
É comum justificarmos que as preocupações em excesso, a ansiedade dos tempos modernos e a falta de tempo são responsáveis por comportamentos grosseiros.
Convenhamos que a delicadeza e a educação não têm a ver com essas circunstâncias. Comportamentos injustificáveis nos mostram que está faltando controle sobre as próprias ações e, acima de tudo, respeito para com o próximo.
Não podemos achar natural agir com falta de cortesia.
Pode parecer difícil agir com amabilidade no mundo competitivo e individualista em que vivemos, mas não devemos abrir mão de nossas convicções.
É lamentável que as expressões Com licença, Por favor e Obrigado estejam sendo usadas com menor frequência.
Muitas vezes vivenciamos situações em que as pessoas agem com esperteza e driblam regras de educação com o objetivo de obter alguma vantagem ou conseguir algo mais rápido.
Caso venhamos a sofrer indelicadezas, não nos deixemos envolver por essas atitudes e sigamos em frente dando bom exemplo, mesmo que seja através do nosso silêncio.
Formalidades em excesso muitas vezes são dispensáveis, mas respeito mútuo, consideração e boas maneiras são essenciais aos relacionamentos.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no cap.Gentileza, do livro A arte de ser leve, de Leila Ferreira, ed. Globo.