Estudo:

Caminhos

São muitos os caminhos... Caminhos tranquilos, plenos de flores, transitados sem problemas nem esforço.
Caminhos tortuosos, difíceis, cheios de pedregulhos, de aspereza e dificuldades.
Caminhos fáceis que conduzem a abismos profundos, como gargantas abertas no verde da selva.
Caminhos desconhecidos, que conduzem a alturas imensuráveis, margeando a montanha.
Caminhos de lama, após a chuva torrencial. Caminhos áridos, na terra castigada pelo sol ardente.
Caminhos ásperos, cheios de ervas daninhas e espinheiros. Caminhos curtos. Caminhos longos.
Em verdade, todos os caminhos têm algo em comum: o de permitirem ao viajante chegar a algum lugar.
Assim, o mais importante não é escolhê-lo por sua beleza, facilidade ou comprimento. O mais importante é saber onde se pretende chegar.
Na Terra, todos andamos por várias vias: as da comodidade, dos prazeres, das facilidades. São os caminhos curtos, fáceis e que conduzem o ser às bocas escancaradas dos abismos das paixões.
Existem aqueles que, de forma egoísta, preferem caminhar solitários e se perturbam após exaustiva marcha.
Os maus seguem trilhas suspeitas e se perdem em sombras.
Os que se afeiçoam ao bem seguem os caminhos da esperança e se iluminam. São vias de dificuldades, de tormentos e de dissabores. Caminhos espinhosos e difíceis, mas que dão acesso a portos de paz.
São eles que permitem ao homem alcançar as paragens superiores do bem que nunca morre e do amor que sempre dura.
Os servidores da caridade escolhem roteiros de ação constante pelo bem ao próximo e alcançam lugares de ventura.
A opção é individual e cada um a realiza de acordo com os sonhos e ideais acalentados na alma e os valores que carregue em sua intimidade.
Alcançar a felicidade breve e fugaz ou conquistar a alegria perene é decisão pessoal.
Na diversidade de tantos rumos, os homens se perturbam ou se tornam livres.
Contudo, não há ninguém que siga pelos caminhos de Jesus e que não deixe de alcançar o fim que almeja: a felicidade integral.
Hoje como ontem, Jesus, o Mestre Incomparável, prossegue convidando o Seu rebanho, desejando atrair todos para Si.
O Seu convite perene é para que nos acerquemos dEle usufruindo de paz, alcançando a esperança e trabalhando sempre.
* * *
Ante a falta de tempo de que tanto reclamamos, face aos inúmeros quefazeres do dia a dia, é necessário parar para revisar e repensar Jesus.
Retornar aos seus caminhos e percorrê-los com ternura é tarefa inadiável ao ser humano.
Assim procedendo, com certeza haveremos de experimentar o calor da Sua presença e a presença do Seu amor.
Ninguém há que possa prescindir de Jesus, escolher outros caminhos e ser feliz.
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