Estudo:
Máscaras.
Será que nosso comportamento é sempre o mesmo diante das pessoas que convivem conosco no lar e aquelas com quem convivemos vez ou outra?
Os fatos nos demonstram que assim não é. Mas, a quem estamos enganando: aos familiares ou aos outros?
Ou será que enganamos a nós mesmos?
Muitos de nós temos comportamentos diferenciados diante de pessoas diferentes. É o nosso departamento de marketing.
Por vezes, no inter-relacionamento pessoal, dissimulamos sentimentos, afivelamos a máscara correspondente a cada momento e variamos o seu uso conforme as circunstâncias, ocasiões e pessoas com as quais nos comunicamos.
Se queremos parecer bem para a pessoa com quem nos relacionamos, usamos a nossa aparência agradável.
Vendemos uma imagem nem sempre verdadeira. Simulamos um comportamento de acordo com a imagem que queremos passar.
Dessa forma, prejudicamos a nós mesmos, gerando conflitos íntimos, fazendo esforços para parecer quem na realidade não somos.
Se quisermos descobrir quem somos de fato, basta que nos observemos no trato com os familiares. Portas adentro do lar, demonstramos nossa verdadeira face.
É comum ouvirmos elogios a pessoas que convivem conosco, por parte de amigos, que só as encontram de vez em quando.
São essas que, querendo parecer bem, afivelam a máscara da afabilidade, da doçura, e vendem uma imagem falsa.
Homens gentis, patrões educados, nem sempre são maridos e pais amorosos, dedicados junto aos familiares.
Mulheres caridosas, exemplos de polidez, não raras vezes se mostram mães indiferentes, esposas nervosas, sem consciência de que, quem realmente tem o direito ao afeto, são os próximos mais próximos, que se encontram sob o mesmo teto.
Jovens sorridentes, que se desdobram em gentilezas com os amigos, transformam-se em criaturas irritadiças, nervosas, no convívio com pais e irmãos.
Essa postura somente nos faz mal porque, afinal, a vida não é um baile de máscaras.
Mais cedo ou mais tarde, nossa consciência nos cobrará fidelidade entre o pensar e o agir.
Um dia teremos que nos despojar de todas as máscaras e nos mostrar tal qual somos, sem dissimulações.
Por esse motivo, vale a pena começar sem demora o empenho por sermos verdadeiros, fazendo com que cada vez que coloquemos a máscara da bondade, ela possa deixar em nós marcas indeléveis.
Quando usarmos a máscara da gentileza, nos permitamos influenciar por ela. Quando nos servirmos da máscara da fidelidade, deixarmos que ela nos penetre.
Dessa forma, a pouco e pouco estaremos nos tornando autênticos, mudando a nossa paisagem íntima, de forma definitiva.
* * *
Paulo de Tarso, o grande Apóstolo da gentilidade nos advertiu de que sempre nos encontramos rodeados por uma nuvem de testemunhas.
Trata-se dos Espíritos que nos veem, observam. Alguns são bons, nos amam e se entristecem com nossa forma incorreta de proceder.
Eles nos desejam construtores da própria felicidade. Aguardam que nos tornemos verdadeiros.
Comecemos, ainda hoje, a nossa real modificação.
Redação do Momento Espírita
Os fatos nos demonstram que assim não é. Mas, a quem estamos enganando: aos familiares ou aos outros?
Ou será que enganamos a nós mesmos?
Muitos de nós temos comportamentos diferenciados diante de pessoas diferentes. É o nosso departamento de marketing.
Por vezes, no inter-relacionamento pessoal, dissimulamos sentimentos, afivelamos a máscara correspondente a cada momento e variamos o seu uso conforme as circunstâncias, ocasiões e pessoas com as quais nos comunicamos.
Se queremos parecer bem para a pessoa com quem nos relacionamos, usamos a nossa aparência agradável.
Vendemos uma imagem nem sempre verdadeira. Simulamos um comportamento de acordo com a imagem que queremos passar.
Dessa forma, prejudicamos a nós mesmos, gerando conflitos íntimos, fazendo esforços para parecer quem na realidade não somos.
Se quisermos descobrir quem somos de fato, basta que nos observemos no trato com os familiares. Portas adentro do lar, demonstramos nossa verdadeira face.
É comum ouvirmos elogios a pessoas que convivem conosco, por parte de amigos, que só as encontram de vez em quando.
São essas que, querendo parecer bem, afivelam a máscara da afabilidade, da doçura, e vendem uma imagem falsa.
Homens gentis, patrões educados, nem sempre são maridos e pais amorosos, dedicados junto aos familiares.
Mulheres caridosas, exemplos de polidez, não raras vezes se mostram mães indiferentes, esposas nervosas, sem consciência de que, quem realmente tem o direito ao afeto, são os próximos mais próximos, que se encontram sob o mesmo teto.
Jovens sorridentes, que se desdobram em gentilezas com os amigos, transformam-se em criaturas irritadiças, nervosas, no convívio com pais e irmãos.
Essa postura somente nos faz mal porque, afinal, a vida não é um baile de máscaras.
Mais cedo ou mais tarde, nossa consciência nos cobrará fidelidade entre o pensar e o agir.
Um dia teremos que nos despojar de todas as máscaras e nos mostrar tal qual somos, sem dissimulações.
Por esse motivo, vale a pena começar sem demora o empenho por sermos verdadeiros, fazendo com que cada vez que coloquemos a máscara da bondade, ela possa deixar em nós marcas indeléveis.
Quando usarmos a máscara da gentileza, nos permitamos influenciar por ela. Quando nos servirmos da máscara da fidelidade, deixarmos que ela nos penetre.
Dessa forma, a pouco e pouco estaremos nos tornando autênticos, mudando a nossa paisagem íntima, de forma definitiva.
* * *
Paulo de Tarso, o grande Apóstolo da gentilidade nos advertiu de que sempre nos encontramos rodeados por uma nuvem de testemunhas.
Trata-se dos Espíritos que nos veem, observam. Alguns são bons, nos amam e se entristecem com nossa forma incorreta de proceder.
Eles nos desejam construtores da própria felicidade. Aguardam que nos tornemos verdadeiros.
Comecemos, ainda hoje, a nossa real modificação.
Redação do Momento Espírita