Estudo:
No silêncio, ouve-se mais.
A vida agitada, a correria diária, as atribulações constantes costumam nos deixar tensos.
Poucos nos permitimos momentos de descontração, de relaxamento e, até mesmo, de silêncio.
Buscamos muito barulho externo para abafar o barulho interno, que trazemos em nós.
Deixamo-nos embalar por tanta parafernália, que perdemos a noção do valor do silêncio...
* * *
Conta-se que um fazendeiro descobriu que tinha perdido um relógio muito valioso no celeiro.
Era também, de grande valor sentimental, pois, ainda jovem, lhe havia sido presenteado por sua mãe.
Resultando infrutífera a sua busca, ele procurou a ajuda de um grupo de crianças.
Prometeu uma recompensa para quem encontrasse o seu relógio.
As crianças se entregaram à tarefa, alvoroçadas, na ansiedade de receberem o prometido.
Contudo, depois de algum tempo, ainda não haviam logrado êxito.
Quando o fazendeiro estava prestes a desistir, um menino lhe pediu a chance para mais uma tentativa.
Autorizado, entrou sozinho no celeiro. Passado algum tempo, ele saiu, triunfante, com o relógio nas mãos.
Todos ficaram admirados.
O fazendeiro lhe perguntou o que ele fizera para conseguir.
O garoto explicou que se sentara no chão, fechara os olhos e escutara. No silêncio, ouviu o tique-taque do relógio e descobriu onde ele estava.
* * *
Tantas são as perdas que vivenciamos em nossas vidas, e que poderiam ser facilmente solucionadas.
Muitas vezes, nos permitimos que o desespero nos abrace.
Em outras ocasiões, temos desentendimentos sérios, por simples pontos de vista antagônicos.
Atritos surgem, pelo fato de perdermos determinados objetos. Uma palavra desagradável estraga o nosso dia.
Tristezas invadem nosso coração, por mal-entendidos surgidos por coisa nenhuma.
Um olhar duro, com ares de reprovação, nos acompanha durante muito tempo, magoando-nos.
Amizades se desfazem, por insignificantes tolices.
Namoros terminam, por conversas mal intencionadas de terceiros.
Casais entram em batalhas domésticas ou judiciais, por desconfianças sem comprovação.
Famílias se distanciam por interesses particulares.
Vidas declinam, por mágoas e ódios contidos.
Nisso tudo que nos envolve, não nos detemos para analisar detalhes importantes, por mantermos a mente focada e fervilhante, no barulho perturbador.
Não silenciamos para pensar com calma na situação que vivenciamos, e encontrar soluções.
Não conseguimos perceber que uma mente em paz pode pensar melhor do que uma mente confusa.
Que alguns minutos de silêncio poderão nos acalmar e nos permitirão ouvir o som da compreensão.
Silenciar a boca e a mente nos distanciará de coisas mesquinhas e nos permitirá perceber uma voz interna, a nos conduzir na direção certa, ajudando-nos na definição das melhores soluções.
Levar-nos-á a enxergar novos e mais leves panoramas.
Alguns a definem como sendo a voz de Deus.
Outros dizem ser a voz da consciência pacificada, que retrata nossa realidade.
De toda forma, somente o silêncio nos permitirá ouvi-la.
Aprendamos a fazer silêncio, vez ou outra.
Redação do Momento Espírita, com base em página de autor desconhecido.
Poucos nos permitimos momentos de descontração, de relaxamento e, até mesmo, de silêncio.
Buscamos muito barulho externo para abafar o barulho interno, que trazemos em nós.
Deixamo-nos embalar por tanta parafernália, que perdemos a noção do valor do silêncio...
* * *
Conta-se que um fazendeiro descobriu que tinha perdido um relógio muito valioso no celeiro.
Era também, de grande valor sentimental, pois, ainda jovem, lhe havia sido presenteado por sua mãe.
Resultando infrutífera a sua busca, ele procurou a ajuda de um grupo de crianças.
Prometeu uma recompensa para quem encontrasse o seu relógio.
As crianças se entregaram à tarefa, alvoroçadas, na ansiedade de receberem o prometido.
Contudo, depois de algum tempo, ainda não haviam logrado êxito.
Quando o fazendeiro estava prestes a desistir, um menino lhe pediu a chance para mais uma tentativa.
Autorizado, entrou sozinho no celeiro. Passado algum tempo, ele saiu, triunfante, com o relógio nas mãos.
Todos ficaram admirados.
O fazendeiro lhe perguntou o que ele fizera para conseguir.
O garoto explicou que se sentara no chão, fechara os olhos e escutara. No silêncio, ouviu o tique-taque do relógio e descobriu onde ele estava.
* * *
Tantas são as perdas que vivenciamos em nossas vidas, e que poderiam ser facilmente solucionadas.
Muitas vezes, nos permitimos que o desespero nos abrace.
Em outras ocasiões, temos desentendimentos sérios, por simples pontos de vista antagônicos.
Atritos surgem, pelo fato de perdermos determinados objetos. Uma palavra desagradável estraga o nosso dia.
Tristezas invadem nosso coração, por mal-entendidos surgidos por coisa nenhuma.
Um olhar duro, com ares de reprovação, nos acompanha durante muito tempo, magoando-nos.
Amizades se desfazem, por insignificantes tolices.
Namoros terminam, por conversas mal intencionadas de terceiros.
Casais entram em batalhas domésticas ou judiciais, por desconfianças sem comprovação.
Famílias se distanciam por interesses particulares.
Vidas declinam, por mágoas e ódios contidos.
Nisso tudo que nos envolve, não nos detemos para analisar detalhes importantes, por mantermos a mente focada e fervilhante, no barulho perturbador.
Não silenciamos para pensar com calma na situação que vivenciamos, e encontrar soluções.
Não conseguimos perceber que uma mente em paz pode pensar melhor do que uma mente confusa.
Que alguns minutos de silêncio poderão nos acalmar e nos permitirão ouvir o som da compreensão.
Silenciar a boca e a mente nos distanciará de coisas mesquinhas e nos permitirá perceber uma voz interna, a nos conduzir na direção certa, ajudando-nos na definição das melhores soluções.
Levar-nos-á a enxergar novos e mais leves panoramas.
Alguns a definem como sendo a voz de Deus.
Outros dizem ser a voz da consciência pacificada, que retrata nossa realidade.
De toda forma, somente o silêncio nos permitirá ouvi-la.
Aprendamos a fazer silêncio, vez ou outra.
Redação do Momento Espírita, com base em página de autor desconhecido.