Estudo:
Sejamos estrela
Diz o poema:
Se desejas luz na tua vida
Sê estrela na noite de alguém.
Pode parecer fantasista demais, romântico em excesso, mas há um sentido profundo e prático na proposta do poeta.
Quando nos dispomos a iluminar a noite de alguém, quando nos propomos ao auxílio, à solidariedade desinteressada, naturalmente fazemos luz em nosso próprio caminho.
Curioso? Misterioso? Não, é parte intocável das leis universais. Leis que ainda estamos aprendendo a conhecer.
O amor é lei universal e as nuances do funcionamento, da ação dessa lei, são deslumbrantes.
Tudo foi criado por amor e para amar. Os desvios, oposições e turbulências que enxergamos nos dias, são apenas anomalias do caminho.
Logo retornam ao estado fundamental, ao equilíbrio, justamente pela atuação das leis maiores.
Dentro da proposta apresentada vejamos um exemplo simples:
Estamos num quarto escuro. A ausência de iluminação nos faz tatear. Falta-nos entendimento e compreensão do que está próximo de nós, muitas vezes.
Uma lâmpada se acende. Por mais fraca que seja, uma nova realidade se apresenta. Percebemos muito mais do que antes. Alguns conseguimos até caminhar, pelo cômodo, sem esbarrar em nada e nos ferirmos.
Aprendamos a ser gratos aos que são esses focos luminescentes em nossas vidas, pois fazem a diferença em nosso viver.
Agora enxerguemos a cena por outro ponto de vista: da lâmpada.
Quando ela se acende, quase que instantaneamente clareia o ambiente. No entanto, olhos mais atentos perceberão um detalhe: a primeira superfície que se ilumina, em verdade, é a própria lâmpada.
Olhos humanos não captam, a lâmpada não percebe, mas é o que ocorre na prática: ela se ilumina antes de iluminar o mundo exterior.
É um exemplo simples, uma tentativa acanhada de penetrar na grandiosidade do Criador e Sua legislação, porém, nos oferece uma forma de entender o que se passa toda vez que nos propomos a ser estrela, a ser lâmpada.
Iluminamo-nos, em primeiro lugar, sempre que nos lançamos a clarear os caminhos de algum irmão, sempre que nosso coração compassivo adentra na escuridão de alguém fazendo breve luzeiro.
Assim, sejamos lâmpada, sejamos estrela, sejamos qualquer luzinha possível e veremos a mudança que poucos raios brilhantes fazem em nossa própria casa íntima.
* * *
Na máxima Fora da caridade não há salvação podemos entender perfeitamente a proposta do sermos estrela.
Ao praticar a caridade nos doamos, somos benevolentes, indulgentes e perdoamos. Jogamos luz sobre nosso próximo.
No entanto, notemos bem que, ao agirmos no bem, ao cultivarmos a indulgência e o perdão estamos igualmente nos salvando.
Salvar-se é uma figura de linguagem que representa a ideia de auto iluminação, de auto conquista.
O amor age em todos os sentidos, por isso é lei universal.
Ao amar, estamos cultivando amor-próprio e, ao cuidar dessas duas formas fundamentais de amor, estaremos irradiando amor ao Criador.
Por isso:
Se desejas luz na tua vida
Sê estrela na noite de alguém.
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Se desejas luz na tua vida
Sê estrela na noite de alguém.
Pode parecer fantasista demais, romântico em excesso, mas há um sentido profundo e prático na proposta do poeta.
Quando nos dispomos a iluminar a noite de alguém, quando nos propomos ao auxílio, à solidariedade desinteressada, naturalmente fazemos luz em nosso próprio caminho.
Curioso? Misterioso? Não, é parte intocável das leis universais. Leis que ainda estamos aprendendo a conhecer.
O amor é lei universal e as nuances do funcionamento, da ação dessa lei, são deslumbrantes.
Tudo foi criado por amor e para amar. Os desvios, oposições e turbulências que enxergamos nos dias, são apenas anomalias do caminho.
Logo retornam ao estado fundamental, ao equilíbrio, justamente pela atuação das leis maiores.
Dentro da proposta apresentada vejamos um exemplo simples:
Estamos num quarto escuro. A ausência de iluminação nos faz tatear. Falta-nos entendimento e compreensão do que está próximo de nós, muitas vezes.
Uma lâmpada se acende. Por mais fraca que seja, uma nova realidade se apresenta. Percebemos muito mais do que antes. Alguns conseguimos até caminhar, pelo cômodo, sem esbarrar em nada e nos ferirmos.
Aprendamos a ser gratos aos que são esses focos luminescentes em nossas vidas, pois fazem a diferença em nosso viver.
Agora enxerguemos a cena por outro ponto de vista: da lâmpada.
Quando ela se acende, quase que instantaneamente clareia o ambiente. No entanto, olhos mais atentos perceberão um detalhe: a primeira superfície que se ilumina, em verdade, é a própria lâmpada.
Olhos humanos não captam, a lâmpada não percebe, mas é o que ocorre na prática: ela se ilumina antes de iluminar o mundo exterior.
É um exemplo simples, uma tentativa acanhada de penetrar na grandiosidade do Criador e Sua legislação, porém, nos oferece uma forma de entender o que se passa toda vez que nos propomos a ser estrela, a ser lâmpada.
Iluminamo-nos, em primeiro lugar, sempre que nos lançamos a clarear os caminhos de algum irmão, sempre que nosso coração compassivo adentra na escuridão de alguém fazendo breve luzeiro.
Assim, sejamos lâmpada, sejamos estrela, sejamos qualquer luzinha possível e veremos a mudança que poucos raios brilhantes fazem em nossa própria casa íntima.
* * *
Na máxima Fora da caridade não há salvação podemos entender perfeitamente a proposta do sermos estrela.
Ao praticar a caridade nos doamos, somos benevolentes, indulgentes e perdoamos. Jogamos luz sobre nosso próximo.
No entanto, notemos bem que, ao agirmos no bem, ao cultivarmos a indulgência e o perdão estamos igualmente nos salvando.
Salvar-se é uma figura de linguagem que representa a ideia de auto iluminação, de auto conquista.
O amor age em todos os sentidos, por isso é lei universal.
Ao amar, estamos cultivando amor-próprio e, ao cuidar dessas duas formas fundamentais de amor, estaremos irradiando amor ao Criador.
Por isso:
Se desejas luz na tua vida
Sê estrela na noite de alguém.
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