Estudo:

Transtorno de Conduta


A família é um fator do meio social, considerada um dos principais agentes motivadores do desenvolvimento infantil. Traz o auxílio necessário para o desenvolvimento das relações sociais do ser reencarnante, estruturando o comportamento, regulando vínculos afetivos e constrói no dia a dia princípios e convicções que serão de extremo valor para toda a sua existência. 
A forma de relacionamento entre os pais, com os parentes e amigos próximos e a condução dos ensinamentos comportamentais e correções oportunas e corretas serão de extremo valor para todo o sistema de socialização da criança.
Afeto no agir, no falar e até no modo de olhar faz com que a criança, principalmente na primeira infância, ou seja, até os dois anos de idade, aprenda, copie e repita em muitos, senão todos os momentos de sua vida.
Quando a Justiça Divina entrega a um determinado casal, uma família e até mesmo em um grupo social um ser para uma nova existência, compete aos mesmos trabalhar de forma amorosa, porém firme, na formação de sua nova vida.
No entanto, em virtude do novo formato da nossa sociedade, faz com que os relacionamentos sejam movidos por interesses, algumas vezes materiais, levando a rompimento de relacionamentos em um curto prazo. Enquanto o relacionamento mal formado vai se deteriorando, a criança registra cada conversa, cada frase e atos de violência física ou verbal, gravando tudo isso para uso futuro, nem sempre tão distante.
É comum encontrar em escolas infantis crianças fazendo uso de frases ou termos que não fazem parte do seu conhecimento ou vocabulário cotidiano, fazendo disso a justificativa para seus atos de desprezos, agressões, ou coisas bem piores.
Cabe a cada cônjuge buscar um relacionamento respeitoso ante as diferenças pessoais, para não "marcar" a mente daquele serzinho que se apresenta como filho.
Existem estudos na área de psicologia, sobre o Transtorno de Conduta (TC), que não é uma doença biológica ou psicológica, mas comportamental. São caracterizados por comportamentos, as vezes repetitivos de violência física ou verbal, levando a criança a ter comportamentos socialmente não esperados, tais como falta de empatia, mentira, agressividade, furtos sem o sentimento de culpa, dano a propriedades alheias, atitudes cruéis com animais e pessoas, e até mesmo a fuga da própria casa, em diversos momentos.
Em casos extremos, pais levam seus filhos a analistas, terapeutas ou atendimento psiquiátrico, "desejando" que ela tenha algum tipo de transtorno patológico, sem analisar o comportamento familiar.
Algumas vezes o TC pode até ser confundido com outros transtornos, como Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Transtorno Opositor Desafiador (TOD), e leva alguns pais até duvidarem dos profissionais clínicos.
Pesquisas acadêmicas apontam que a ausência física e afetiva dos pais, chantagem entre os pares ou relacionamentos tóxicos comprometem de forma negativa no desenvolvimento da criança, pois a família é o agente fundamental e indispensável no crescimento e educação daquele pequeno ser, marcando-o negativamente por toda uma existência.
Também não podemos descartar a importância da religião na formação e manutenção dos relacionamentos, sendo também muito importante conduzir os filhos ao aprendizado religioso desde a mais tenra idade. Famílias que vão as casas religiosas unidas, buscando o equilíbrio, navegam rumo à harmonia familiar, e consequentemente a dias mais felizes.
Hoje há estudos profundos na forma de ensinar até mesmo bebês sobre conceitos Cristãos, podendo até mesmo na gravidez transmitir paz e ensino ao espírito reencarnante. Afinal, dentro do ventre materno tem um serzinho que está começando a sua vida biológica, no entanto animado por um espírito milenar, que busca na atual reencarnação uma nova oportunidade de aprender, crescer física e intelectualmente, mas principalmente evoluir rumo a uma vida plena de felicidade.