Estudo:
Questões de 985 a 988.
CAPÍTULO II - DAS PENAS E GOZOS FUTUROS - Penas temporais
985. Constitui recompensa a reencarnação da alma em um mundo menos grosseiro?
“É a consequência de sua depuração, porquanto, à medida que se vão depurando, os Espíritos passam a encarnar em mundos cada vez mais perfeitos, até que se tenham despojado totalmente da matéria e lavado de todas as impurezas, para eternamente gozarem da felicidade dos Espíritos puros, no seio de Deus.”
A.K.: Nos mundos onde a existência é menos material do que neste, menos grosseiras são as necessidades e menos agudos os sofrimentos físicos. Lá, os homens desconhecem as paixões más, que, nos mundos inferiores, os fazem inimigos uns dos outros. Nenhum motivo tendo de ódio, ou de ciúme, vivem em paz, porque praticam a lei de justiça, amor e caridade. Não conhecem os aborrecimentos e cuidados que nascem da inveja, do orgulho e do egoísmo, causas do tormento da nossa existência terrestre. (172-182)
986. Pode o Espírito, que progrediu em sua existência terrena, reencarnar alguma vez no mesmo mundo?
“Sim; desde que não tenha logrado concluir a sua missão, pode ele próprio pedir lhe seja dado completá-la em nova existência. Mas, então, já não está sujeito a uma expiação.” (173)
987. Que sucede ao homem que, não fazendo o mal, também nada faz para libertar-se da influência da matéria?
“Pois que nenhum passo dá para a perfeição, tem que recomeçar uma existência de natureza idêntica à precedente. Fica estacionário, podendo assim prolongar os sofrimentos da expiação.”
988. Há pessoas cuja vida se escoa em perfeita calma; que nada precisando fazer por si mesmas, se conservam isentas de cuidados. Provará essa existência ditosa que elas nada têm que expiar de existência anterior?
“Conheces muitas dessas pessoas? Enganas-te, se pensas que as há em grande número. Não raro, a calma é apenas aparente. Talvez elas tenham escolhido tal existência, mas, quando a deixam, percebem que não lhes serviu para progredirem. Então, como o preguiçoso, lamentam o tempo perdido. Sabei que o Espírito não pode adquirir conhecimentos e elevar-se senão exercendo a sua atividade. Se adormece na indolência, não se adianta. Assemelha-se a um que (segundo os vossos usos) precisa trabalhar e que vai passear ou deitar-se, com a intenção de nada fazer. Sabei também que cada um terá que dar contas da inutilidade voluntária da sua existência, inutilidade sempre fatal à felicidade futura. Para cada um, o total dessa felicidade futura corresponde à soma do bem que tenha feito, estando o da infelicidade na proporção do mal que haja praticado e daqueles a quem haja desgraçado.”
“É a consequência de sua depuração, porquanto, à medida que se vão depurando, os Espíritos passam a encarnar em mundos cada vez mais perfeitos, até que se tenham despojado totalmente da matéria e lavado de todas as impurezas, para eternamente gozarem da felicidade dos Espíritos puros, no seio de Deus.”
A.K.: Nos mundos onde a existência é menos material do que neste, menos grosseiras são as necessidades e menos agudos os sofrimentos físicos. Lá, os homens desconhecem as paixões más, que, nos mundos inferiores, os fazem inimigos uns dos outros. Nenhum motivo tendo de ódio, ou de ciúme, vivem em paz, porque praticam a lei de justiça, amor e caridade. Não conhecem os aborrecimentos e cuidados que nascem da inveja, do orgulho e do egoísmo, causas do tormento da nossa existência terrestre. (172-182)
986. Pode o Espírito, que progrediu em sua existência terrena, reencarnar alguma vez no mesmo mundo?
“Sim; desde que não tenha logrado concluir a sua missão, pode ele próprio pedir lhe seja dado completá-la em nova existência. Mas, então, já não está sujeito a uma expiação.” (173)
987. Que sucede ao homem que, não fazendo o mal, também nada faz para libertar-se da influência da matéria?
“Pois que nenhum passo dá para a perfeição, tem que recomeçar uma existência de natureza idêntica à precedente. Fica estacionário, podendo assim prolongar os sofrimentos da expiação.”
988. Há pessoas cuja vida se escoa em perfeita calma; que nada precisando fazer por si mesmas, se conservam isentas de cuidados. Provará essa existência ditosa que elas nada têm que expiar de existência anterior?
“Conheces muitas dessas pessoas? Enganas-te, se pensas que as há em grande número. Não raro, a calma é apenas aparente. Talvez elas tenham escolhido tal existência, mas, quando a deixam, percebem que não lhes serviu para progredirem. Então, como o preguiçoso, lamentam o tempo perdido. Sabei que o Espírito não pode adquirir conhecimentos e elevar-se senão exercendo a sua atividade. Se adormece na indolência, não se adianta. Assemelha-se a um que (segundo os vossos usos) precisa trabalhar e que vai passear ou deitar-se, com a intenção de nada fazer. Sabei também que cada um terá que dar contas da inutilidade voluntária da sua existência, inutilidade sempre fatal à felicidade futura. Para cada um, o total dessa felicidade futura corresponde à soma do bem que tenha feito, estando o da infelicidade na proporção do mal que haja praticado e daqueles a quem haja desgraçado.”