Estudo:
CAPÍTULO 16 – SERVIR A DEUS E A MAMON – INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: I – A VERDADEIRA PROPRIEDADE – itens 9 e 10.
HORA DO EVANGELHO NO LAR
Pois que aproveitaria ao homem ganhar o mundo todo e perder a sua alma?” – JESUS (Marcos, 8:36)
PRECE
Falar sobre Jesus, estudar o seu Evangelho é abrirmos nossos corações aos ensinamentos que Ele nos trouxe.
Portanto, Senhor Jesus, neste momento sereno nos colocamos diante de Ti em oração, agradecendo a Deus mais esta oportunidade de vida que nos concede, agradecendo este momento de aprendizado, agradecendo a Ti Mestre querido por nos capacitar para vencermos os obstáculos de nossos dias e dando-nos o discernimento necessário para tomarmos decisões assertivas em nossos dias.
Sabemos Senhor que nunca nos deixa sozinhos, que sempre nos ampara, então auxilia-nos a termos sabedoria em nossas decisões, nos fortaleça na fé, renove nossa esperança e nos ensine a caminhar na sua estrada de Amor e Luz.
E assim Mestre Jesus, em Teu Nome, em nome de Francisco de Assis e de nossos benfeitores, mas acima de tudo em nome de Deus, iniciamos mais um Estudo do Evangelho.
Sê conosco Senhor, hoje e sempre.
Que assim seja!
MENSAGEM INICIAL
Excesso
Enquanto a criatura permanecer no corpo terrestre, é natural que se preocupe com o problema da própria manutenção.
Vigilância não exclui previdência.
Mas não podemos olvidar que o apego ao supérfluo será sempre introdução à loucura.
Tudo aquilo que o homem ajunta abusivamente, no campo exterior, é motivo para aflição ou inutilidade.
Patrimônios físicos sem proveito, isca de sombra atraindo inveja e discórdia.
Alimentos guardados, valores a caminho da podridão.
Roupa em desuso, asilo de traças.
Demasiados recursos amoedados, tentações para os descendentes.
Todo excesso é parede mental isolando aqueles que o criam, em cárceres de orgulho, egoísmo, vaidade e mentira.
Observa, assim, o material que amontoas.
Tudo o que está fora de ti representa caminho em que transitas.
Agarrar-se, pois, ao efêmero é prender-se à ilusão.
Mas todos os bens espirituais que ajuntares em ti mesmo, como sejam virtude e educação, constituem valores inalienáveis a brilharem contigo, aqui ou alhures, sublimação para a vida eterna.
Do livro: Palavra da Vida Eterna – Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 73.
LEITURA DO EVANGELHO
CAPÍTULO 16 – SERVIR A DEUS E A MAMON – INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: I – A VERDADEIRA PROPRIEDADE – itens 9 e 10.
PASCAL - Genebra, 1860
9 – O homem não possui como seu senão aquilo que pode levar deste mundo. O que ele encontra ao chegar e o que deixa ao partir, goza durante sua permanência na Terra; mas, desde que é forçado a deixá-los, é claro que só tem o usufruto, e não a posse real. O que é, então, que ele possui? Nada do que se destina ao uso do corpo, e tudo o que se refere ao uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Eis o que ele traz e leva consigo, o que ninguém tem o poder de tirar-lhe, e o que ainda mais lhe servirá no outro mundo do que neste. Desde depende estar mais rico ao partir do que ao chegar neste mundo, porque a sua posição futura depende do que ele houver adquirido no bem. Quando um homem parte para um país longínquo, arruma a sua bagagem com objetos de uso nesse país e não se carrega de coisas que lhe seriam inúteis. Fazei, pois, o mesmo, em relação à vida futura, aprovisionando-vos de tudo o que nela vos poderá servir.
Ao viajante que chega a uma estalagem, se ele pode pagar, é dado um bom alojamento; ao que pode menos, é dado um pior; e ao que nada tem, é deixado ao relento. Assim acontece com o homem, quando chega ao mundo dos Espíritos: sua posição depende de suas posses, com a diferença de que não pode pagar em ouro. Não se lhe perguntará: Quanto tínheis na Terra? Que posição ocupáveis? Éreis príncipe ou operário? Mas lhe será perguntado: O que trazeis? Não será computado o valor de seus bens, nem dos seus títulos, mas serão contadas as suas virtudes, e nesse cálculo o operário talvez seja considerado mais rico do que o príncipe. Em vão alegará o homem que, antes de partir, pagou em ouro a sua entrada no céu, pois terá como resposta: as posições daqui não são compradas, mas ganhas pela prática do bem; com o dinheiro podeis comprar terras, casas, palácios; mas aqui só valem a qualidades do coração. Sois rico dessas qualidades? Então, sejas bem-vindo, e teu é o primeiro lugar, onde todas as venturas vos esperam. Sois pobre? Ide para o último, onde sereis tratado na razão de vossas posses.
M., Espírito Protetor
Bruxelas, 1861
10 – Os bens da Terra pertencem a Deus, que os dispensa de acordo com a sua vontade. O homem é apenas o seu usufrutuário, o administrador mais ou menos íntegro e inteligente. Pertencem tão pouco ao homem, como propriedade individual, que Deus frequentemente frustra todas as suas previsões, fazendo a fortuna escapar daqueles mesmos que julgam possuí-la com os melhores títulos.
Direis talvez que isso se compreende em relação à fortuna hereditária, mas não aquela que o homem adquiriu pelo seu trabalho. Não há dúvida que, se há uma fortuna legítima, é a que foi adquirida honestamente, porque uma propriedade só é legitimamente adquirida quando, para conquistá-la, não se prejudicou a ninguém. Pedir-se-á conta de um centavo mal adquirido, em prejuízo de alguém. Mas por que um homem conquistou por si mesmo a sua fortuna, terá alguma vantagem ao morrer? Não são frequentemente inúteis os cuidados que ele toma para transmiti-la aos descendentes? Pois se Deus não quiser que estes a recebam, nada prevalecerá sobre a sua vontade. Poderá ele usar e abusar de sua fortuna, impunemente, durante a vida, sem ter de prestar contas? Não, pois ao lhe permitir adquiri-la, Deus pode ter querido recompensar, durante esta vida, os seus esforços, a sua coragem, a sua perseverança; mas se ele somente a empregou para a satisfação dos seus sentidos e do seu orgulho, se ela se tornou para ele uma causa de queda, melhor seria não a ter possuído. Nesse caso, ele perde de um lado o que ganhou de outro, anulando por si mesmo o mérito do seu trabalho, e quando deixar a Terra, Deus lhe dirá que já recebeu a sua recompensa.
REFLEXÕES: Temos, ao longo da nossa jornada, muitas oportunidades de colher bênçãos sob as mais variadas formas e conceitos. Seja no agregar conhecimento, afeições, ou mesmo bens materiais. Tudo que conseguimos acolher em nossas vidas são oportunidades abençoadas, pois são instrumentos de aperfeiçoamento e de trabalho no bem próprio e no daqueles com quem convivemos.
A grande questão é: nós temos consciência disso?; Nós utilizamos esses bens (emoções, aprendizado, valores materiais ou morais) no aperfeiçoamento próprio e no daqueles com quem partilhamos esse momento na eternidade?…
Lembrar de que somos espíritos em evolução nunca é demais, mesmo porque, embora acreditemos que somos imortais, nos comportamos na maioria das vezes como se fôssemos simples mortais. Não podemos esquecer que aqui estamos de passagem e que o passaporte para o retorno já está carimbado, faltando apenas a data.
Mais cedo ou mais tarde, faremos essa viagem de retorno e só vamos levar na bagagem as virtudes adquiridas, pois, os espíritos nos ensinam que: “os homens semeiam na Terra o que colherão na vida espiritual: os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza”.
O espírito Pascal nos convida para adquirirmos mais bens imperecíveis. Cultivando a inteligência: trabalhando, estudando, aprendendo coisas novas. Cultivando os bens morais: fazendo o bem em todas as oportunidades possíveis. Contribuindo assim, com o Progresso, com a Paz, com o Amor e com Jesus.
Pensemos nisto!
Complemento: LE questões 815 a 816.
PRECE E VIBRAÇÕES -
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]
Com nossos pensamentos e sentimentos harmonizados, nos elevamos até Deus, Nosso Pai e nos preparamos para doarmos de nós próprios àqueles que estão mais necessitados do que nós.
Senhor Jesus, ampara nosso propósito de servir. Que em Teu nome e com o auxílio dos bons Espíritos, possamos ajudar àqueles que se encontram necessitados neste momento.
Pai há quem esteja muito infeliz neste momento. De toda nossa alma Te rogamos: abençoa os que sofrem, suaviza suas dores, derrame um bálsamo sobre suas tristezas.
Senhor, muitos de nossos irmãos estão nos vícios, no crime, nos grandes prejuízos físicos e morais, rogamos que os Bons Espíritos, ajude-os a sair desse estado de doença espiritual e voltar ao equilíbrio e à dignidade.
Nos hospitais, nos lares, nos abrigos, pelas ruas ou em casas de repouso, os enfermos esperam um conforto e querem sarar. Senhor, que as nossas vibrações, neste instante, levem até eles o alívio para seus males e se for permitido que recuperem a saúde.
Agora Deus bondoso, vibramos pelas crianças e pelos jovens para que não lhes falte o amparo material e espiritual, o amor e a orientação da alma.
Abençoa, Senhor, os dirigentes de todas as nações, especialmente os do nosso País, que sob Tua proteção, governem com amor e justiça, em favor do seu povo.
Abençoa os maus, Senhor, afim de que se arrependam, progridam e se melhorem.
Abençoe igualmente, Pai, as criaturas que, cheias de amor e boa vontade, querem praticar o bem, trabalhar em favor do próximo. Que consigam realizar todo o bem que desejam fazer. E que saibamos ampará-las e cooperar com elas em suas tarefas caridosas.
Que a proteção divina se estenda a todos os lares, ao nosso também, que neles reinem o respeito, a harmonia, a ajuda mútua e o amor.
Abençoe e proteja sempre, Senhor, as nossas Casas Espíritas, seus dirigentes, trabalhadores e assistidos, que tenham a Tua proteção e se fortalecerem na fé para terem sempre disposição e boa vontade no trabalho do bem.
Quanto a nós Senhor, pedimos perdão por nossas falhas e ajuda para desenvolvermos as virtudes que colocaste dentro de nossas almas, que possamos agir com equilíbrio quanto aos recursos que a Providencia colocou em nossas mãos. Que estejamos atentos às responsabilidades que temos no uso desses recursos, prevenindo-nos da avareza, do egoísmo, bem como do desperdício e da indiferença. Que sejamos sempre mais serenos, compreensivos e fraternos uns com os outros e que neste momento, com Tua permissão, nossas águas sejam fluidificadas para que contenham as energias que necessitamos para nosso equilíbrio físico, espiritual e mental.
Graças Vos damos por tudo que temos recebido, que possamos retribuir sempre o muito que recebemos, amando-nos uns aos outros e que possamos estar sempre contigo, na certeza de que estás sempre conosco.
Obrigada Senhor.
Que assim seja.
Paz e Bem!
Pois que aproveitaria ao homem ganhar o mundo todo e perder a sua alma?” – JESUS (Marcos, 8:36)
PRECE
Falar sobre Jesus, estudar o seu Evangelho é abrirmos nossos corações aos ensinamentos que Ele nos trouxe.
Portanto, Senhor Jesus, neste momento sereno nos colocamos diante de Ti em oração, agradecendo a Deus mais esta oportunidade de vida que nos concede, agradecendo este momento de aprendizado, agradecendo a Ti Mestre querido por nos capacitar para vencermos os obstáculos de nossos dias e dando-nos o discernimento necessário para tomarmos decisões assertivas em nossos dias.
Sabemos Senhor que nunca nos deixa sozinhos, que sempre nos ampara, então auxilia-nos a termos sabedoria em nossas decisões, nos fortaleça na fé, renove nossa esperança e nos ensine a caminhar na sua estrada de Amor e Luz.
E assim Mestre Jesus, em Teu Nome, em nome de Francisco de Assis e de nossos benfeitores, mas acima de tudo em nome de Deus, iniciamos mais um Estudo do Evangelho.
Sê conosco Senhor, hoje e sempre.
Que assim seja!
MENSAGEM INICIAL
Excesso
Enquanto a criatura permanecer no corpo terrestre, é natural que se preocupe com o problema da própria manutenção.
Vigilância não exclui previdência.
Mas não podemos olvidar que o apego ao supérfluo será sempre introdução à loucura.
Tudo aquilo que o homem ajunta abusivamente, no campo exterior, é motivo para aflição ou inutilidade.
Patrimônios físicos sem proveito, isca de sombra atraindo inveja e discórdia.
Alimentos guardados, valores a caminho da podridão.
Roupa em desuso, asilo de traças.
Demasiados recursos amoedados, tentações para os descendentes.
Todo excesso é parede mental isolando aqueles que o criam, em cárceres de orgulho, egoísmo, vaidade e mentira.
Observa, assim, o material que amontoas.
Tudo o que está fora de ti representa caminho em que transitas.
Agarrar-se, pois, ao efêmero é prender-se à ilusão.
Mas todos os bens espirituais que ajuntares em ti mesmo, como sejam virtude e educação, constituem valores inalienáveis a brilharem contigo, aqui ou alhures, sublimação para a vida eterna.
Do livro: Palavra da Vida Eterna – Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 73.
LEITURA DO EVANGELHO
CAPÍTULO 16 – SERVIR A DEUS E A MAMON – INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: I – A VERDADEIRA PROPRIEDADE – itens 9 e 10.
PASCAL - Genebra, 1860
9 – O homem não possui como seu senão aquilo que pode levar deste mundo. O que ele encontra ao chegar e o que deixa ao partir, goza durante sua permanência na Terra; mas, desde que é forçado a deixá-los, é claro que só tem o usufruto, e não a posse real. O que é, então, que ele possui? Nada do que se destina ao uso do corpo, e tudo o que se refere ao uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Eis o que ele traz e leva consigo, o que ninguém tem o poder de tirar-lhe, e o que ainda mais lhe servirá no outro mundo do que neste. Desde depende estar mais rico ao partir do que ao chegar neste mundo, porque a sua posição futura depende do que ele houver adquirido no bem. Quando um homem parte para um país longínquo, arruma a sua bagagem com objetos de uso nesse país e não se carrega de coisas que lhe seriam inúteis. Fazei, pois, o mesmo, em relação à vida futura, aprovisionando-vos de tudo o que nela vos poderá servir.
Ao viajante que chega a uma estalagem, se ele pode pagar, é dado um bom alojamento; ao que pode menos, é dado um pior; e ao que nada tem, é deixado ao relento. Assim acontece com o homem, quando chega ao mundo dos Espíritos: sua posição depende de suas posses, com a diferença de que não pode pagar em ouro. Não se lhe perguntará: Quanto tínheis na Terra? Que posição ocupáveis? Éreis príncipe ou operário? Mas lhe será perguntado: O que trazeis? Não será computado o valor de seus bens, nem dos seus títulos, mas serão contadas as suas virtudes, e nesse cálculo o operário talvez seja considerado mais rico do que o príncipe. Em vão alegará o homem que, antes de partir, pagou em ouro a sua entrada no céu, pois terá como resposta: as posições daqui não são compradas, mas ganhas pela prática do bem; com o dinheiro podeis comprar terras, casas, palácios; mas aqui só valem a qualidades do coração. Sois rico dessas qualidades? Então, sejas bem-vindo, e teu é o primeiro lugar, onde todas as venturas vos esperam. Sois pobre? Ide para o último, onde sereis tratado na razão de vossas posses.
M., Espírito Protetor
Bruxelas, 1861
10 – Os bens da Terra pertencem a Deus, que os dispensa de acordo com a sua vontade. O homem é apenas o seu usufrutuário, o administrador mais ou menos íntegro e inteligente. Pertencem tão pouco ao homem, como propriedade individual, que Deus frequentemente frustra todas as suas previsões, fazendo a fortuna escapar daqueles mesmos que julgam possuí-la com os melhores títulos.
Direis talvez que isso se compreende em relação à fortuna hereditária, mas não aquela que o homem adquiriu pelo seu trabalho. Não há dúvida que, se há uma fortuna legítima, é a que foi adquirida honestamente, porque uma propriedade só é legitimamente adquirida quando, para conquistá-la, não se prejudicou a ninguém. Pedir-se-á conta de um centavo mal adquirido, em prejuízo de alguém. Mas por que um homem conquistou por si mesmo a sua fortuna, terá alguma vantagem ao morrer? Não são frequentemente inúteis os cuidados que ele toma para transmiti-la aos descendentes? Pois se Deus não quiser que estes a recebam, nada prevalecerá sobre a sua vontade. Poderá ele usar e abusar de sua fortuna, impunemente, durante a vida, sem ter de prestar contas? Não, pois ao lhe permitir adquiri-la, Deus pode ter querido recompensar, durante esta vida, os seus esforços, a sua coragem, a sua perseverança; mas se ele somente a empregou para a satisfação dos seus sentidos e do seu orgulho, se ela se tornou para ele uma causa de queda, melhor seria não a ter possuído. Nesse caso, ele perde de um lado o que ganhou de outro, anulando por si mesmo o mérito do seu trabalho, e quando deixar a Terra, Deus lhe dirá que já recebeu a sua recompensa.
REFLEXÕES: Temos, ao longo da nossa jornada, muitas oportunidades de colher bênçãos sob as mais variadas formas e conceitos. Seja no agregar conhecimento, afeições, ou mesmo bens materiais. Tudo que conseguimos acolher em nossas vidas são oportunidades abençoadas, pois são instrumentos de aperfeiçoamento e de trabalho no bem próprio e no daqueles com quem convivemos.
A grande questão é: nós temos consciência disso?; Nós utilizamos esses bens (emoções, aprendizado, valores materiais ou morais) no aperfeiçoamento próprio e no daqueles com quem partilhamos esse momento na eternidade?…
Lembrar de que somos espíritos em evolução nunca é demais, mesmo porque, embora acreditemos que somos imortais, nos comportamos na maioria das vezes como se fôssemos simples mortais. Não podemos esquecer que aqui estamos de passagem e que o passaporte para o retorno já está carimbado, faltando apenas a data.
Mais cedo ou mais tarde, faremos essa viagem de retorno e só vamos levar na bagagem as virtudes adquiridas, pois, os espíritos nos ensinam que: “os homens semeiam na Terra o que colherão na vida espiritual: os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza”.
O espírito Pascal nos convida para adquirirmos mais bens imperecíveis. Cultivando a inteligência: trabalhando, estudando, aprendendo coisas novas. Cultivando os bens morais: fazendo o bem em todas as oportunidades possíveis. Contribuindo assim, com o Progresso, com a Paz, com o Amor e com Jesus.
Pensemos nisto!
Complemento: LE questões 815 a 816.
PRECE E VIBRAÇÕES -
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]
Com nossos pensamentos e sentimentos harmonizados, nos elevamos até Deus, Nosso Pai e nos preparamos para doarmos de nós próprios àqueles que estão mais necessitados do que nós.
Senhor Jesus, ampara nosso propósito de servir. Que em Teu nome e com o auxílio dos bons Espíritos, possamos ajudar àqueles que se encontram necessitados neste momento.
Pai há quem esteja muito infeliz neste momento. De toda nossa alma Te rogamos: abençoa os que sofrem, suaviza suas dores, derrame um bálsamo sobre suas tristezas.
Senhor, muitos de nossos irmãos estão nos vícios, no crime, nos grandes prejuízos físicos e morais, rogamos que os Bons Espíritos, ajude-os a sair desse estado de doença espiritual e voltar ao equilíbrio e à dignidade.
Nos hospitais, nos lares, nos abrigos, pelas ruas ou em casas de repouso, os enfermos esperam um conforto e querem sarar. Senhor, que as nossas vibrações, neste instante, levem até eles o alívio para seus males e se for permitido que recuperem a saúde.
Agora Deus bondoso, vibramos pelas crianças e pelos jovens para que não lhes falte o amparo material e espiritual, o amor e a orientação da alma.
Abençoa, Senhor, os dirigentes de todas as nações, especialmente os do nosso País, que sob Tua proteção, governem com amor e justiça, em favor do seu povo.
Abençoa os maus, Senhor, afim de que se arrependam, progridam e se melhorem.
Abençoe igualmente, Pai, as criaturas que, cheias de amor e boa vontade, querem praticar o bem, trabalhar em favor do próximo. Que consigam realizar todo o bem que desejam fazer. E que saibamos ampará-las e cooperar com elas em suas tarefas caridosas.
Que a proteção divina se estenda a todos os lares, ao nosso também, que neles reinem o respeito, a harmonia, a ajuda mútua e o amor.
Abençoe e proteja sempre, Senhor, as nossas Casas Espíritas, seus dirigentes, trabalhadores e assistidos, que tenham a Tua proteção e se fortalecerem na fé para terem sempre disposição e boa vontade no trabalho do bem.
Quanto a nós Senhor, pedimos perdão por nossas falhas e ajuda para desenvolvermos as virtudes que colocaste dentro de nossas almas, que possamos agir com equilíbrio quanto aos recursos que a Providencia colocou em nossas mãos. Que estejamos atentos às responsabilidades que temos no uso desses recursos, prevenindo-nos da avareza, do egoísmo, bem como do desperdício e da indiferença. Que sejamos sempre mais serenos, compreensivos e fraternos uns com os outros e que neste momento, com Tua permissão, nossas águas sejam fluidificadas para que contenham as energias que necessitamos para nosso equilíbrio físico, espiritual e mental.
Graças Vos damos por tudo que temos recebido, que possamos retribuir sempre o muito que recebemos, amando-nos uns aos outros e que possamos estar sempre contigo, na certeza de que estás sempre conosco.
Obrigada Senhor.
Que assim seja.
Paz e Bem!