Estudo:

Capítulo II – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO - A Realeza de Jesus – item 4

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14:16) Capítulo II – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO - A Realeza de Jesus – item 4Queridos irmãos, é com alegria no coração que iniciamos mais um estudo do Evangelho. Que a Paz de Jesus envolva a todos neste momento.

Mestre Jesus, que o estudo de hoje possa nos iluminar e nos fazer refletir com clareza sobre nossas ações de cada dia, lembrando-nos sempre que, cada gesto de amor que realizarmos em favor de nossos semelhantes é mais um passo na direção de nossa evolução espiritual.

Que sejamos sempre amparados e fortalecidos na fé e no amor.

Obrigada Senhor, pelos ensinamentos que nos deixou, obrigada por mais este dia, por nossa família, pela oportunidade do estudo edificante e sobretudo, pela Tua Presença em nossas vidas.

E assim, em nome de Deus, em Teu Nome e, em nome de nossa doce e meiga Maria, nossa Mãe, iniciamos o estudo do Teu Evangelho de Luz, roteiro sagrado de nossas vidas.

Sê conosco Senhor agora e sempre, que assim seja! “Brilhe Vossa Luz” Meu amigo, no vasto caminho da Terra, cada criatura procura o alimento espiritual que lhe corresponde à posição evolutiva.
A abelha suga a flor, o abutre reclama despojos, o homem busca emoções. Mas ainda mesmo no terreno das emoções, cada espírito exige tipos especiais.
Há sofredores inveterados que outra coisa não demandam além do sofrimento, pessimistas que se enclausuram em nuvens negras, atendendo a propósito deliberado, durante séculos. Suprem a mente de torturas contínuas e não pretendem construir senão a piedade alheia, sob a qual se comprazem.

Temos os ironistas e caçadores de gargalhadas que apenas solicitam motivos para o sarcasmo de que se alimentam.
Observamos os discutidores que devoram páginas respeitáveis, com o único objetivo de recolher contradições para sustentarem polêmicas infindáveis.

Reparamos os temperamentos enfermiços que sorvem tóxicos intelectuais, através de livros menos dignos, com a incompreensível alegria de quem traga envenenado licor.
Nos variados climas do mundo, há quem se nutra de tristeza, de insula- mento, de prazer barato, de revolta, de conflitos, de cálculos, de aflições, de mentiras...
O discípulo de Jesus, porém - aquele homem que já se entediou das substâncias deterioradas da experiência transitória -, pede a luz da sabedoria, a fim de aprender a semear o amor em companhia do Mestre...

Para os companheiros que esperam a vida renovada em Cristo, famintos de claridade eterna, foram escritas as páginas deste livro despretensioso.
Dentro dele, não há palavras de revelação sibilina.
Traduz, simplesmente, um esforço para que nos integremos no Evangelho, celeiro divino do nosso pão de imortalidade.
Não é exortação, nem profecia.
É apenas convite.

Convite ao trabalho santificante, planificado no Código do Amor Divino.
Se a candeia ilumina, queimando o próprio óleo, se a lâmpada resplende, consumindo a energia que a usina lhe fornece, ofereçamos a instrumentalidade de nossa vida aos imperativos da perfeição, para que o ensinamento do Senhor se revele, por nosso intermédio, aclarando a senda de nossos semelhantes.
O Evangelho é o Sol da Imortalidade que o Espiritismo reflete, com sabedoria, para a atualidade do mundo.
Brilhe vossa luz! - proclamou o Mestre.
Procuremos brilhar! - repetimos nós.

Do livro “Vinha de Luz” - Psicografia de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito de Emmanuel. Capítulo II – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO - A Realeza de Jesus – item 44 – O reino de Jesus não é deste mundo. Isso todos compreendem. Mas sobre a Terra ele não terá também uma realeza? O título de rei nem sempre exige o exercício do poder temporal. Ele é dado, por consenso unânime, aos que, por seu gênio, se colocam em primeiro lugar em alguma atividade, dominando o seu século e influindo sobre o progresso da humanidade. É nesse sentido que se diz: o rei ou o príncipe dos filósofos, dos artistas, dos poetas, dos escritores, etc. Essa realeza, que nasce do mérito pessoal, consagrada pela posterioridade, não tem muitas vezes maior preponderância que a dos reis coroados? Ela é imperecível, enquanto a outra depende das circunstâncias; ela é sempre abençoada pelas gerações futuras, enquanto a outra é, às vezes, amaldiçoada. A realeza terrena acaba com a vida, mas a realeza moral continua a imperar, sobretudo, depois da morte. Sob esse aspecto, Jesus não é um rei mais poderoso que muitos potentados? Foi com razão, portanto, que ele disse a Pilatos: Eu sou rei, mas o meu reino não é deste mundo. Kardec, na lição acima, nos remete ao diálogo de Jesus com Pilatos, narrado na passagem descrita por João (18: 33-37): “Tornou pois a entrar Pilatos no pretório, e chamou a Jesus, e disse-lhe: Tu és o Reino dos Judeus? Respondeu-lhe Jesus: O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, certo que os meus ministros haviam de pelejar para que eu não fosse entregue aos judeus; mas por agora o meu Reino não é daqui. Disse-lhe então Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu o dizes, que eu sou rei. Eu não nasci, nem vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade; todo aquele que é da verdade ouve a minha voz”.

Na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, lemos em João (12:13), " tomaram ramos de palmeiras e saíram ao seu encontro clamando: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor e que é rei de Israel!"

Em Lucas (19:38) "... dizendo: Bendito é o rei que vem em nome do Senhor." Nessas e em outras passagens dos Evangelhos, vemos que os seguidores de Jesus viam nele o libertador de Israel, o novo rei que iria instalar na Terra um novo reino. Por isso, podemos compreender o porquê da pergunta de Pilatos: "Tu és o rei dos judeus?"

Jesus deixou bem claro qual era a finalidade da sua missão: trazer a verdade das leis morais, indispensáveis para a existência do reino de Deus nos corações humanos e, por consequência na própria Terra.

A realeza de Jesus é a realeza moral, fruto da sua perfeição, do seu viver segundo as leis divinas, realeza que exerce o poder para sempre. Com autoridade portanto, de orientar, esclarecer, conduzir a humanidade na conquista dos valores inseridos pelo Pai na sua obra, na sua criação, com o determinismo divino de ser perfeito.

Jesus, no seu viver, deu lições através da palavra, através das suas ações, testemunhando sempre as leis de Deus: a verdade possível de ser compreendida pelos habitantes da Terra...

Para aprendê-la é necessário que o homem sinta e perceba a continuidade da vida além desta vida material; que reconheça-se filho de Deus; que abra-se às verdades espirituais, percebendo um mundo muito mais amplo, no qual é um ser inteligente, imortal, desenvolvendo um imenso potencial intelectual e moral que lhe permitirá ser, um dia, sábio e feliz.

Jesus é nosso Irmão mais velho, nosso guia, nosso modelo e está tão acima de nós, que nos impossibilita qualificá-lo com qualquer título terreno."Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier] 4 – O reino de Jesus não é deste mundo. Isso todos compreendem. Mas sobre a Terra ele não terá também uma realeza? O título de rei nem sempre exige o exercício do poder temporal. Ele é dado, por consenso unânime, aos que, por seu gênio, se colocam em primeiro lugar em alguma atividade, dominando o seu século e influindo sobre o progresso da humanidade. É nesse sentido que se diz: o rei ou o príncipe dos filósofos, dos artistas, dos poetas, dos escritores, etc. Essa realeza, que nasce do mérito pessoal, consagrada pela posterioridade, não tem muitas vezes maior preponderância que a dos reis coroados? Ela é imperecível, enquanto a outra depende das circunstâncias; ela é sempre abençoada pelas gerações futuras, enquanto a outra é, às vezes, amaldiçoada. A realeza terrena acaba com a vida, mas a realeza moral continua a imperar, sobretudo, depois da morte. Sob esse aspecto, Jesus não é um rei mais poderoso que muitos potentados? Foi com razão, portanto, que ele disse a Pilatos: Eu sou rei, mas o meu reino não é deste mundo. Com nossos pensamentos e sentimentos elevados, Te agradecemos Mestre Jesus, por tudo que recebemos, pela proteção e amparo de todas as horas, por estes momentos de paz e reflexão, agradecemos por esta oportunidade de mais um encontro de corações e, ao encerrarmos nossos estudos Te pedimos Mestre Jesus para que nossas águas recebam o orvalho dos fluidos Divinos para que possamos nos harmonizar, equilibrarmos a saúde, adquirirmos vitalidade, força e coragem para as lutas de todos os dias.

E assim, Senhor, vamos vibrando pela Paz Mundial e pela harmonia entre todos os povos; pelo nosso Brasil, por nossos governadores, por todos os líderes religiosos e por todos aqueles que trazem seus espíritos com tarefas Evangélicas. Que todos sejam abençoados e iluminados em suas ações.

Vibramos pelos enfermos, pelas vítimas do covid, por todos que estão na frente de combate: Médicos, enfermeiros, auxiliares, cientistas, cozinheiros, faxineiros e tantos outros, que sejam protegidos, fortalecidos e iluminados para que a cura chegue para todos.

Vibramos por todos aqueles que estão em sofrimento neste momento, encarnados e desencarnados; por todos aqueles que estão à procura de um emprego, por todos que ainda não Te encontraram Senhor e, rogamos Teu amparo, com muito carinho e respeito, a todos nossos irmãos suicidas.

Vibramos por todas as crianças, especialmente aquelas que estão sozinhas pelas ruas, desamparadas e sem amor; por todos os adolescentes e jovens, que sejam abençoados, protegidos e direcionados sempre ao caminho do bem.

Abençoe Senhor nosso lar, nossos familiares, amigos e a nós mesmos, compadecendo-Te de nossas misérias morais e abençoando nossas boas intenções.

Auxilia-nos a retirarmos de nossos olhos a venda da vaidade, do egoísmo e do orgulho que nos impede de enxergarmos as nossas deformidades morais e nossa pequenez diante da Tua grandeza.

Ensina-nos a construirmos pontes de entendimento, a estreitarmos laços de amizade, a entendermos nossos semelhantes e principalmente Mestre Jesus, a nos amarmos mais...

Que nossa Doce e Meiga Maria, Mãe de todos nós, nos cubra com seu Manto Sagrado e abençoe nossas vidas, ensinando-nos sempre a compreendermos mais e a sermos um coração generoso para com todos.
Que o amor esteja sempre presente em nossas ações.

Que assim seja. Paz e Bem!