Estudo:

Capítulo II – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO - A VIDA FUTURA – itens 1 a 3

“Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo...” - JESUS - João, 18: 36. Capítulo II – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO - A VIDA FUTURA – itens 1 a 3 Queridos irmãos vamos orar.

Mestre Jesus, que a Tua luz se faça presente em nossas vidas, que possamos seguir os Teus ensinamentos e que nossos pensamentos estejam sempre ligados em Ti.

Amado Mestre, que possamos enxergá-lo a nossa volta. Na natureza que nos acolhe, na chuva que nutre a terra, nas estrelas do firmamento, no sorriso da criança, na sabedoria dos velhos, no irmão que o pão implora, na caridade que nos renova e nos permite sentir a tua presença.

Que sejamos fortes em nossa missão sendo instrumentos da Tua paz, conforme Francisco de Assis disse: Que sejamos instrumentos do Teu amor e da Tua Paz.

E assim em Teu Nome Mestre Jesus e com Tua permissão, em nome de Francisco de Assis e dos Benfeitores Espirituais responsáveis por este trabalho de amor, mas acima de tudo em Nome de Deus, Nosso Pai de amor e bondade, iniciamos o estudo do Teu Evangelho de Luz, roteiro de nossas vidas.

Permaneça conosco Senhor e que assim seja. NA CONSTRUÇÃO DO FUTURO Esperavas pelos irmãos do caminho a fim de te entregares a construção da Terra melhor e quedas-te, muita vez, em amargoso desalento porque tardem a vir.

Observa, porém, a estrada longa da evolução, para que o entendimento te pacifique.

Milhares deles são corações de pensamento verde que te rogam apoio e outros muitos seguem trilha adiante, inibidos- por névoas interiores que desconhecem.

Repara os que se renderam às lágrimas excessivas.

Choraram tanto que turvaram os olhos não mais divisando os companheiros infinitamente mais desditosos a lhes suplicarem auxilio nas vascas da aflição.

Contempla os que passam, vaidosos sem saberem utilizar, construtivamente, os favores da fortuna.

Habituaram-se tanto às enganosas vantagens da moeda abundante que perderam o senso íntimo.

Enumera os que se embriagam de poder transitório.

Abusaram tanto da autoridade que caíram na exaltação da paranoia sem darem conta disso.

Relaciona os que asseveram amar, transformando a afetividade no egoísmo envolvente.

Apaixonaram-se tanto por criaturas e cousas, cultivando exigências, que deliram positivamente sem perceber.

Anota os que avançam, hipnotizados pelas dignidades que receberam do mundo.

Fascinaram-se tanto pelas honras exteriores que olvidaram os semelhantes a quem lhes compete o dever de servir.


Nenhum deles atrasou por maldade.


Foram vítimas da ilusão que, frequentemente, se agiganta qual imenso nevoeiro na periferia da vida, mas regressarão depois à verdade triunfante para atenderem as tarefas que realizas.



Para todos eles que ainda não conseguiram chegar à grande renovação é compreensível o adiamento do trabalho a fazer.

Entretanto, nada nos justificaria desânimo ou deserção na obra do Cristo, porque embora estejamos consideravelmente distantes da sublimação necessária, transportamos conosco o raciocínio lúcido e libertado no sustento da fé.


(Da obra "Livro da Esperança", Emmanuel/Francisco Cândido Xavier) Capítulo II – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO - A VIDA FUTURA – itens 1 a 3 1 – “Tornou pois a entrar Pilatos no pretório, e chamou a Jesus, e disse-lhe: Tu és o Rei dos Judeus? Respondeu-lhe Jesus: O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, certo que os meus ministros haviam de pelejar para que eu não fosse entregue aos judeus; mas por agora o meu Reino não é daqui. Disse-lhe então Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu o dizes, que eu sou rei. Eu não nasci nem vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade; todo aquele que é da verdade ouve a minha voz”. (João, cap. XVIII, 33-37)



A VIDA FUTURA

2 – Por estas palavras, Jesus se refere claramente à vida futura, que ele apresenta, em todas as circunstâncias, como o fim a que se destina a humanidade, e como devendo ser o objeto das principais preocupações do homem sobre a terra. Todas as suas máximas se referem a esse grande princípio. Sem a vida futura, com efeito, a maior parte dos seus preceitos de moral não teriam nenhuma razão de ser. É por isso que os que não creem na vida futura, pensando que ele apenas falava da vida presente, não os compreendem ou os acham pueris.

Esse dogma pode ser considerado, portanto, como o ponto central do ensinamento do Cristo. Eis porque está colocado entre os primeiros, no início desta obra, pois deve ser a meta de todos os homens. Só ele pode justificar os absurdos da vida terrestre e harmonizar-se com a justiça de Deus.

3 – Os judeus tinham ideias muito imprecisas sobre a vida futura. Acreditavam nos anjos, que consideravam como os seres privilegiados da criação, mas não sabiam que os homens, um dia, pudessem tornar-se anjos e participar da felicidade angélica. Segundo pensavam, a observação das leis de Deus era recompensada pelos bens terrenos, pela supremacia de sua nação no mundo, pelas vitórias que obteriam sobre os inimigos. As calamidades públicas e as derrotas eram os castigos da desobediência. Moisés o confirmou, ao dizer essas coisas, ainda mais fortemente, a um povo ignorante, de pastores, que precisavam ser tocados antes de tudo pelos interesses deste mundo. Mais tarde, Jesus veio lhes revelar que existe outro mundo, onde a justiça de Deus se realiza. É esse mundo que ele promete aos que observam os mandamentos de Deus. É nele que os bons são recompensados. Esse mundo é o seu reino, no qual se encontra em toda a sua glória, e para o qual voltará ao deixar a Terra.

Jesus, entretanto, conformando o seu ensino ao estado dos homens da época, evitou lhes dar os esclarecimentos completos, que os deslumbraria em vez de iluminar, porque eles não o teriam compreendido. Ele se limitou a colocar, de certo modo, a vida futura como um princípio, uma lei da natureza, à qual ninguém pode escapar. Todo cristão, portanto, crê forçosamente na vida futura, mas a ideia que muitos fazem dela é vaga, incompleta, e por isso mesmo falsa em muitos pontos. Para grande número, é apenas uma crença, sem nenhuma certeza decisiva, e daí as dúvidas, e até mesmo a incredulidade.

O Espiritismo veio completar, nesse ponto, como em muitos outros, o ensinamento do Cristo, quando os homens se mostraram maduros para compreender a verdade. Com o Espiritismo, a vida futura não é mais simples artigo de fé, ou simples hipótese. É uma realidade material, provada pelos fatos. Porque são as testemunhas oculares que a vêm descrever em todas as suas fases e peripécias, de tal maneira, que não somente a dúvida já não é mais possível, como a inteligência mais vulgar pode fazer uma ideia dos seus mais variados aspectos, da mesma forma que imaginaria um país do qual se lê uma descrição detalhada. Ora, esta descrição da vida futura é de tal maneira circunstanciada, são tão racionais as condições da existência feliz ou infeliz dos que nela se encontram, que acabamos por concordar que não podia ser de outra maneira, e que ela bem representa a verdadeira justiça de Deus.



NOTA – Santo Agostinho vem, por acaso, modificar aquilo que ensinou? Não, seguramente, mas como tantos outros, ele vê com os olhos do espírito o que não podia ver como homem. Sua alma liberta percebe claridade nova, e compreende o que antes não compreendia. Novas ideias lhe revelaram o verdadeiro sentido de certas palavras. Quando na terra, julgava as coisas segundo os conhecimentos que possuía, mas, quando uma nova luz se fez para ele, pode julgá-las com maior clareza. É assim que ele deve revisar sua crença referente aos espíritos íncubos e súcubos, bem como o anátema que havia lançado contra a teoria dos antípodas. Agora, que o Cristianismo lhe aparece em toda a sua pureza, ele pode, sobre certos pontos, pensar de maneira diversa de quando vivia, sem deixar de ser o apóstolo cristão. Pode, sem renegar a sua fé, fazer-se o propagador do Espiritismo, porque nele vê o cumprimento das predições. Ao proclamá-lo, hoje, nada mais faz do que conduzir-nos a uma interpretação mais sã e mais lógica dos textos. Assim também acontece com outros Espíritos, que se encontram numa posição semelhante.

Toda a tônica dos ensinos de Jesus é sobre a vida além da morte do corpo físico, a vida que nunca se acaba, quer o espírito esteja em mundos materiais, quer esteja em planos espirituais. Assim ensinando ele demonstrava como deveria ser o homem para poder um dia viver no reino de Deus, onde o mal não tem guarida e só o bem existe.

Para isso, o homem tem de desenvolver todo seu potencial intelectual e moral, desenvolvendo esse reino de amor e sabedoria dentro de si para poder tornar este mundo em um reino de Deus. Jesus esclareceu à humanidade a meta do homem ao viver na Terra, indicou o caminho a ser seguido, ensinou como agir nessa caminhada, para atingir a perfeição possível, seguindo a senda do Bem traçada e exemplificada por ele, usando o instrumento do Amor a Deus e ao próximo. Não foi compreendido pelos judeus da época, que interpretavam Jesus como sendo o Messias esperado, aquele que os libertaria do domínio romano, tornar-se-ia seu rei e daria a esse povo o poder sobre os demais, ou como alguém que queria se passar como um profeta, sem o ser. Daí a pergunta de Pilatos: Tu és o rei dos judeus ? Na resposta de Jesus, principalmente nas palavras: "O meu Reino não é deste mundo", Jesus se apresenta como o colaborador de Deus na direção da humanidade terrestre, o Espírito Puro a quem o Pai confiou essa humanidade. Com estas palavras Jesus demonstra o que vem a ser a vida futura, que está relacionada com a vida Espiritual. Muita gente se preocupa para onde vão após a desencarnação. Sem a vida futura nós veríamos cessar nossas esperanças de um mundo melhor. Somente o espiritismo pôde trazer a prova da existência da continuidade. A vida futura "é uma realidade material provada pelos fatos" e é em função dela que devemos entender a mensagem de Jesus, vivendo na Terra, usufruindo dos seus recursos, participando de tudo que ela possa no oferecer, mas sempre tendo por base a continuidade do viver eternamente. Quando aceitamos a continuidade da vida, não poderemos mais viver de maneira leviana e inconsequente: Jesus veio, justamente, mostrar a nossa responsabilidade no progresso, o que temos de fazer em nós e ao redor de nós. "Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier] 1 – “Tornou pois a entrar Pilatos no pretório, e chamou a Jesus, e disse-lhe: Tu és o Rei dos Judeus? Respondeu-lhe Jesus: O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, certo que os meus ministros haviam de pelejar para que eu não fosse entregue aos judeus; mas por agora o meu Reino não é daqui. Disse-lhe então Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu o dizes, que eu sou rei. Eu não nasci nem vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade; todo aquele que é da verdade ouve a minha voz”. (João, cap. XVIII, 33-37)



A VIDA FUTURA

2 – Por estas palavras, Jesus se refere claramente à vida futura, que ele apresenta, em todas as circunstâncias, como o fim a que se destina a humanidade, e como devendo ser o objeto das principais preocupações do homem sobre a terra. Todas as suas máximas se referem a esse grande princípio. Sem a vida futura, com efeito, a maior parte dos seus preceitos de moral não teriam nenhuma razão de ser. É por isso que os que não creem na vida futura, pensando que ele apenas falava da vida presente, não os compreendem ou os acham pueris.

Esse dogma pode ser considerado, portanto, como o ponto central do ensinamento do Cristo. Eis porque está colocado entre os primeiros, no início desta obra, pois deve ser a meta de todos os homens. Só ele pode justificar os absurdos da vida terrestre e harmonizar-se com a justiça de Deus.

3 – Os judeus tinham ideias muito imprecisas sobre a vida futura. Acreditavam nos anjos, que consideravam como os seres privilegiados da criação, mas não sabiam que os homens, um dia, pudessem tornar-se anjos e participar da felicidade angélica. Segundo pensavam, a observação das leis de Deus era recompensada pelos bens terrenos, pela supremacia de sua nação no mundo, pelas vitórias que obteriam sobre os inimigos. As calamidades públicas e as derrotas eram os castigos da desobediência. Moisés o confirmou, ao dizer essas coisas, ainda mais fortemente, a um povo ignorante, de pastores, que precisavam ser tocados antes de tudo pelos interesses deste mundo. Mais tarde, Jesus veio lhes revelar que existe outro mundo, onde a justiça de Deus se realiza. É esse mundo que ele promete aos que observam os mandamentos de Deus. É nele que os bons são recompensados. Esse mundo é o seu reino, no qual se encontra em toda a sua glória, e para o qual voltará ao deixar a Terra.

Jesus, entretanto, conformando o seu ensino ao estado dos homens da época, evitou lhes dar os esclarecimentos completos, que os deslumbraria em vez de iluminar, porque eles não o teriam compreendido. Ele se limitou a colocar, de certo modo, a vida futura como um princípio, uma lei da natureza, à qual ninguém pode escapar. Todo cristão, portanto, crê forçosamente na vida futura, mas a ideia que muitos fazem dela é vaga, incompleta, e por isso mesmo falsa em muitos pontos. Para grande número, é apenas uma crença, sem nenhuma certeza decisiva, e daí as dúvidas, e até mesmo a incredulidade.

O Espiritismo veio completar, nesse ponto, como em muitos outros, o ensinamento do Cristo, quando os homens se mostraram maduros para compreender a verdade. Com o Espiritismo, a vida futura não é mais simples artigo de fé, ou simples hipótese. É uma realidade material, provada pelos fatos. Porque são as testemunhas oculares que a vêm descrever em todas as suas fases e peripécias, de tal maneira, que não somente a dúvida já não é mais possível, como a inteligência mais vulgar pode fazer uma ideia dos seus mais variados aspectos, da mesma forma que imaginaria um país do qual se lê uma descrição detalhada. Ora, esta descrição da vida futura é de tal maneira circunstanciada, são tão racionais as condições da existência feliz ou infeliz dos que nela se encontram, que acabamos por concordar que não podia ser de outra maneira, e que ela bem representa a verdadeira justiça de Deus.



NOTA – Santo Agostinho vem, por acaso, modificar aquilo que ensinou? Não, seguramente, mas como tantos outros, ele vê com os olhos do espírito o que não podia ver como homem. Sua alma liberta percebe claridade nova, e compreende o que antes não compreendia. Novas ideias lhe revelaram o verdadeiro sentido de certas palavras. Quando na terra, julgava as coisas segundo os conhecimentos que possuía, mas, quando uma nova luz se fez para ele, pode julgá-las com maior clareza. É assim que ele deve revisar sua crença referente aos espíritos íncubos e súcubos, bem como o anátema que havia lançado contra a teoria dos antípodas. Agora, que o Cristianismo lhe aparece em toda a sua pureza, ele pode, sobre certos pontos, pensar de maneira diversa de quando vivia, sem deixar de ser o apóstolo cristão. Pode, sem renegar a sua fé, fazer-se o propagador do Espiritismo, porque nele vê o cumprimento das predições. Ao proclamá-lo, hoje, nada mais faz do que conduzir-nos a uma interpretação mais sã e mais lógica dos textos. Assim também acontece com outros Espíritos, que se encontram numa posição semelhante.

Deus Pai, Senhor de tudo e de todos, criador da vida, aqui estamos sedentos do Teu amor.

Sabemos que insondáveis são os teus desígnios, como acreditamos que infinita é tua misericórdia.

Elevamos nossos pensamentos a Vós para emanar boas vibrações.

Rogamos Pai, que Tua Luz recaia sobre todos os Teus filhos que ainda se encontram nas trevas da ignorância, da dor, das doenças, das atribulações e da angústia...

Rogamos pelos enfermos, pelas vítimas do covid, por todos que estão na frente de combate: Médicos, enfermeiros, auxiliares, cientistas, cozinheiros, faxineiros e tantos outros, que sejam protegidos, fortalecidos e iluminados para que a cura chegue para todos.

Rogamos pelos pais angustiados, pelos filhos chorosos e irmãos rancorosos... Que todos os lares sintam a Tua presença divina e todos os habitantes tenham a luz do Teu amor, que a espiritualidade amiga se faça sempre presente consolando, estabelecendo a paz e a esperança em todos os lares.

Que cada um veja a face do Cristo no seu irmão, que seus pais abracem os seus filhos oferecendo-lhes aconchego e proteção, que os filhos sintam toda segurança de um amor incondicional; que os que choram pelo abandono, tenham a alegria de receber de volta, aqueles que partiram em busca de aventura ilusória, que a saúde de cada ente querido seja restabelecida, que as famílias enlutadas recebam o conforto e a certeza de um reencontro no futuro, que todos os vícios sejam extinto do seio familiar, que reine a solidariedade, o perdão e o amor, oh! Deus de bondade, que nunca nos falte o pão da carne e o pão espiritual.

Que atmosferas harmoniosas se formem em cada lar, que nossas estruturas emocionais sejam reforçadas com a fé e o amor e que Teu Reino de Luz seja edificado no coração de todos.

E por fim, Senhor, rogamos Tuas bênçãos para nós mesmos, criaturas ainda necessitadas da Tua compreensão.

Pedimos-te em nome de Jesus, que abençoe nossa mãe Terra, que abençoe todos os países e todos os povos para que a Paz e a Harmonia se estabeleçam.

Graças vos damos por estes momentos de aprendizado, preces e vibrações, rogando Tua permissão para que os Benfeitores Espirituais fluidifiquem nossas águas, higienizem nossos lares, deixando em cada canto e recanto vibrações de saúde, paz e harmonia.

Que a Paz que nos envolve agora, permaneça para sempre.

Que assim seja.

Graças a Deus, Graças a Jesus. Paz e Bem!