Estudo:

Capítulo V – BEM AVENTURADOS OS AFLITOS - Esquecimento do Passado – item 11

De existência a existência, o Senhor vela-nos caridosamente a memória, a fim de que saibamos metamorfosear espinhos em flores e aversões em laços divinos." (Emmanuel) Capítulo V – BEM AVENTURADOS OS AFLITOS - Esquecimento do Passado – item 11Pai de Infinita Bondade, sustenta-nos o coração no caminho que nos assinalaste. Infunde-nos o desejo de ajudarmos àqueles que nos cercam, dando-lhes das migalhas que possuímos para que a felicidade se multiplique entre nós.

Dai-nos força para lutarmos pela nossa própria regeneração.

Auxilia-nos a contermos as nossas próprias fraquezas, para que não venhamos a cair nas trevas, vitimados pela violência.

Pai não deixe que a alegria nos enfraqueça e nem permitas que a dor nos sufoque.

Ensina-nos a reconhecermos a Tua bondade em todos os acontecimentos e em todas as coisas.

Dai-nos conformação no sofrimento, paciência no trabalho e socorro nas tarefas difíceis.

Concede-nos, sobretudo, a compreensão e o discernimento da Tua vontade seja como for, onde for e onde estivermos.

Que possamos, através da compreensão do Evangelho de Jesus, sermos cada dia melhores. Compreendendo mais e exercitando nossa capacidade de amar aos nossos semelhantes.

E assim, em Teu nome, Pai de Bondade, em nome Mestre Jesus e dos Benfeitores Espirituais, damos início ao estudo do Evangelho.

Sê conosco e que assim seja. A LIÇÃO DO ESQUECIMENTONão fosse o olvido temporário que assegura o refazimento da alma, na reencarnação, segundo a misericórdia do Senhor que lhe orienta a reta justiça, decerto teríamos no mundo, ao invés da escola redentora, a jaula escura e extensa, onde os homens se converteriam em feras a se digladiarem indefinidamente.

Não fosse o dom do esquecimento que envolve o berço terrestre, o ódio viveria eternizado transformando a Terra em purgatório angustioso e terrível, onde nada mais faríamos que chorar e lamentar, acusar e gemer.

A Divina Bondade, contudo, em cada romagem do espírito no campo do mundo, confere-lhe no corpo físico o arado novo suscetível de valorizar-lhe a replantação do destino, no rumo do porvir.

De existência a existência, o Senhor vela-nos caridosamente a memória, a fim de que saibamos metamorfosear espinhos em flores e aversões em laços divinos.

O Pai, no entanto, com semelhante medida, não somente nos ampara com a providencial anestesia das chagas anteriores, em favor do nosso êxito em novos compromissos.

Com essa dádiva, Ele que nos reforma o empréstimo do ensejo de trabalho, de experiência à experiência, nos induz à verdadeira fraternidade, para o esquecimento de nossas recíprocas, dia-a-dia.

Aprendamos a olvidar as úlceras e as cicatrizes, as deformidades e os defeitos do irmão de jornada, se nos propomos efetivamente a avançar para diante, em busca de renovadores caminhos.

Cada dia é como que a “reencarnação da oportunidade”, em que nos cabe aprender com o bem, redimindo o passado e elevando o presente, para que o nosso futuro não mais se obscureça.

Nas tarefas de redenção, mais vale esquecer que lembrar, a fim de que saibamos mentalizar com segurança e eficiência a sublimação pessoal que nos cabe atingir.

O Senhor nos avaliza os débitos, para que possamos adquirir os recursos destinados ao nosso próprio reajustamento à frente da Lei.

Recordemos o exemplo do Céu, destruindo os resíduos de sombra que, em forma de lamentação e de queixas, emergem ainda à tona de nossa personalidade, derramando-se em angústia e doença, através do pensamento e da palavra, da voz e da atitude.

Exaltemos o bem, dilatemo-lo e consagremo-lo nos menores gestos e em nossas mínimas tarefas, a cada instante da vida, e, somente assim, aprenderemos com o Senhor a olvidar a noite do pretérito, no rumo da alvorada que nos espera no fulgor do amanhã.

(Do livro "Família", Emmanuel, Francisco C. Xavier) Capítulo V – BEM AVENTURADOS OS AFLITOS - Esquecimento do Passado – item 1111 – É em vão que se aponta o esquecimento como um obstáculo ao aproveitamento da experiência das existências anteriores. Se Deus considerou conveniente lançar um véu sobre o passado, é que isso deve ser útil. Com efeito, a lembrança do passado traria inconvenientes muito graves. Em certos casos, poderia humilhar-nos estranhamente, ou então exaltar o nosso orgulho, e por isso mesmo dificultar o exercício do nosso livre arbítrio. De qualquer maneira, traria perturbações inevitáveis às relações sociais.

O Espírito renasce frequentemente no mesmo meio em que viveu, e se encontra em relação com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes tenha feito. Se nelas reconhecesse as mesmas que havia odiado, talvez o ódio reaparecesse. De qualquer modo, ficaria humilhado perante aquelas pessoas que tivesse ofendido.

Deus nos deu, para nos melhorarmos, justamente o que necessitamos e nos é suficiente: a voz da consciência e as tendências instintivas; e nos tira o que poderia prejudicar-nos.

O homem traz, ao nascer, aquilo que adquiriu. Ele nasce exatamente como se fez. Cada existência é para ele um novo ponto de partida. Pouco lhe importa saber o que foi: se estiver sendo punido, é porque fez o mal, e suas más tendências atuais indicam o que lhe resta corrigir em si mesmo. É sobre isso que ele deve concentrar toda a sua atenção, pois daquilo que foi completamente corrigido já não restam sinais. As boas resoluções que tomou são a voz da consciência, que o adverte do bem e do mal e lhe dá a força de resistir às más tentações.

De resto, esse esquecimento só existe durante a vida corpórea. Voltando à vida espiritual, o Espírito reencontra a lembrança do passado. Trata-se, portanto, apenas de uma interrupção momentânea, como a que temos na própria vida terrena, durante o sono, e que não nos impede de lembrar, no outro dia, o que fizemos na véspera e nos dias anteriores.

Da mesma maneira, não é somente após a morte que o Espírito recobra a lembrança do passado. Pode dizer-se que ele nunca a perde, pois a experiência prova que, encarnado, durante o sono do corpo, ele goza de certa liberdade e tem consciência de seus atos anteriores. Então, ele sabe por que sofre, e que sofre justamente. A lembrança só se apaga durante a vida exterior de relação. A falta de uma lembrança precisa, que poderia ser-lhe penosa e prejudicial às suas relações sociais, permite-lhe haurir novas forças nesses momentos de emancipação da alma, se ele souber aproveitá-los. Miramez nos diz que: “O Espírito não perde as lembranças do passado. O fenômeno que ocorre no transe da reencarnação é apenas um esquecimento temporário, e não perde para sempre. Pode se processar a lembrança, caso necessário, mas na suavidade que convém à força divina. O esquecimento das vidas passadas é uma benção de Deus, para manter a alma preocupada com a sua vida presente.” .... “O acervo de registros do passado do Espírito é enorme, de maneira que não se pode avaliar. As condições do cérebro só permitem registrar alguma coisa que a consciência oferta. As lições são gradativas, no percurso da vida física. Esse interesse que alguns espíritas têm de saber do passado é movido por curiosidade, e muitos têm orgulho de dizer que foram grandes personagens da história. Não é preciso que alguém nos diga; podemos avaliar o que fomos no passado, analisando nossos impulsos do presente. O melhor mesmo é recordar o bem e fazer melhor.”

Ver LE, Capítulo VII. Perguntas 392 a 399 - Da Volta do Espírito a vida corporal. Parte Segunda. "Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier] 11 – É em vão que se aponta o esquecimento como um obstáculo ao aproveitamento da experiência das existências anteriores. Se Deus considerou conveniente lançar um véu sobre o passado, é que isso deve ser útil. Com efeito, a lembrança do passado traria inconvenientes muito graves. Em certos casos, poderia humilhar-nos estranhamente, ou então exaltar o nosso orgulho, e por isso mesmo dificultar o exercício do nosso livre arbítrio. De qualquer maneira, traria perturbações inevitáveis às relações sociais.

O Espírito renasce frequentemente no mesmo meio em que viveu, e se encontra em relação com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes tenha feito. Se nelas reconhecesse as mesmas que havia odiado, talvez o ódio reaparecesse. De qualquer modo, ficaria humilhado perante aquelas pessoas que tivesse ofendido.

Deus nos deu, para nos melhorarmos, justamente o que necessitamos e nos é suficiente: a voz da consciência e as tendências instintivas; e nos tira o que poderia prejudicar-nos.

O homem traz, ao nascer, aquilo que adquiriu. Ele nasce exatamente como se fez. Cada existência é para ele um novo ponto de partida. Pouco lhe importa saber o que foi: se estiver sendo punido, é porque fez o mal, e suas más tendências atuais indicam o que lhe resta corrigir em si mesmo. É sobre isso que ele deve concentrar toda a sua atenção, pois daquilo que foi completamente corrigido já não restam sinais. As boas resoluções que tomou são a voz da consciência, que o adverte do bem e do mal e lhe dá a força de resistir às más tentações.

De resto, esse esquecimento só existe durante a vida corpórea. Voltando à vida espiritual, o Espírito reencontra a lembrança do passado. Trata-se, portanto, apenas de uma interrupção momentânea, como a que temos na própria vida terrena, durante o sono, e que não nos impede de lembrar, no outro dia, o que fizemos na véspera e nos dias anteriores.

Da mesma maneira, não é somente após a morte que o Espírito recobra a lembrança do passado. Pode dizer-se que ele nunca a perde, pois a experiência prova que, encarnado, durante o sono do corpo, ele goza de certa liberdade e tem consciência de seus atos anteriores. Então, ele sabe por que sofre, e que sofre justamente. A lembrança só se apaga durante a vida exterior de relação. A falta de uma lembrança precisa, que poderia ser-lhe penosa e prejudicial às suas relações sociais, permite-lhe haurir novas forças nesses momentos de emancipação da alma, se ele souber aproveitá-los. Elevando nossos pensamentos a Deus, Pai da Vida e a Jesus, e vamos nos doando em favor daqueles que estão mais necessitados do que nós.

Vamos juntos, unindo nossos corações e vamos vibrando os mais puros sentimentos por todos aqueles que, encarnados ou desencarnados, estejam passando por sofrimentos, pelos enfermos da alma ou do corpo físico, pelos que perderam entes queridos, pelos que desencarnaram recentemente, pelos encarcerados, pelos órfãos, pelas casas de repouso, asilos e manicômios.

Por nossas Casas Espíritas, por todos os seus trabalhadores e assistidos e, por todos os líderes religiosos.

Por todos os lares, por nossos entes queridos, por nossos companheiros de trabalho, por nossos vizinhos, por nossa querida cidade.

Vibremos pela Paz Mundial e pela saúde e harmonia entre todos os povos.

Vibremos por nós mesmos, pedindo ao Pai que, renove sempre as nossas esperanças, para que a cada dia não nos desesperemos diante das dificuldades que surgem. Que enxugue nossas lágrimas e nos fortaleça, quando fraquejarmos e realmente pensarmos em desistir. Que nos mostre a Luz a nos guiar quando nos encontrarmos perdidos pelos caminhos dos desentendimentos. Que nos auxilie a termos paciência diante dos conflitos que nascerem a nossa frente.

Graças vos damos Pai de infinita Bondade, por tudo que nos têm proporcionado em todos os dias de nossas vidas.

Rogamos Pai, que permita que os Benfeitores Espirituais fluidifiquem nossas águas, para que tenhamos o remédio abençoado que aliviará nossas dores, o bálsamo que suavizará nossas inquietações.

Que Jesus esteja sempre conosco, iluminando nossas vidas, abençoando nossos passos, envolvendo-nos em Paz e Proteção, para que possamos caminhar com segurança em Tua direção.
Com gratidão em nossos corações, encerramos os estudos de hoje.

Que a paz destes momentos de prece e reflexão permaneçam conosco.

Que assim seja! Paz e Bem!