Estudo:

Capítulo V – Bem aventurados os aflitos - Instruções dos Espíritos: VII - A Verdadeira Desgraça – item 24.

"De duas espécies são as vicissitudes da vida, ou se o preferir, promanam de duas fontes bem diferentes, que importa distinguir: umas têm sua causa na vida presente? outras, fora desta vida." (ESE, Cap. 5º - Item 4) Capítulo V – Bem aventurados os aflitos - Instruções dos Espíritos: VII - A Verdadeira Desgraça – item 24. Senhor Jesus!
Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que, somente assim, as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.
Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que os felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Em Teu nome Mestre Amado, em nome de Francisco de Assis e em nome dos Benfeitores Espirituais responsáveis por esta tarefa de amor, iniciamos o estudo do Teu Evangelho de Luz. Permaneça conosco.

Que assim seja. DESGRAÇAS TERRENASToda vez que uma desgraça se abate sobre um homem, a verdadeira desgraça para ele é não saber receber devidamente o infortúnio que lhe chega.

Desgraça, realmente, é o mal, o prejuízo, o dano que se pode praticar contra alguém e não o que se recebe ou se sofre.

O que muitas vezes tem aparência de desgraça - e isto quase sempre - é resgate intransferível e valioso que assoma à alfândega do devedor, cobrando-lhe os débitos livremente assumidos e aceitos. Das mais duras provações sempre resultam benefícios valiosos para o espírito imortal. Há que considerar cada um a própria posição que mantém na vida terrena para avaliar com acerto os acontecimentos que o visitam.

Quando somente se experimentam as emoções físicas e conceituamos os valores imediatos, desgraças, em realidade, para tais, são os pequenos caprichos não atendidos, as veleidades vaidosas não respeitadas, as ambições ridículas não satisfeitas que assumem papel preponderante e se transformam em infelicidades legítimas, porquanto, ignorando propositalmente as realidades superiores, esses descuidados se apegam às menores coisas e aos recursos de nenhuma monta, derrapando para a irritabilidade, as paixões, a loucura, o suicídio: desgraças que levam o espírito às províncias de amarguras inomináveis, a vencerem tempo sem limite em etapas de dor sem nome...

As desgraças que foram convencionadas como: perda de saúde, prejuízos financeiros, ausência de pessoas amadas, desemprego, acidentes, abandono por parte de queridos afetos, se constituem áspero testemunho que chega ao ser em jornada redentora, se transformam também em portal que, transposto estoicamente, descerra a dádiva da felicidade permanente e enseja paz sem refrega de luta em atmosfera de harmonia interior.

Quando o infortúnio não resulta de imediato desatino ou leviandade é bênção da Vida à vida, facultando vitória próxima.

Nesse particular os Espíritos Superiores levam em alta consideração os sofrimentos humanos, as desgraças que abatem homens, famílias, povos e, pressurosos, em nome da Misericórdia Divina, acorrem a ajudar e socorrer esses padecentes, dando-lhes forças e coragem para permanecerem firmes e confiantes, buscando diminuir neles a intensidade da dor, e, noutras circunstâncias, tendo em vista os novos méritos que resultam das conquistas individuais ou coletivas, desviando-as, atenuando-as, impedindo mesmo que se realize, pela constrição do sofrimento, a depuração espiritual, o que faculta meios de crescimento pelo amor em bênçãos edificantes capazes de anular o saldo devedor constritivo e perseverante, porque se a Justiça Divina é rigorosa e imutável, a Divina Misericórdia se consubstancia no amor, tendo-se em vista que Deus, nosso Pai Excelso, “é amor”.

Livro: Florações Evangélicas - Joanna de Angelis/Divaldo Franco Capítulo V – Bem aventurados os aflitos - Instruções dos Espíritos: VII - A Verdadeira Desgraça – item 24. DELPHINE DE GIRARDIN
Paris, 1861

24 – Todos falam da desgraça, todos a experimentaram e julgam conhecer o seu caráter múltiplo. Venho dizer-vos, porém, que quase todos se enganam, pois a verdadeira desgraça não é, de maneira alguma, aquilo que os homens, ou seja, os desgraçados, supõem. Eles a veem na miséria, na lareira sem fogo, no credor impaciente, no berço vazio do anjo que antes sorria, nas lágrimas, no féretro que se acompanha de cabeça descoberta e coração partido, na angústia da traição, na privação do orgulhoso que desejava vestir-se de púrpura e esconde sua nudez nos farrapos da vaidade. Tudo isso, e muitas outras coisas ainda, chamam-se desgraça, na linguagem humana. Sim, realmente são a desgraça, para aqueles que nada veem além do presente. Mas a verdadeira desgraça está mais nas consequências de uma coisa do que na própria coisa.

Dizei-me se o mais feliz acontecimento do momento, que traz funestas consequências, não é, na realidade, mais desgraçado que aquele inicialmente aborrecido, que acaba por produzir o bem? Dizei-me se a tempestade, que despedaça as árvores, mas purifica a atmosfera, dissipando os miasmas insalubres que poderiam causar a morte, não é antes uma felicidade que uma desgraça?

Para julgar uma coisa, é necessário, portanto, ver-lhe as consequências. É assim que, para julgar o que é realmente feliz ou desgraçado para o homem, é necessário transportar-se para além desta vida, porque é lá que as consequências se manifestam. Ora, tudo aquilo que ele chama desgraça, de acordo com a sua visão, cessa com a vida e tem sua compensação na vida futura.

Vou revelar-vos a desgraça sob uma nova forma, sob a forma bela e florida que acolheis e desejais, com todas as forças de vossas almas iludidas. A desgraça é a alegria, o prazer, a fama, a fútil inquietação, a louca satisfação da vaidade, que asfixiam a consciência, oprimem o pensamento, confundem o homem quanto ao seu futuro. A desgraça enfim, é o ópio do esquecimento, que buscais com o mais ardente desejo.

Tendes esperanças, vós que chorais! Tremei, vós que rides, porque tendes o corpo satisfeito! Não se pode enganar a Deus: ninguém escapa ao destino. As provas, credoras, mais impiedosas que a malta que vos acossa na miséria, espreitam o vosso repouso ilusório, para vos mergulhar de súbito na agonia da verdadeira desgraça, daquela que surpreende a alma enlanguescida pela indiferença e o egoísmo.

Que o Espiritismo vos esclareça, portanto, e restabeleça sob a verdadeira luz da verdade e o erro, tão estranhamente desfigurados pela vossa cegueira. Então, agireis como bravos soldados que, longe de fugir ao perigo, preferem a luta nos combates arriscados, à paz que não oferece nem glória nem progresso. Que importa ao soldado perder as armas, o equipamento e a farda na refrega, contanto que saia vitorioso e coberto de glória? Que importa, àquele que tem fé no porvir, deixar a vida no campo de batalha, sua fortuna e sua veste carnal, contanto que sua alma possa entrar, radiosa, no reino celeste? Muita gente fala da desgraça, muita gente já a sentiu e julga conhecer muito bem o seu significado. No entanto, quase todos nos enganamos. A desgraça real não é o que pensamos, isto é, o que os desgraçados supõem. Muitos em geral, consideram como a verdadeira desgraça as misérias, a morte de pessoas queridas, dores morais, a perda de bens materiais, o desemprego, o parente viciado em droga, a doença difícil, a traição, a falta de dinheiro, etc… A tudo isso e a muitas outras coisas se dá o nome de desgraça, na linguagem humana. A verdadeira desgraça, porém, está na consequência de um fato, mais do que no próprio fato. Tais desgraças, podem trazer ao homem, espírito imortal, alguns benefícios, tais como: fortalecimento da fé em Deus, em si mesmo e nos outros, tornar-se mais sensível ao sofrimento alheio, tomar mais cuidados com os gastos de dinheiro, exercitar o perdão... As desgraças, como entendemos, se forem analisadas sob a ótica da imortalidade do Espírito, são consideradas como oportunidades de crescimento espiritual, como desafios a serem vencidos, como provas da justiça divina, no exercício da lei de causa e efeito. Já a vida mansa, ociosa, sem problemas, sem assumir responsabilidades e compromissos, com dinheiro farto, saúde perfeita, podem ser as grandes desgraças pelas consequências dolorosas e perigosas que podem acarretar ao Espírito imortal, preso apenas aos interesses materiais. Quando se busca o prazer, a alegria, o sucesso, o dinheiro, de maneira inconsequente, sem respeito aos direitos dos outros e a si próprio, está reservando para si, sofrimentos e desgraças, por longos períodos do viver eterno do Espírito. Somente através da conscientização da preexistência da alma, da sua eternidade, de sua evolução contínua através das reencarnações, da destinação de perfeição e felicidade, é que teremos o discernimento das consequências de nossos atos e ações e, só assim é que poderemos fazer as escolhas corretas com o livre-arbítrio que Deus nos deu. Pensemos nisso! "Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier] DELPHINE DE GIRARDIN
Paris, 1861

24 – Todos falam da desgraça, todos a experimentaram e julgam conhecer o seu caráter múltiplo. Venho dizer-vos, porém, que quase todos se enganam, pois a verdadeira desgraça não é, de maneira alguma, aquilo que os homens, ou seja, os desgraçados, supõem. Eles a veem na miséria, na lareira sem fogo, no credor impaciente, no berço vazio do anjo que antes sorria, nas lágrimas, no féretro que se acompanha de cabeça descoberta e coração partido, na angústia da traição, na privação do orgulhoso que desejava vestir-se de púrpura e esconde sua nudez nos farrapos da vaidade. Tudo isso, e muitas outras coisas ainda, chamam-se desgraça, na linguagem humana. Sim, realmente são a desgraça, para aqueles que nada veem além do presente. Mas a verdadeira desgraça está mais nas consequências de uma coisa do que na própria coisa.

Dizei-me se o mais feliz acontecimento do momento, que traz funestas consequências, não é, na realidade, mais desgraçado que aquele inicialmente aborrecido, que acaba por produzir o bem? Dizei-me se a tempestade, que despedaça as árvores, mas purifica a atmosfera, dissipando os miasmas insalubres que poderiam causar a morte, não é antes uma felicidade que uma desgraça?

Para julgar uma coisa, é necessário, portanto, ver-lhe as consequências. É assim que, para julgar o que é realmente feliz ou desgraçado para o homem, é necessário transportar-se para além desta vida, porque é lá que as consequências se manifestam. Ora, tudo aquilo que ele chama desgraça, de acordo com a sua visão, cessa com a vida e tem sua compensação na vida futura.

Vou revelar-vos a desgraça sob uma nova forma, sob a forma bela e florida que acolheis e desejais, com todas as forças de vossas almas iludidas. A desgraça é a alegria, o prazer, a fama, a fútil inquietação, a louca satisfação da vaidade, que asfixiam a consciência, oprimem o pensamento, confundem o homem quanto ao seu futuro. A desgraça enfim, é o ópio do esquecimento, que buscais com o mais ardente desejo.

Tendes esperanças, vós que chorais! Tremei, vós que rides, porque tendes o corpo satisfeito! Não se pode enganar a Deus: ninguém escapa ao destino. As provas, credoras, mais impiedosas que a malta que vos acossa na miséria, espreitam o vosso repouso ilusório, para vos mergulhar de súbito na agonia da verdadeira desgraça, daquela que surpreende a alma enlanguescida pela indiferença e o egoísmo.

Que o Espiritismo vos esclareça, portanto, e restabeleça sob a verdadeira luz da verdade e o erro, tão estranhamente desfigurados pela vossa cegueira. Então, agireis como bravos soldados que, longe de fugir ao perigo, preferem a luta nos combates arriscados, à paz que não oferece nem glória nem progresso. Que importa ao soldado perder as armas, o equipamento e a farda na refrega, contanto que saia vitorioso e coberto de glória? Que importa, àquele que tem fé no porvir, deixar a vida no campo de batalha, sua fortuna e sua veste carnal, contanto que sua alma possa entrar, radiosa, no reino celeste? Senhor Jesus, Luz do Mundo, nós agradecemos por Vosso amor em nossas vidas.

Obrigada, Senhor, por nos tirar das sombras e nos mostrar a Luz. Obrigada, Senhor, por nos tirar do chão e nos indicar as belezas do infinito.

Obrigada, Senhor, por nos tirar o medo de Deus e nos ensinar a amar a Deus, como o Pai Criador, Bondoso e Misericordioso.

Obrigada, Senhor, por auxiliar-nos a seguir seu caminho de Amor, que nossos atos, pensamentos e sentimentos sejam sempre pautados no amor que nos ensinou.

Mestre Jesus que nossas águas recebam o orvalho de suas Bençãos para que possamos nos harmonizar, equilibrarmos nossa saúde física, mental, emocional e espiritual e adquirirmos vitalidade, força e coragem para as lutas de todos os dias.

E assim, conectados rogamos:

Abençoa Mestre Jesus e suavize as dores de todos aqueles que estão sofrendo internados nos hospitais, muitos em suas próprias casas, outros nos asilos ou pelas ruas, sofrendo dores físicas e espirituais, que eles tenham o lenitivo para suas dores.

Guia Senhor a todos aqueles que se acham perdidos em meio aos vícios, a solidão, a depressão, desempregados, desconsolados e desamparados de si mesmos. Tenha piedade deles Senhor. Que Teu roteiro de amor os guie para os caminhos da recuperação.

Que as crianças e os jovens recebam sempre amor e orientação que os conduza para o caminho do bem.

Abençoe e Proteja nossa Casa Espírita e todos seus colaboradores, para que continue sendo o Porto Seguro de tantas Almas Aflitas que batem a sua porta em busca de socorro e amparo espiritual. Abençoe a todos Senhor Jesus.

Abençoe nossos familiares, aos amigos e principalmente Mestre, abençoe aqueles que ainda não te reconhecem e não aceitam teus ensinamentos.

Que Tua Proteção Divina se estenda por todos os lares, ao nosso também. Que neles reinem o respeito, a harmonia e o amor.

Que possamos Senhor levantar aqueles que através de nossas palavras ou de nossas ações atiramos ao chão, que possamos amar àqueles que aborrecemos e, acender a alegria no coração de quem já encharcamos de lágrimas.

Mestre Jesus, rogamos e oferecemos o Evangelho de hoje a todos os doentes graves que estão lutando pela vida nos hospitais, especialmente aqueles que estão acometidos pelo Covid e pelos nossos irmãos dos países vizinhos, em especial a Índia. Envie Teus Anjos para socorre-los Senhor e que nossas vibrações possam chegar até eles em forma de alivio, saúde e sê possível de cura. Olhai Mestre Jesus por todos os profissionais que trabalham em benefício da saúde de todos os povos, que tenham sempre boas inspirações e sejam sempre fortalecidos e protegidos.

Concede-nos Senhor, suas bênçãos e permaneça conosco agora e sempre.
Que assim seja. Paz e Bem!