Estudo:

Capítulo VIII – BEM-AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO - DEIXAI VIR A MIM OS PEQUENINOS – itens 01 a 04

“Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus.” (Mateus, V: 8).Capítulo VIII – BEM-AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO - DEIXAI VIR A MIM OS PEQUENINOS – itens 01 a 04 Queridos irmãos, que a Paz de Jesus envolva a todos neste momento.

Vamos orar:
Mestre Jesus! Elevamos nossos corações e agradecemos a Deus, o Pai da vida, por tudo que temos recebido, inclusive pela presente reencarnação.
Agradecemos a Ti, Mestre Jesus, o amparo de todos os dias e rogamos que guie nossos passos, ilumine nossos caminhos. Que, em nossas incertezas e fragilidades, seja Senhor, nosso apoio e nossa segurança. Fortaleça em nós a vigilância, para que não venhamos a cair em tentações. Dai-nos força e coragem para vencermos nossas próprias imperfeições e continuarmos perseverantes no caminho do bem.
Divino amigo! Auxilia-nos o entendimento da lição de hoje, para que possamos aprender um pouco mais e colocarmos Teus ensinamentos em prática, no dia a dia de nossas vidas.

E assim, em Teu Nome Mestre Jesus, em nome dos espíritos responsáveis por esta tarefa de amor, mas sobretudo em nome de Deus, iniciamos os estudos de hoje.

Permaneça conosco e que assim seja.

Graças a Deus, Graças a Jesus. PUREZA DE CORAÇÃONão te prendas tão somente aos imperativos da pureza exterior. Aparência, muita vez, é contraste e ilusão.

Há pessoas que trajam linho alvo e carregam lodo na consciência.

Há sacerdotes que vestem hábitos irrepreensíveis e trazem impiedade e negação.

Há tribunos de frases perfeitas na sagração do bem, mas com sentimentos nutridos com as venenosas raízes do mal.

Não basta a feição externa da vida para que os problemas do mundo se resolvam.

A beleza vitoriosa no campo físico quase sempre pode ser simplesmente máscara que o tempo arrebata e consome.

O coração limpo clareia os olhos e os ouvidos que, inspirados nele, não conseguem ver e ouvir senão o bem por onde caminham.

Do coração puro sobe Luz Celeste ao cérebro que raciocina, sublimando no espírito os pensamentos que arroja de si mesmo, na modelagem do destino.


Livro: Refúgio (extrato) - Emmanuel/Chico Xavier - Ed. FEB Capítulo VIII – BEM-AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO - DEIXAI VIR A MIM OS PEQUENINOS – itens 01 a 04 1 – Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus. (Mateus, V:8).

2 – Então lhe apresentaram uns meninos para que os tocasse; mas os discípulos ameaçavam os que lhes apresentavam. O que, vendo Jesus, levou-o muito a mal, e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, e não os embaraceis, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham. Em verdade vos digo que todo aquele que não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele. E abraçando-os, e pondo as mãos sobre eles, os abençoava. (Marcos, X: 13-16).

3 – A pureza de coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui todo pensamento de egoísmo e de orgulho. Eis porque Jesus toma a infância como símbolo dessa pureza, como já a tomara por símbolo de humildade.

Esta comparação poderia não parecer justa, se considerarmos que o Espírito da criança pode ser muito antigo, e que ele traz ao renascer na vida corpórea as imperfeições de que não se livrou nas existências precedentes. Somente um Espírito que chegou à perfeição poderia dar-nos o modelo da verdadeira pureza. Não obstante, ela é exata do ponto de vista da vida presente. Porque a criança, não tendo ainda podido manifestar nenhuma tendência perversa, oferece-nos a imagem da inocência e da candura. Aliás, Jesus não diz de maneira absoluta que o Reino de Deus é para elas, mas para aqueles que se lhes assemelham.

4 – Mas se o Espírito da criança já viveu, por que não se apresenta, ao nascer, como ele é? Tudo é sábio nas obras de Deus. A criança necessita de cuidados delicados, que só a ternura materna lhe pode dispensar, e essa ternura aumenta, diante da fragilidade e da ingenuidade da criança. Para a mãe, seu filho é sempre um anjo, e é necessário que assim seja, para lhe cativar a solicitude. Ela não poderia tratá-lo com a mesma abnegação, se em vez da graça ingênua, nele encontrasse, sob os traços infantis, um caráter viril e as ideias de um adulto; e menos ainda, se conhecesse o seu passado.

É necessário, aliás, que a atividade do princípio inteligente seja proporcional à debilidade do corpo, que não poderia resistir a uma atividade excessiva do Espírito, como verificamos nas crianças precoces. É por isso que, aproximando-se a encarnação, o Espírito começa a perturbar-se e perde pouco a pouco a consciência de si mesmo. Durante certo período, ele permanece numa espécie de sono, em que todas as suas faculdades se conservam em estado latente. Esse estado transitório é necessário, para que o Espírito tenha um novo ponto de partida, e por isso o faz esquecer, na sua nova existência terrena, tudo o que lhe pudesse servir de estorvo. Seu passado, entretanto, reage sobre ele, que renasce para uma vida maior, moral e intelectualmente mais forte, sustentado e secundado pela intuição que conserva da experiência adquirida.

A partir do nascimento, suas ideias retomam gradualmente o seu desenvolvimento, acompanhando o crescimento do corpo. Pode-se assim dizer que, nos primeiros anos, o Espírito é realmente criança, pois as ideias que formam o fundo do seu caráter estão adormecidas. Durante o tempo em que os seus instintos permanecem latentes, ela é mais dócil, e por isso mesmo mais acessível às impressões que podem modificar a sua natureza e fazê-la progredir, o que facilita a tarefa dos pais.

O Espírito reveste, pois, por algum tempo, a roupagem da inocência. E Jesus está com a verdade, quando, apesar da anterioridade da alma, toma a criança como símbolo da pureza e da simplicidade. A criança é símbolo de inocência, de simplicidade natural, de espontaneidade. O Espírito é sempre Espírito. Ele passa pela fase infantil, mas continua sendo Espírito, ou seja: traz dentro de si as boas ou más qualidades de outras vidas. O esquecimento do passado nos permite começar sempre do zero, então, pouco a pouco, o Espírito vai recobrando o seu verdadeiro estado emocional e intelectual. Assim sendo, durante a infância em virtude da fragilidade do corpo físico, torna-se acessível aos conselhos daqueles que devem fazê-lo progredir. É durante esse período que ele poderá desenvolver as boas tendências e reprimir as más. A criança é o símbolo de pureza de coração. E é essa pureza de coração que devemos buscar para que possamos nos elevar espiritualmente e termos maiores possibilidades de nos amarmos e amarmos aos nossos semelhantes.

Para complementação, ver o LE, questões: 379 a 385."Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia." [Emmanuel / Chico Xavier]1 – Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus. (Mateus, V:8).

2 – Então lhe apresentaram uns meninos para que os tocasse; mas os discípulos ameaçavam os que lhes apresentavam. O que, vendo Jesus, levou-o muito a mal, e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, e não os embaraceis, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham. Em verdade vos digo que todo aquele que não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele. E abraçando-os, e pondo as mãos sobre eles, os abençoava. (Marcos, X: 13-16).

3 – A pureza de coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui todo pensamento de egoísmo e de orgulho. Eis porque Jesus toma a infância como símbolo dessa pureza, como já a tomara por símbolo de humildade.

Esta comparação poderia não parecer justa, se considerarmos que o Espírito da criança pode ser muito antigo, e que ele traz ao renascer na vida corpórea as imperfeições de que não se livrou nas existências precedentes. Somente um Espírito que chegou à perfeição poderia dar-nos o modelo da verdadeira pureza. Não obstante, ela é exata do ponto de vista da vida presente. Porque a criança, não tendo ainda podido manifestar nenhuma tendência perversa, oferece-nos a imagem da inocência e da candura. Aliás, Jesus não diz de maneira absoluta que o Reino de Deus é para elas, mas para aqueles que se lhes assemelham.

4 – Mas se o Espírito da criança já viveu, por que não se apresenta, ao nascer, como ele é? Tudo é sábio nas obras de Deus. A criança necessita de cuidados delicados, que só a ternura materna lhe pode dispensar, e essa ternura aumenta, diante da fragilidade e da ingenuidade da criança. Para a mãe, seu filho é sempre um anjo, e é necessário que assim seja, para lhe cativar a solicitude. Ela não poderia tratá-lo com a mesma abnegação, se em vez da graça ingênua, nele encontrasse, sob os traços infantis, um caráter viril e as ideias de um adulto; e menos ainda, se conhecesse o seu passado.

É necessário, aliás, que a atividade do princípio inteligente seja proporcional à debilidade do corpo, que não poderia resistir a uma atividade excessiva do Espírito, como verificamos nas crianças precoces. É por isso que, aproximando-se a encarnação, o Espírito começa a perturbar-se e perde pouco a pouco a consciência de si mesmo. Durante certo período, ele permanece numa espécie de sono, em que todas as suas faculdades se conservam em estado latente. Esse estado transitório é necessário, para que o Espírito tenha um novo ponto de partida, e por isso o faz esquecer, na sua nova existência terrena, tudo o que lhe pudesse servir de estorvo. Seu passado, entretanto, reage sobre ele, que renasce para uma vida maior, moral e intelectualmente mais forte, sustentado e secundado pela intuição que conserva da experiência adquirida.

A partir do nascimento, suas ideias retomam gradualmente o seu desenvolvimento, acompanhando o crescimento do corpo. Pode-se assim dizer que, nos primeiros anos, o Espírito é realmente criança, pois as ideias que formam o fundo do seu caráter estão adormecidas. Durante o tempo em que os seus instintos permanecem latentes, ela é mais dócil, e por isso mesmo mais acessível às impressões que podem modificar a sua natureza e fazê-la progredir, o que facilita a tarefa dos pais.

O Espírito reveste, pois, por algum tempo, a roupagem da inocência. E Jesus está com a verdade, quando, apesar da anterioridade da alma, toma a criança como símbolo da pureza e da simplicidade. Agradecidos por estes momentos de prece e reflexões, com nossos pensamentos elevados, vamos nos doar em benefício daqueles que estão mais necessitados:

Senhor Jesus ampara nosso propósito de servir, que em Teu nome e com o auxílio dos bons espíritos, possamos ajudar a quem está mais necessitado do que nós.

Que através de nossas vibrações, todos aqueles que estejam sofrendo, infelizes, solitários, desesperançados... recebam a suavização de suas dores.

Que todos os irmãos que estão nos vícios, nos crimes, recebam o estímulo para que se reequilibrem e busquem o amparo e acolhimento que necessitam.

Que os enfermos que se encontram nos hospitais, nos asilos, no seu próprio lar, nos albergues... recebam um lenitivo para seus males e sê possível a cura.

Que as crianças e os jovens, sejam envolvidos em proteção e que não lhes falte nunca o amparo material e espiritual.

Que os governantes de todas as nações recebam a Tua Luz de Paz, de Amor e de Entendimento.

Que nosso Brasil, nosso povo, tenha sempre Tua proteção e que nossos governantes tenham ações baseadas na justiça e no amor que Tu nos ensinaste.

Que todas criaturas, cheias de amor e boa vontade, que querem praticar o bem, trabalhar em favor do próximo, consigam realizar todo o bem que desejam fazer.

Vibramos Senhor, fraternalmente, pelas Casas Espíritas, por seus trabalhadores e atendidos; vibramos por todas as religiões que possibilitam o conhecimento do Teu Evangelho de Luz e o estudo edificante, que todos recebam a Tua proteção.

Vibramos amorosamente por todos os lares, inclusive o nosso, para que a compreensão, o respeito e a tolerância estejam sempre presentes entre os familiares.

E assim, Senhor Jesus, agradecidos e pacificados, finalizamos nossos estudos rogando que estenda Tuas mãos misericordiosas sobre todos nós, restaurando nossas energias e fluidificando nossas águas para que tenhamos equilíbrio físico, espiritual e mental.

Agradecemos-te Mestre Jesus por todas as bênçãos recebidas neste momento e, por estar sempre junto a nós, auxiliando-nos a enxergarmos o mundo com os olhos do amor.

Que Tua presença seja constante em nossas vidas.

Que assim seja! Paz e Bem!